P.O.V Carlisle

Já faz uma semana que estamos em Forks, a Alice amou a cidade e de acordo com ela “ aqui não é uma cidade lotada e cheia de turistas. “ o único ponto ruim que a fez ficar triste foi que o único shopping é localizado em Port Angeles, que fica um pouco longe. Emm amou, e me disse que está gostando de uma garota do colégio. Não consigo entender, já que o garoto está aqui a menos de 15 dias e já consegue gostar de uma menina sem ao menos ter trocado um singelo “oi”. As coisas com Tânia não andam nada bem, já que ela resolveu ficar emburrada desde a hora que o avião decolou. Trocamos pequenas falas. Beijar minha mulher tem sido algo que não faço desde nossa briga em Londres, quero saber até quando essa situação vai ficar assim. Ela me fez comprar uma casa enorme e afastada, pensei que iria agrada-la mas mesmo assim Tânia continua do mesmo jeito comigo.hoje é segunda-feira e quero fazer uma surpresa para os garotos, vou buscá-los no colégio e levá-los para tomarmos um sorvete.

— Emm, estou aqui parado na porta do colégio. – disse desligando o celular.

— Oi pai, que surpresa boa. – eu ainda não havia compro o carro dele, por isso eles estavam indo para aula com Tânia sempre.

— Oi papis lindo. – disse minha princesa me abraçando.

— Oi grandão, oi princesa. – disse a eles. – Nós vamos tomar um sorvete, o que acham?Tenho ficado tão ocupado com o hospital que não tiro tempo pra vocês, então hoje sai mais cedo. Temos a tarde livre. – disse já saindo do estacionamento.

— Que ótimo pai, realmente precisava tirar um tempo para nós. Para sua esposa também, ela está insuportável. – disse Emm.

— Minha esposa que por acaso é sua mãe, por isso exijo respeito. Não deixa brechas para que eu possa consertar essa situação, se é que eu preciso concertar algo, já que não fiz nada de errado. – ele não disse mais nada.

— Papai o aniversário de casamento de vocês está chegando certo? Então que tal fazer uma surpresa para ela, tenho certeza que ela vai amar. – Tá aí, a ideia de Alice abriu minha mente.

— Tem razão filha, é isso que vou fazer. – ela sorriu pra mim, Emm ainda estava calado. Ele nunca é assim, tem algo errado.

....

— Amor, cheguei com as crianças. – disse entrando no quarto, já que ela sempre estava lá.

— Hum... – foi a única coisa que ela disse.

— Olha só Tânia, eu estou ficando cansado disso. Chego sempre do trabalho quero ficar com você mas você nunca está nem aí pra mim, machuca ser ignorado pela mulher que eu amo. – sentei-me ao pé da cama esperando resposta, ela desligou a TV e me encarou.

— Sabia que também machuca sair da cidade a qual eu nasci. – ela me direcionou um olhar amargo.

— Eu te dei a opção de ficar, vir foi escolha sua. Então não me trate assim. – falei virando as costas e indo para o banheiro.

— Me desculpe, tenho sido dura com você. Mas tudo isso me deixou triste, nunca pensei em sair de Londres. – ela ficou escorada na pia do banheiro e eu estava no box tomando uma ducha.

— Olha só, vai ter uma festinha de boas vindas para mim em um restaurante-bar, vai querer ir? – perguntei para ela.

— Vou sim. – ela disse e saiu do banheiro. Fiquei lá com meus pensamentos, não consigo entender o que a magoou tanto para ela ficar assim.

P.O.V Esme

O fim de semana havia sido ótimo, porém hoje a rotina está de volta. Tenho muitos projetos no escritório para terminar, os negócios estão bem e agradeço todos os dias por isso. Pedi ao Charlie para buscar Rose no colégio, uma vez que terei que visitar uma casa hoje, ela ainda está subindo, e quero ver se está tudo certo. Charlie não gosta que eu vá sozinha ele prefere quando Eliazer está comigo ( Eliazer é o arquiteto que trabalha comigo ), de acordo com Charlie o Eli me proteje dos trabalhadores que estão na obra. Depois de conferir tudo em mínimos detalhes a obra está ficando perfeita.

— Amores já cheguei. – gritei da porta.

— Eu vi mamis. – Rose veio me dar um abraço.

— Oi amor da minha vida. – meu marido disse me beijando

— Oi baby. – antes que eu pudesse fazer qualquer coisa Rose me interrompeu.

— Vamos para com a melação. – ela cruzou os braços e fez uma carinha que eu tive que rir muito.

— Amor estava pensando em ir comer uma pizza, o que acha? – não estava com vontade de cozinhar hoje, o dia havia sido cansativo.

— Pode ser então. – disse ele me abraçando.

— Eu também quero viu mãe, obrigada por pedir minha opinião. – essa menina está com muitos ciúmes, tem alguma coisa de errado.

— Meu amorzinho, como eu sei que você ama pizza nem precisava perguntar. Agora pode me dizer o motivo de estar com tantos ciúmes assim do seu pai? Você nunca foi disso. – eu disse abraçando ela.

— Já que é assim está desculpado mamãe. Não é nada não. – ela fez uma cara séria, tenho certeza que algo está acontecendo, depois descubro.

— Então vamos nos arrumar e depois saímos. – eu disse para os dois.