Bruxas e Caçadores escrita por ackleholicbr


Capítulo 25
Max




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Illinois

Dean estava pendurado, com suas mãos presas e tinha uma agulha em seu pescoço que sugava todo seu sangue.

— Dean? Dean? – Prue o chamou várias vezes. – Graças a Deus! – suspirou aliviada ao ver que ele estava vivo.

Sam cortou a corda que prendia os braços de seu irmão, enquanto Prue tirava a agulha de seu pescoço. Dean sorriu ao vê-la e a abraçou. Foi então que algo surgiu da escuridão, jogando Sam pra longe. Prue não pensou duas vezes e pegou seu celular, então as vozes das três Halliwell saíram do aparelho.

“Ouça estas palavras, Ouça a rima, Nós o enviamos de volta ao tempo aonde os desejos não o encontre e se perca no vento.”

— Valeu. – Sam riu se levantando.

— De nada. – Prue riu desligando a gravação. – Vamos sair daqui, esse lugar me dá arrepios.

— Espera, e a garota? – Dean perguntou.

— Já a encontramos, ela está no carro. – Sam disse. – Mais um motivo pra irmos logo.

Horas mais tarde...

— Não se lembra de nada? – Sam perguntou ao irmão, ao entrar no quarto.

— Nada. É como se tivesse tido um sonho muito real do qual, eu não consigo me lembrar.

— Pode ter sido pela perda de sangue. – Prue sentou-se ao lado de Dean na cama. 

— Pode ser, mas eu queria ficar no sonho. Não queria ter acordado. – ele a olhou. – Tenho uma sensação de que estava vivendo outra vida. Não sei explicar.

— Seja lá o que foi que você viveu, estamos felizes que você está de volta. – Prue o abraçou.

***

Dias depois...

São Francisco – Califórnia

— Piper! – Phoebe gritou do sótão.

— O que foi?! Porque me gritou?

Phoebe então apontou para o tabuleiro místico que estava em cima da mesa, em um canto do sótão.

— Não. De novo, não! – Piper suspirou. – Eu tenho que sair com o Leo. – então leu a frase que estava se formando. – Ajude - Max!

— Talvez o Max seja um fantasma, esta é uma tábua de espíritos.

— Um fantasma que precisa da nossa ajuda? Acho que não.

— E se for alguém em perigo pedindo ajuda? – Phoebe olhou para irmã.

— Teria de ser alguém com poderes, isto não é exatamente um telefone. – Piper cruzou os braços, ainda olhando pra a tábua de espíritos.  – E "Ajude - Max", não é muita informação para ser usada. Não há mais nada a fazer, a não ser que ele mande outra mensagem. Então vou me encontrar com Leo. – sorriu saindo do sótão.

— Ok, eu vou ver no Livro das Sombras. – Phoebe deu de ombros.

***

Em uma estrada qualquer...

Prue estava ao lado de Dean no impala, enquanto Sam dormia tranquilamente no banco de trás do carro. Eles estavam indo em direção a próxima cidade, que Sam havia descoberto ter presságios sobrenaturais. Dean abaixou o rádio, quando o celular de Prue tocou.

— Boa noite, sis.— Prue disse sorrindo. – Espera fala com calma, quem é Max?

— Nosso velho tabuleiro místico criou vida e escreveu “ajuda – Max!”

— Dá última vez que isso aconteceu, nos tornamos bruxas.— Prue riu.

— É sério. Foi muito estranho, ele repetiu duas vezes e não achei nada no Livro.

— Então, você acha que esse tal de Max está com problemas?!

— Sim, e não faço à menor ideia do que seja.— Phoebe suspirou.

— Ok!— Prue olhou para Dean. – Qualquer coisa me liga.

— Problemas? – Dean perguntou.

— Quando não?! – ela deu de ombros. – Mas nada que a devemos nos preocupar agora. – sorriu.  – Só quero cair na cama.

— Cama é uma ótima ideia. – Dean riu.

***

Prue estava dormindo, quando seu celular começou a tocar. Ela estava abraçada com Dean e não queria acordar, não passava das oito da manhã.

— É melhor atender. – Dean disse perto de seu ouvido.

— Não quero. – ela suspirou, mas foi vencida pela insistência. – Estamos indo pra aí.

Dean acordou seu irmão, e voltaram para estrada em direção à Califórnia. 

***

São Francisco – Califórnia.

Dean, Sam e Prue escutavam surpresos, o que Phoebe tinha acabado de contar.

— Você viu isso tudo na sua premunição? – Sam perguntou.

— Não, mas consegui investigar o resto. – Phoebe deu de ombros.

— Então esse Max é um garoto bruxo, que descobriu que tem poderes a pouco tempo?! – Dean a olhou, ainda surpreso.

— Isso. Mas ele é um jovem de 13 anos vulnerável.

Sam pegou seu notebook dentro da bolsa, e começou a pesquisar sobre o Max, e acabou checando as delegacias da região.

— Acho que a Phoebe tem ração quando diz que ele é vulnerável.

— Por quê? – Prue perguntou.

— Chequei uma das delegacias da região, e tem uma denúncia de um garoto por volta dos treze anos.

— Sim, mas isso não é tão incomum. – Dean deu de ombros.

— Eu sei. Mas essa denúncia está ligada a uma invasão a uma fábrica de microchips, hoje pela manhã. O mais estranho?! É que nada foi levado e os alarmes internos desligaram antes das portas abrirem.  As câmeras de segurança da rua conseguiram tirar uma foto do garoto. – virou o notebook para que todos pudessem ver a foto. – Ele se chama Max Franklin.

— Tem como saber quem estava na frente dele? – Prue perguntou apontando para um borrão que parecia ser duas pessoas.

— Não. – Sam a olhou. – Só sei que essa tal fábrica fica na praia de Sarilhos.  Consegui o endereço do pai dele.

— Ótimo, vamos conversar com o pai do garoto. – Dean disse se levantando.

— Eu vou ficar, e ver se acho algo por aqui. – Prue deu de ombros.

Quando Dean e Sam estavam saindo, passaram por Piper que estava entrando no casarão.

— Não sabia que viriam. – ela disse ao entrar na sala.

— Eu te falei – Phoebe a olhou. – Mas você estava preocupada com o empréstimo no banco. E por falar nisso, conseguiu?

— Vou saber amanhã. – Piper sentou-se no sofá.

— Empréstimo?! Porque você precisa de dinheiro? – Prue perguntou a irmã.

— É que eu saí do emprego e vou abrir uma casa noturna. 

— Como é?! Minha irmã mais velha, que é a mais preocupada de todas, vai abrir uma casa noturna?

— Isso mesmo! – ela sorriu orgulhosa. – E o Leo está me ajudando.

— Agora voltemos ao caso do Max. – Prue se ajeitou no sofá.

— Max?! – Piper olhou para sua irmã do meio.

— Eu te disse que era séria a coisa. – Phoebe deu de ombros. – Os rapazes estão conversando com o pai dele nesse momento. E a propósito o Max tem treze anos

Dean saiu nervoso da casa do pai de Max, tanto ele quanto Sam tiveram a nítida impressão de que ele sabia de alguma coisa e não quis contar.

— Talvez ele não quisesse contar por pensar que somos da polícia. – Sam parou do lado do impala.

— O que sugere?

— E se contássemos que sabemos que o filho dele é mago e...

— Não, isso não vai dar certo, nunca dá quando contamos de primeira. E depois não podemos expor a Pru e as irmãs dela. – Dean entrou no carro.

***

Prue estava descendo os degraus da casa de Leo, quando viu Dean parando o impala em frente ao casarão.

— Vocês demoraram. – ela disse rindo.

— Nós paramos na delegacia no caminho. – Dean disse fechando a porta do carro.

Eles entraram no casarão, e então Sam e Dean falaram sobre a visita ao pai de Max.

—Ele fingiu não saber de nada. – Dean disse irritado. – Mas era obvio que ele sabia de alguma coisa.

— Ele disse que Max estava visitando os avós e que voltava hoje. – Sam disse, sentando-se no sofá.

—Há alguma coisa errada. Ele queria nós dizer algo, mas parecia estar medo. – Dean disse ao cruzar os braços.

— Isso não faz o menor sentindo. – Piper bufou.

— Gente! – Phoebe desceu a escada correndo, indo em direção a sala. – A tábua viveu de novo e...

— E? – Prue perguntou.

— Max foi sequestrado.

— Acho que está na hora das irmãs Halliwell terem uma conversinha com o pai do Max. – Piper se levantou.

— O que aconteceu com ela? – Dean perguntou a Prue.

— Ela está abrindo uma casa noturna, e está estressada. – ela deu de ombros. – Vamos!

Dean parou o impala em frente à casa do pai do Max, bem no momento em que ele estava saindo de casa.

— Meu nome é Piper Halliwell, preciso falar com você sobre o seu filho.

— Lamento, eu preciso ir embora.

— Olhe, eu sei que Max foi raptado, sei que ele está com problemas. – Phoebe se aproximou dele.

— Não sei do que está falando.

— Acho que sabe sim. – Dean o olhou. – E acho que você deveria falar de uma vez, seu filho está com sérios problemas.

— Por favor, eu tenho que sair!

— A não ser que não possa falar, porque foi ameaçado pelas pessoas que levaram seu filho. – Prue o olhou. – É por isso que não disse nada e nem prestou queixa.

— Olhe, não sei quem são vocês, mas eu imploro...

— Sr. Franklin! Nós podemos ajudar. – Sam se aproximou.

— Não, não. Vocês não podem, está bem?

— Podemos sim. Por favor, Sr. Franklin acredite em nós. – Phoebe disse séria.

***

— Então, vocês estão me dizendo que eu devo ir à polícia? – Sr. Franklin perguntou – sentando-se em seu sofá. –Eles prometeram que o traziam de volta, mas não sei se ele está bem.

— Não. Ele está bem, se não ele teria me enviado mais uma mensagem. – Phoebe suspirou.

— Presumo que você também é uma bruxa.

— E o seu filho? Ele diz que é bruxo.  – Prue disse apoiada na parede da sala.

— É o que a minha mulher, Paulette disse que ele é. Ela era bruxa.– Sr. Franklin suspirou. – Seria fácil lidar com o segredo da família dela, se ela tivesse me contado antes.

— Talvez ela tivesse medo de como você reagiria a esse segredo. – Dean disse sério. – Talvez tivesse medo que você não a aceitasse, não gostasse dela como ela era.

— Está falando por experiência própria?

— Estou. – Dean olhou para Prue.

— A Paulette... disse que estava ficando sem tempo, e então... Ela morreu três meses.

— Sentimos muito. – Sam disse.

— E quando os poderes de Max apareceram? – Piper perguntou.

— Há mais ou menos um mês. Ele usou-os e quase foi apanhadonum salão de jogos, e agora isto.

— Tenho a certeza de que o Max...

— Tem filhos? – Sr. Franklin interrompeu Sam.

— Não, mas...

— Então não faz a mínima ideia de como me sinto.

— Eu lamento pelo o que aconteceu com Max e sua esposa. – Piper o olhou. – Mas deveria tentar perdoá-la.

— Perdoá-la... ela tinha que ter me contado. Talvez assim eu pudesse saber o que fazer.

Phoebe tocou em um dos troféus de basquete de Max, que estava em uma estante da sala e teve uma visão.

— Por acaso conhece alguém que tenha uma loja de carros?

— Não. Por quê?

— Acho que o seu filho está me dando dicas. – Phoebe respondeu.

— Você acha que ele está te mandando visões? – Prue perguntou.

— Acho!

— Acho que o amigo do Max, o Danny. Acho que o irmão dele trabalha na Oakland.

— Foi esse amigo que invadiu o salão de jogos com o Max? – Dean perguntou travando o maxilar. – Tem o endereço dele?

***

Dean parou o carro com tudo em frente à porta da casa de Danny. Os Winchesters e as Halliwell bateram mais de três vezes, até que um homem abriu a porta.  Eles tentaram conversar com Danny, mas ele dizia que não sabia de nada e que não conhecia Max nenhum. Dean se irritou, e conseguiu o endereço de onde Max estava.

— Não sei se gostei do seu método, mas... – Prue revirou os olhos.

— Foi só um nariz quebrado, ele vai sobreviver. – Dean deu de ombros, ligando o carro.

— O que importa é que temos o endereço e poderemos ajudar o Max. – Phoebe disse.

— Eles não demoram a chegar ao endereço que Danny havia passado.

— Max?! – eles gritaram ao entrar em uma casa abandonada.

— Quem está ai?

— Meu nome é Prue, estou aqui para te levar para casa.

— Mas como me encontrou? – ele se aproximou da sala.

— Tivemos uma conversa como seu amigo Danny. – Dean o olhou.

— Olha, o seu pai está te esperando.

—Conhecem o meu pai?

— Sim. – Piper sorriu. – Agora temos que ser rápidos.

— Não posso sair. Eles vão matar meu pai, se eu sair e...

—  Quem são vocês?! – dois caras entraram na sala.

— Tente adivinhar. – Prue jogou os dois contra a parede, usando seus poderes.

— Vocês são bruxas! – um deles disse se levantando.

— Não acho que vai querer nos enfrentar. – Piper sorriu irônica. – Pode tentar, mas não aconselho.

Então o outro homem se levantou rapidamente, apontando uma arma em direção a elas. Dean e Sam sacaram suas armas ao mesmo tempo, apontando em direção aos dois homens.

— Abaixa a arma, ou vai estar morto antes de atirar. – Dean disse sério.

— Acha que é melhor que eu na arma? – o homem perguntou irônico.

— Eu tenho certeza disso. – Dean atirou no joelho do homem. – Então preste atenção, nós vamos levar o Max, e vocês vão ficar quietinhos aqui. Se não na próxima, eu não vou atirar no joelho.

Piper, Sam e Phoebe ficaram na casa, esperando pela polícia. Eles queriam ter certeza que aqueles dois malucos seriam presos por sequestrar uma criança. Enquanto Dean e Prue levaram Max de volta para casa.

— Eu não queria ter esses poderes estúpidos. – Max disse o chegar a sua casa.

— Não fala isso, é um dom. É como ser músico, ou atleta. – Prue se virou no banco, para olhá-lo.

— É uma chatice. Eu sou uma aberração. – o garoto suspirou. – O meu pai também odeia isto. Ele me odeia.

— Não, ele não te odeia. – Dean o olhou. – Ele apenas não os compreende, apenas isso. Também é novo para ele.

Prue sorriu. Agora sim, ela tinha certeza que o Dean a aceitava e entendia seus poderes. Tudo bem que foi quase um ano depois, mas para ela o tempo não importava. Só importava o fato de o Dean gostar dela do jeito que ela era.

— Se a minha mãe tivesse me falado que eu era isso, eu...

— Tenho certeza que se ela tivesse tido a oportunidade, ela te explicaria as coisas. –Prue o olhou docemente. – Sabia que a minha mãe também morreu quando eu era nova. Sei como dói. E na verdade, nunca passa. Eu também não sabia dos meus poderes, descobri por acaso e tive que aprender sozinha. Então você também consegue, principalmente com a ajuda de seu pai.

— Você fala como a minha mãe. – o garoto sorriu. – Gostaria que você fosse minha mãe neste momento. Já que meu pai não me entende. Ele nunca vai entender.

Dean sorriu ao escutar o garoto falando com tanto carinho com a Prue, com certeza se sua mãe estivesse viva iria adorá-la. Porque apesar da garota ser cabeça dura, ela encantava a todos.

—Max, você vai ter que ajudá-lo a compreender.

— Você também poderia ser meu pai nesse momento. Vocês estão me entendo melhor que meu pai. – o menino sorriu fraco.

— Sabe, seu pai tem sorte de ter um filho como você. – Prue sorriu. – Agora, anda... Entre e de um abraço em seu pai, ele está com saudades e preocupado.

Max saiu do carro e correu para sua casa, e quando a porta se abriu, ele abraçou seu pai.

— Você seria um grande pai, Dean. – a ruiva o olhou sorrindo.

— Só falei um pouco de besteira. – ele riu dando de ombros.

— Sei, senhor Winchester. – Prue riu.

***

Depois de ajudarem Max a voltar pra casa, e entender seus poderes. Os Winchesters e as Halliwell e o Leo estavam jantando no casarão, como uma grande família feliz, quem olhasse por fora diria exatamente isso, que eram apenas mais uma noite, em uma casa de família, mas a conversa durante o jantar não era nada convencional.

— É exatamente isso que estou falando. Demônios atrás de bruxos, ou querendo que os bruxos passem para o lado deles, eu até entendo. Mas pessoas?! Vai além da minha capacidade de entender a humanidade. – Piper suspirou.

— Eu que o diga, as coisas que caçamos tem padrões, pessoas são apenas malucas. – Dean tomou sua cerveja. – Lembro do dia que uma família maluca sequestrou o Sam pelo simples prazer de caçar e matar pessoas.

— Então, já que vocês salvaram o dia, que tal vermos o jogo? – Leo perguntou se levantando da mesa.

Enquanto os homens estavam vendo o jogo na TV, as irmãs aproveitaram e foram para o jardim de inverno com uma garrafa de vinho, aproveitar que elas estavam juntas.

— Vocês acharam nossos brinquedos de infância? – Prue perguntou surpresa.

— Achamos várias coisas no sótão pra falar a verdade. – Piper sorriu.

— Até seu antigo diário. Sempre gostou dos homens mais cabeça duras. – Phoebe riu.

Prue riu, mostrando a língua.

— E então o que vão fazer com as nossas coisas?

— Acho que todos os nossos brinquedos vão para a caridade. – Phoebe tomou um gole de seu vinho.

— Não todos, acho que devemos guardar os nossos brinquedos favoritos para os nossos filhos. – Piper sorriu.

— Estou a sentir aqui uma mudança hormonal?

— Não é nada demais. Eu apenas tive tempo para pensar.

— Acho que a Piper está certa, seria bom guardar algo que nos lembre de nossa infância. E as únicas coisas que nós temos da nossa mãe e da vovó. – Prue suspirou.

— Vocês duas estão emotivas demais. – Phoebe riu.

— Ok! Então, vamos falar do cara com quem você está saindo. – Prue disse rindo. – Como ele chama mesmo? Cole?


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