Surpresas do amor escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Surpresa




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P.O.V. Klaus.

Ela ficou olhando pra mim.

—Caroline? Tá me ouvindo?

Ela não respondia.

—Caroline!

Ela tampou os ouvidos.

—Você me ouve?

Bateram á porta.

—Entra.

—Você a conhece?

—O nome dela é Caroline Anne Forbes, nasceu dia dez de outubro de mil novecentos e noventa e dois. Seus pais eram Elizabeth e Bill Forbes, ambos já morreram. Você ficou aqui sem se alimentar e não ressecou?

—O que?

—To falando com ela. Porque ela não responde?

—Não sabemos. Ela não nos deixa chegar perto.

—Caroline, quem sou eu?

Ela se aproximou e tocou meu rosto.

—Uau! Isso é o mais próximo que ela já chegou de qualquer outro ser humano desde que chegou aqui.

—A quanto tempo ela está aqui?

—Vinte e quatro horas

Um enfermeiro entrou e no que ele entrou começou a passar mal. Era como se estivesse sentindo muita dor.

Só então notei que Caroline olhava diretamente e fixamente para ele.

—Caroline? Caroline? Caroline!

Ela se soltou de mim e tampou os ouvidos.

—Não grite. Dói.

—Ela falou.

—Ela falou!

—Nem foi tão difícil assim.

—Porque não falou antes?

—Porque eu não sabia.

—Não sabia falar?

—Não.

—Aprendeu a falar em vinte e quatro horas?

—Foi. Porque?

—Como?

—Eu não sei. Ouvindo?

—Eu preciso examinar você!

—Não. Não.

—Não?

—Verbo de negação. Não.

—Como aprendeu que não é um verbo de negação?

—Dicionário.

—Sabe ler?

—Eu não sabia.

—Aprendeu a ler e a falar em um único dia?!

—Não grita. Dói a cabeça. Tão ouvindo isso?

—O que?

—Muito alto.

—O que você tá ouvindo Caroline?

O trinco da porta que fica do lado de fora se moveu e a porta abriu.

—O que você tá ouvindo Caroline?

Ela foi andando e andando até chegar á recepção onde tirou os fones de ouvido da orelha da secretária e disse:

—Desliga.

A secretária que era uma adolescente disse:

—Vai se catar.

—Desliga agora!

O celular dela foi desmontado. Ele desmontou sozinho.

—Não desmontou sozinho. Eu fiz isso, danifiquei o chip.

—O que?

—Todos vocês tem vozes dentro da cabeça. Só que eu consigo ouvir elas falando, sussurrando coisas que as pessoas não falam.

—Você lê mentes?

—Conheço essa voz.

—Que voz?

—Deixa ela passar. Manda eles deixarem ela entrar!

Caroline correu até a portaria e gritou:

—Deixa ela!

Com um movimento de sua mão os homens que seguravam Elena simplesmente começaram a flutuar.

—Oi Caroline. Bem vinda de volta.

—A sua cabeça funciona como a minha.

—Ao contrário, a sua mente funciona como a minha. Você é a primeira cobaia a sair do laboratório e a sobreviver ao nascimento.

—O que?

—Caroline, você é um espirito que já desencarnou e reencarnou num corpo exatamente igual ao seu eu antigo.

—Como assim?

—Você não tem umbigo porque foi gerada num útero falso, chamado de câmara de gênese. Eu tenho várias câmaras cheias de fetos que na verdade são clones de pessoas que já morreram.

—Eu morri?

—Sim. Mas, você renasceu e como passou 17 anos dentro da câmara desenvolveu seu total potencial cerebral.

—Como eu morri?

—Você ficou grávida de um ser que era mais forte que você. 

—Mais forte?

—Você teve dois bebês. E  o veneno dos bebês híbrido original, matou a mamãe vampira.

—Sou vampira?

—O que? Caroline ficou grávida de mim?

—Ficou e as suas crias mataram ela.

 -Mas ela está aqui agora.

—Não graças a você. Esse é o mal da família Mikaelson, tudo o que vocês tocam, vocês destroem. 

—Eu quero ver os bebês Elena.

—Eu não sou Elena. A minha prima jamais conseguiria fazer nem a metade do que eu faço. Eu fiz você, eu criei essas pessoas com habilidades que fazem até os originais tremerem na base. Você precisa de sangue de duplicata pra criar um exército de seres burros e sem vontade, mas eu rá, eu tenho meu exército preparado a um bom tempo.

—Katherine.

—Não. Eu sou a Doutora Renesmee Cullen, tenho mais aliados do que você possa imaginar, afinal estou jogando do lado certo. Eu passei anos e anos treinando, explorando minhas habilidades, criando o meu exército perfeito. Um exército de imortais super inteligentes.

—Eu sou parte disso?

—Não. Você é a nova esperança. Você é a esperança de que essas outras pessoas não tenham que lutar.

—Porque eu?

—Porque você o fez se importar. Porque mesmo sabendo que as crianças que carregava iriam te matar você decidiu mantê-las porque você o amava demais. 

Ela morreu por mim? Morreu porque não queria matar os monstros que eu coloquei nela?

—Vamos pra casa. Os seus filhos esperam você.

Ela olhou pra mim.

—Você ta vazando. Você vai desmoronar!

A duplicata a levou embora.

—Tchau.

 


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