Our Future escrita por Sílvia MsrSwanJones


Capítulo 4
The Evilness Lives


Notas iniciais do capítulo

Ansiosos para algum momento de tensão? Então aqui está! Aproveitem meus amores! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/700187/chapter/4

O restaurante da vovó estava cheio de luzes e de sorrisos, Mais uma festa estava sendo feita, dessa vez para comemorar a volta dos amados moradores de Storybrooke depois de três aventuras alucinantes e, até para eles, cansativas. Henry tinha ido da escola direto para a casa dos avós, e agora estava lá com eles, brincando com o bebê Neal no seu colo. Tinha muita gente além deles. Os anões, Archie, Ruby e Dorothy, Ashley e Thomas e Aurora e Philip com suas crianças, O Doutor Jekyll, etc. Quando os sininhos da porta tocaram de novo, estavam entrando Emma, com um lindo vestido, meias pretas e luvas, botas de camurça bege e um casaco, trazendo alguma comida numa tigela de vidro, e Killian, em seu clássico look preto, trazendo uma garrafa de vinho. Todo mundo deu pequenos alvoroços quando os viram, e a família veio sorrindo até eles, sem imaginar que os dois tinham uma notícia que iria alegrar ainda mais aquela noite. Snow deu um beijinho no rosto da filha e pegou a tigela das mãos dela, pra levar lá pra dentro. David cumprimentou Killian e deu um beijo na cabeça da filha, e como ela estava tirando o casaco, pegou-o e foi pendurá-lo. Henry foi até a mãe com o pequeno Neal no colo, sorrindo. Ela lhe deu um beijo na cabeça e depois ficou sorrindo para o bebê Neal, com as mãozinhas estendidas, “chamando-o” para os seus braços. Henry entregou o bebê, e Emma e Killian ficaram sorrindo e brincando com ele, mexendo nas suas mãozinhas, etc.

Mais tarde, Snow falou com Henry:

— Henry? Onde estão Regina e Zelena? Por que elas não vieram?

— Eu não sei...

— Essa festa é para comemorar nosso retorno. É para elas também!

— Acho que Zelena não veio por causa da bebê. Preferiu ficar em casa. E minha mãe provavelmente quis ficar junto com ela. Acho que ela não estava muito afim de festas hoje...

— Ohw...tudo bem. É uma pena...mas nós estamos aqui, não é? – os dois sorriram – Vamos aproveitar!

Depois de algum tempo, de muita conversa e risada, após todos falarem com todos e provarem de muitas comidas e bebidas, Emma e Killian se olharam e combinaram que aquela era uma boa hora para dar a notícia. Então Killian pegou uma taça e tilintou no vidro com seu gancho, chamando a atenção de todos para si.

— Povo. De Storybrooke. A noite de hoje é muito alegre, porque estamos comemorando a presença e a união de todos os que se envolveram nas enormes aventuras dos últimos meses. – Killian deixou a taça na mesa e olhou bem para Emma. – Por muito pouco, essas aventuras não me deixaram separado do amor da minha vida para sempre. – Ele ofereceu a mão para Emma, e ela segurou-a e depois caminhou para ficar mais perto dele. – Mas nós lutamos. E conseguimos vencer cada problema. Conseguimos ficar juntos no final. E acho que isso reflete muito de nossa história. Sempre iremos lutar para ficarmos juntos. E, assim como os pais dela – Killian olhou para Snow e Charming sorrindo e eles sorriram de volta. – Nós sempre vamos encontrar um ao outro.

Emma sorriu, com aquele seu jeitinho único de sorrir, olhou nos olhos dele e depois voltou-se para as pessoas:

— União sempre foi uma grande incentivo para as vitórias nesta família. Depois de tudo, nós conseguimos vencer juntos. E conseguimos voltar pra casa. E agora, dentro de nós, estamos comemorado uma união ainda mais forte. Uma felicidade que queríamos compartilhar com vocês. Nossa família. Nossos amigos. As pessoas que amamos.

Emma e Killian se olharam e sorriram delicadamente, enquanto todos se olhavam confusos e se perguntavam do que ela poderia estar falando. Então, bem devagar, Emma tirou a luvinha que vestia sua mão esquerda, enchendo os olhos de todos os que estavam ali com o maravilhoso brilho da pedrinha vermelha do seu anel, e dizendo logo em seguida:

— Killian e eu estamos noivos.

Foi um alvoroço enorme no segundo seguinte! As pessoas os aclamaram, bateram palmas sorrindo, ainda mais alegres depois da notícia. Snow andou rápido até eles e puxou a filha para um abraço. Emma se deixou envolver pelos braços confortáveis da mãe, sorrindo, sentindo toda a emoção e a felicidade que ela também sentia. Snow estava absolutamente radiante com aquela notícia, e seus olhos brilhavam de alegria!

— Ooh, querida...estou tão feliz por você! – ela se afastou e Emma percebeu que havia uma lágrima caindo dos olhos da mãe. Snow enxugou-a e sorriu. – Me desculpe, eu só...eu me lembro de você. Quando nos conhecemos...você era...assim tão durona e... – as duas riram - ...fechada para o amor. Cheia de paredes ao redor de si mesma... – Snow tentou conter o choro, mas não conseguiu e isso acabou contagiando Emma. Os olhos dela começaram a ficar marejados também. – Eu sentia tanto por você, porque sabia que não era feliz. Mas agora? Olha só pra isso! Minha criança vai se casar! – as duas riram novamente. Snow limpou uma lágrima que caía do rosto de Emma. – Você evoluiu muito meu amor. E eu estou MUITO orgulhosa de você!

Snow beijou a testa de sua filha e ela disse baixinho:

— Obrigada, mãe.

Snow também abraçou Killian, depois veio Henry e abraçou os dois ao mesmo tempo. Ele estava MUITO feliz, especialmente porque sabia o quão feliz Emma estava. E então David veio e abraçou sua filha, depois pegou em seu rosto com as duas mãos e disse:

— Eu desejo que você seja a mulher mais feliz do mundo, Emma! – e sorriu para ela de um jeito delicado e muito lindo, e ela retribuiu da mesma forma.

— Obrigada, pai!

Ele beijou sua cabeça. Quando chegou em frente a Killian, David lançou um olhar de desconfiança, e disse:

— Você sabia que há uma tradição de que quando se quer pedir a mão de uma integrante da realeza em casamento, você deve pedir ao PAI dela primeiro?

— Papai... – Emma o repreendeu em tom de brincadeira, o que fez todos rirem.

— Estou brincando. – David deu um sorriso. – Cuide bem dela, pirata. – os dois se cumprimentaram com uma batida forte de mãos seguida de um abraço.

— Não se preocupe com isso. – respondeu Killian.

E assim, cada uma das pessoas do Granny’s abraçaram e desejaram felicidade aos dois.

Emma e Killian estavam realmente muito felizes. Todos ali estavam festejando a sua maneira, com brindes, conversas e risadas, aquele barulho de festa, de alegria, gostoso de se ouvir e de participar. Então os dois se olharam. De um jeito amável e profundo, de um jeito que dizia tudo sem que eles precisassem falar nada. Com um olhar, a certeza de que o amor era a coisa mais preciosa da vida.

Então eles aproximaram seus rostos devagar, fechando os olhos com um leve sorriso no rosto. E quando havia apenas uma mínima distância entre seus lábios...um enorme solavanco na porta os interrompeu.

O barulho causado pela porta do Granny’s se abrindo tão repentinamente causou um susto em todo mundo, e todos olharam para lá ao mesmo tempo. E foi quando viram, exatamente como se lembravam, a mulher mais perversa que teriam conhecido. Aquela que havia dedicado a vida para destruir finais felizes. A mulher que matava a sangue frio e manipulava tudo e todos a seu favor.

                                       Evil. Queen.

— Desculpe, estou atrasada. – ela disse com um sorriso de sarcasmo.

Emma tinha a expressão mais confusa de todas.

— Regina? Mas que diabos...

Todos olhavam para ela sem entender nada. Snow é que conseguiu, em alguns segundos, ligar os fatos e se dar conta que, se aquilo estava acontecendo, então aquela Evil Queen que havia se separado de Regina em Nova York não havia morrido. Então ela olhou pra filha.

— Emma...

Com um olhar de milésimos, as duas se comunicaram, e embora tivesse entendido a mensagem da mãe, Emma continuava confusa. A voz de Snow chamou a atenção da Rainha Má, que veio caminhando lentamente na direção da princesa.

— Ora, ora... vejam se não é minha enteada querida comemorando com sua linda família. – ela disse enquanto caminhava e quando chegou perto, estendeu o braço para tocar o rosto de Snow.

— AFASTE-SE DA MINHA MÃE. – Emma ordenou com uma voz autoritária, interrompendo o movimento da Rainha e fazendo-a virar o rosto para ela. Regina deu um pequeno sorriso, depois recompôs sua postura inicial e começou a olhar para os lados, analisando o espaço e as pessoas.

— Pelo visto todos tem estado muito felizes aqui. – ela disse com uma expressão de nojo. Depois abaixou um pouco a voz, dizendo mais para si. – Regina é mesmo uma mulher inútil. Olha só pra isso! – e começou a caminhar pelo local – Todos alegres, todos festejando, e ela nem mesmo está aqui! Ela realmente não sabe mais o que significa destruir finais felizes.

Então David resolveu falar:

— Regina infernizou nossas vidas por muito tempo. Mas a vida não é feita apenas de problemas. Ela não conseguiria nos manter infelizes para sempre.

— Tsch tsch tsch... Não. ISSO só acontece porque vocês estão juntos. Enquanto vocês estiverem juntos. Enquanto vocês ainda tiverem...esperança...haverá motivo para comemorar. E isso me dá nojo. Mas eu vou mostrar pra ela como é que se faz.

— O que você quer?! – disse Emma, com uma voz indignada.

A Rainha Má olhou diretamente nos olhos de Emma.

— EU vou reconstruir o meu reinado aqui. Vou trazer a Rainha Má de volta para a vida de cada um de vocês, e vou relembrá-los o significado de medo, e terror.

Snow olhou para Emma e Killian. Eles estavam abraçados, Emma estava com a cabeça e a mão no peito de Killian, e ele estava abraçando-a de um jeito protetor, exatamente como Snow e David estavam no dia do casamento deles, cena que ficou eternizada pelo desenho no livro de Henry.

— Todos haverão de se curvar para mim novamente, exatamente como nos velhos tempos!! Então, aproveitem bem as comemorações de hoje. Especialmente vocês, noivos. – Regina olhou com os olhos cerrados e um sorriso para Emma e Killian – Porque não haverá mais felicidade na vida de vocês.

Enquanto Regina falava, Killian percebeu um movimento sutil do braço de Emma. Ela estava tentando disfarçadamente alcançar alguma coisa...bem devagar...

— Este dia feliz é o meu presente para voc...

Em um movimento extremamente rápido e ágil, Emma sacou a arma de sheriff, apontou diretamente para a Rainha Má e desarmou a trava de segurança. Tudo isso em um segundo! A cena deixou todos ainda mais surpresos do que já estavam.

—Vá embora. De Storybrooke. – Emma disse com uma voz firme e fria, a raiva tomando conta dos seus olhos.

Henry veio instintivamente até Emma. Ele estendeu o braço, como um reflexo de sua ação, e disse:

— Mãe! Não faça isso! Ela...ela é minha mãe...

— Não, não é, Henry!! – a loira virou o rosto rápido para o filho e todos viram que ela já estava realmente com raiva. Depois voltou-se para a Rainha Má, mas ainda falando com ele. – Ela é a Evil Queen. – Emma ajustou os dedos na arma e deixou o dedo indicador ainda mais próximo de apertar o gatilho. – Vá embora. Antes que eu atire em você e garanta que dessa vez estará morta.

Killian tocou no braço de Emma de leve e disse:

— Não não não, querida, não se rebaixe ao nível dela.

Emma olhou para a mão do seu noivo em seu braço, depois de volta para a Rainha Má. Ela estava com um olhar desafiador, e Emma levantou uma sobrancelha. Pensou por uns segundos, depois olhou para Killian e seu olhar se suavizou. Ela abaixou a arma devagar.

— Tem razão. Eu não preciso fazer isso. – Emma então caminhou na direção de Regina, apertando um pouco seu olhar e dizendo, com uma voz fria e baixa. – Escuta uma coisa, majestade. Você pode pensar que está por cima agora e que é a mais forte de todas porque não tem receio de usar sua magia negra. Mas, é o seguinte: você conhece a REGINA. Conhece a magia dela. Mas não ME conhece. E isso te deixa um passo atrás do que você acha que está. Eu tenho minha própria magia – Emma abriu um leve sorriso – que provavelmente é mais poderosa do que você pode imaginar. Pode tentar o quanto quiser, mas não vai conseguir vencer. Eu vou proteger minha família. Vou proteger as pessoas dessa cidade. E nós vamos vencer você. Sempre.

Regina e Emma se encararam por alguns segundos. Então a Rainha Má abriu um sorriso e disse dando risada:

— Você não me mataria, Salvadora! É uma heroína. – ela disse com um tom de desprezo. Emma assim que ouviu isso revirou os olhos, sorrindo de um jeito sarcástico. Pelo visto ela não sabia do que ela era capaz. – Acha mesmo que não sei do seu histórico? Sei muito bem da sua magia de luz. Magia essa que você quase não usa e não faz questão de aprimorar. Mas estou lhe dizendo que não será o suficiente. Você acha que pode proteger esta cidade? Talvez acabe se enganando. Quando eu começar a fazer o que tenho em mente, você vai desejar que os meus soldados tivessem te matado nos braços do seu pai, no dia em que você nasceu.

Quando ouviu isso, a raiva subiu e tomou conta de David, e ele quis avançar na Rainha Má, mas foi contido por Thomas, alguns dos anões e Snow.

— Eu não tenho medo de você. – Emma disse pausadamente, em um tom firme e desafiador.

— Bom, nós vamos ver.

— Fora daqui. – Emma ordenou, ainda fria, mas com raiva na voz e no olhar.

A Evil Queen a olhou por dois segundos, então deu um pequeno sorriso, e sumiu na sua nuvem de magia negra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam desse retorno, amores? Pelo visto a rivalidade de Emma e a Evil Queen voltaria pegando fogo! Uma coisa que eu gostaria de falar é sobre uma das atitudes de Emma que eu gostaria que percebessem: eu quis escrever que ela apontasse a arma, achei bom que vissem que Emma leva a arma para todo lugar e ainda conta com ela em algumas situações que pra ela envolvem a proteção da cidade. Isso preserva aquele lado real dela, aquele lado conectado com esse mundo em que ela cresceu. Enfim, digam o que acharam nos comentários, todas as suas palavras serão muito bem-vindas! :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Our Future" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.