Dangerous Woman - 2ª Temporada escrita por Letícia Matias


Capítulo 29
29


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Como vocês estão? Curtindo o feriado?
Tenho que dizer que eu não tô curtindo NADA, porque estou lotada de trabalho. QUE SACO! Esse dia tá pior que a personalidade da Lara e da mãe da Alice suhaushaush
Mas enfim, eu espero que o feriado de vocês esteja bom e que vocês gostem desse capítulo!!



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O céu cinzento e frio era o que mais estava chamando atenção naquela manhã. No táxi a caminho do aeroporto, eu olhava pela janela calada todas as lojinhas e boutiques possíveis. As palmeiras balançando violentamente por causa da ventania. Era um daqueles raros dias em que Los Angeles tinha uma temperatura mais fria.
O braço de Kyle estava ao redor do meu pescoço. Eu evitara olhá-lo porque sabia que seus olhos estavam fixos em mim mais do que na paisagem da cidade californiana.
Chegamos no aeroporto em cima da hora. Logo fizemos o check in e embarcamos no avião. Kyle estava sentado do meu lado. A única coisa que ele dissera para quebrar o silêncio fora:
—Pode sentar na janela.
E eu sentei, bem agradecida por poder me ocupar em olhar as nuvens e ter essa desculpa para não falar nada. Era um voo demorado de Los Angeles até o estado de Ohio. Eu nem ao menos sabia que cidade em que o pai de Kyle morava. Descobriria quando chegasse lá.
A tensão era mais do que palpável durante o voo. Estava mais claro de que eu estava chateada e Kyle também não estava muito feliz. Não fora uma boa ideia ter ido para Los Angeles, nem eu nem ele. Gostaria que ele não tivesse sido humilhado e que nada, absolutamente nada daquilo com Evan tivesse acontecido. Era um péssimo começo de feriado. A tensão entre Kyle e meus pais estavam muito maior do que da última vez, até mesmo entre Sean. Eu pude ver que Kyle estava bravo com todos eles, mas não sabia muito bem o por quê.
Não demorou muito para que, com a cabeça encostada na poltrona, eu adormecesse. Adormecer foi de bom grado para mim, já que não estava suportando sentir os olhos de Kyle sobre mim e, quando eu virava para olhar para o corredor, ou até mesmo para ele, ele desviasse o olhar para a janelinha ou para qualquer outro lugar.
***
Nós desembarcamos no aeroporto de uma cidadezinha pequena chamada Marietta por volta das seis e meia da tarde. Eu estava exausta da viagem, mesmo tendo dormido algumas horas dentro do avião. Fiquei muito surpresa ao ver Danny no aeroporto. Aquilo me animou visivelmente. Não pude deixar de sorrir ao vê-lo com um cachecol preto enrolado no pescoço. Ele usava um suéter marrom de lã e calça de sarja com um tênis bege. Vi Kyle me olhando de rabo de olho quando nos aproximamos de seu pai, eu sorrindo para Danny que estava de braços abertos.
—Mas que surpresa boa! - ele exclamou e eu ri.
Danny me envolveu num abraço forte o que me fez querer chorar. Eu queria muito chorar tudo o que queria. Deixaria para fazer isso debaixo do chuveiro, sozinha, com a água abafando os ruídos chorosos.
—É muito bom estar aqui, sr.Bla...
—Opa!
Dou risada e olho para ele.
—Desculpe, Danny.
Ele sorri e olha para Kyle:
—Deixa que eu levo uma mala.
—Não, está tudo bem pai.
—Eu insisto. - Danny pega a alça da minha mala vermelha de rodinhas da mão de Kyle. Este não discute e deixa ele levar.
—Vamos então? - o sr.Blake pergunta e eu concordo.
Só agora me dou conta de que o enfermeiro que estava com ele na clínica está conosco ali no aeroporto. Ele sorri educadamente e acompanha o sr.Blake na frente.
Olho para Kyle que já está me observando. Sorrio amareladamente. Ele pega minha mão e entrelaça na dele e então, seguimos seu pai.
***
O carro que o sr.Blake tinha ido até o aeroporto, era o carro de Kyle. Durante todo o trajeto que eu não conhecia, ele tagarelou no banco do carona enquanto o enfermeiro, cujo o nome era Tom, dirigia. Kyle não se incomodou em querer dirigir já que também parecia muito cansado da viagem.
Marietta era uma cidadezinha muito fofa - da qual eu não tinha conhecimento algum. Para mim, Ohio sempre me lembrou Cleveland e Columbus. Quando fiz esse comentário, o sr.Blake riu no banco da frente e disse:
—Os jovens e suas metrópoles.
Sorri. O fato era que a cidadezinha era uma graça. Havia muita mata e no centro, muitas casinhas coloridas, mais de cores avermelhadas e amarelas.
A casa do sr.Blake, antiga casa de Kyle, ficava situada numa área mais afastada do centro, mas não muito longe. A vizinhança tinha muito verde, uma extensa paisagem verde do lado direito, dando para ver o centro da cidade, e do lado esquerdo da ruazinha estreita, havia casinhas típicas americanas de madeira com pequenos jardins á frente.

Havia casas maiores na vizinhança do que a casa do sr.Blake, mas para mim ela era muito charmosa.
Tom estacionou em frente a casa, já que não havia garagem. Presumi que ali fosse pacato ao ponto de ninguém roubar o carro de ninguém.
Kyle se encarregou de pegar as malas no porta-malas. Me ofereci para levar a minha, mas ele apenas negou com a cabeça.
Quando entramos na casa, vi uma casinha típica americana por dentro também. Havia um minúsculo hall de entrada logo acompanhado de uma sala pequena e confortável pintada de um amarelo muito claro. A sala era de carpete, assim como a escada para o andar de cima que ficava alguns poucos centímetros para trás do sofá.
O sr.Blake olhou para mim quando estávamos no meio da sala e disse:
—Minha querida, essa casa é sua, sim? Sinta-se em casa. Acredito que esteja louca para tomar um banho e comer alguma coisa, certo?
Concordo com a cabeça sorrindo.
—Ótimo. Eu e Tom estivemos preparando um raviolli com champignon. Espero que goste.
—Na verdade eu nunca comi. - admito um pouco tímida. - Mas parece ótimo.
Ele ri e assente.
—Bom, subam vocês dois e vão tomar um banho quente. Não sei em Los Angeles, mas aqui está um frio terrível. Vá, subam e vão se esquentar. Quando estiverem prontos, desçam para comer.
—Obrigada. - digo sorrindo.
Vejo o sorriso do sr.Blake se apagar um pouco quando ele vê Kyle subindo as escadas sem dizer nada. Engulo em seco e observo-o também.
—Está tudo bem? - o sr.Blake pergunta de sobrancelhas unidas.
Arqueio um pouco as sobrancelhas.
—Acho que sim. Só estamos cansados. - dou um sorriso tentando tranquilizá-lo. - Não se preocupe. Logo desceremos.
Ele volta a sorrir e eu agradeço a Deus mentalmente. Subo os degraus envoltos de um carpete cinza claro e viro num corredorzinho pequeno com quatro portas. A última porta do corredor, no lado esquerdo está entreaberta, imagino que seja o quarto de Kyle e entro.

 


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Notas finais do capítulo

E aí, vocês gostaram de eles terem se encontrado com o pai do Kyle novamente? ♥ Me digam aí nos comentários.
Sei que vocês estão com saudades do Dangerous Woman, do Sam, do Matt, da Lara... De todas as confusões. Só digo isso: CALMA! Calma que vai vir muita coisa por aí suahsuahusha.
Beijo grande e até a nossa #DangerousFriday! yay!

Beijos
Lê.



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