Schattenstaffel, o Esquadrão Sombrio escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 15
Capítulo 15 - Hamburg é Nossa.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente retomamos a cidade, mas ainda faltam duas.



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Assim que o pelotão da Ludovyka cruzou o rio, o primeiro a fazer isso, alguns rebeldes saíram de dentro de uma loja e correram para tentar fugir. A Ludovyka mandou atirarem em volta dos rebeldes que estavam fugindo para deixá-los ainda mais assustados, isso fez com que eles soltassem as armas que estavam levando, além de mais dois rebeldes que saíram da casa ao lado. Em seguida os outros pelotões começaram a se juntar com os seus Tenentes depois de cruzar o rio. Após nos reorganizar, seguimos pelas ruas vendo se ainda tinham rebeldes nas casas, ou se tinham deixado algo para trás.

Os rebeldes se rendiam um após o outro, quase todos estavam dentro de casas que foram momentaneamente abandonadas. Junto com eles, capturamos algumas dezenas de rifles, mas bem pouca munição. Mas alguns mais fervorosos se juntaram em uma igreja e disparavam toda vez que tentávamos se aproximar.

A moral dos rebeldes estava muito baixa, afinal, eles estavam: cercados, com pouca munição, sem reforços, com muitos resolvendo se render, outros simplesmente se escondendo de tudo, e, para piorar, sem um forte comando.

A Erika teve uma ideia que nos ajudou a acabar com eles sem danificar a igreja, jogar algumas das granadas especiais, que o pelotão dela havia recebido para testes, em volta da igreja, e invadi-la pela torre do sino com o pelotão da Jibril. Essas granadas eram, por fora, iguais as normais, mas o efeito era diferente, quando detonavam, em vez de explodir, elas liberavam uma grande quantidade de fumaça, branca densa o suficiente para não se conseguir ver através dela.

Os soldados do pelotão da Jibril pegaram quase todas as granadas de fumaça, depois se protegeram nos telhados das casas em volta e, com o grito da Jibril, lançaram várias granadas ao mesmo tempo. Os rebeldes assustados, dispararam alguns tiros em direções aleatórias, mas sem efeito.

Assim que a cortina de fumaça das granadas se tornou uma só, os soldados do pelotão da Jibril voaram para o telhado da igreja e entraram pela abertura na torre, onde o sino dela era exposto. Logo em seguida soltaram algumas granadas de fumaça dentro da igreja, descendo junto com a fumaça se espalhando e pegando vários dos rebeldes usando as suas baionetas e facas. Nós não queríamos marcar as paredes da igreja com tiros, então os soldados da Jibril usaram sua força em seu favor, afinal, os Flügels são a raça mais forte, com os humanos e elfos sendo a mais fraca, logo, em quesito força física.

Com os rebeldes da parte interior da igreja sendo mortos rapidamente, o som de seus gritos de dor se espalhando, e a cortina de fumaça do lado de fora da igreja se dispersando, alguns rebeldes abriram a porta da igreja e saíram correndo, deixando suas armas para trás e gritando por misericórdia. Alguns soldados saíram do interior da igreja e deram de cara com alguns dos rebeldes se protegendo na área principal da igreja. Os soldados estavam com suas asas e roupas pintadas de sangue, além das baionetas e facas pingando e seus rostos esperando os próximos alvos. Os rebeldes se entregaram após somente um tentar atirar contra os soldados, mas acabou errando o tiro e foi morto com um outro no peito, disparado pela pistola de um dos soldados encharcados.

No total, foram quase 500 rebeldes capturados pelo cerco do Kurt, e outros 826 pela minha Unidade. De mortos, foram mais de 2500, um número razoável. Antes de nos chegarmos, outros 1000 já haviam morrido nos combates pelo controle da cidade.

Antes de avisar o Kurt que a cidade já estava sob o nosso controle, reuni todos os rebeldes na frente da prefeitura. Peguei o comandante deles, um traidor que antes era Capitão de uma companhia de artilharia e foi expulso do Heer por ser um bêbado asqueroso chamado Rudolf. Na frente das tropas e dos rebeldes, fiz ele ajoelhar e apontar para quem estava abaixo dele no comando dos rebeldes. Primeiro ele recusou, então pedi para me trazerem uma garrafa de bebida, tomei um gole e ofereci para ele. Como ele recusou, tomei outro gole, fechei a garrafa e bati ela com tanta força na lateral da cabeça dele que ela estourou em vários pedaços e uma chuva de bebida. Levantei ele e gritei para que me apontasse o segundo no comando, dessa vez, ele me apontou três: Um comerciante falido que tinha perdido quase tudo, e que levou um tiro das minhas tropas; outro que era um marinheiro da Kriegsmarine e trabalhava no porto; e por último, o Tenente que era subordinado do Rudolf antes dele ser expulso.

Mandei dois dos meus soldados trazerem o tal Tenente, eles o trouxeram e fizeram ele ajoelhar, saquei a minha pistola Mauser C96 e apontei para ele. Quando fiz isso, o Rudolf pediu que eu não matasse ele, então engatilhei a pistola e apontei para o Rudolf.

Rudolf – Pode me matar se quiser, mas por favor, não mate ele.

Franz – Não se preocupe, não vou te matar.

Depois que falei isso, deixe que o pente da pistola se soltasse e caísse no chão, vi o alivio nos olhos do Rudolf e nos do Tenente. Apontei a arma para o meio do rosto do Tenente e disparei, a bala entrou e saiu da cabeça dele tão rápido quanto o corpo dele caiu sem vida no chão. O espanto do Rudolf, pela morte do Tenente, só foi superado pelo dos rebeldes que não tinham entendido o que aconteceu, o que só mostrava o quanto eles não entendiam de armas. Quando se engatilha a arma, uma das balas do pente sai dele e fica dentro da arma pronta para ser disparada, sendo assim, deixar a arma sem pente, mas com uma bala já pronta é um dos mais simples truques de armas, como deixar uma escondida debaixo da mesa.


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