Entre Intrigas e Famílias escrita por Ceci


Capítulo 2
II - 2011


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo pessoinhas :)

Sim, eu sei que disse que ia postar semanalmente. Mas sou agoniada então vou postar mais esse e surpresa hoje. É só pra vocês entenderem como será o ritmo da historia e como ela se passará pelos anos.

Enfim, comente e digam se gostaram ou não. Me deixariam muito feliz, boa leitura!



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Ilha Bela, Itália - 5 de Janeiro de 2011

Numa piscina natural perto da praia de Luccete.

 

Jane McArthur gostava de ficar sozinha. Foi por essa razão que ela decidiu não ficar na praia Luccete junto com suas primas, Amélia e Malu McArthur, que só falavam da festa de dezesseis anos de Jane e do namorado de Rose,Christian.

 

Rose, prima mais velha da herdeira McArthur, apareceu com um novo namorado este verão. Mas este não era o problema, o que realmente incomodava Jane era que o cara era um deus grego e todas as mulheres McArthur só faziam comentar sobre ele desde o Natal. A herdeira de Collin McArthur achava Christian muito arrogante por isso não perdia seu tempo falando dele.

 

Jane seguiu uma pequena trilha perto da praia que levava a uma piscina natural que poucos turistas conheciam.

Por passar quase todos os verões de sua vida em Ilha Bela, a garota não se considerava mais uma turista e sim uma nativa. Conhecia cada pedaço da pequena ilha.

 

Ao chegar na piscina a McArthur notou que alguém estava se afogando lá dentro. A garota jogou sua bolsa no chão e tirou as sandálias antes de correr e pular na piscina.

 

A piscina natural, conhecida como Poço das Águas, tinha 2,5 metros de profundidade. Não é muito fundo, mas pode ser fatal para uma criança ou para alguém que não sabe nadar.

 

Felizmente, Jane McArthur conseguiu segurar a criança que estava se afogando e tirá-la de dentro do Poço das Águas.

Quando o garotinho conseguiu ficar de pé e respirando com dificuldade Jane perguntou:

 

“ Você está bem?” O garoto afirmou com a cabeça.

 

E só naquele momento Jane percebeu que salvara Benedict Bridgeton. O filho mais novo do sr. Bridgeston e irmão de Anthony ( seu pesadelo particular).

 

“Obriga…” O pequeno Bridgeston começou a falar quando um grito o interrompeu.

 

“Benedict!” O grito estava mais perto.

 

Quando Jane olhou para trás viu que Anthony, o herdeiro dos Bridgetons, estava correndo em sua direção, ou melhor, na direção do irmão.

Quando o Bridgeston chegou perto do garotinho e o abraçou forte, a McArthur se afastou um pouco e observou a conversa.

 

“Onde você estava?” perguntou Anthony desesperado ao de ajoelhar na frente do irmão “Eu te procurei pela ilha toda! Faz noção do quanto…” De repente o Bridgeston mais velho reparou nas roupas molhadas do irmão. “Por que está todo molhado?”

 

Ao não receber nenhuma resposta do garoto, Anthony olhou para Jane. E aquele foi um olhar que ela nunca imaginou que um Bridgeston seria capaz de dar. Um olhar de preocupação suprema, o herdeiro Bridgeston estava um caos.  Então Jane descobriu que os Bridgestons não eram tão insensíveis como ela pensava e que ela estava os julgando mal desde sempre.

Antes de poder responder alguma coisa, Benedict falou apressadamente.

“Eu estava me afogando quando ela me salvou” O Bridgeston pequeno disse isso tão rápido que Jane quase não entendeu “ Eu estava correndo e esqueci que aqui tinha uma piscina aí eu, sem querer, caí dentro. Por favor, não conte a mamãe.”

 

A McArthur se esforçou para não rir ao ver os olhos esbugalhados do inimigo. Ele se levantou rapidamente e olhou severamente para o irmão mais novo.

 

Jane secretamente admirou o autocontrole do moreno de olhos azuis, que estava a cada ano mais forte. Se isso tivesse acontecido com um McArthur ela já estaria gritando/abraçando/ puxando a orelha do bobão que caísse lá dentro. Mas tudo o que o pesadelo de verão da garota fez foi dizer severamente:

 

“Vamos para casa e aí conversamos direito” O jeito como ele falou aquilo era de dar medo a qualquer um. “ E antes de ir, agradeça a McArthur”

 

Depois disso o Benedict saiu de perto do irmão já começando a chorar e passou rápido por Jane depois de dizer ‘obrigado’. Após a saída do irmão, Anthony continuava de costas para Jane respirando fundo e lentamente.

 

Foi então que, inexplicavelmente, Jane resolveu ser simpática com o pequeno Bridgeston e disse:

 

“Não pegue pesado com ele, Bridgeston” Jane falou hesitante “ Poderia ter acontecido com qualquer um e…”

 

Ele não é qualquer um. É um Bridgeston!” Anthony falou virando-se para Jane e se aproximando dela “ Não se intrometa na nossa família, McArthur.”

 

E logo quando Jane já estava pronta para chamá-lo de ingrato e denegrir até a imagem do primeiro Bridgeston que viveu, o seu inimigo de infância se aproximou ainda mais dela e lhe deu um abraço apertado.

 

Ela não conseguiu corresponder ao abraço porque estava surpresa demais para isso. Ela nunca tinha ouvido falar em um abraço entre um Bridgeston e um McArthur.

 

Ao se afastar dela Anthony a olhou de uma forma doce.

 

“Obrigada, Jane” Disse ele e logo após sorriu de uma forma tão linda e doce que era quase desumana.

 

Depois disso ele foi em bora. E Jane voltou para casa com pensando em mil explicações para justificar o fato de ter achado o sorriso de seu inimigo o mais bonito de todos e de ter gostado do seu abraço.

 

Jane McArthur chegou a conclusão de que ela, definitivamente, estava de TPM. Ela sempre sente coisas estranhas quando estava de TPM. Mas, no fundo, ela sabia que não estava sendo sincera consigo mesma e aquela dia foi, simplesmente, o dia em que ela começou a ver os Bridgestons de outra forma.


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Notas finais do capítulo

O que tem a me dizer?