I Loved And I Loved And I Lost You escrita por 1Writer


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hey Pesssoooooinhaaaasss!!! Tudo bem? Eu tô mais feliz EVEEEER. "Mas por que, Gabi?" Porque a nossa fic ganhou mais uma favoritação!!! Aêeeeeeee. E os nossos acessos estão aumentando!!! Tô MEGA FELIZ! Então vai aí mais um capítulo, espero que gostem!!!



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POV’s Lydia

No intervalo fui encontrar a Allison, ela me ajudaria com os últimos detalhes da minha festa, estava tão nervosa, o meu coração batia em um ritmo frenético que parecia dançar. Fui até a cantina e a vi sentada com seu inseparável e fiel companheiro, mais conhecido como: Scott Mccall.

Me aproximei, e sentei sem ao menos ser convidada, mas pouco importa.

“Vocês são muito enjoados sabiam?” falei enquanto eles se beijavam e falavam fino.

“Você é uma estraga prazeres, sabia?” disse Scott com raiva.

“Nem vem, meu caro amigo. Eu a conheci primeiro tenho mais direito que você!”

“Péssimo argumento, minha cara amiga, mas já vou indo, você venceu.” Falou se levantando e antes de sair dando um selinho na Allison. “mas só dessa vez.”

“Você que pensa.”

Ele sorriu e saiu andando por meio da multidão de alunos esfomeados. Encarei aquelas pessoas alvoroçadas, que pareciam ter acabado de sair da prisão; jurava para mim mesma que não estava procurando ninguém naquela multidão, ninguém de cabelos bagunçados, ninguém de olhos de cor indecifrável ou ninguém grosso de marca maior.

“Lydia?” Allison me chamou num tom confuso.

“Oi?” disse dando uma última olhada, antes de me virar completamente.

“Está procurando alguém?”

“Quem? Eu? Não. Eu não.” Ela semicerrou os olhos de um jeito curioso.

“Tem certeza?”

“Já disse que não estou procurando ninguém Allison, para com essa desconfiança.”

“Não estou desconfiada de nada, você que está olhando para todos os lados desde que chegou.”

“Impressão sua. Mas vamos deixar isso para depois, quero falar da festa, você conseguiu aquele vestido?”

“Consegui! E já o peguei, só faltam os sapatos, mas o Scott e eu vamos ao shopping essa tarde.”

“Sua traíra! Como assim você vai comprar sapatos com o Scott? Você está invertendo os papeis, daqui a algum tempo vai querer que eu te beije!” disse rindo.

“Que nojo, Lydia. Eu não quero te beijar!” Disse rindo. “Eu só pensei que você estaria ocupada demais essa tarde, então pedi para o Scott me levar.”

“Entend...” falava, mas as palavras foram completamente sugadas da minha mente, quando o vi.

Ele estava sentado na mesa mais afastada de todos, estava sozinho e parecia cansado. A cada momento via os seus olhos se fecharem lentamente e abrirem rapidamente, e os mesmos movimentos se repetiam, de novo e de novo.

Eu me odeio por prestar tanta atenção em alguém que eu mal conheço, e que na primeira oportunidade foi um imbecil, mas eu não conseguia mover os olhos, eu não conseguia deixar de olha-lo, ele tinha algo indecifrável que eu queria decifrar.

“Quem é?” Allison disse, seguindo meu olhar sobre o garoto novo.

“Não sei, e também não quero saber.” Falei olhando para ela.

“Para alguém que não sabe quem é ele, você parece bem nervosa.”

“Tá! É só um garoto da minha turma de literatura.”

“Ah! Entendi, aluno novo, né?”

“Eu não sei, Allison. Parece que sim.” Falei irritada.

“E você já falou com ele?” disse com um sorrisinho malicioso.

“Dá para gente parar de falar do Stiles?” disse exausta.

“Então você sabe o nome dele!” gargalhou.

“Allison!”

“Tá bom, tá bom. Não tá mais aqui quem perguntou!”

Olhei rápido de soslaio, e vi que ele tinha posto a cabeça entre os braços cruzados sob a mesa, e havia adormecido. Sorri, pois podia ver um pouco de saliva escorrendo do canto da sua boca entreaberta.

“Para alguém que não quer saber do ‘Stiles’ você parece bastante interessada no assunto.” Disse sorrindo e joguei um copo descartável vazio, que estava em cima da mesa nela.

Mas ela tinha razão. Eu não deveria prestar atenção naquele garoto, eu nem sabia quem ele era.

****

O meu pai morrera há duas semanas, e agora eu me sentia tão sozinho. Haviam me colocado num orfanato, um garoto de cinco anos sozinho num orfanato, eu estava tão assustado, tinha tanto medo, me sentia fraco e doente, não queria viver sem o meu pai aqui, a minha mãe morrera anos antes e eu não tinha mais ninguém.

Num dia nublado de inverno, todas as crianças do orfanato estavam no parquinho, inclusive eu. Mas eles pareciam se divertir naquele lugar, repleto de grades e de pessoas chorando; eu não conseguiria me divertir ali, não conseguiria ser feliz naquele lugar.

Estava sentado num banco de madeira gasta, enquanto via as outras crianças brincarem de todos os tipos de jogos e brincadeiras. Até que uma bola de futebol caiu perto de mim. Uma garota que usava “pompons” cor-de-rosa no cabelo dourado veio busca-la.

Ela pegou a bola com uma das mãos, e finalmente reparou em mim. Me encarou por alguns instantes, sorriu e estendeu a mão direita suja de lama.

“Oi! Eu sou a Malia!” olhei fixamente para sua mão suja, e depois para o seu rosto molhado de suor, ela arfava de cansaço, porém mantinha o sorriso.

Peguei a mão dela, que estava fria apesar de não parecer, pelo estado de seu rosto molhado.

“Eu sou o Stiles.”

“Oi, Stiles!” respondeu rapidamente. “Acho que vamos ser amigos.” Falou e eu sorri.

“Eu acho que sim.”

Acordei assustado, estava deitado na mesa do refeitório, não havia mais ninguém ali, e com toda certeza eu estava atrasado para mais uma aula.

Não aguentava mais aquele lugar, eu precisava sair dali, aquelas pessoas fúteis que eu pensei, estavam lá, elas falavam de tudo, menos de algo importante, os assuntos eram festas, roupas e carros; nenhum adolescente daquele colégio parecia se importar com algo, eles pareciam tão idiotas quanto os atores daqueles filmes sobre High School, então resolvi sair de lá, ninguém iria me notar mesmo.

A única coisa que me chamou atenção, nem foi uma coisa realmente, e sim uma garota. Ela era ruiva e tinha olhos de um verde inimaginável; e havia falado comigo. Não sei o que ela queria ou o porquê de querer me convidar para uma estúpida festa de boas vindas, mas ela foi à única que pareceu realmente me notar, e isso não parecia ser bom.

Andava lentamente pelos corredores gigantes daquele colégio, não havia ninguém neles, só uma pessoa que acabará de sair do banheiro feminino: a mesma garota ruiva, eu andava lentamente e mesmo sem olha-la nos olhos, sentia como se ela estivesse me penetrando com o olhar. Caminhei até a saída, passei por ela que não disse nada, e continuei caminhando, até ouvi a mesma voz familiar.

“Você vai cabular aula?” e eu parei.


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Notas finais do capítulo

Sou malvada, não sou? Adoro mistérios, nem sei se vocês perceberam! (risada maléfica) E aí tão gostando? O que será que vai acontecer o Stydia no próximo capítulo? Estou tão ansiosa!!! Commmenteeeem por favor, o que vocês acharam, suas sugestões e criticas!!! Isso é tudo, pessoal! Beijinhos ♥



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