A Fantástica Fabrica de Jelly Babies escrita por Luk


Capítulo 3
Jelly Babies ao Resgate




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O Doutor está sentado na cadeira dentro da TARDIS falsa, se indagando o que fará a seguir. Ele se levanta e segue para a porta interior, ele a abre e vê que dá no mesmo circuito de corredores que estava a percorrer antes e então ele decide ir encontrar Leela. Ele pensa

— Se algo acontecer com ela será minha culpa!

E então ele encontra a porta e com um pouco de receio ele a abre e diz:

— Não! não pode ser! só pode ser coisa da minha cabeça! você! não é real.... Sarah.

E então em um ato de não lucides ele a abraça e diz:

— Oh, minha Sarah Jane...

E ela vai sumindo lentamente e ele volta si ele se ajoelha em desaprovação.

 - Não posso deixar esse lugar subir minha cabeça como eu pude ser tão bobo deixar a saudade ser mais forte!

Enquanto isso Leela vê seu pai sumindo lentamente

 -Pai! não se vá pai!

Ela se lembra do Doutor então ela volta a si, mas ela se sentia muito triste e desorientada.. Ela começa a chorar, e fica com uma sensação de abandono, até que ela ouve a voz de seu pai de novo:

— Isso, não me deixe ir Leela

Ela tira as mãos da face em prantos e vê que seu pai voltou:

— O Senhor... Você...

— Estou aqui por você querida - Disse seu pai - É só você querer, que qualquer coisa é possível

Ela se recompõe e olha para seu pai desconfiada:

— O que foi Querida?

— Você não diz isso, nunca disse. Você sempre dizia que "Apenas com trabalho duro se consegue algo".

Ele tremeu e a encarou por alguns segundos:

— Deixe disso - Ele disse - O Maligno mexeu com sua cabeça. Não entendeu ainda? Esse é o lugar dos sonhos, eu vim aqui por você...

Ele se moveu para a abraçar, mas ela recuou:

— Você não é meu pai. Que lugar é este?

O Doutor puxa sua chave de Fenda Sônica, tinha uma última utilidade pra ela naquele dia. Ele Escanceou as portas que davam para a TARDIS falsa:

— Bom, é uma possibilidade, mas preciso de ajuda do outro lado... Ah, Leelinha, faça a coisa certa.

Leela estava debatendo com seu suposto pai nesse ponto:

— Fiquei longe de mim! Você não é meu pai! O Doutor tinha razão, porque eu fui abandonar ele?!

— Leela, você não está entendendo!

— Estou entendendo bem até demais! Fique longe de mim! - Ela já está sacando a faca

O Pai de Leela parou, ele abaixou sua cabeça e começou a falar novamente, só que com uma voz um tanto maligna:

— Volte para cá Leela, imediatamente! - Dizia uma voz falha e travada

— Não! - E Ela correu

Ela corria enquanto aquele que alegava ser seu pai estava a perseguindo, agora tinha entendido, no momento em que entrou naquilo que acreditava ser seu planeta, as memórias de seu pai estavam claras demais, foi isso, O Doutor havia falado sobre um campo que lê mentes ou algo do tipo. Ela voltou ao lugar de onde tinha saído da porta, da onde estava a TARDIS falsa, e se colocou bem onde a caixa de polícia estava, sacou sua faca e se preparou para ao combate com o inimigo próximo dela. O Doutor pulou em alegria e excitação, "Ela conseguiu!" Ele disse, e correu em direção a porta mais próxima. Leela estava em combate mortal com a ilusão de seu pai, tinha certeza que tinha o perfurado mais de uma vez, mas a criatura era forte demais, ela estava quase sendo imobilizada por ele quando usou suas pernas e lhe deu um chute que o jogou para longe, estava armando sua faca para lançar contra o oponente. O Doutor estava pronto para executar seu plano, beijou sua chave de fenda e disse:

— Desculpe querida, mas você sabe o preço...

Ele usou sua chave na porta e ela explodiu em grandes faíscas, a porta não teve nenhuma mudança física, mas ele sabia que provavelmente tinha dado certo, ele abriu a porta e... Um parede de tijolos estava lá:

— Droga! - Ele exclamou - Certo, pense Doutor, uma barreira, como se derruba uma barreira...

Sua pausa durou um minuto até lhe cair a ficha:

— Uma barreira imaginária! É isso, IMAGINAÇÃO! Como se derruba uma barreira imaginaria...? Com uma força imaginaria!

Ele correu e começou a descer as escadas, teve uma ideia de mestre.

Ele chegou na porta, "Eu tinha que trancar?" ele pensou, e teve um conclusão "Sim, eu tinha". Então, sem mais enrolação, ele chutou a maçaneta da porta e adentrou ao recinto cheio de Jelly Babies malucas se matando, e quando entrou todas olharam para ele. O Doutor se aproximou lentamente da mais próxima, sorriu para ela e colocou sua mão no peito dela. Leela viu seu Adversário levantar lentamente, enquanto ele o fazia, ela já estava por bem dizer lançando sua faca quando de repente uma barreira de tijolos apareceu na sua frente, e ela ouviu a voz do Doutor, "Olha lá que nós estamos chegando!" ela ouviu, e então do nada a barreira se quebrou em um portal de luz, e dela saiu um exército de Jelly Babies gigantes e atacou a simulação do pai dela. O Doutor estava montado em uma, e nela Leela viu a diferença, além do machado no meio deles, ao fundo podia se ver o símbolo da Chave de Fenda Sônica, ele riu:

— Doutor, Que proeza épica é essa?

— É o seu regate oras!

— É assim que você quer ser lembrado na história, o bravo homem que quebrou uma barreira mágica usando um exército de comida?! - Tirou sarro

— Só suba ai, sua mal agradecida! - Continuou o Doutor zoando

Ambos montaram a Jelly Baby e voltaram pelo portal de onde vieram

Com o exército de Jelly Babies em sua mercê, Leela se sentiu poderosa, e perguntou ao Doutor entusiasmada:

— E então, o que faremos Doutor?!

— Vamos sair dessa fábrica - Disse descendo da Jelly Baby gigante

— O que você está fazendo?

— Isso tudo Leela, não é real, estamos dentro de uma mentira, precisamos quebrar essa mentira

— Mas como?! - Leela Indagou descendo da Jelly Baby

— Precisamos nos concentrar

O Doutor pegou as mãos e Leela e sorriu, os dois fecharam os olhos e se concentraram, negaram a realidade em sua volta e então tudo começou a se mover, Leela podia sentir os andares abaixando, o peso das Jelly Babies gigantes esvaindo-se do chão, e ela perguntou:

— Posso abrir os olhos?

— Ainda não!

O Som das maquinas parando de funcionar, a madeira se quebrando até não sobrar mais nenhum som.

Leela pergunta novamente:

— Pode abrir o olho agora?

O Doutor dá uma espiadinha e confirma soltando a respiração:

— Pode sim

Quando Leela abre os olhos, eles estão no que parece ser uma grande caixa de metal, de centenas de metros de altura e profundidade, com maquinas futurísticas ligadas na parede. Ela solta a mão do Doutor e olha atentamente:

— Doutor...

— É um simulador de realidade caso esteja se perguntando, projeta qualquer coisa programada ou construída pela mente...

Ela olha ao longe e vê um cabine bem familiar:

— Ali está ela Doutor! Vamos voltar para a TARDIS!

— Ainda não - Raspou o Doutor - Seja quem for, abduziu a TARDIS das linhas espaço-temporais e tem jogado com a nossa mente dentro desse construto diabólico! Venha Leela, vamos acha a saída daqui.

Eles andaram algumas centenas de metros e acharam a tão desejada saída, mas antes O Doutor teve certeza de que aquilo não era outro construto imaginário antes de abrir a porta. Ao sair, eles se encontraram em campo aberto, em um lugar cheio de armazéns, todos idênticos ao que eles acabaram de sair:

— É, parece que acabou a ilusão - Disse O Doutor alegremente

— Mas ora, ora, o que é isso? - Indagou Leela

— É algo da sua linha temporal Leela, tenha certeza disso, e ainda é na Terra!

— Onde encontramos o responsável por isso?!

O Doutor cerrou os olhos para o que parecia uma torre de comando de aeroportos, ele e Leela se dirigiram para lá. Ao Chegar na porta, o Doutor tateou os bolsos e bateu a mão na cara depois de lembrar:

— Leela... Você pode dar uma ajudinha aqui?

Ela usou o pegador de sua faca e quebrou a maçaneta que dava para o interior da Torre, "Pra que isso?" Questionou Leela, e o Doutor só respondeu "Te falo depois". Eles subiram o lance de escadas que dava para o topo da Torre, e ao abrir a porta no topo, se depararam com um homem careca, negro, usando um óculos e um jaleco, ele se virou para O Doutor e Leela sobriamente:

— E Quem seria Você!? - Raspou Leela

Ele se manteve quieto, até O Doutor dizer:

— Essa senhorita violenta aqui do meu lado é Leela... - Ela lançou um olhar feroz para O Doutor - ...Dos Sevateem, e se você não falar com ela, vou deixar ela fazer o que bem entender contigo. A Propósito, eu Sou O Doutor.

— Doutor Quem? - Raspou o Homem

— Isso é tudo que você vai tirar de mim...! Agora, quem é VOCÊ?!

— Eu Sou O Doutor Emilee Krashimov

— Muito bem, "Doutor", porque você nos abduziu?

Ele pareceu um pouco confuso:

— Não me conhecem? - Disse ele em sua voz rouca e maligna

— E Quem você deveria se... AH, EU SEI QUEM É VOCÊ! Este é o ano de 75690?

O Maligno Emilee pareceu ainda mais confuso:

— Você! Você é maluco! É O cientista maluco dos anos 75000! Um brilhante cientista que tinha como objetivo colocar todos a quem conseguia abduzir em seus experimentos! Querendo provar que o motivo das pessoas terem rejeitado seu simulador de realidade é que na verdade...

— Todas as pessoas teriam um lado ruim quando colocadas a prova! - Completou o cientista - E você... Vocês são viajantes do tempo!

— Sim - Disse Leela - Como você conseguiu abduzir a TARDIS?

— Ah, ele não é qualquer um Leela, porque este homem - Disse o Doutor apontando para Emilee - Ele rouba tecnologia militar pros experimentos dele. Tecnologia dos anos 75000 pode fazer tal proeza.

Rapidamente, Emilee alcançou uma mesa de controle e mexer em alguns comandos, instantaneamente a torre foi a queda livre ao chão, mas antes do impacto violento, ela pousou suavemente sem machucar ninguém. O Doutor e Leela ouviram a risada maligna de Emilee pela sala, que agora se parecia mais com o simulador de realidade em que estavam:

— Não, de novo não! - Chorou o Doutor

Ao fundo, se ouviu a voz de Emilee, dizendo:

— Agora vocês adentraram a minha realidade... Vocês nunca conseguiram achar a verdadeira mesa de controle da base, e se vocês perderem esse jogo, ficarão presos comigo aqui, como cobaia para os meus experimentos para sempre!


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