Hope escrita por Sugar High Unicorn


Capítulo 1
Capítulo Único - Esperança


Notas iniciais do capítulo

MAIS UMA One-Shot PARA VOCÊS!

Espero que gostem :D



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Ele estava voltando para Asgard. Loki não pode deixar de se sentir aliviado, mesmo estando sendo levado para uma possível execução, ele finalmente veria sua mãe novamente, mesmo que por uma última vez.

Sim, Frigga era sua mãe, assim como Thor era seu irmão e Odin fora um pai de certo modo. Ele teve muito tempo para pensar nos fatos acontecidos entre as criativas torturas pelas quais o fizeram passar. Sua raiva fora o que demorou mais para passar, insistindo que se não fosse por sua dita família ele não estaria ali naquele momento, mas isso não era verdade, ao menos não completamente.

No final, como um covarde, ele cedeu, mas não por falta de luta e sim por suas barreiras terem sido quebradas o sufisciente para que a joia da mente tomasse o controle. Ele supõe que deveria agradecer à besta verde por tê-lo livrado do resto do controle que Thanos ainda possuía sobre ele ao o usar para redecorar o chão da torre de Stark.

Bem, isso teria de ficar para outra hora. Quando Thor fez sua última despedida e os vingadores, junto de Selvig, se colocaram em uma meia lua em frente a eles para assistir sua partida, ele percebeu que era hora de ir. Até diria que fora um prazer os haver conhecido, mas estaria mentindo. Há também o fato de a mordaça de metal em sua boca o impedir de realizar tal ato.

Thor se posicionou ao seu lado, o aparelho contendo o Tesseract em uma de suas mãos, e inclinou o outro lado para que Loki segurasse.

“Não!” O grito de protesto surpreendeu a todos, o que deu à criança que corria na direção deles tempo o sufisciente para chegar mais perto.

“Ei! Você não pode...” Os heróis tentaram agarras a pequena garota, mas ela agilmente se desviou deles, se aproximando mais de Thor e Loki. O Loiro deu um passo para trás, se aproximando do ouvido do irmão.

“Se a machucar, irmão, nunca mais será permitido perto de outro ser vivo” Loki não teve tempo de processar o que havia acontecido, pois ao mesmo tempo em que Thor removeu sua mordaça de metal, a garotinha se lançou em suas pernas, o abraçando como se não houvesse amanhã e afundando o pequeno rosto no couro de suas vestes.

“Não vai” Ela choramingou, olhando para cima e o encarando com pequenos olhos verde-água cheios de lágrimas.

Antes que pudesse impedir, seu corpo se moveu por conta própria, mas desta vez para algo bom. Ele se ajoelhou, sentando-se em seus calcanhares para ficar quase no nível dos olhos da criança.

“Por que não quer que eu vá, pequenina?” Ele questiona, genuinamente confuso.

“Porque você é amigo” Ela insiste, cruzando os pequenos bracinhos em frente do corpo como se fosse dona da razão “Amigos não vão embora!”.

Se todos presentes já não estavam com o queixo no chão, agora estariam.

 

A batalha continuava árdua, por mais que ele houvesse tentado evitar este momento, Loki percebeu enquanto pairava com o uso de um dos veículos motorizados dos chitauri. A cidade sofreria bastante dano, mas felizmente as casualidades civis pareciam não ser muito grandes. Pelo canto do olho, ele notou algo entre escombros e sobrevoou até o local.

A pequena criança não parecia ter mais de três anos e tentava de todo modo sair de debaixo de uma mesa de restaurante, aonde estava presa pela perna por um pedaço de prédio que parecia ter feito algum dano.

Descendo até lá, Loki pulou do veículo, indo até a criança e tirando apedra de cima de sua perna, vendo o estrago. Ela imediatamente tentou correr, mas escorregou na pequena poça de sangue e caiu.

“Não se mova, pequenina” Ele pediu, concentrando-se em tentar curar a ferida.

“Quem é você?” Ela o olha, curiosa e com um tom de medo.

“Digamos que sou... um amigo” Ele termina de fechar a ferida, mas há chitauri se aproximando “sabe brincar de esconder?”

“sei” Ela assente, ficando de pé devagar

“Se esconda naquele prédio. Eu vou contar até dez e vou procurar” Ele diz apressando-a na direção de um edifício em melhor estado.

“Tá” Ela corre e ao mesmo tempo Loki acerta um chitauri que se aproximava pulando de volta no veículo e acelerando para longe.

Ele não voltou para a procurar.

 

Loki respirou fundo, levantando suas mãos algemadas e fazendo os heróis ficarem tensos, mas não havia razão para isso, já que ele só as usou para limpar uma lágrima da bochecha rosada da criança.

“Você confia em mim?” Ele perguntou, olhando diretamente nos olhos dela e ignorando o grunhido que provavelmente fora Stark tentando segurar seu riso.

A garota assentiu veementemente, colocando suas mãozinhas sobre as mãos algemadas de Loki.

“Muito bem. Eu terei de partir, pequenina, mas está vendo essas pessoas?” Ele maneia a cabeça na direção dos vingadores. Ela assente novamente, olhando para os heróis. “Eles vão cuidar de você, e podem até ser seus amigos” Loki dá uma tentativa de sorriso assegurador para ela, que franze as sobrancelhas, mas assente outra vez.

“Eles vão me proteger dos monstros como você fez?” Ela pergunta inocentemente e Loki não pode deixar de pensar que ele não fez um bom trabalho a afastando de monstros, visto que ela está próxima a ele.

“Eu prometo que sim” Ele diz com confiança, ou o máximo de confiança que pode ter nos seis desconhecidos que o haviam derrotado.

“Elska!” A atenção de todos foi novamente mudada de foco quando uma mulher ruiva e pálida apareceu, correndo na direção deles “Elska, não pode sair correndo assim, sem...” Ela para de frente para o grupo de heróis, que parecem cada vez mais confusos.

“Você precisa ir agora, pequenina” Ele diz, sem retirar os olhos da mulher, sua aparência era a de quem via um fantasma.

“Mas...” Ela começou a encher novamente os olhos de lágrimas.

Loki passou a mão pelos cabelos negros curtos da criança, com cuidado para que a algema não a acertasse, e quando a retirou, havia uma flor em sua mão. Ele havia juntado o pouco de mágica que ainda tinha acesso para criá-la. Uma rosa lilás dos jardins de Asgard.

“Um presente” Ele se levanta do chão, se inclinando e colocando a rosa atrás da orelha direita da garota. “Enquanto ela estiver viva, eu serei seu amigo”

A criança sorri abertamente para ele, antes de o abraçar por uma última vez e correr para os braços da mulher ruiva que aguardava, parecendo chocada. Ela se abaixou e abraçou a filha, dizendo algo em seu ouvido, e então se levantou, o olhar centrado em Loki.

"Ég sakna þín"

"Fyrirgefðu, elskan mín. Vid munum hittast aftur" Loki responde assim que a surpresa se vai, sendo substituída por um sentimento morno e confortável em seu peito.

Ninguém pareceu entender o que havia acabado de acontecer, com exceção de Thor, que agora observava o irmão sob uma nova luz.

Loki permitiu que seu irmão colocasse a mordaça de volta sem nenhuma reclamação, se endireitando e agindo como se nada houvesse acontecido, como se a interação que todos haviam presenciado não mudasse nada.

E realmente não mudava.

“Adeus, valentes companheiros” Thor proclama em sua voz que por si só justificava seu título de deus do trovão, oferecendo novamente a outra alça do aparelho Tesseract para Loki, que a pegou com confiança, assentindo na direção de Isabelle.

Quando Thor girou o artefato, a luz os engolfou, os mandando a caminho de Asgard.

Mas dessa vez Loki tinha algo que não teria caso houvessem partido no primeiro momento. Ele tinha uma razão para lutar.

Ele tinha esperança.


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Notas finais do capítulo

Coments?

Talvez eu resolva continuar (numa fic longa), então se quiser ser avisado se eu continuar, comente que eu aviso por MP quando eu postar.

Kisses!

TRADUÇÃO:

Ég sakna þín = sinto sua falta

Fyrirgefðu, elskan mín. Vid munum hittast aftur = Sinto muito, minha amada. Nós vamos nos encontrar novamente

ah, e Elska = Amor



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