Mistakes escrita por Luc


Capítulo 11
Capítulo 11 - Está Tudo Tão Confuso


Notas iniciais do capítulo

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Três dias desde que Max foi na delegacia.

Sentado com as costas encostadas numa gelada parede com rabiscos por toda a parte, Max exibia um olhar distante. Tudo estava escuro e um forte vento frio penetrava pela estreita janela poucos metros acima de sua cabeça. Ao seu lado tinha um precário colchão tão duro que era impossível de alguém conseguir permanecer deitado nele, mesmo se tivesse domado por um sono incontrolável. “Será que ele leu a carta?”, “O que será que ele está pensando agora?” Pensamentos conturbados, não havia respostas. Max daria qualquer coisa para saber o que Nicolas estava pensando.

         - Você se arrepende? – Uma voz surgiu vindo da cela mais a frente. Era onde Eric estava. 

         - Oque? – Desatento.

         - Você se arrepende de ter falado pra polícia, de estar aqui?

         - Não queria estar aqui, mas é preciso pagar pelo que fizemos. Mas, não, eu não me arrependo. E você?

         - Não sei... Eu não sou covarde. Não ia te deixar na mão.

         - Quando a gente sair daqui, tudo vai ser melhor. Vamos ter uma nova vida e fazer as escolhas certas.

         - Espero que ainda exista uma vida quando a gente sair... – Pessimista.

         - O Christian vai conseguir um advogado pra gente. Fique tranquilo.   

         - Ele vai conseguir um advogado pra você. Eu não vou ter a mesma sorte, mas tudo bem. Eu vou ficar mais tranquilo de saber que você vai conseguir... –

         - Eu não vou te esquecer aqui dentro, Eric.

         - Eu sei que não. Mas sua vida não precisa parar por causa da minha. Eu tô tranquilo, Max. Acredite, mano, eu não tão frustado quanto pensei que estaria – Sorriu.

         - A sensação de fazer o que é certo é boa, né?

         - É um pouco amarga, mas até que desce bem.

Risos. 

Numa manhã de céu nublado, por volta de sete e vinte, duas horas adiantado do seu despertador que costuma despertar o mais próximo possível do horário de ir para o trabalho, Nicolas já estava acordado. Com os olhos voltados para uma carta no criado-mudo ao lado da cama, ele estava num conflito interno para saber se devia ou não ler, mas até o momento não encontrou coragem. Logo saiu do quarto, foi até a cozinha tomar um café que já estava na cafeteira e observou Adam estirado no sofá da sala com a televisão ligada, sintonizada no canal de notícias onde uma repórter falava sobre a possível tempestade que pode chegar nos próximos dias.  Para deixar o amigo mais confortável, Nicolas fechou as cortinas impedindo a entrada de mais claridade, desligou a televisão e quando virou as costas para voltar ao quarto, foi surpreendido por Adam que o chamou.

         - Bom Dia. Que horas são? – Espreguiçou-se e em seguida sentou.

         - Bom Dia. – Nicolas sentou ao lado.

         - Meu Deus, ainda são sete horas? – Surpreso ao ver a hora no celular.

         - Acordei cedo.

         - É... Tô vendo. Você não leu a carta, né?

         - Não. - Virou os olhos. – E não pretendo ler.

         - Então se prepare, porque você vai continuar tendo dificuldades em dormir. É isso que a curiosidade faz com a gente.

         - Eu devo ler? Quer dizer, eu...

         - Claro que deve. Nicolas, o que você está sentindo sobre isso tudo?

         - Eu não sei... Eu não consigo ter raiva, mas também não consigo esquecer.

         - Você conseguiria perdoar ele?

         - Eu jamais poderia perdoa-lo. Caleb está internado e...

         - Você conseguiria perdoa-lo? Você conseguiria virar a página?

         - Você não acha que ele merece perdão? Quer dizer, ele... – Gaguejou. – Ele não...

         - Nicolas. – Aumentou o tom. – Me responde. Você quer perdoar ele?

         - Não parece justo se eu perdoar e nada será como antes, então... – Abaixou a cabeça. – O que você faria?

         - Eu não estou em questão aqui.

O celular de Adam tocou, e era mais uma mensagem de Christian que já havia enviado várias outras desde que rompeu com o rapaz.

         - Você sabe que está tudo bem se quiser voltar com ele, né?

         - Eu não quero.

         - Você quer, mas acha que será um amigo melhor se não vê-lo. – Risos.

         - Eu estou bem. Ele não é tão importante assim. – Desdenhou com os ombros.

         - Ele é. – Nicolas se levantou.

         - Ei, Nic. Leia a carta. Seja lá qual for a decisão que você queira tomar, eu vou te dar apoio.

Em silêncio, Nicolas ouviu as palavras e voltou para o quarto, enquanto Adam continuou a ignorar as mensagens de Christian.

Na delegacia, Lydia estava num certo impasse com o advogado do caso de Max que fez uma exigência imediata de vê-lo para uma reunião. Severa e sem nenhuma flexibilidade em colaborar, Lydia tentou por diversas vezes barrar a visita, mas como um bom advogado, Gerald por ser um senhor de mais idade, carrega consigo os anos de experiência de trabalho, facilitando o jogo de cintura em lidar com casos complicados. Consolidado na área, ele apenas trabalha nos casos em que acha mais interessantes e em especial o caso de Max foi o que chamou sua atenção. Sabendo dos direitos de seu cliente, Gerald exigiu a visita para colocar em evidência as opções que seu Max teria diante da situação.  

Separados por uma mesa enquanto debatem sobre a visita ou não, Christian estava mais tranquilo por saber que Gerald realmente parecia um bom advogado ao ponto de conseguir tirar Max da cadeia o quanto antes.

Por fim, a discussão entre Lydia e Gerald já não era mais plausível e não tinha para onde a delegada ocorrer a não ser liberar a visita.

Numa sala, onde há apenas uma mesa e quatro cadeiras ao redor, Christian e Gerald sentaram a espera de Max, que segundos depois chegou algemado. Christian e Max se abraçaram.

         - Eu sou Gerald e estou encarregado no seu novo caso.  

         - Prazer. Eu sou Max.

         - Bom, Max. Eu tenho boas notícias pra você. Suas opções são boas, você tem grandes chances de cumprir uma pena mínima pelo seu crime. Devo dizer que sua história me chamou muito atenção pelo fato de ser bastante peculiar. Sei que você não deve gostar muito desse assunto, mas eu tenho um filho gay e quando contei de seu caso pra ele, ele pediu que eu aceitasse imediatamente. Não que fizesse diferença, eu já aceitaria de qualquer jeito.

         - Eu...Eu não sei o que dizer. – Tímido.

         - O Christian me disse sobre tudo que aconteceu, mas preciso que você me diga também. Eu vou te passar as opções por completo. Vou ser honesto com você, rapaz. A nossa melhor chance é se você for a julgamento. Tudo me leva a crer que você pode pegar dois a três anos de cadeia no máximo, talvez até um ano e meio se tiver bom comportamento ou se o júri for flexível de deixar você fazer serviços comunitários. Eu chequei os vídeos do assalto e a parte boa é que em momento algum você se demonstrou violento. Diferente do seu irmão que estava mais descontrolado e com atitudes violentas, você apenas segurava a arma, então isso é um ponto importante. Você também não aparente ser um garoto das ruas. Eu sei que é um estereótipo, mas o júri está acostumado a lidar com bandidos que realmente se parecem com bandidos. E o fato de você ser gay e estar num relacionamento transforma você num personagem mais carismático.

         - Como assim, eu... Eu não entendi. – Max estava confuso.

         - Você conhece algum bandido gay?

Max entendeu melhor onde o advogado estava querendo chegar.

         - Eu não quero envolver essa...

         - Calma. Eu sei que você gosta do rapaz... O Nicolas, certo? Não iremos usá-lo, mas você precisa entender que é preciso dizer o que sente. Consequentemente será preciso falar sobre sua relação com ele.   

         - Eu tenho chances mesmo?

         - Só depende de você. Então, vamos a julgamento ou não?

No prédio da “Seatte Now”, Nicolas estava focado em terminar de digitalizar sua matéria a respeito das causas sociais.

         - Como você está?

         - Eu estou bem. Não fale comigo agora. Estou no meio da matéria.

         - Está tentando parar de pensar na carta, né?

         - Lá vem você de novo... Você só está puxando assunto comigo porque recebeu a pior matéria do mês.

         - Eu amo escrever sobre esportes. – ironizou.

         - Eu estou bem. Agora, se me deixar voltar para o trabalho...

         - Chato. – Se levantou e foi até o banheiro.

Em seguida, Nicolas foi surpreendido ao ouvir seu chefe chama-lo até sua sala.

         - Está tudo bem?

         - Está sim, porque, senhor Joseph?

         - Eu recebi uma ligação falando que seu amigo não compareceu na entrevista...

         - Ah... – Abaixou a cabeça ao se lembrar de Max. – O meu amigo, ele... ele...- Gaguejou. – Teve que se mudar. Problemas com a mãe doente.

         - Sinto muito. Eu vou falar pra ele que a vaga está livre então, ok?

Silêncio momentâneo.

         - Tudo bem... – Entristecido.

         - Era só isso.

Nicolas deixou a sala em silêncio, visivelmente abalado por ter que lidar com a frustração de um projeto relacionado ao Max. Quando voltou para sua mesa, encontrou Adam.

         - Aconteceu alguma coisa?

         - Não...

         - O que o chefe gostoso queria?

         - Ele queria saber se o Max ainda ia querer a vaga de emprego.

Não há tempo a ser perdido. A partir do momento em que Max aceitou ir a julgamento, Gerald já começou a fazer planos, avisou a delegada e deu início as táticas para conseguir vencer no tribunal.

Os dias foram se passando e Gerald continuou a consolidar seus planos de julgamento. Foram algumas reuniões com Max enquanto ele ainda estava na delegacia, Christian ajudou como pôde e durante todo esse tempo, surpreendentemente Eric deu todo apoio ao irmão na expectativa de vê-lo fora da cadeia.

Não demorou muito para que Max ficasse mais entendido a respeito do seu caso. Gerald foi bastante didático ao explica-lo todos os detalhes do seu julgamento, e com isso, Max e Christian estavam confiantes de que tudo poderia dar certo. No décimo sexto dia, quando tudo já estava planejado, Gerald recebeu a tão desejada ligação informando a data do julgamento que seria para os próximos dias. Assim que recebeu a ligação, Gerald contatou Christian, e juntos foram até a delegacia contar para Max.

         - Vai dar tudo certo, cara. – Christian o abraçou.

         - Espero que sim.

Tentando superar Max, Nicolas continuou vivendo sua vida se dedicando ao trabalho, porém era notório sua falta de motivação e desanimo. Por diversas vezes Adam tentou arrasta-lo para festas, bares e eventos nos finais de semana, mas todos os pedidos foram negados e a rotina de Nicolas basicamente se tornou trabalho e casa. A verdade é que Nicolas já não aguenta mais os conflitos internos, e sua vontade de ler a carta só aumenta a cada dia. “Eu devo ler?” – Ele se perguntava constantemente.

Dentro do elevador, Adam e Nicolas decidiram ir a um restaurante mais próximo para aproveitarem o horário de almoço no trabalho. Quando as portas se abriram no primeiro andar, se depararam com ninguém menos que Christian, que cansado de ser ignorado por Adam, resolveu ir atrás dele.

         - O que você está fazendo aqui, Christian?

         - Eu quero falar com você. Oi, Nic. – Cumprimentou em seguida.

          Eu vou deixar vocês a sós. – Nicolas voltou para o elevador e apertou o botão para subir

         - Não, não tem que deixar. – As portas se fecharam. – Nicolas!

         - Vamos conversar ou você vai ficar fugindo?

Se olharam por alguns segundos, até que Adam decidiu ceder.

Eles foram até uma lanchonete onde lá sentaram-se ao redor de uma mesa mais reservada. O silêncio dominou a dupla antes de um deles tomar coragem de iniciar o assunto.

         - Olha, eu sei que... – Christian começou. – Que você está chateado, mas se afastar não vai adiantar nada.

         - Christian, eu vou ser sincero com você. Mesmo se eu quisesse continuar, eu não poderia. Tudo que o Nicolas precisa agora é de companheirismo.

         - Então você quer continuar?

Silêncio.

         - Ele é meu melhor amigo e o que o Max fez foi cruel.

         - Eu sei que não é o que você quer ouvir, mas o Max é uma boa pessoa. Ele realmente quer melhorar, ele sempre foi um bom amigo para mim, mas nunca teve expectativa de vida...

         - Eu não quero saber. Isso não vai apagar o que ele fez.

         - Ele não merece uma segunda chance?

         - Nicolas pode perdoa-lo, eu não. – Sincero.

         - Você pode me perdoar? Eu não vou me afastar de você, Adam. Não mesmo.

         - Eu... – Abaixou a cabeça. Evitou olhares. – Eu....

         - Eu gosto de você.

         - É muito complicado, Chris. Tudo que aconteceu é... É loucura!

         - Eu sei. E você tem razão de ficar chateado, mas me dê uma chance. Eu sei que você também gosta de mim. Não é possível que seja coisa da minha cabeça.

Adam podia negar pra quem quisesse, mas ele sabia o quanto queria se entregar a Christian.

         - Eu também gosto..

         - Só de ficar perto de você eu...

         - Fica excitado? Isso é um bom elogio. Ganhou pontos comigo. – Adam debochou.

Risos.

         - Senti falta do seu humor.

         - Acho bom ter sentido falta. Preciso manter intacto o meu legado de importância na vida das pessoas.

         - Não fica se achando, não. Aposto que sentiu minha falta também.

         - Senti falta de algumas coisas em você. – Brincou.

Christian pegou na mão de Adam, olhou em seus olhos e permaneceu conectado por alguns segundos.

         - Podemos nos ver a noite?

         - Acho que sim. Eu tenho que ir agora. Te mando uma mensagem, ok? – Se levantou

         - Ah, Adam. – O chamou. – Eu sei que você provavelmente não quer ouvir, mas tem uma coisa sobre o Max que talvez o Nicolas queira saber...

         - O que? – Estranhou.

         - Ele vai a julgamento.

Adam não disfarçou sua surpresa ao saber da notícia.

Já no prédio da “Seattle Now’’, Adam chegou até sua mesa de trabalho enquanto ao lado, Nicolas já aguardava informações detalhadas sobre o encontro.

         - E aí, Como foi?  

         - Ok. – Monossilábico.

— Só ok? Eu achei que você voltaria ofegante depois de uma super e eletrizante transa.

         - Nós estamos bem. Vou encontrar com ele hoje.

         - Isso aí!      

         - Tem certeza que está tudo bem pra você?

         - Claro que sim. Eu adoro o Christian e estou louco para ver você num possível relacionamento. – Risos.

         - Tem uma outra coisa que eu preciso te contar...

         - O que?

         - É sobre o Max... - Silêncio momentâneo. – Devo te falar?

         - Sim... – incerteza.

         - O Christian me disse que ele vai a julgamento.

Surpreso com a notícia, Nicolas olhou para Adam com os olhos arregalados e perdeu totalmente as palavras em mente..

         - Eu vou no banheiro...

         - Nic. Leia a carta. Talvez te ajude de alguma forma. Livre-se desses sentimentos confusos.

As horas foram se passando e Nicolas não conseguiu mais ter foco no trabalho depois da devastadora notícia. No caminho de casa, não houve conversa com Adam, que respeitou o silêncio do amigo a todo momento. Nicolas se trancou no quarto, deitou na cama exibindo um olhar triste e pensativo. Ao virar-se para o lado e confrontar a carta que estava poucos centímetros ao lado, ele decidiu pega-la para ler. Foram alguns minutos segurando sem ter coragem de abri-la, mas bastou respirar fundo e fechar os olhos que finalmente ele começou a lê-la.

“Com palavras eu posso transmitir melhor a imagem do homem que eu devia ser para você, mas a verdade é que eu não sei nem por onde começar... Pedir desculpas é o suficiente? Eu acho que não, provavelmente não, mas é o mínimo.

Tudo começa quando eu te vi naquele dia do assalto. Eu sabia que tinha alguma coisa diferente quando nossos olhos se encontraram, e desde então... É, tudo aconteceu.

Eu sabia que você era especial no exato momento em que eu te vi. Tudo que eu consigo ver quando estou contigo é diferente do que eu costumava enxergar sozinho. Eu controlei meus sentimentos durante todos os anos da minha vida até você aparecer. Foi um erro ter deixado. Meu primeiro erro foi ter perdido o controle justamente com você. É como se... se fosse pra ser, sabe? É tão confuso, porque eu simplesmente não consegui tirar você da cabeça. Seu rosto ficou me assombrando desde a primeira vez que eu olhei nos seus olhos... Quando eu vi, já estava apaixonado.

Na minha vida, errar sempre foi inevitável. Eu sou uma pessoa que foi destinada a trilhar o caminho errado e por algum motivo, eu acertei ao errar com você. Talvez não faça sentido, mas você precisa saber que uma das poucas razões para eu começar a enxergar a vida além dos meus erros, foi você. Você é a razão de muitas coisas. Então, se você estiver lendo isso, saiba de uma coisa. Eu tenho que te agradecer por ter feito parte da minha vida. Eu te amo. Provavelmente vou te amar para sempre porque não tenho o menor interesse em ficar com nenhum outro cara que não seja você. Mais uma vez, desculpa. Eu estarei esperando você, sempre!” - Max Greyer.

Nicolas fechou os olhos e as lágrimas desceram. Foi tomado pelas emoções, pelo amor, pelos sentimentos mais confusos e verdadeiros que poderia ter em seu coração. Perdoa-lo não soava tão absurdo diante daquelas palavras.

Na manha seguinte, Nicolas acordou cedo pois precisava fazer algo muito importante antes de ir para o trabalho. Minutos antes de sair de casa deixou um lembrete pendurado na geladeira avisando a Adam para onde estava indo.

Chegando no hospital para visitar seu irmão, Nicolas foi acompanhado pela enfermeira que o levou até o quarto. Lá, o silêncio era dominante. Caleb ainda estava inconsciente e tudo que podia ouvir era o barulho das máquinas ao seu redor.

         -  Eu tô desesperado, Caleb. – Disse num tom baixo se aproximando da cama. – Eu preciso muito da sua ajuda, irmão. Por favor, acorda! Eu não sei o que fazer. Eu amo ele, eu realmente amo. O que eu faço? E se eu perdoar ele? Você me perdoaria? – Lágrimas.

Muitas perguntas, indecisões coerentes para quem está passando por um dos momentos mais complicados da vida. Nicolas é o único que pode decidir o que precisa ser feito e apesar de buscar aprovação no amigo e no irmão, no fundo, bem no fundo de seu coração, ele sabia que somente ele tinha as respostas.


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora, galera. Eu n esqueci da historia, mas ta bem difícil aqui na minha vida off. To passando por turbilhões de coisas. Prometo tentar ser mais pontual. Se tiver algum erro, sinto mt, to tentando realmente dar um jeito e entregar o que posso pra vocês.



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