Incondicional escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Jean meets Elijah


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/BoUpyEDK6YM (Poderes da Jean).



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P.O.V. Jean.

Estou tão nervosa. É a primeira vez que vou vê-lo em carne e osso.

Estamos paradas em frente á imponente mansão, nós tocamos a campainha.

—Quem é?

Minha mãe apertou o botão do interfone e respondeu:

—O bicho papão.

Do nada passou um vulto preto e pegou a minha mãe pelo pescoço.

—Katerina.

—Mãe! Solta da minha mãe!

—Tudo bem Jean, eu não sinto nada. Mas, você sente.

Minha mãe logo o dominou e o colocou no chão.

—Verme covarde. Só homens covardes batem em mulheres.

—Fica longe do meu irmão sua vadia!

A mulher loira tentou avançar sob a minha mãe e eu a repeli.

—Jean! Não Jean!

P.O.V. Elijah.

Fiquei olhando abismado aquela menina botar fogo na mansão e demoli-la sem mexer um dedo. De repente cada viga, cada tábua, cada coluna da mansão começou a desmontar.

—Fica longe da minha mãe. Tia Rebekah. Ou eu acabo com você.

—Eu não sou sua tia.

—Infelizmente você é. Porque eu sou filha dele!

Ela apontou pra mim.

—E quer saber? Eu tenho vergonha de ter o seu sobrenome. Eu tenho vergonha de ser sua filha. Porque você é mais monstro que o Klaus.

—Vampiros não podem procriar.

—Os Originais podem. Você só tinha que ter achado a parceira certa e achou, só que você deixou ela escapar. Mané.

—Eu não quero ficar aqui. Não quero conhecê-lo, se esse ai já é ruim e não é como eu... imagine o que é.

—Concordo. 

—Vamos sair desse lugar. Entrem no carro.

—Não precisa pedir duas vezes.

Ela entrou no carro junto com as outras duas meninas.

—Me diz, como você consegue existir Elijah? Como consegue deitar a cabeça no travesseiro e dormir á noite? Eu não conseguiria.

A duplicata entrou no carro e saiu dirigindo. Eu parei na frente do carro e ela não conseguiu frear, o carro capotou.

—Meninas, tá todo mundo bem ai atrás?

—Madrinha, a cabeça da Jean.

A duplicata soltou o cinto de segurança e saiu pela janela, ela rapidamente tirou a menina do carro.

—O que? Ela tá sangrando. O que você fez com ela demônio?!

Ela se mordeu e deu seu sangue para a menina que o cuspiu, praticamente vomitou.

—Tenho que levá-la ao hospital. Mel, pega minha bolsa.

Ela correu sendo seguida pelas outras duas. Elas tinham velocidade de vampiro.

Vi a minha suposta filha ser colocada numa maca e levada para dentro do hospital.

—E então?

—Eu nunca vi nada igual. A sua filha não tem tipo sanguíneo, o corpo dela rejeita todos os tipos sanguíneos que tentamos ministrar.

—Que droga. Me devolve as agulhas.

—Toma.

A duplicata correu para o quarto cento e um, ergueu a cabeça da menina e forçou uma enorme quantidade de sangue por sua boca.

—Vamos lá querida. Você lutou tanto pra nascer, não pode desistir agora.

A ferida na cabeça dela começou a cicatrizar. Cicatrizou muito rápido.

—Oi mãe.

—Ai querida, eu pensei que tinha perdido você.

—Precisa mais que um acidente de carro e um originalzinho metido á besta pra me derrubar. Podemos ir pra casa agora?

—Claro. Vou chamar o médico pra ele verificar você e assinar sua alta.

—Tá.

—Não encosta na minha filha.

Ela ficou deitada na cama do hospital com cara de entediada. Ligou a televisão e zapeou pelos canais até encontrar um programa que gostava.

—Jean Mikaelson?

—Cullen. Eu prefiro Cullen.

—Sua melhora é um milagre.

—Milagres não existem.

—Vou fazer mais alguns exames e está liberada.

—Se importa de tirar esses tubos de mim?

—Claro.

O médico tirou os tubos intravenosos e mandou ela tomar banho já que estava coberta de sangue.

—Siga a luz com os olhos. Muito bom.

Ele fez todos os exames de rotina, tentou escutar o batimento cardíaco de Jean e fez uma cara.

—O que? Esse estetoscópio deve estar quebrado, não ouço seus batimentos.

—Claro que não. Eu não tenho nenhum. É só isso?

—Vamos fazer uma ressonância pra ter certeza de que não houve dano cerebral.

—Tá.

Ela foi levada até a máquina de ressonância.

—Estarei bem atrás do vidro tá bem?

—Claro mãe.

O médico e a duplicata foram para trás do vidro e o médico falou no microfone:

—Vai fazer um barulho irritante como o de alguém batendo o martelo numa bigorna, mas fora isso não vai doer nada. Não se mexa.

—Tá bem.

Quando saíram os resultados o médico ficou chocado.

—A zona morta está ativa. Como isso é possível?

—Eu uso cem por cento da minha capacidade cerebral. Igual a minha mãe.

—Como?

—Não te interessa. Assina minha alta e deixa eu ir pra casa.

O médico assinou o papel, mas parecia estar no piloto automático. Estava sendo controlado.

—Podem ir.

A duplicata e as outras três garotas entraram no carro.

—Espera. Eu já venho.

—O que vai fazer Jean?

Ela caminhou até mim e me estendeu um envelope.

—Toma. Exame de D.N.A. compeli uma enfermeira a fazer. Comprova que infelizmente sou sua filha.

O exame estava indicando positivo.

—A gente marca outro dia e faz de novo. Assim você pode ficar tranquilo quanto a zelar pela péssima reputação da nossa adorável família. Toma, meu telefone.

Remarcamos o exame, fizemos e novamente o resultado foi o mesmo. Positivo.

—Viu? Eu não minto. 

Ela entrou no carro e as quatro foram embora.

—O que foi que te aconteceu Elijah?

—Eu tenho uma filha. Eu sou pai.

—Não acredito que comprou aquela historinha?!

—Não é historinha Rebekah. Fizemos um teste de D.N.A. a menina é mesmo minha filha.

—Puta que pariu Elijah!

—E tem mais.

—Mais?

—O médico encontrou um novo gene na Jean. Um gene mutante e a duplicata disse que veio dela. Que é o gene mutante C.

—Porque C?

—Por causa de Carslile Cullen. Ele descobriu a mutação nas duas e ficou com o crédito.

 


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