Incondicional escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 13
O Princípio do fim




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P.O.V. Hope.

Olhando a Jean e a Ness eu sinto falta da minha mãe. Ela costumava fazer carinho no meu cabelo também.

—Vem cá querida. Posso fazer carinho no seu cabelo se quiser.

—Não, tudo bem.

—Preciso que ligue para o seu pai e para o seu tio relatando o que aconteceu.

—Mas...

—A Clave já está se mobilizando contra nós. Precisamos de toda a ajuda que pudermos arranjar.

—Tudo bem.

—Vou ligar para... Ah, tia Alice eu te amo.

—O que?

Então chegaram várias pessoas e eles eram lindos. Tipo, muito lindos mesmo. Pareciam feitos de porcelana.

—Oi. To tão feliz em ver vocês. Mamãe, papai, tio Jas! Tia Ali. Vovô, vovó.

Eles se abraçaram. Estavam felizes em se rever.

Só que então, o tom de voz e a expressão dela mudaram. 

—Olá Jacob.

—Não parece feliz em me ver.

—Sou grata por ter vindo lutar pela minha filha, mas nunca vou perdoar você por sua infidelidade.

—Pelo menos você é honesta. As matilhas vão lutar.

—Tia Zafrina!

—Oi baixinha. Não tá mais tão baixinha.

—Bom, ainda não comparo a você. Por favor Hope, ligue. Estamos com pressa lutando contra um inimigo que não podemos ver.

P.O.V. Klaus.

Ela me ligou.

—Oi querida, como está Nova York?

—Á beira da guerra. Os seres invisíveis são Shadowhunters e um deles me atravessou uma espada e eu quase morri. Então, estou ligando pra pedir socorro.

—E quanto a duplicata?

—Está aqui, está reunindo um exército. E avisa o tio Elijah que a Jean tá na mira dessa gente, mais que eu. Tipo bem mais. Super mais!

—Ela estava com vocês quando o ataque aconteceu?

—Não. Tinha ido tentar rastrear eles.

—E as deixou sozinhas?

—Haviam feitiços de proteção pai! Mas, eles atravessaram mesmo assim.

—Muito bem. Me diga onde está.

—Vou mandar o endereço por mensagem. Tem um feitiço de ocultação então, parece mais feio do que é de verdade.

—Estaremos ai em breve.

—Tchau papai. Eu te amo.

—Também te amo.

Ela desligou.

—O que houve?

—Nós temos um sério problema irmão.

—E quanto a Jean?

—Estão atacando as nossas filhas.

—E quanto a Renesmee?

—Hope disse que ela está reunindo um exército porque estes tais shadowhunters não desistirão tão facilmente. E de acordo com Hope, é atrás da sua filha que eles estão. Estão mais atrás da Jean do que dela. Tipo, super mais.

—Muito bem.

—Então, é guerra.

—Guerra? Mal saímos vivos da primeira.

—Keeling.

—Freya, temos que pensar no nosso bebê. Olha, eu entendo eles são sua família e tudo mais, mas eu também sou. E não quero ser mãe solteira.

—Keeling está certa. Freya tem o filho a considerar.

—Eu não quero que pensem que não me preocupo com a Hope ou a Jean, porque me preocupo. Se eu pudesse eu ajudaria, amo a Freya com todo meu coração, nos casamos e falo sério quando digo que não quero ser mãe solteira. Não quero ter que explicar para o nosso filho porque a outra mamãe nunca está em casa. Será que não podem arrumar outra bruxa, pelo menos até o menino nascer.

—Me desculpem irmãos. Eu os amo. Mas, a Keeling está certa. Tenho que ficar ao lado dela.

—Bom, eu não estou grávido e não posso morrer portanto, contem comigo. Eu amo aquelas meninas. Elas são minha família também.

—Agora que sou namorada do Klaus... contem comigo. Eu to muito apavorada e realmente não quero morrer, mas... contem comigo.

—Você não vai morrer love.

—Espero que não.

—Estamos dentro.

—Ah, mas não mesmo! Se eu já to surtando...

—Mãe, a Hope é nossa amiga e meio que uma terceira irmã.

—Se a Josie vai lutar...

—A Hope é namorada do Lan, sei que se ele pudesse iria na briga também. Então vou brigar no lugar dele. Landon sempre foi meu irmão.

—To nessa. A Jean é minha prima, de um jeito estranho, mas é minha prima então... vamos descer o sarrafo nessa gente.

Os saltos de Caroline faziam um barulho irritante no piso de madeira.

—Caroline, você vai abrir um buraco no chão.

—Eu...

Ela respirou fundo.

—Eu vou á igreja.

Ela saiu correndo.

—É. A mamãe tá surtando.

Disse Lizzie.

—Estamos a ponto de ir pra guerra, Lizzie. Eles podem sobreviver a qualquer coisa, mas a gente tá ferrada. Admito, to com medo, mas a Hope é nossa amiga e a Jean também.

Fui atrás de Caroline a encontrei na igreja. Ia me aproximar, mas ouvi o apelo dela.

—Senhor, só o senhor sabe os erros que eu cometi. O garoto da feirinha, as pessoas que matei depois que desliguei a minha humanidade quando a minha mãe morreu. Mas, por favor Meu Deus, minha virgem Maria. A senhora que também é mãe. Se eu tenho que morrer nessa briga que seja, eu morro. Mas, cuida das minhas menininhas. E da Hope também. Ela é uma boa menina. Estou morrendo de medo, nem faço ideia do que seja um shadowhunter, mas vou lutar mesmo assim. E manda uma moça boa para o Rick. Ele merece mais do que qualquer pessoa.

Ela se levantou ainda abalada e se abanou.

—Pelo amor de Deus. Calma Caroline, você não tem um ataque de pânico desde os cinco anos.

—Ataque de pânico ein?

Caroline se assustou e mostrou os dentes pra mim. Só que quando percebeu que era eu voltou ao normal.

—Ai Klaus! Que susto.

—Vai dar tudo certo love.

Abracei-a. 

—Não ligo se eu morrer Klaus, só quero que a Josie e a Lizzie fiquem bem.

—Obrigado por incluir a Hope na sua prece.

—De nada. Eu até rezaria por você, já rezei. Muito. E deu certo. A providência divina colocou a Hope no seu caminho.

—Acho que foi o álcool e uma coisa de uma noite só.

—Deus age de maneiras misteriosas.

Ela respirou fundo. 

—Bem, vamos nessa. E que Deus me defenda.

P.O.V. Jace.

Saber que ela é a Clary. Lá no fundo, apesar de tudo... complica tudo.

—Jace, querido. O que faz de pé?

—Não sei se tudo isso é mesmo necessário. E se tentássemos um acordo?

—A mulher matou mundanos aos milhares.

—Eles eram criminosos. E como isso difere das execuções da Clave?

—O que? Como pode comparar essa matança desenfreada com uma execução?

—Foi o que foi. Ela podia ter matado qualquer um, podia ter cumprido sua palavra de outra forma. Matado crianças, mulheres e tudo o que cruzasse seu caminho, mas ela escolheu criminosos. Mundanos que cometeram delitos, atrocidades.

—Não pode estar defendendo ela.

—Só estou dizendo.

—E quanto aos shadowhunters que foram assassinados aqui?

—A Clary não sabia.

—Aquela criatura não é Clary Fairchild.

—É sim. É a alma dela. E como na vida anterior, não foi criada como nós. Ela é neutra. Não é aliada do Ciclo e nem nossa.

P.O.V. Melissa.

Tenho que ajudar os meus amigos. Preciso dum milagre.

—Ei.

—Como entrou aqui?

—Pela janela.

—Um milagre!

—Eu escalei.

—Não. Não. Você é o milagre que eu preciso. Esse povo, eles adoram os anjos e você é um. Não dá pra... sei lá, fazer uma magia divina e botar eles pra correr?

—Que povo?

—Esses Shadowhunters, essa gente cheia de tatuagem. Pelo Amor, Daniel. Eles tentaram nos matar! Dar uma flechada na minha prima! Ah, por favor. Não precisa ser grande coisa. Só, sei lá... solta uma luz da mão, faz os seus olhos mudarem de cor. Alguma coisa de anjo.

—Eu não solto luz da mão.

—Ah, Daniel por favor!

—Calma. Vou ajudar.

—Nossa! Obrigado.

 


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