Make Your Choice escrita por Elvish Song, SraFantasma


Capítulo 4
O Visconde de Changny


Notas iniciais do capítulo

Oie! Quem vai postar agora sou eu u-u Agora e eu quem manda nessa bagaça (Mentira) sahuhsausa Espero que gostem e.e



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/695947/chapter/4

Parecia ter se passado uma eternidade desde que Raoul a fechara ali. Com os olhos já acostumados à escuridão, a moça podia ver como era o lugar: nada além de móveis e mais móveis em desuso, esquecidos ali. Por duas vezes um rato passou correndo, mas, o que antes a teria feito berrar de susto, agora não significava nada. O que pobre roedor poderia lhe fazer, comparado ao que Raoul já fizera? Ao que ainda faria? Pois ela estava bem certa de que seu noivo a mataria. Desconfortável, sentindo muita dor na perna quebrada, ela mudou mais uma vez de posição, gemendo alto. Porém, outro som chamou sua atenção: passos, logo acima de sua cabeça; passos pesados e furiosos! Ela soube que se tratava de Raoul, e fez a única coisa que lhe ocorreu: levantou-se com dificuldade e escondeu-se em meio aos móveis e panos, trêmula de medo. O que mais poderia fazer? O alçapão se abriu, e ela ouviu o Visconde descer as escadas, fechando a passagem logo depois. Trazia consigo uma lanterna a óleo, que pendurou num prego numa viga de madeira, e olhou em volta, procurando por Christine. Ao não vê-la, chamou:

— Christine! Apareça! - Encolhida de terror, a moça prendeu a respiração para não revelar onde estava, espremida entre um guarda-roupas e um baú; talvez, se deixasse Raoul passar por ela, conseguisse se esgueirar e sair antes que ele a alcançasse! Era sua única chance de fuga!

— Little Lotte... – chamou o homem, numa voz cantarolada, propositadamente cruel, que arrepiou até a nuca da menina – você foi uma menina muito má. Little Lotte... Little Bitch! Little Bitch vai aprender a respeitar seu marido. - Ele caminhou pelo porão, golpeando um ou outro móvel, para tentar descobrir onde sua ex-noiva se ocultava. Ela, porém, se pôs de quatro e começou a engatinhar, mordendo os lábios para não gemer de dor na perna. Quando Raoul esmurrou o armário atrás do qual estava, foi só o instinto de sobrevivência que a impediu de gritar. Ela continuou se arrastando rumo ao alçapão, enquanto ele ia para o fundo do porão; talvez conseguisse fugir! Estava a apenas um passo da escada, agora... Precisaria suportar a dor e subir os degraus, e estaria livre! Sim, conseguiria fugir! Ficando de pé, com lágrimas de dor a escapar dos olhos, preparou-se e, num único ímpeto, atirou-se pelas escadas, usando as mãos para conseguir subir, apoiando-se como podia na perna sã, até alcançar o alçapão. Porém, quando o forçou, este não se moveu. Estava trancado. Aterrorizada, ela ouviu o riso cruel de Raoul, que falou:

— Little Bitch, tão iludida... Achou mesmo que eu não sabia onde estava? – ele cruzou o porão a passos largos, encurralando a moça na escada. Ela gritou ao sentir as mãos dele em seus braços, e lutou o ser arrastada escadas abaixo, mas isso apenas o irritou mais.

— PARE DE LUTAR, SUA PROSTITUTA! VOCÊ ME OFENDEU, E VAI APRENDER O SEU LUGAR, AGORA! – com extrema violência ele a jogou na cama fazendo a pobre moça bater a cabeça no colchão duro. Raul retirou o cinto, e Christine se encolheu como um animal assustado, certa de que ele a espancaria, mas não foi o que ele fez; o Visconde virou a menina de costas no leito, prendendo seus pulsos acima da cabeça, usando o cinto para amarrar-lhe as mãos à cabeceira. Ela lutou e se debateu, em pânico: o que ele ia fazer?! Não! O que Raoul estava pensando?! Ante os gritos e pedidos dela, ele lhe deu um tapa tão forte que ela quase desmaiou, fazendo seus lábios sangrarem. Sentou-se sobre os quadris da garota, impedindo-a de se mover ou chutar, e levou as mãos ao decote dela. Com um puxão, rasgou o vestido até a cintura, e repetiu o procedimento com as roupas de baixo, expondo os seios da moça. Ela chorava e implorava, sentindo-se humilhada e exposta... Ela nunca ficara nua na frente de um homem em toda sua vida!

— Raoul, por favor, não! Não faça isso... – ela foi calada por outro tapa acertando agora o seu olho esquerdo deixando-o roxo, e assim a voz do homem, enlouquecido de ódio disse:

— Cale a boca! Agora sou eu quem fala, e você – ele apertou os seios dela violentamente, deliciando-se com a expressão de dor dela. 

— você grita de dor. – e quando ela virou o rosto para não o encarar, deitou-se sobre ela, começando a explorar com a boca os seios da moça, sugando e mordendo com força, deixando marcas roxas. Ela gemia, em agonia, e chorava desesperadamente! Debatia-se, mas isso só lhe rendia mais tapas. Ela sentia todo o seu corpo amolecer a cada toque do Visconde, a cada toque dele ela sentia-se queimar de ódio, medo e muitas outras emoções juntas. Excitado, Raoul se levantou para abrir as calças; em desespero, sem pensar no que fazia, Christine usou a perna sã para chutá-lo, errando a virilha por pouco. Ele se enfureceu ainda mais, e esmurrou o ventre da garota, que dobrou-se ao meio com o golpe, totalmente sem ar. Incapaz de lutar, sentiu o corpo pesado do Visconde em cima do seu, suas pernas sendo afastadas e as saias, rasgadas. Chorou e implorou outra vez, e outro tapa a silenciou fazendo a pobre menina gemer baixinho. Completamente vulnerável, ela sentiu algo duro entre suas coxas e, quase cega na escuridão, sentiu aquilo afundar-se em seu corpo, causando uma dor que nunca imaginara existir. Ela se sentia como se fosse uma faca a rasgá-la ao meio, queimando, ardendo, sufocando qualquer grito e berro, já que sua garganta parecia seca de tantos apelos... O Visconde movia-se freneticamente apertando os seios da pobre moça sorrindo de forma doentia. Quando os gemidos dela diminuíram, segurou-lhe as pernas e as apoiou em seus ombros, de modo a ir mais fundo dentro da garota, que já não tinha mais voz para gritar: sentia-se humilhada, desprezada, totalmente vulnerável. Sem piedade, Raoul abusava do corpo pequeno da jovem, causando tanta dor quanto podia. Pareceu ficar em cima dela uma eternidade, quando a moça o sentiu soltar seus pulsos e virá-la de bruços com violência, seu corpo esmagando-a contra o colchão; novamente ela implorou que ele parasse, mas ele apenas rosnou:

— Cale. A. Boca. – ele lhe deu um tapa no traseiro, arrancando mais lágrimas dela e, sem piedade, afundou-se novamente no corpo frágil, com força, soltando um gemido de prazer, enquanto ela emitia algo que pareceu um gemido, mas tão fraco que mal pôde ser ouvido. Não tinha mais forças sequer para gritar.

— Tão apertada... – gemeu o Visconde, segurando a cintura da moça para impedi-la de se mover. Christine já estava perdendo os sentidos: seu corpo “desligava” aos poucos. Estava cansada, suja e tão triste... Queria descansar e nunca mais acordar. Já não lutava, não implorava... Apenas deixava seu “noivo” fazer o que bem queria, enquanto as lágrimas escorriam, gemendo fracamente quando a dor se tornava insuportável. Em sua mente, tentava fingir estar em outro lugar, longe daquela tortura, mas era inútil: estava vazia. Sentia-se oca, desprovida de dignidade, de alma, de sonhos e esperança... Era apenas um objeto, que Raoul usava sordidamente. O Visconde continuou com toda aquela crueldade, movendo-se até finalmente se aliviar, com um grunhido de extremo prazer. Vendo a moça inconsciente, levantou-se logo; havia sangue em seu membro, mas ele ignorou o fato, fechando as calças; o corpo seminu, abusado e inconsciente de Christine jazia sobre o colchão, com sangue escorrendo pelas pernas, o que deu ao homem uma sensação de poder. Destrancou o alçapão e saiu, logo trancando-o novamente. Christine era sua, e ia pagar pelo que lhe fizera. Aquilo fora só o começo. No porão, em seu sono inquieto, a jovem se agitava e gritava, em pânico. Seu corpo doía, coberto de sangue, cheio de ferimentos, mas nem de longe tão machucado quanto sua alma. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O.O E agora ? MEO DEOS QUE MALDADE SEM-OR



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Make Your Choice" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.