A Assassina e o Alquimista escrita por Lilás


Capítulo 47
Depois do Agora


Notas iniciais do capítulo

Voltei em um dia incomum.
Desculpem, eu deveria ter atualizado na sexta, mas as coisas complicaram para mim. E também acho que esse capítulo não está tão coeso como os anteriores porque minha atenção está um pouco dispersa. Mas, tem outro motivo. Em breve, devo anunciar quantos capítulos faltam. Só posso dizer que faltam bem poucos agora. E, antes de começar o capítulo de hoje, gostaria de agradecer todos os que tiveram paciência de me aturar até aqui e estou feliz com a boa recepção da história. Meu primeiro crossover e já consegui até uma recomendação, além de vários comentários. E, para uma história que não é interativa e nem tem hentai, é um grande feito.
Novamente, agradeço todos os favoritos e comentários.



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Ling sabia como organizar uma grandiosa festa com muita comida, dança e bebida. O salão principal do palácio estava bem decorado e luminoso. A festa começava ali no salão, mas se estendia para o lado de fora do palácio, atravessava os jardins reais e terminava nos imensos portões de pedra a cercar a propriedade.

Como a noite estava muito fria, foram acesas inúmeras fogueiras nos jardins onde os cozinheiros do palácio assavam as mais variadas e exóticas peças de carnes enquanto alguns convidados se reuniram ao redor para beber e aproveitar o calor das chamas.

Entre os convidados, além de muitas autoridades e nobres de Xing, destacavam-se a comitiva excêntrica do Império e os velhos conhecidos amestrinos. Aliás, ao contrário dos soldados do Império, os oficiais amestrinos preferiram comparecer ao evento trajando orgulhosamente suas fardas de gala do exército.

— Uma pena que a subtenente esteja pensando em voltar para o país dela – Olivier se queixava em voz alta enquanto experimentava mais um dos petiscos oferecidos pelos empregados – Ela poderia fazer uma grande carreira no exército.

— Pretendia mesmo transformá-la em sua substituta em Briggs? – Riza perguntou.

— Também pensei que você poderia me substituir perfeitamente, capitã – Olivier bufou de impaciência – Mas imaginei que você não abandonaria aquele vagabundo do Mustang.

— Achei que o tenente-coronel Miles seria seu sucessor – ela comentou, muito formalmente.

— Miles é meu braço-direito e de total confiança – Olivier suspirou – Mas eu realmente gostaria de ser substituída por uma mulher.

Riza não precisou pensar em nada para responder porque elas tiveram suas atenções atraídas por alguns gritos próximos.

— Olhe por onde anda, Edward – Ling estava um pouco bêbado e acenava com o rosto risonho e avermelhado para o ex-alquimista.

— Olha quem fala – Edward devolveu, de mau humor – Se não é o cara que nunca abriu os olhos.

E Edward se afastou, resmungando. Andava um pouco distraído, seguindo um cheiro forte de comida assando. Mas Edward não estava com fome. Ele atravessou o salão e os jardins reais em uma linha reta até parar em frente a duas mulheres que conversavam discretamente ao redor de uma das grandes fogueiras acesas.

— Com licença – falou, impaciente. Najenda e Akame lançaram olhares curiosos para ele – Posso falar com você, assassina?

Edward acabou fazendo uma careta involuntária ao perceber que Akame usava a própria espada como espeto para segurar uma grande quantidade de carne que assava lentamente nas chamas constantes da fogueira.

— Não posso oferecer esse para você – Akame falou ao reparar no olhar incrédulo de Edward.

— Não precisa fingir que é educada – ele rebateu, mal-humorado – Eu sei que você não iria querer que eu aceitasse mesmo.

Akame ignorou totalmente a fala de Edward e experimentou um pequeno pedaço da carne que ainda assava.

— Bom, eu já vou indo, Aka... – Najenda acenou e se levantou, lentamente.

— Não. Não precisa sair – Edward a interrompeu – Serei breve. Tenho apenas um recado para você – ele cruzou os braços e virou o rosto para o lado, fazendo bico – A vovó disse que quer falar com você, cabeçuda. Pessoalmente.

— Rockbell-sama? – Akame levantou uma sobrancelha – Por que ela quer falar comigo?

— E eu que sei? – Edward coçou a nuca – Avisamos a ela que já estávamos voltando para casa e ela perguntou de você. Eu não disse que você não ia voltar com a gente, então ela falou que estava esperando por você porque queria lhe falar algo importante.

— Infelizmente, não vou poder ir – Akame suspirou – Daqui eu já vou voltar para meu país.

— Ora, por que não, Akame? – Najenda resolveu se intrometer na conversa – É melhor você ficar alguns dias com eles enquanto eu ajeito algumas coisas no Império. Até mesmo para a sua própria segurança – e meneou a cabeça – Bem, você sabe que as coisas estão melhorando, mas bem devagar.

— E você já se instalou na nossa casa uma vez mesmo – Edward abanou uma mão, impaciente – Você voltar a ficar por lá duas semanas a mais ou a menos não vai fazer diferença. E aproveita que hoje eu estou de bom humor!

— Vá, Akame – Najenda sorriu para ela – Eles parecem ser boas pessoas e te receberam bem no país deles, não foi? Além do mais, umas duas semanas deve ser suficiente para eu ajeitar tudo para você.

— E então, cabeçuda? – Edward perguntou, inquieto – Vamos ou não?

Os dois encararam Akame, com olhares cheios de expectativa.

— Além disso – Najenda sussurrou para Akame, mas Edward não parecia estar interessado em ouvir – você sabe o quanto é bom apreciar esses momentos raros de estar rodeada de pessoas que gostam de você. Enquanto ainda pode.

— Está bem – Akame hesitou um pouco antes de responder – Mas, não mais que duas semanas.

***************************

Foi uma cerimônia simples. Discreta. Apenas estavam presentes alguns militares de alta patente e uns poucos soldados do Quartel-General Central. Mustang, Olivier Armstrong e os respectivos soldados de ambos haviam voltado à Amestris dois dias atrás. Sobre um palanque construído às pressas em frente ao prédio principal do Quartel-General Central, Mustang fazia a habitual saudação do exército ao som da fanfarra militar.

— É com grande satisfação – Mustang sorriu, orgulhoso – Que eu concedo a maior honraria a ser oferecida para um estrangeiro, a Ordem do Profeta do Leste, para a segundo-tenente Akame e ao cabo Wave, aqui presentes.

Aplausos acalorados enquanto Mustang condecorava os estrangeiros. Alguns soldados amestrinos também foram condecorados pelos mais variados motivos. Akame não via muito sentido naquilo e apenas estava ali porque se tratava de uma formalidade. Afinal, havia entrado com um pedido de afastamento do exército amestrino ainda quando estava em solo xinguese. Mesmo a contragosto, Mustang acabou deferindo seu pedido, principalmente porque seu alistamento foi feito de maneira irregular.

— Pelos poderes conferidos a mim, dou por encerrada essa cerimônia – Mustang repetiu a saudação – Amestris acima de tudo no mundo.

Mais aplausos e, em questão de minutos, as pessoas começaram a se dispersar. Akame voltou para Resembool, onde estava morando desde que voltou ao país, com Winry e os irmãos Elric, que foram alguns dos poucos convidados para a cerimônia. Winry percebeu o quanto Akame estava ainda mais calada do que o normal antes, durante e depois da celebração. Aliás, ela notou que a amiga estava assim desde a viagem de retorno para Amestris e reparou também no nervosismo de Alphonse. Parecia que ele sempre estava querendo puxar algum assunto com Akame, porém não sabia como começar a conversa.

Já Wave, continuaria na Cidade Central porque ele estava instalado no alojamento dos oficiais do exército.

— Espera um pouco aí – Wave enrugou a testa quando já estavam dentro do gabinete do Quartel-General Central após a premiação – Por que Akame foi promovida a segundo-tenente e eu fui promovido apenas a cabo? Nós não entramos no exército mais ou menos na mesma época?

— A patente anterior de Akame era de subtenente – Mustang explicava, com uma expressão de tédio – Foi o general Grumman que concedeu essa patente para ela e, pela lei do exército, posteriormente, nenhum oficial pode receber uma patente inferior a sua.

— Aceite – Havoc deu um sorrisinho debochado – Ela é sua superior.

— Pare de reclamar, cabo, e traga um café para nós – Breda lia um jornal em sua mesa.

— Na verdade, eu queria falar outra coisa – Wave respirou fundo antes de continuar – Quero ser transferido. Minhas habilidades serão mais úteis na Marinha de vocês porque eu já trabalhei por durante muito tempo como marinheiro em meu país – e estufou o peito, orgulhoso – Não demorará muito e chegarei ao cargo de almirante!

— Almirante? – Mustang arqueou as sobrancelhas – É maluco, é?

— Cabo Wave – Riza chamou, séria – Você já olhou algum mapa de Amestris?

Acompanhados de Mustang, Riza conduziu Wave até o gabinete do general e indicou o imenso pôster pregado logo ao lado da entrada.

— CO... COMO ASSIM NÃO TEM SAÍDA PARA O MAR?!! – o marujo arregalava os olhos.

— Amestris nunca teve saída para o mar – Riza cruzou os braços – Achei que você soubesse.

— Mas como eu vou viver em um lugar que não tem mar?! – Wave falava de forma dramática.

— Como dizia minha mãe – Fuery disse, divertido. Ele, Breda e Havoc tinham vindo correndo apenas para rir da reação do estrangeiro – “deveria ter pensado nisso antes de sair de casa”.

— Se quiser um lugar com mar, é melhor viajar nas férias para um dos nossos vizinhos – Breda estendeu o jornal – Aliás, você sabia que, mês que vem, vai sair o primeiro navio de Aerugo com destino ao Império depois de anos sem contato? Saiu até no jornal.

Wave pegou o jornal oferecido por Breda e aproximou do rosto.

— Eu não acredito! – Wave exclamou, exageradamente – Eu não consigo entender nada do que está escrito aqui.

— Como não? Isso aqui está claro como água – Breda apontou para o jornal.

— O cabo Wave está querendo dizer que sabe falar a nossa língua – Riza falou, tranquilamente – Mas ele não sabe ler no nosso idioma. Estou certa?

— E fala muito mal, diga-se de passagem – Havoc comentou.

— Não falo mal coisa nenhuma – Wave rebateu, indignado – Vocês entendem tudo que eu falo.

— Com um dicionário debaixo do braço – Havoc completou – Aliás, onde você aprendeu a falar tão mal na nossa língua?

— Eu disse que já fui um marinheiro – Wave continuou – Conheci gente de várias partes do mundo. Mas sempre achei o alfabeto e a língua dos ocidentais um pouco estranhos. Na verdade, eu não falava tão bem a língua de vocês. Eu falo fluentemente a língua de Xing porque era o povo que mais tínhamos contato, principalmente comercial. Mas, depois que eles começaram a ter mais contato com os amestrinos, eles estão falando com todos os estrangeiros na língua de Amestris. Até mesmo conosco, eles estão falando na língua dos amestrinos. E olha que os idiomas de Xing e do Império são bem parecidos.

— Mas friisk é um idioma fácil de aprender mesmo – Fuery comentou – Por isso, é considerada uma língua franca.

— Fale por você – Wave disse – Não consigo entender nada dessa letra maluca de vocês.

— Maluca? – Havoc enrugou a testa – E o que dizer do alfabeto de vocês que parece um monte de desenhos de um garoto de cinco anos?

— E o alfabeto de vocês que não parece com coisa nenhuma? – Wave devolveu, irritado.

— Vocês não vão brigar aqui dentro, não é? – Mustang resolveu intervir – Mais respeito com o lugar. Aqui é a sala de guerra!

— Desculpe, senhor – Wave se virou para Breda e indicou um anúncio chamativo no jornal – Mas, voltando ao assunto, estava falando disso aqui?

— Não. Isso é outra coisa – Breda se aproximou para ver melhor – Isso aí é um concurso promovido por um milionário para quem construir uma máquina voadora tripulada que consiga dar uma volta na torre de Windsor – e pegou o jornal com os olhos arregalados – Olha! O lunático está oferecendo cem mil de prêmio!

— Cem mil? Está para mim – Fuery esfregou as mãos de satisfação.

— Não me interessam máquinas voadoras – Wave deu de ombros – Eu quero saber do navio.

— Ih, como você é chato – Breda apontou para a notícia logo abaixo – Aqui. Esta é a data de partida e aqui é o preço presumido das passagens.

— Os números eu consigo entender – Wave pegou novamente o jornal e olhou o local indicado por Breda – Vou pegar esse navio e voltar para o meu país.

— E suas obrigações com o Exército Amestrino? – Mustang cruzou os braços e fechou a cara – Não me diga que vai pedir aposentadoria também.

— Se Akame pode pedir, então eu também posso – encolheu os ombros – Posso? – acrescentou, com menos confiança, olhando para os rostos de cada um.

— Está bem – Mustang deu um suspiro, resignado – O que se pode fazer? Aliás, vocês já fizeram muito por nós. É mais do que merecido – e comentou consigo mesmo – Estou muito bonzinho ultimamente. Não estou nem me reconhecendo. Mas, logicamente – Mustang estreitou os olhos – Akame vai ganhar mais do que você. E não se esqueça de preencher o requerimento.

— Obrigado, senhor. Eu sou muito agradecido – Wave sorriu de orelha a orelha – Vou agora mesmo cuidar de tudo para a minha viagem.

— Mas, primeiro, compre seu próprio jornal, espertinho – Breda tomou o jornal da mão de Wave antes dele sair correndo porta afora – Eu ainda nem terminei de ler.

***************************

Desde a volta dos irmãos Elric, Winry e Akame para Resembool, Pinako não via a casa tão agitada. Edward e Winry estavam mais tagarelas e briguentos do que o normal, como se isso fosse possível, e Alphonse não conseguia esconder sua satisfação por Akame ter voltado com eles. Alphonse poderia ter se perguntado porque ela mudou de ideia mas, como Akame nunca foi de meias palavras, ele descobriu logo no primeiro dia porque uma das primeiras coisas que a garota perguntou para Pinako depois de atravessar a porta de entrada foi sobre esse assunto importante que a matriarca dos Rockbell teria com ela.

— Assunto? Que assunt...? – Pinako piscou duas vezes – Ah, lembrei! Mas não posso falar agora, querida. Preciso resolver algumas coisas primeiro. Enquanto isso, você poderia me ajudar a regar o jardim, Akame-chan?

Enquanto Pinako não resolvia essas tais coisas intermináveis, acabaram se passando poucos dias e deu tempo para Akame definir sua situação no exército, inclusive todas aquelas formalidades desnecessárias das Forças Armadas Amestrinas.

Estava quase tudo como antes, principalmente com o fato de Akame voltar a ajudar na cozinha como sempre fazia. Quer dizer, além de comer. Mas ela não era a única que deslizava sorrateiramente para roubar comida da cozinha.

— Pare de beliscar o que nem ainda está pronto – Winry deu uma pancada particularmente dolorosa na mão de Edward – Depois você não vai ter apetite para o jantar.

— E você fala só de mim? – ele resmungou, fazendo careta.

— Quem mais está comendo aqui?!

— ELA ESTÁ COMENDO MAIS DO QUE EU – Edward apontou para Akame.

— Não estou comendo – Akame havia acabado passar o dedo em uma panela suja de doce e o levado até a boca – Estou cozinhando.

— E, para você, cozinhar se resume a experimentar todos os ingredientes – Edward bufou – Vai sobrar o quê quando você terminar de “experimentar”?

— Agradeço a ajuda, Akame-chan – Winry sorria amarelo – Mas você ajudaria muito mais indo comprar os ingredientes que faltam para o jantar com esse mala sem alça aí – e lançou um olhar para Edward – Ele é meio tapado e costuma se perder.

— Não sou tapado coisa nenhuma – Edward protestou – E meu senso de direção é perfeito. Eu não preciso... – ele parou de falar repentinamente ao perceber o olhar de Winry – Quer dizer, eu tenho dificuldade para escolher as verduras. É isso. Você me ajuda com as verduras. E também você pode trazer o leite. Não quero nem encostar nessa coisa.

Já do lado de fora da casa, Akame e Edward andavam lado a lado pela estrada. Edward resmungava alguma coisa e Akame continuava sem dizer uma palavra.

— Winry-san está com algum problema? – Akame quebrou o longo silêncio.

— Por quê? – Edward ia mais à frente, com as mãos na nuca, e se virou para encará-la – Acha que ela está com alguma coisa?

— Ela parecia um pouco nervosa – Akame coçou o queixo, tranquilamente – Estava o tempo todo olhando para cima enquanto falava, gesticulando muito e sua voz estava um pouco mais aguda do que o normal.

— Sabe – Edward recomeçou, após ficar alguns segundos olhando para Akame com os olhos arregalados – eu também acho que ela está escondendo alguma coisa. Não só ela, como a vovó e o Al. Reparou como eles estão esquisitos? – ele abaixou um pouco mais a voz – Vamos fazer assim, geralmente, iríamos levar algumas horas para ir e voltar da cidade e comprar todas essas coisas – e sacudiu a lista de compras – dessa vez, então, nós vamos demorar o dobro do tempo que normalmente levaríamos e, quando eles não estiverem esperando por nós, aparecemos de surpresa e descobrimos tudo.

— Espere, acho que entendi errado – Akame fez sinal com a mão – Você disse para demorarmos mais tempo do que o tempo normal?

— Sim, isso mesmo.

— Não seria o contrário? – ela perguntou – Nós voltarmos antes do tempo e chegar de surpresa?

— Não. Você entendeu tudo errado – ele comentou, com impaciência – Se a gente chegar antes, não vai ser de surpresa porque eles ainda estarão esperando por nós. Temos que chegar quando eles já estiverem se esquecido da gente – e abanou as mãos, andando na frente – Não fala nada, assassina. Deixa que eu cuido de toda a parte estratégica. Não atrapalhe a minha genialidade.


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Notas finais do capítulo

Só algumas curiosidades:
— Mustang fala "Amestris acima de tudo no mundo", uma referência clara ao hino alemão "Deutschland über alles in der Welt";
— Nas Forças Armadas Amestrinas, depois do soldado comum, vem os postos de cabo, sargento, sargento major, subtenente, segundo-tenente, primeiro-tenente, capitão e por aí vai.
— Nesse universo, que eu acabei de inventar, friisk seria o equivalente a língua inglesa. Não escolhi esse nome por acaso. O inglês seria derivado das famílias de línguas anglo-frísias. Aliás, a língua frísia é proveniente da Ásia Menor e acabou se espalhando pelo continente euro-asiático. Uma de suas variações, o friisk, acabou originando nas línguas faladas em uma região que hoje seria mais ou menos o território da Alemanha. Mas não tenho certeza disso porque não sou linguista;
— O que falta no universo perfeito de FullMetal Alchemist? Minha resposta seria aviões. Com um país sem saída para o mar e, portanto sem uma Marinha (né, Wave?), seria legal ter uma Força Aérea. E também, como se faz uma blitzkrieg sem aviões? Então, por isso, resolvi inserir esse comentário de Breda sobre as máquinas voadoras. Aliás, em 1900, um milionário francês ofereceu um prêmio para quem contornasse a Torre Eiffel em um balão dirigível. Quem ganhou foi um tal de Santos Dumont.
Bom, tenho que ir estudar.
Espero ver vocês nos últimos capítulos.



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