NARRADORA

Marinette olhava para o primo de Adrien com muita raiva e estava se segurando para não cometer alguma loucura. Já o Félix a olhava divertido, pois tinha percebido que seu “querido primo” não sabia de nada sobre eles dois.

— Adrien....

— Deixa que eu respondo Mari – interrompe Félix, colocando o braço dele ao redor da cintura dela – Sim, primo! Mari e eu nos conhecemos a bastante tempo, o que foi os melhores para mim – ele sorrir malicioso.

Adrien ficou olhando para Marinette que estava com os olhos arregalados e depois olhou para seu primo que ainda segurava a cintura de sua azulada.

Antes que Adrien ou Marinette falassem algo, Nathalie chegou no local avisando do almoço que está servido. Quase todos foram para sala de jantar, menos Adrien e Mari que tinha sido puxada pelo mesmo, a levando para outro local da mansão.

— Adrien, o que... – eles entraram no quarto de Adrien.

— Quero que me explique! AGORA!! – ele gritou essa última parte. Marinette se afastou dele com medo, mas logo respirou fundo e começou a falar.

— Conheci o Félix na faculdade quando tinha me esbarrado nele na saída. No início, começamos a sair e conversar como amigos, ele vinha me visita às vezes em casa e o mesmo gosta de brincar com a Emma e Louis. A nossa amizade durou um ano até que Félix....

— O que? – Adrien a incentivou. Ele não estava gostando da história.

— Até que Félix me pediu em namoro e.... eu aceitei – ela estava de costa para o Adrien.

— Não, posso acredita! Por que você aceitou namorar ele, Marinette? – perguntou ele frustrado.

— Porque eu achei que você tinha me esquecido!

— Como assim? – Adrien a olhou confuso.

— Eu vi na revista você e a Lila juntos, e também estava dizendo sobre o namoro de vocês. Por isso, dei a chance para o Félix e o nosso namoro durou quase dois anos até que começamos a discutir até que resolvi dar um tempo para nós, pois precisava pensar – fala ela triste – Tinha se passado uma semana e resolvi fala com Félix, eu daria mais uma chance e então fui para o seu apartamento, mas quando cheguei lá, vi ele com outra e decidi ir embora para casa.

— Então, você e o Félix terminaram? – ela assentiu positivamente, o que deixou o loiro um pouco feliz – Mas, vocês já... você sabe...

Marinette o olhou e arregalou os olhos.

— NÃO! Quero dizer, Félix e eu nunca tivemos relações sexuais – ela estava vermelha de vergonha – Mas, ele tinha dormido comigo algumas vezes junto com as crianças é claro.

Adrien ia fazer mais uma pergunta quando alguém bate na porta de seu quarto e logo a mesma abre, revelando a sua mãe, Amélie.

— Desculpe se estou atrapalhando, mas se vocês continuarei demorando o almoço vai esfriar – disse ela sorrindo.

— Já estamos indo – diz o Adrien sorrindo para sua mãe antes que ela saísse. Ele volta a olhar para azulada – Vamos? – ele estende a mão e a mesma aceita.

ADRIEN

Assim que chegamos na sala de jantar, todos estavam na mesa e só faltava a gente. Nos sentamos e fomos comer, my lady estava ao meu lado e os nossos filhos estavam perto do meu pai, Félix (maldito primo) estava sentado ao lado de minha mãe que também estava sentada perto do papai. Passamos o almoço conversando, Emma não queria comer cenoura e a my lady disse que ela tinha que comer.

— Mas, mãe... eu não quelo come cenoula – a minha pequenina fez biquinho igualzinho de Marinette.

— Você tem que comer, Emma – fala Mari – Olha para seu irmão, ele está comendo.

Olho para Louis que estava quieto enquanto comia. Emma ainda não queria comer até que o meu pai a convenceu.

— Vamos bonequinha, experimentar!

— Eu não quelo.

— Confie em mim, minha bonequinha. Está uma delícia, então? – perguntou ele.

— Tá bom, vô biel! – ela pega o pedaço da cenoura com o garfo e coloca na boca, ficamos olhando para ela – É gostoso! – comemoramos, menos o Félix.

Voltamos a conversar, percebi que o Félix estava apenas observando a Marinette enquanto a mesma conversava com a minha mãe. Terminamos o almoço e logo chega a sobremesa que era petit gateau com sorvete, Emma e Louis estavam com os olhos brilhando e começaram a comer.

*Mais tarde*

Estávamos brincando e contando algumas piadas, Emma tinha levantado a mão.

— É minha vez! – disse ela – Vou conta uma piada de gato. Um gato disse pala o outro: - Miau. O outro lesponde: - Miau,Miau. O pimeilo: - Não fuja do assunto!!!

Emma e eu rimos enquanto my lady e Louis ficaram nos olhando. Depois, os dois estavam cansados, os levei para o meu quarto e coloquei em minha cama. Marinette os ajeitava e fazia carinho neles, antes de ir para cozinha beber água.

MARINETTE

Estava voltando da cozinha, quando alguém me puxa e me coloca de costas para parede. Olho para pessoa e fico com raiva dele.

— Félix, o que você está fazendo? – pergunto irritada.

— Quero conversa com você a sós... no meu quarto – disse ele sorrindo malicioso.

Quando estava preste a responder, Félix me beija e tento empurrá-lo para longe de mim, fico me debatendo até que o mesmo solta caindo no chão.

— Mari, você está bem? – olho e vejo o Adrien, vou até ele e o abraço começando a chorar – Calma, my princess, não chore! – ele enxuga as minhas lágrimas e beija a minha testa.

Ouço o som de gemido de dor, Félix já estava de pé e nos encarando furioso. Adrien fica na minha frente enquanto olhava para o primo com uma cara de poucos amigos.

— Ela não vai falar com você! – disse Adrien ríspido.

— Você não pode manda nela! – fala Félix.

— E nem você! – devolveu.

— É, mas me diz Adrien, como foi a noite de vocês? Deve ter sido muito boa, também com essa mulher maravilhosa quem não teria? – Félix sorrir mais malicioso.

— Cala a boca, Félix! – Adrien estava começando a fica irritado enquanto eu estava nervosa com a situação.

— Que foi, primo? – ele se aproximou – Você não concorda comigo que a minha querida Marinette é uma mulher desejável, linda, gostosa e absolutamente perfeita – Félix tenta me tocar, mas o seu primo não deixa e pega o mesmo pela camisa, colocando contra parede.

— ELA NÃO É SUA E VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE FALA DELA DESSE JEITO!!! – grita ele.

— Adrien, pare! Por favor! – eu pedi.

— É Adrien, faça o que a minha Marinette pediu – Félix pisca para mim.

— EU MANDEI VOCÊ CALA ESSA MERDA DE BOCA!!!

— Pois, saiba que essa “merda” de boca já beijou a boca rosada, saborosa e cativante de Marinette – meu amado não aguentou e deu um soco no Félix, o mesmo revidou no Adrien que caiu no chão e quando ia dar outro, eu o impedir – Marinette, saia da minha frente!

— Não! – ele segura no meu braço e me joga para outro lado, batendo as minhas costas na parede.

— Marinette! – ouço a voz do Adrien que logo ficou mais irritado – Seu desgraçado!

Vejo Adrien partir para cima dele, dando socos na barriga e no rosto. Félix revidava e às vezes acertava nele, eles estavam no chão se socando, Félix em cima do Adrien. Eu mandava eles pararem, mas eles continuavam quando...

— O que está acontecendo aqui? – era o senhor Agreste – Parem já com essa briga, agora!

Os dois param e logo se separam, Adrien se aproximou de mim. Ele estava com alguns ferimentos no rosto e seu nariz estava sagrando.

Adrien explicou para o seu pai, o que tinha acontecido. Logo o senhor Agreste deu sermão nos dois e mandou o Félix ir para o seu quarto, nós também resolvemos ir para o quarto. Chegamos no quarto e pedi para que ele se sentasse enquanto pegava o kit de primeiros socorros, vou até o sofá (onde o Adrien está sentado) e começo limpar cuidadosamente de seus ferimentos.

— Você não devia ter brigado com Félix – digo enquanto passava o algodão com álcool em sua bochecha.

— Eu não podia deixar ele fala daquele jeito de você... Ai!

— Desculpe, mas mesmo assim! Eu não queria que você se machucasse por mim – falo triste.

— Mas vale apenas! – ele sorrir, mas logo ficou triste – Marinette, você ainda o ama?

— O que? – fiquei confusa.

— Você ainda ama o Félix? – perguntou ele e eu suspiro.

— Adrien, apesar de eu ter dado a chance para o Félix, pois eu queria de esquecer. Mas, mesmo dando a chance para ele, eu não conseguia para de pensar em você – eu olho nos olhos dele – Ou seja, eu não conseguia amar o Félix porque eu te amo, Adrien.

Adrien sorrir e me puxa para perto de si, ele toca no meu cabelo enquanto eu toco no seu também.

— Eu também te amo, Marinette! – ele faz carinho na minha bochecha – Eu te amo muito.

— Eu te amo mais.

— Eu te amo muito mais – eu sorrir e logo nos beijamos.

NARRADORA

*Em outro lugar*

Um homem observava a cidade enquanto esperava sua futura esposa de terminar de arrumar as malas dela e falava do seu plano.

— Tem certeza que esse plano vai dar certo? – perguntou ele olhando para sua amada que estava fechando a mala.

— Esse plano tem que dar certo, meu amor – ela se aproximou dele e deu um beijo – Se trabalhamos junto, nós conseguiremos o que a gente quer.

— Sabe que eu te amo, né? – perguntou ele colocando as suas mãos na cintura dela.

— É claro que sei e eu também te amo – eles se beijam, mas logo foram por uma pessoa.

— Mamãe já arrumei as minhas coisas – fala um garotinho que estava perto da porta.

— Tá bom, Arthur. Agora deixa eu conversar com meu amigo.

— Mas, mamãe, eu estou com fome.

— Pedi para Sara de dar comida, vai e me deixe! – diz a pessoa um pouco irritada, o garoto sai com a expressão triste e a mesma não se importou – Esse garoto é muito chato, o que me faz lembrar dela.

— Calma, meu amor. Em breve teremos a nossa vingança – ela sorrir – Mas, agora onde a gente estava mesmo? – ela riu e eles voltaram a se beijar.