O Começo do Fim escrita por Galadriel


Capítulo 4
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! Eu estou postando pela Galadriel... Ela pede supermegadesculpas pela demora para postar... Ela estava meio desanimada... mas agora está aí pra vcs! Obrigada paos leitores que acompanham esta fic ;)



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CAPÍTULO 4º

Situação Geral

- Tenho uma boa e uma má notícia. Qual delas você quer primeiro?

- A má...

Ela me fitou por alguns segundos antes de me dar a notícia.

- Uma bomba caiu no salão de festas onde todos estavam. – ela me disse tudo de uma vez.

Eu arregalei meus olhos, incapaz de esboçar reação alguma. Será que Cyborg, Estelar, e Robin haviam morrido? E os convidados da festa beneficente?

Depois de longos minutos, consegui falar:

- Mas e todo mundo???

-Eu ainda não sei exatamente o que aconteceu aqui...

Eu a cortei com outra pergunta:

- Algo negro te cobriu na explosão??

- Sim, meus poderes protegeram a mim e a você, por isso não fomos afetados diretamente pela explosão.

- Você já deu uma olhada por ai? – perguntei.

- Não pude, estava esperando o momento certo, não podia te deixar desacordado sem ninguém por perto, mesmo porque, se eu tivesse saído você tinha morrido porque eu não conseguiria trazê-lo de volta.

- Humm.... Obrigado, então por me salvar... – eu disse envergonhado.

- Só fiz o meu trabalho, você pode ser sem cérebro, mas estamos juntos nessa agora... Só posso confiar em você... Não acredito que disse isso...

“Só pode confiar em mim” pensei, acho que nesse momento fiquei com olhos de coração, fiquei com a bola cheia... Meu coração palpitou mais forte quando ela me disse isso.

- Já que você acordou, vou dar uma olhada na situação geral desse lugar – ela me disse pondo-se de pé.

- Não! – eu a segurei pela mão. – Pode ser perigoso.

- E daí? – ela me perguntou com a sobrancelha erguida.

- E daí que você pode ser ferida.

- E daí?

- E daí que eu não estou forte o suficiente para me proteger.

- E daí?

- E daí que eu não quero que se machuque!! – Eu disse sem pensar direito.

Ela me encarou. Consegui segurar o olhar por alguns segundos, mas os olhos violetas pareciam me ver através de raios-X. Corei e ela me falou:

- Não se preocupe comigo, não preciso disso.

Ela se desvencilhou de mim.

- Pois vou com você!

Ela me olhou de novo através dos raios-x.

- Não – ela falou andando.

Com dificuldade, levantei sentindo dores no abdômen.

- Se você não quiser minha companhia, tudo bem, vai ter que me matar para me fazer não ir.

Ela se virou para mim.

- Não me faça ter que te matar.                                                                                          

Eu estremeci. Respirei fundo levantei o queixo e disse:

- Pois mate-me.

- Cale a boca Mutano. Está me irritando.

Estremeci ao saber disso, mas não me curvei. Dei mais três passos em sua direção. Ela respirou fundo:

- Você está pedindo para morrer.

Dei mais três passos. Ela se deu por vencida.

- Tudo bem... Só não atrapalhe.

Sorri de orelha a orelha.

Nós seguimos andando pelo que antes fora jardim e agora era apenas um amontoado de cinzas. Um jardim petrificado.

- Que triste... – eu falei vendo o jardim antes florido agora cinza. – Ravena?

- Hum...

- Estamos chegando?

- Aqui estamos.

Eu olhei surpreso para onde Ravena disse que estava o salão de festas. Lá só havia um grande amontoado de rochas carbonizadas, o cheiro forte de enxofre invadia nossos narizes e nos deixava tontos. Temi pelos meus amigos.

Ravena subiu numa rocha bem alta e falou:

- Mutano, suba aqui.

- Não sei se consigo.

Ela usou seus poderes e me levou para cima da rocha onde estava.

Estava amanhecendo. A imagem inicial era devastadora, mesmo o mais forte dos estômagos ficaria fraco diante do que eu Ravena nos encontrávamos. O céu estava escuro, como um céu tempestuoso, grandes prédios outrora imponentes haviam perdido a majestade, pois estavam como que carbonizados; não havia cor, tudo era cinza e preto. A visão seguinte foi então bem pior: corpos de seres humanos largados no meio do concreto. Por incrível que pareça, em vez de estarem carbonizados, eles estavam mutilados: pernas e braços que pareciam ter sido arrancados brutalmente jaziam no chão, escorrendo sangue, cabeças sem vida pendiam semi unidas aos corpos esquartejados.

- O que pode ter feito isso?! – exclamei.

- Não foi o mesmo que causou a explosão, o sangue ainda está fresco... Alguém fora nós está aqui.

CONTINUA........ HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHAUHAH


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Notas finais do capítulo

Gente!! mandem REVIEWS! Vcs sabem que faz bem... além de a história ficar mais sintonizada com vcs... Continuem acampanhando! ;) ;)



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