- Não, só a vi no carro, ela deve estar no ar livre, você sabe que festas não fazem bem a ela... – Quando Cyborg olhou, Mutano havia sumido.

- Senhoras e Senhores – começou o Prefeito.

CAPÍTULO 2º

Leves Momentos

Enquanto isso... 

Eu andava por todos os lugares, atrás de Ravena, mas venhamos e convenhamos, ela é quase uma mestra em desaparecer. Acho que ela só não contava com meu faro!

Eu com meu faro aguçado segui todo cheiro que me lembra-se Ravena. Mas pro incrível que pareça, nenhum deles me levou até ela.

No momento em que resolvi sair para procurá-la, uma chuva começa a cair. “Que bom” pensei “Agora é que eu não a encontro mesmo”. Tal qual foi a minha surpresa quando a vi andando pelo jardim que havia, tomando banho de chuva.

Sem nem pensar corri até ela.

- Que você está fazendo aqui no meio da chuva?

- O mesmo pergunto a você. – ela me respondeu.

- Vim lhe procurar. Pra saber como você estava.

- Estou bem... Nada que um pouco de meditação não resolva... Festas são rodeadas de sentimentos... Devia ter ouvido meus próprios conselhos... – ela afastou-se andando.

Eu a segui.

- O que você quer afinal?? – ela perguntou-me sem se virar ou parar de andar.

- Nada...

- Então porque não volta para a festa?

- Por que não quero.

- Pra que – ela parou e virou-se – Pra que diabos você está me seguindo?? – falou ela, pondo a mão na cabeça.

- Só pra fazer companhia, oras.

- Ofereça sua companhia a quem a aprecie! – ela saiu pisando forte, com as mãos na cabeça e seus poderes circulando o corpo.

- Ave! – eu a segui correndo.

Ela parou e disse, já com a voz controlada de sempre.

- Se vai me acompanhar, pelo menos controle suas emoções... No meu estado atual, seu nervosismo inconveniente se torna muito ruim de ser evitado.

Eu corei e sorri alegre – Vou tentar.

- Sua alegria também... – ela me disse.

Ainda na chuva, seguimos andando pelo jardim, ela na frente e eu a três passos atrás.

Antes de chegar nela, eu tinha que controlar minhas emoções... Mas só em estar andando com ela, só nós dois, mesmo na chuva, me deixava nervoso e feliz.

Aos poucos Ravena foi andando mais devagar e eu reduzi o ritmo junto com ela. Até que chegamos numa pequena fonte e nela Ravena sentou-se.

A três passos dela parei. Ela sentou de pernas cruzadas como um monge e começou a levitar.

Como um bom cãozinho, sentei e comecei a mexer nas flores que estavam perto de mim.

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- Por que está no chão? – perguntou-me Ravena depois de cinco minutos.

- Pra não atrapalhar. – falei, ela já havia sentado no banco.

- Estou molhado até os ossos... – comentei.

- Vamos voltar – ela disse se levantando.

- Mas você vai ficar com dor de cabeça outra vez.

- Acho que agora posso controlar.

- Mas...

Fui interrompido por um enorme estrondo, como se uma enorme bomba tivesse explodido. E foi exatamente o que aconteceu, pois logo que me virei, vi uma enorme nuvem de fumaça preta subia de onde deveria estar o salão de festas.

Olhei imediatamente para Ravena e logo em seguida algo negro me cobriu.

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Quando acordei, estava deitado sobre algo não macio, mas também não duro. Abri os olhos e não vi nada a não ser escuridão.

CONTINUA........... HUAHUAHUHAUHAUHAHHAHAH