Rosaria o local das mais belas rosa de toda Fiore, um povoado tranquilo com boas pessoas. Ali era um local verde totalmente enfeitado por rosas azuis, roxas, vermelhas, pretas, bem de vários tipos. Havia ali também a sede de uma famosa confeitaria de bolos que certa maga da Fairy Tail tinha a imensa vontade de experimentar, mas o acesso à vila era dificultado tanto pelo conselho que protegia aquele local da desordem de algumas guildas quanto pela barreira natural.

A magia daquele lugar era impregnado que nas noites de eclipse lunar que ocorria no equinócio podia se ver pequenas partículas saindo das rosas e subindo aos céus, era a cena mais bela que havia em Rosaria. Nestes dias do ano em todos os anos varias pessoas vinha visitar aquele lugar o tornando mais especial e misterioso, principalmente por uma cidade tão rica quanto aquela não possuir nenhuma guilda em seu terreno.

O Conselho dava a desculpa de que suas terras eram sagradas e nada nem ninguém poderiam construir lá. Espaço havia, mas ninguém tinha coragem de ficar muito tempo por ali. Apesar das pessoas que nasceram e viveram lá não terem problemas com a magia das rosas que cresciam ali sempre cuidadas por todos daquele lugar ainda sim era perigoso para um mago absorver tanta magia por tanto tempo sem sequer libera-la, ali a magia negra e branca eram tão misturadas e entrelaçadas que nem sequer uma guilda das trevas poderia se abrigar na cidade sem ter uma baixa em todos os membros.

— Olha mãe esta aldeia é linda!

A garota tinha lindos olhos vermelhos contrastando com sua pele pálida e cabelos negros compridos. Suas roupas era apenas um casaco negro e saia vermelha com correntes penduradas. Quem a olha-se iria achar que era apenas uma marginal rebelde de dezesseis anos. Ao seu lado vinha uma garota um pouco maior com cabelos brancos e olhos tão dourados que fazia qualquer um tremer, seu belo quimono como seus cabelos arrastava no chão a deixando ainda mais delicada, uma perfeita boneca viva.

— Podemos construir aqui a guilda – a albina respondeu a outra, estado ali apenas as duas – Mizu vai procurar um terreno para construir uma casa ou compre uma, eu vou atrás do conselho.

— Sim senhora general Ai.

Para quem observava ao desenrolar da cena foi realmente uma enorme surpresa que aquela garota fosse filha da outra que mais parecia uma irmã. Mais surpresa ainda foi saber que alguém teria coragem de enfrentar o conselho para que agora uma guilda pudesse proteger aquele lugar. O povo de Roselia estava contente.

Mizu - que mais tarde se apresentou por Mizuki Pendragon – naquele mesmo dia conheceu a todos da aldeia se dando bem com aquele povo, eles eram simples e um amor na visão da morena. E as poucas pessoas daquele lugar logo se simpatizaram com a jovem, ela até mesmo ganhou uma torta de morango devorando como se sua vida dependesse daquilo.

Quando Ai Pendragon chegou também se enturmou com aquele pessoal, descobrindo assim que não havia um prefeito ou a qualquer politico ali, todos viviam em harmonia. Nem sequer roubos ocorriam, era o lugar perfeito para elas morarem. Mizuki acabou localizando uma mansão considerada mal assombrada onde resolveu viver com sua mãe depois de muita briga pelo estado do lugar.

Demorou exatamente um mês para tanto a casa como a guilda estar completamente em pé e em pleno funcionamento. Sua inauguração fez com que houvesse uma festa no povoado, todos estavam felizes pela nova família que se mudou para lá, elas já eram tão queridas como se sempre estivessem ali no meio deles.

Naquela noite na guilda o prédio estava vazio, quem entrasse ali e já tivesse visitado a Fairy Tail se espantaria com a enorme semelhança do local com uma pequena e única diferença. Apesar de parecidas o clima era diferente, quem entrasse ali sentiria as trevas e a luz lado a lado sentiriam a harmonia e o caos.

Não havia como negar que o lugar era acolhedor  como uma casa e mais sombria que o local que se expiraram, as rosas características da cidade invadia o prédio crescendo ao redor das colunas como trepadeiras de cores escuras alimentadas por magia. Nas janelas belos arranjos de flores brancas por onde a luz do luar entrava banhando aquele espaço escuro.

— Mãe agora a marca, qual você registrou?

Ai sorriu marota, abaixando delicadamente o vestido rodado rosado que usava mostrando assim em suas costas, no lado direito a marca negra da guilda. Ela era bela, como se fosse o desenho de uma asa feita apenas de traços.

— Uou! Vou querer a minha preta na coxa... Mãe!

— Huum! O que Mizu? Conheço esta carinha filha.

— Mãe tinha mesmo que ser Fairy Fallen? Não tinha outro nome não?

— Não garota e para de encher o saco senão eu te castigo.

Ai era uma boa pessoa, mas nunca em hipótese alguma a deixe com raiva ou ganhe seu desafeto. Fora isto ela é simplesmente uma pessoa maravilhosa e maluca assim como sua filha.

— Bem momis querida eu quero saber uma coisa importante.

— Já sei qual é a pergunta. É como eu consegui legalizar a guilda no conselho, não é?

— Sim

— Filha simples, aprenda com a mamãe e deixe o ensinamento do papagaio idiota de lado viu – seu sorriso era macabro – Quando você quiser fundar uma guilda que tem um nível pior que uma guilda das trevas e não liga nem um pouco para morte faça a coisa que nós Pendragons somos craques.

— Ameace – disseram juntas.

E assim foi o começo da Fairy Fallen uma das mais famosas guildas de Fiore e o lugar onde muitas amizades iriam nascer e o começo para o novo tornaria tudo ainda mais divertido. Aquela guilda no fim não seria apenas mais uma qualquer, ela seria alguém importante e totalmente diferente de tudo que um dia já foi visto. Aquela família seria unida por um passado e pelas trevas que cada um carrega em sua própria história. Como uma bela rosa desabrochando para novos começos.