Prelúdios para Amor e Guerra escrita por Ice Queen


Capítulo 1
Alberich e Freya- Irmão e Irmã


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas ♥

Esse aqui não é o primeiro "capítulo" que eu escrevi, mas é o que daria menos trabalho pra editar então vai esse mesmo kkkk
Acho que não tenho nada para falar, já disse tudo em DLW (Que alias tem capítulo novo viu? o/) então até lá embaixo hein?



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"A coisa com os irmãos é, você é suposto a se revezar em ser o guardião. As vezes você deve se sentar e ser o irmão a ser protegido."

Orson Scott Card

Bill Withers- Lean on Me

Quando Freya nasceu Alberich se lembra de ir visitar o pequeno bebê algumas horas depois, ele tinha apenas 3 anos e não realmente entendia o que significava ser um irmão mais velho ou como aquilo alteraria sua vida, o que ele sabia na época é que o bebê parecia incrivelmente frágil nos braços do pai e que o choro dela era irritante.

Quando ele perguntou porque o nome dela era tão complicado Julia, sua tutora, riu e lhe explicou sobre os antigos deuses nórdicos e sobre a deusa que originou o nome da princesa, mais tarde quando a mãe já dormia e o pai também ele não pode evitar dar uma espiada no bebê de novo.

E quando ela se remexeu e acordou quando ele pegou na mãozinha dela, abrindo olhos cinzentos e cheios de pura inocência, mesmo em sua tenra idade o príncipe decidiu que os pais escolheram um bom nome.

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Quando a menina fez um ano Alberich já sabia que ela era a coisa mais preciosa do mundo, os olhos cinzentos se tornaram um azul bonito apenas alguns tons mais claros que os seus mas permaneceram com a mesma inocência, quando não estava ocupado com suas lições ele amava passar no berçário e ajudar a pequena a andar segurando suas duas mãos. A mãe os observava com tanta alegria que o fazia incrivelmente feliz e orgulhoso de si mesmo, o pai também costumava vir entre seus afazeres só para dar um beijo na testa de cada um e prometer algo para fazerem juntos no fim de semana.

Alberich estava começando a entender, com a ajuda de sua mãe, o que é seu dever como irmão mais velho- Ajudar e proteger é claro- e deu a séria promessa de um menino de quatro anos para sempre estar lá para sua irmã do mesmo jeito que a mãe sempre estaria ali para ele.

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Crianças de dois anos são irritantes e Alberich com seus cinco anos muitas vezes se via em apuros por causa disso, a irmã chorava fácil e era incrivelmente manhosa o que contrastava com a teimosia e impaciente dele e resultava em certos atritos entre os dois. Três anos é muito tempo e é impossível não se frustrar como o príncipe que muitas vezes passava dias evitando a irmã por pura irritação.

Mas sempre que ela chorava e a mãe ou alguma babá vinha correndo ele se sentia incrivelmente culpado. O pai sempre lhe dizia para controlar melhor seu temperamento e parar de descontar frustrações nas pessoas, mas paciência para uma menina de dois anos é difícil de ser encontrada, felizmente Freya sempre se acalmava facilmente.

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Aos seis anos sua visão da irmã se assemelhava muito ao que pensara quando ela nascera, Freya era uma criança adorável de sorriso brilhante e curiosidade marcante sempre tentando pegar tudo que suas mãozinhas alcançavam e mesmo que Alberich na maior parte do tempo a achasse uma coisinha irritante e não pudesse suportar o som de seu choro ele gostava de passar um tempo com ela, os dois brincavam nos jardins e exploravam todos os cantos do palácio, muitas vezes dando sustos nos guardas e criadas que nunca pareciam encontra-los.

O pai estava diferente e a mãe parecia de algum modo mais triste, os dois se olhavam de um modo que nenhum dos filhos conseguia entender e Lukas passava algum tempo sem falar com o filho, mas ele sempre se desculpava com algum presente ou atividade. A vida era boa e as crianças eram felizes.

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No ano seguinte a mãe quebrou a promessa dela. Alberich ficou sabendo da morte dela por Julia, o pai segundo ela estava abalado demais para falar sobre o assunto, e nos primeiros dias não conseguiu acreditar que a mãe nunca iria voltar, ela tinha prometido muitas vezes sempre estar lá para ele e agora ela tinha simplesmente ido embora sem se despedir. Ele tinha sete anos, idade suficiente para ter o começo da noção da morte especialmente com Julia para ajudar mas sua irmã não.

No dia seguinte ao funeral, Freya em um vestido preto e expressão confusa se aproximou de seu irmão mais velho e fez a última pergunta que ele queria pensar: Quando a mamãe volta? E alguma coisa na pergunta fez jorrar as lágrimas dele porque nada daquilo era justo, porque a mãe tinha prometido uma coisa e não cumprido e agora ele estava sozinho com o pai que parecia estar sempre o ignorando, ele gritou com a irmã, gritou que a mãe nunca iria voltar, que estava morta e eles nunca mais a veriam. Saiu de perto dela ao mesmo tempo que os soluços da pequena começaram.

Freya não perguntou mais sobre a mãe para ele. E em algum tempo a menina de quatro anos começou a se esqueceu da mulher, dentro de alguns anos ela não se lembraria de mais nada e isso entristecia e irritava Alberich- Porque Freya não estava sofrendo como ele e nem iria. Os dois não se falaram por quase seis meses.

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No ano seguinte as memórias dele começaram a sumir pouco a pouco também e isso o destruiu, mais do que o afastamento do pai ou talvez exatamente pelo afastamento dele que doeu tanto. Mas sua irmã estava sempre ao seu lado, ela não devia se lembrar dos gritos dele porém isso não acalmava sua culpa e por isso começou a se esforçar para ser o melhor irmão possível, porque aquele bebezinho inocente estava crescendo e Alberich não queria ser alguém que ela tivesse medo ou não gostasse.

Aos oito anos ele sabia o que um casamento significava e isso só aumentou seu desejo de estar lá pela caçula, porque mesmo antes de saber o que é um casamento Freya já tinha um noivo e um destino traçado para si. E aquilo, nos olhos dele, nunca seria justo.

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Aos seis anos é que Freya começou a apresentar algumas das características que todos veem hoje, as lágrimas começaram a parar de vir com facilidade e as manhas desapareceram quase completamente porque para o bem ou para o mal ela já devia ser treinada para ser uma rainha. Entre as lições dele e as dela restavam poucos momentos para se falarem, e quando Freya não estava nas lições estava com o pai e pela primeira vez Alberich começou a experimentar a solidão de verdade.

A princesa não entendia aquilo é claro, mas ela via a expressão tristonha do irmão e não gostava, nenhum dos dois percebe mas foi aí que começou o hábito dela de estar sempre próxima a ele mesmo que em silêncio ou falando sem esperar uma resposta. De certa forma foi o distanciamento do pai que aproximou os irmãos. Quando perguntam de onde vem a gentileza da princesa, a resposta dela é sempre a mesma- Do meu irmão.

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Aos dez anos o príncipe começou a ouvir rumores sobre manda-lo para a França por alguns anos, o país é uma monarquia constitucional e ele não entendia porque o pai desejava manda-lo justamente para lá, para morar com alguém que nunca vira ou ouvira falar na vida, mas quando questionou Lukas sobre isso não recebeu resposta somente uma ordem para deixa-lo trabalhar em paz e quando questionou Julia a mulher apenas apertou os lábios e mudou de assunto. Freya estava alheia a isso é claro e nesse ano a maior parte do tempo livre de Alberich foi passado com ela por esse motivo- A menina não sabia de suas falhas nas lições diplomáticas, na sua dificuldade em aprender dinamarquês e acertar a pronunciação do inglês e portanto não podia cobrá-lo como o resto do mundo.

Mas no fim ele não foi para a França naquele ano e o motivo disso ele conhece- Culpa, culpa de Lukas por uma ação no calor do momento e da bebida. A cicatriz nas suas costas da qual ele nunca falou e nem o planeja fazer e quando sua irmãzinha perguntou porque ele estava machucado, o que tinha acontecido, ele pensou em contar, o ressentimento queimando seu interior como fogo, pensou em como o pai o tratava com desprezo, como isso só fazia sua vida mais difícil. Mas no fim as palavras morreram antes de se formarem e ele disse que caiu.

Porque Freya era uma menina ainda ingênua e bondosa, com olhos azuis inocentes que amava o pai mais do que tudo no mundo, Lukas era o herói da pequena e ela praticamente o idolatrava sempre procurando sua companhia, ele não queria ser o monstro a destruir essa visão da irmã.

(E talvez ele estivesse com medo, medo porque talvez a irmã fosse tomar o lado do pai, chama-lo de mentiroso e ignorá-lo e isso ia doer muito mais do que o vidro)

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Foi só quando Alberich tinha onze anos que Freya tocou no assunto da morte da mãe de novo e de certa forma foi sem querer. Os dois estavam nos balanços nos jardins aproveitando a neve que antecede o natal quando a princesa quebrou o silêncio com uma única questão- Porque eu tenho que me casar com o príncipe dinamarquês?—, ela tinha oito anos e os vizinhos vinham visita-los pela primeira vez em anos, seria a primeira vez que Freya veria seu futuro marido.

Ninguém tinha explicado a ela o que aconteceu com a rainha e a menina não perguntara e Alberich sabia que podia manda-la perguntar a Julia ou ao pai, mas não fez isso. Ela merecia mais que isso, então pela primeira vez ele falou sobre o que aconteceu.

Quando terminou e sentiu os olhos marejarem Freya o abraçou e não soltou até que as lágrimas parassem. Ela não lembrava da mãe para chorar por sua perda, mas a dor do irmão foi o suficiente.

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Aos doze anos ele foi enviado para a França. Tinha se tornado demais para qualquer um aguentar e discussões estouravam no palácio a cada dia, Lukas não aguentava mais os deslizes do filho, os conselheiros não aguentavam mais sua incapacidade de controlar suas emoções e seguir aquilo que lhe era dito, Julia não aguentava a tarefa de ensinar dois futuros governantes ao mesmo tempo em lições totalmente diferentes, Freya não aguentava as incontáveis discussões e a pressão sobre ela para ser melhor que o irmão, Alberich não aguentava mais as críticas e as cobranças e as palavras venenosas. Eles estavam cansados e exaustos e furiosos e Lukas o mandou para a França assim que pode.

O lugar não era assim tão terrível, ele deveria viver com alguns diplomatas islandeses- Algum primo de sua mãe e sua esposa francesa, mas os dois viviam fora e ele não realmente os conheceu- e o país era diferente do que ele estava acostumado, mas não era ruim. E claro, tinha Phillipe, irritante, enérgico, sorridente Phillipe filho do meio do rei que simplesmente se recusou a deixar Alberich em sua solidão e isso foi bom, porque Matthias era um conhecido e eles tinham contato frequentemente, mas não eram amigos. Não como ele e Phillipe se tornaram. E a França acabou não sendo um lugar tão terrível.

Mas Freya continuou sendo uma enorme fonte de saudade, sua irmãzinha ligava para ele quase todos os dias no começo e provavelmente ficou mais feliz que ele quando soube sobre Phillipe, não era a mesma coisa que falar pessoalmente mas ao menos eles tinham como se falar.

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O próximo ano veio e foi sem eventos marcantes e sem alterações, eles continuaram se falando diariamente por telefone e por chamadas pela internet, Freya iria visita-lo sempre que tinha a chance e ele voltava para casa quando surgia a necessidade e passava mais tempo com sua irmã do que tratando de assuntos políticos. Freya e Phillipe se conheceram e essa foi talvez a melhor ou pior coisa de seu ano.

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No ano seguinte Alberich ainda estava na França- E ficaria ali por mais alguns anos- e as coisas permaneceram quase iguais, mas com onze anos sua irmã não tinha mais tanto tempo livre para ligar ou visita-lo como antes. Ela tinha que começar a aprender sobre economia, sobre como funciona não apenas a economia da Noruécia mas também a da Dinamarca de maneira detalhada e íntima.

As ligações diárias foram ficando mais espaçadas, uma a cada dois dias ou três e as visitas ainda mais raras até que no fim do ano eles se falavam duas vezes por semana e tinham se visto apenas três vezes pessoalmente- No aniversário dele, no dela e no de Lukas.

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Quando ele tinha 15 anos e Freya recém completados 12 anos eles mal se falavam mais, uma ligação vez ou outra e três visitas por ano nos aniversários apenas. Um mês podia se passar somente com rápidas mensagens de texto e uma ligação apressada entre eles porque não havia tempo para nada mais.

Estar na França não significava se isentar de lições se qualquer coisa só aumentava a pressão no herdeiro norueguês e entre reuniões diplomáticas e lições variadas sobrava pouco tempo para lazer e este era gasto com Phillipe visto que Freya tinha uma rotina igualmente corrida- Sua irmãzinha tinha que conhecer a cultura dinamarquesa, saber seus costumes, até alguns de seus dialetos em adição as lições sobre seu próprio país e Alberich queria gritar que não era justo, porque ela devia ter tempo para se divertir, para viajar, conhecer pessoas de sua idade e não viver enfurnada no palácio lembrando constantemente que seu futuro todo já tinha sido decidido.

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Ele quase riu quando Freya contou que estaria indo para a Dinamarca por um período de dois anos. Não porque era engraçado ou coisa do tipo, uma manobra política apenas afinal ela ia ter que conhecer seu futuro marido melhor em algum momento e melhor fazer isso logo do que esperar até o ano do casamento, que eles sejam amigos ao menos, o que o levou a rir foi o fato de que quando ele voltasse para casa a irmã não estaria lá. Rir para não chorar como eles dizem.

Foi um ano pacífico, não aconteceu nada de novo e eles voltaram a se falar mais frequentemente- Duas vezes na semana- agora que as lições em dinamarquês da princesa diminuíram e Alberich finalmente se tornou fluente em russo e dominou conversação em japonês, se não fosse a certeza de que voltaria a solidão de antes Alberich poderia chamar aquele de um bom ano.

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Voltar para a Noruega foi ao mesmo tempo um alívio sem proporções e a coisa mais deprimente que ele teve que experimentar em um bom tempo. Julia o abraçou tão forte que parecia querer quebrar seus ossos, mas foi a única recepção calorosa que recebeu, a irmã já tinha partido para Copenhague, os conselheiros não nutriam nenhuma boa opinião sobre ele e o pai continuava a ignorá-lo a menos que para criticar uma coisa ou outra. Mas ainda assim, por mais que a França fosse diferente, por mais liberdade que tivesse lá, sua casa sempre seria a Noruega e estar de volta foi uma sensação incrível de alívio.

Ele foi visitar sua irmã na corte dinamarquesa tão logo chegou- Para o horror da nobreza, mal tinha chegado e já partia de novo- e valeu cada comentário crítico e cada sermão que levou como resultado. Freya o abraçou por um longo tempo e ele nem tentou afastá-la, especialmente não quando sua irmãzinha sempre tão sorridente começou a chorar no seu ombro. Foi uma boa semana passada lá com ela e com os dinamarqueses e ele sentiu-se melancólico na hora de voltar.

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Com 18 anos suas responsabilidades com a política do país aumentaram consideravelmente, não apenas frequentar reuniões com o pai mas sim ativamente se envolver nas discussões e oferecer propostas. Alberich não demorou a descobrir o quanto aquilo lhe era precioso, ainda não tem o temperamento necessário para manter longas discussões mas é inegável que tem talento para isso, pela primeira vez em um tempo ele se sentiu orgulhoso de si próprio.

Freya ainda na Dinamarca faltou dar pulinhos de alegria ao saber disso, a felicidade dela em saber que o irmão estava se sentindo bem e feliz com alguma coisa pareceu tirar aquela tristeza em sua voz que ele ouvia em todas as ligações. Alberich queria saber porque ela estava triste mas a irmã nunca lhe respondeu até uma conversa de madrugada onde ambos estavam cansados demais para mentir e esconder.

Ele falou sobre sua raiva dos conselheiros, do sentimento de traição pela indiferença do pai, até da saudade da mãe. E ela confessou sobre seu desgosto pelo casamento, como Matthias e sua família são adoráveis é claro mas que isso não apagava o sentimento de ser uma moeda de troca. Eles não ofereceram conforto um ao outro porque palavras não iriam resolver nada- Alberich continuaria sendo alvo das críticas, o pai continuaria ignorando-o, Freya ainda teria que se casar com Matthias e viver na Dinamarca- mas poder falar com alguém ajudou muito.

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Aos 19 anos ele soube sobre a Seleção. Um balde de água fria foi derrubado nele quando em um maldito telefonema seu pai informou que ele iria participar de um esquema para achar uma esposa e ao mesmo tempo distrair a Europa da sempre crescente tensão. Aceitou sem reclamar e tentou fingir que não sentia um nó no estômago e uma imensa dificuldade em engolir.

Freya estava lá claro, o esperando com olhos preocupados e braços estendidos porque ela havia ouvido de algum conselheiro a alguns minutos- Quão irônico. Ele não chorou, não destruiu o quarto, somente sentou-se no jardim e atirou pedras na água. A irmã estava ao lado dele, sem palavras vazias de consolo, só uma promessa feita com sorriso caloroso:

—Eu vou estar lá com você, eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Como eu não tenho irmãos essa relação deles foi bem baseada na de amigos, mais o que eu imaginei que duas pessoas com personalidades tão diferentes poderiam sentir no decorrer dos anos, espero que mostre mais claramente o caminho que eles percorreram para chegar nesse ponto~

Beijos queridas ♥



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