Vidas Trocadas. escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 15
Primeiras investigações: um pedido de ajuda.


Notas iniciais do capítulo

Olá,voltei. Sorry,demorei mais do que o previsto. Definitivamente tenho que me organizar!!! Agora são apenas três e nunca mais fui a universidade!!! É grave! kkkk
Deixando a enrolação de lado, vamos a mias um cap.
Boa leitura.Grata pelas lindas rewiews e incentivos.Mais rewiews,pleaseee!!
Bjinhos flores.
P.S: Fazendo uma pequena correção na cronologia: passaram- se duas e não uma semana da chegada de Tommy a Star



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"...In my life,there's had been heartache and pain;

I don't know if I can face it again,can't stop now,I've traveled so far;

To change this lonely life..."

I Want  To Know What Love Is

Mariah Carey version

Arredores de Central City

Eddie Thawne

Encostado em meu carro,os braços cruzados, observo a casa enquanto espero os demais chegarem. Dois dias atrás tinhamos vindo até aqui seguindo uma pista que Mouse descobrirá. Como escureceu rápido, decidimos ir embora, visto que, a noite, não daria pra fazer muita coisa.Estava claro,pelo menos para nós, que Tommy tinha caido em alguma armadilha. Só não tinhamos a menor ideia do motivo ou de quem o fizera. Me viro ao escutar o barulho de carro se aproximando e, instintivamente, coloco a mão sobre a arma em minha cintura, respirando alíviado ao reconhcer o utliitário de Barry.

—Se era pra chamar atenção, por que não viemos logo em uma viatura com as sirenes ligadas? - reclama Ruzek, descendo do carro, e franzo o cenho sem entender - O carro do seu amigo chama tanta ou mais atenção do que os nossos- explica.

—Chama nada! -bufa Barry - Ele é até simplesinho! - brinca,um sorriso largo no rosto.

—Oi??? Simples?! Esse..essa..- Jay gesticula sem conseguir se expressar.

—Carro alegórico! - provoca Cisco,piscando para mim, que sorrio,balançando a cabeça. De fato, a pintura vermelho sangue com o raio amarelo cruzando as portas em ambos os lados (símbolo do Flash,desenho favorito dele) chama certa atenção.

—Melhor assim. Afinal quem  iria pensar que estaríamos  investigando algo usando um carro assim!? - contemporiza Mouse e Jay e Ruzek reviram os olhos.

—As damas já se entenderam?- provoco-os - Podemos nos concentrar no que interessa? - faço um gesto com as mãos, indicando a casa - Afinal,foi por isso que acordamos cedo em pleno domingo não foi? - questiono e eles concordam - Então vamos lá.- convido,caminhando em direção ao lugar.

Entro na varanda junto com Barry,Cisco e Mouse,enquanto jay e Ruzek dão a volta ao redor da construção, verificando se, além de haver alguma entrada disponível, estava vazia. Pelo computador, Mouse acessa um programa de verificação térmica com a mesma finalidade. Tenciono derrubar a porta mas sou impedido por Ruzeck.

—Já é  ruim estarmos aqui sem um mandado e sem fazer parte da investigação, imagina arrombar - argumenta, agachado, mexendo na fechadura com dois arames, conseguindo abrir a porta sem muito esforço, nos surpreendendo - Sei de um ou outro truque. - diz,misterioso.

Entramos na casa,nos dividindo em três duplas a fim de explorar o lugar mais rapidamente. Mouse e Jay ficam com o que parece ser um escritório. Cisco e Ruzek com a cozinha. Eu e Barry seguimos um corredor que nos leva aos quartos. São quatro no total mas apenas o primeiro e o último encontram-se mobilhados, muito simplesmente: uma cama e uma mesa de canto. Junto a cama, me chama a atenção um espécie de argola fixada na parede, próxima ao chão. Me abaixo para verificar e encontro uma corrente embaixo da cama. Puxo-a e vejo que é grande o suficiente para permitir que, se estivesse preso a ela, movimentar-se por quase todo o quarto.

—A cozinha foi usada, mas não recentemente- escuto a voz de Ruzek, entranddo acompanhado de Cisco, que trazia um saco escuro nas mãos - Lixo! - informa ao ver meu olhar.Ergo a sobrancelha para meu amigo.

—Nada é mais revelador do que o lixo das pessoas! - filósofa Cisco.

—Cara,você precisa de uma namorada.Urgente. - Jay afirma,juntando-se a nós no quarto, Mouse chegando pouco depois.

—Eddie, vem aqui! - ouço Barry chamar de dentro do banheiro. O encontro dentro do box, segurando o que aparenta ser a janela do local. Ele se vira pra mim, os olhos brilhando como uma criança que ganha um doce - Tommy esteve aqui, tenho certeza! - afirma com convicção.

—Por que acha isso?- questiono

—Isso...-aponta a janela acima de sua cabeça- Isso..- o que parece ser a base da pia - E isso..-suspende a armação da janela - São obras dele- sorri.

—Faça sentido Barry- peço, impaciente.

—Uma vez, no hospital de meu pai, um dos enfermeiros ficou preso no banheiro. - começa - Eu e Tommy tínhamos ido buscar um remédio de Claire e ele ajudou o cara a sair retirando a armação da janela,desse jeito.

—Não era mais simples arrombar a fechadura?- pergunta Jay,encostado no batente da porta.

—Na época, o tipo de porta usada não tinha fechadura. Era de pressão e derrubar também não era fácil.- revela - Tinha gente tentando mas Tommy conseguiu tirá-lo mais rápido dessa forma. Depois mostrou como ele poderia ter feito do lado de dentro com a ajuda da base da pia - completa.

—Rapazes, aqui - Ruzek chama nossa atenção e voltamos para o interior do quarto, encontrando-o sentado no chão, junto a cama.

—Eu posso estar enganado,mas isso aqui não parece sangue?-pergunta indicando alguns locais sobre e na lateral da cama. Eu e Jay estamos nos abaixando para verificar quando meu celular toca.

Me levanto,pegando o aparelho. Apesar de não reconhcer o número, decido atender.

—Thawne ..-digo, e após um breve momento,  uma voz familiar soa do outro lado da linha.

< Eddie,me ajude. Sou inocente! >— ouço,e paraliso imediatamente..< Eu não a matei. Acredite em mim! Eu não a matei! >

—Tommy??? - pergunto, e os outros se voltam para mim, surpresos - Tommy, onde você está?? - antes que ele responda, a ligação cai. ...............................¨¨

Tommy

Recoloco o telefone no gancho, apoiando a cabeça na cabine, respirando fundo.  Depois do que houve entre mim e Caitlin noite passada, tomei a decisão de entrar em contato com alguém em casa. A principio, cogitei a ideia de ligar para minha mãe ou Eric. Mas havia sempre o risco de Sebastian atender ou estar por perto. Depois, pensei em Helena, mas sabia de,  antemão, que dificilmente atenderia um número desconhecido e no clube teria o mesmo risco que em casa: a ligação poderia ir parar nas mãos de Savage.

Opto,por Eddie. Primeiro porque se existe alguém que pode efetivamente me ajudar, esse alguém é ele. Segundo porque seria arriscado ligar para Joe ou para sua casa. Sem contar que o telefone de Eddie era provavelmente o número mais seguro visto que, periodicamente, ele pedia para um amigo de um distrito diefrente do seu verificar se o aparelho poderia ter sido clonado ou estar grampeado, reflexo do tempo que trabalhou infiltrado em uma gangue.

Quando ele atendeu, fui direto. Mas decidi não dizer onde estava,ainda. Não por desconfiar dele. Ao contrário. Desde que esse pesadelo todo começou, de uma coisa tive certeza: Barry,Eddie, Cisco e Íris não acreditariam em nada daquilo.

—Thomas - escuto Jonas chamar e me viro. Ele acena pedindo para ir encontrá-lo do outro lado da rua.

—Tudo certo- avisa - Falei com minha sogra..futura sogra - corrige-se,rindo - E ela topou cobrar o mesmo valor que está pagando lá naquele..-para - Nos Glades. Pelo menos até você conseguir se organizar,tirar os documentos,enfim.- diz -Se quiser, pode vir pra cá hoje mesmo. - fala enquanto caminhamos em direção a lateral do prédio que pertence a família de sua noiva - Só precisamos limpar um pouco e ..- para sem avisar,me fazendo esbarrar nele, quase nos derrubando - Lembrei que não tem cama.

—Nãó é problema - afirmo - Posso comprar um colchonete ou saco de dormir até conseguir uma cama. Já dormir assim antes- digo, relembrando as inúmeras vezes que acampei com Joe, seus filhos e Eddie.

—Nesse caso, vamos lá. Quem sabe até a hora do almoço terminamos e você muda hoje mesmo! - exclama, enquanto subimos a escada que nos leva até o quarto.

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Mansão Merlyn

—Como assim não vai mais? O que houve? Está se sentindo mal,é isso? Por isso esta toda empacotada desse jeito?- me bombardeia Thea, sentando na borda de minha cama ao lado de Sara.

—Não aconteceu nada,Thea. Só amanheci um pouco indisposta, nada mais. - respondo, em pé, de frente para ambas- E não estou empacotada! - reclamo. "Se bem que, para os padrões Thea, blusa de manga comprida e calça jeans, era sim estar empacotada"... Sorrio para mim mesma com o pensamento.

—Pôxa Cait, estava tão feliz que íamos inaugurar a casa de praia de Ollie e Lissy e comemorar o sucesso das meninas ontem a noite no Bertinelli's! - resmunga, fazendo biquinho.

—Pode parar com sua chantagem dona Thea. -- digo, rindo da cara hilária que ela faz.

—Não é chantagem , Cait- defende-a Sara -Também estou desapontada. Tenho certeza que as meninas vão sentir muito.- emenda.

—Se queriam me fazer sentir culpada,conseguiram - anuncio,mordendo o lábio. - Ok,eu vou. Mas com uma condição - digo ao ver Thea se levantar, animada - Não vou entrar nem no mar nem na piscina  e muito menos por maio ou biquine combinado?- negocio - Não tô a fim de tomar sol hoje -minto. Elas concordam, pego minha bolsa e partimos para a casa de Oliver.

Quando chegamos, Yasmim,Carol, Gaby e Elise já estão lá. Nos juntamos ao redor da piscina, ganhando a companhia dos donos da casa além de Roy. Elise explica que Jonas não viria porque estava ajudando um amigo com a mudança, e tenho a impressão de ver as quatro trocarem olhares com Thea e Sara.

Apesar do calor e da moleza em meu corpo, o dia passa agradável.

Depois do almoço, aproveito para dormir um pouco em uma das espreguiçadeiras na varanda da casa, desfrutando a brisa do mar.

Por volta das cinco horas da tarde, resolvemos encerrar o dia, vindo embora para a cidade. Como Jonas avisara que não daria pra buscá-las por conta da tal mudança, Sara e Thea se oferecem para levar as meninas em casa. Como Oliver e Felicity decidiram dormir na casa da praia e tinha vindo de carona com Sara, as acompanho.

Sara estaciona em frente ao prédio e reconheço o lugar como sendo a loja que reencontrei Thomas.

—Vocês moram aqui?- pergunto. Depois que as gêmeas mudaram-se para mais perto do centro, não tinha vindo a casa delas ainda.

—É sim. No primeiro e parte do segundo andar - aponta Elise, voltando-se para mim- Ainda não tinha vindo em casa depois que mudamos não é mesmo Cait? - pergunta e confirmo com a cabeça,lembrando de uma conversa sobre um quarto que seria alugado. Como se lesse minha mente,Sara pergunta.

—Onde fica o quarto que o amigo do Jonas vai alugar?

—Na lateral. - informa Gaby- Na verdade é um pequeno anexo que o dono do prédio tinha construido pra servir tanto de depósito quanto para se isolar quando queria escrever.- nos conta - Por que não desce Cait? Mamãe vai ficar feliz em te ver - convida e aceito.

Acabamos de descer do carro quando escuto a voz de Jonas.

—Elise!! - nos viramos e prendo o ar  ao ver Thomas caminhando a seu lado.

Os dois vem até nós, os braços carregados de sacolas, parando a nossa frente. Escuto o suspiro de admiração de Sara ao vê-lo e sinto uma sensação incômoda na barriga. Algo parecido com...Ciúmes!!

—Como foi seu dia amor? Cansativo?- ouço Elise perguntar, dando um beijo rápido no noivo.

—Até que não! Pra ser sincero foi divertido!- exclama sorrindo - Seu pai resolveu nos ajudar ai já viu né?- informa fazendo-a rir. Sara pigareia, chamando a atenção dos dois.

—Opa ,desculpa loira! -pisca enquanto minha amiga o fuzila com o olhar - Thomas -chama-o e  pela primeira vez desde que chegou, ele retira os olhos dos meus,me libertando - Estas são Sara e  Cait - nos apresenta.

—Oi,prazer - Sara estende a mão para ele que a aperta. Mais uma vez, a sensação me assalta e me inquieto, chamando sua atenção. Ele volta a me olhar,me prendendo novamente. Abro a boca deixando escapar um suspiro baixo,mas que tenho certeza,pelo brilho em seu olhar, de que ouviu.

—Precisam de ajuda?- pergunta Elise.

—Olha até que seria legal ter um toque feminino não é ?- questiona Jonas, empurrando-o de leve, tirando sua atenção de meus lábios.

—Sim - é tudo que pronuncia antes de nos dar as costas,começando a andar em direção a lateral do prédio.

Sara,Gaby,Elise e Jonas o seguem e faço o mesmo,automaticamente. Subimos por uma escada que nos leva ao pequeno cômodo. Entramos e começamos a ajudá-los a terminar a arrumação. Cerca de dez minutos depois que estvámos lá dentro, o telefone de Sara toca e por sua expressão sei que é Leonard quem está ligando. Ela pede licença,saindo para atender do lado de fora, sendo acompanhada por Gaby, Elise e Jonas que avisam estarem indo procurar alguma coisa que deveria estar no cômodo, me deixando sozinha com Thomas. Uma deliciosa sensação de luxúria me invade ao ver seu olhar sobre meu corpo. Vejo-o se aproximar, devagar .Permaneço parada, a respiração acelerando a medida que se aproxima.

—Parece que não conseguimos ficar longe um do outro- diz,parando junto a mim. Mesmo antes que me toque,sinto o corpo inteiro vibrar. Dessa vez ,apesar da urgência do beijo, não há pressa em seus movimentos.

Lentamente, me conduz até o colchão de ar, fechando a porta com o pé na passagem, me deitando e deitando-se sobre mim. O beijo vai se tornando mais exigente, as caricias mais ousadas,. Arqueio o corpo em busca do seu ao sentir sua mão entrar por baixo de minha blusa, prendendo meu seio. Ele ergue o tecido e agradeço mentalmente a iluminação fraca do local que não o deixaria ver as marcas em meu corpo. Meus pensamentos são interrompidos ao sentir seus lábios passeando por meu corpo semi nu, me deleitando ao sentir a pressão leve, sugando um mamilo, depois o outro, predendo-o entre os dentes em uma mordida leve e torturante. Puxo sua camisa com força, arrancando alguns botões, retribuido a caricia recebida, mordendo seu peito, escutando-o emitir um grunhido rouco antes de ergue minha cabeça, prendendo minha boca com um beijo. Com gestos rápidos porém delicados, retira minha roupa, se afastando por um segundo enquanto retira as suas. Encaixo meu corpo ao seu, me preparando para recebê-lo. Dessa vez, seus movimentos são mais cadenciados, lentos. Meu corpo acompanha o seu como se já o fizesse a anos, aumentando e diminuindo a pressão. O medo de sermos pegos em flagra acaba nos excitando ainda mais. Thomas abafa meu grito de prazer com um beijo no momento em atingimos o climax juntos.

Exaustos, acabamos por adormecer alheios a tudo ao nosso redor.

 

"...I wanna know what love is...

I want you to show me....

I wanna feel what love is...

I know you can show me..."

 


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Notas finais do capítulo

Madrugada afora....
Bjinhos flores.



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