Destino escrita por StorymakerFictions


Capítulo 1
Meu destino




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Às vezes penso em desisti. Acordar desse pesadelo, mas será mesmo um pesadelo?

 

Não sei enquanto ao Donald e ou o Pateta, eles procuram por seu rei, é o dever deles, mas e o meu? Por que eu?

 

— Sora! – era a voz dela, Kairi.

 

Assim que virei minha cabeça para ver, eu já não estava mais sentado na grama na noite estrelada que estava a alguns minutos atrás, estava em um lugar claro, de um branco tão alvo sem nenhum igual.

 

— Sora! – era a voz de Riku.

 

Não sabia onde eles estavam, estava tudo branco e hã?  DONALD! PATETA!

Para onde eles foram?

Eles estavam ao meu lado agora pouco. O que está acontecendo? Será que todos os meus amigos serão tomados de mim?

Assim que dei um passo adiante senti o chão começar a se despedaçar, se transformando em cristais, e a cada fragmentos de cristal que se desprendia, revelava o ambiente, um salão enorme, com vários pilares brancos, um tapete vermelho estendido no chão que atravessa um caminho até uma porta enorme de marfim com vários detalhes entalhados.

Assim que decido caminhar sinto meus pés descalços naquele chão frio, a cada passo o tapete parecia se alongar mais a minha frente até que descido correr. O chão vai se estendendo mais a medida que vou correndo para alcançar a porta mas parece ser infinito.

Assim que ganho mais velocidade eu salto, e nesse momento o tapete se levanta e como se transformasse em um cristal líquido e translúcido, formam degraus flutuantes sólidos, aonde vou subindo e subindo a espiral de escadas que se forma a minha frente.

O ambiente ao meu redor vai escurecendo até ficar totalmente escuro e silencioso, tudo vejo são os degraus de cristal que parecem cintilar no escuro e tudo que sinto é o frio dos degraus em meus pés.

Infinito.

Como se nunca fosse acabar, como se eu tivesse que subir essa escada eternamente.

 

— Sora! – novamente ouvi Kairi me chamar, sua voz suave.

— Sora! – e Riku também me chamando, como se fosse para um duelo como nos velhos tempos.

 

Ganhei mais forças para subir e vi novamente aquela porta enorme e senti as forças aumentarem, corri o mais rápido que pude até chegar à porta. Assim que parei e tomei meu fôlego, coloquei a mão na maçaneta pata girar, nesse momento tudo ao meu redor começa a brilhar tão intensamente que fui obrigado a fechar meus olhos. Assim que tentei girar a maçaneta, já não a sentia mais em minha mão.

Por quê?

Senti a luz ficando cada vez mais fraca então abri os olhos com cautela. Eu estava entre vários cogumelos em uma floresta de plantas enormes, vi flores com rostos me observando, vi um rastro de fumaça e um gato sorridente surgir em minha frente com as partes do corpo embaralhadas, assim que ele piscou para mim, mais um clarão, dessa vez mais breve, vi-me em um navio pirata, era noite e nele vi um homem rabugento empurrar um garoto na prancha para o mar, tentei correr para salva-lo mas o garoto saiu voando, mesmo sem ter asas, passou voando ao meu redor e logo outro clarão toma conta da minha vista.

 

— Não tenha medo, é o seu destino. – disse uma voz, essa eu não pude reconhecer, estava distorcida.

 

Vi-me em um enorme campo de batalha onde criaturas que eu jamais vi lutavam para serem completos, ouvi os sons de espadas e escudos se colidindo.

Dessa vez não ouve mais clarão, e sim total escuridão, onde apenas vi vários tronos e neles doze pessoas encapuzadas sentavam de forma imponente, e um trono estava vazio, com um sobretudo negro jogado por cima.

 

— Não! – eram as vozes de Riku e Kairi, gritavam desesperados para mim, não sabia o porquê.

 

Todos os encapuzados olhavam para mim com olhos cintilantes, apontavam para mim.

Eu estava apenas flutuando na frente deles, sentia meu corpo leve, eu estava sem roupas, estava sendo conduzido até eles. Até que sinto algo no peito, sinto meu coração bater forte e então tudo ao meu redor se despedaça, se transformando em um vitral estilhaçado.

 

— Eu não entendo. – assim que falei, senti minha voz diferente, não era a minha voz, era de outro garoto. – Por quê? – a outra voz falava no lugar da minha, eu estava ficando cada vez mais confuso.

 

Assim que todo o vitral de quebra, um clarão me leva para uma sala onde vejo, a porta de marfim. Vou caminhando lentamente até ela e assim que me aproximo e giro a maçaneta, percebo que está trancada.

 

— Como vou fazer para entrar? Será que devo realmente entrar? – não consegui deixar de me perguntar.

 

Sinto algo se formar em minhas mãos, uma forte energia percorre meu corpo indo até a palma das minhas mãos e então a Kingdom Key se forme na minha frente. Fico sem entender mais logo a chave, por vontade própria vai em direção a fechadura da porta e um raio de energia de um azul tênue sai de sua ponta e atravessa o buraco da fechadura.

Clec!

A porta começa a se abrir lentamente após o clique e uma luz branca sai da fenda que se abre milímetro por milímetro. Aproximei-me da fenda e com o olho entre aberto puder ver várias pessoas, pareciam felizes, ela estava eu — pelo menos eu acho — e meus amigos, Riku, Kairi, meus outros amigos de Destiny Island, Jack, Alice, Peter, Cloud, Cid, Yuffie e tantos outros rostos que jamais pensei em rever novamente, mas, por que eu, Sora, estou lá e não aqui?

A porta foi se abrindo mais e mais, quando abriu o suficiente para que eu pudesse passar, dei um passo adiante mas nesse momento senti alguém segurar meu ombro e uma voz me chamar.

 

Roxas.

 

Olhei para trás e não tive tempo de ver quem me chamara, apenas vi que era um dos encapuzados, eu não podia ver seu rosto, estava escuro.

 

É hora de acordar. E enfrentar o destino imposto a você. – a voz falou, ecoando em minha mente.

 

Roxas... Roxas... Roxas...

 

Senti uma forte dor de cabeça e me levantei, eu estava deitado em minha cama, em Twilight Town, minha cabeça estava doendo muito, eu ainda ouvia as vozes me chamando. Sacudi a cabeça e as vozes continuaram até que decidi olhar pela janela.

 

— Não está afim de um sorvete? – Era o Hayner, segurando dois sorvetes azuis.

 

Ao seu lado estava Ollete e Pence, segurando seus sorvetes.

 

— Claro que sim! – sorri e então fui me arrumar para receber meus amigos.

 

Eu não sabia o porquê dessas visões, se eram reais ou não, ser eram sonhos ou apenas pesadelos, ou se era o meu destino sendo mostrado para mim.  Eu realmente não sei o que fazer. Desistir de tudo, deixar essas visões para lá ou me entregar a esse destino misterioso.

 

Eu não sei. Estou confuso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado apesar da minha viagem na maionese! XD (Reviews?)

Entrem no meu blog ETERNO IMAGINARIUM onde você encontrará minhas histórias originais, poesias, contos curto, filmes e RPGs - tudo relacionado a magia. (procurem por Fragmentos da Inocência ou A Garota e o Dragão - são minhas originais) - http://eternoimaginarium.blogspot.com/