Segurança Contra O Horror escrita por The Horror Guy


Capítulo 12
Revengers - A despedida


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo. Obrigado por acompanharem até aqui. Com apenas um inimigo restante, encerro essa história de forma simples. E com uma referência bem especial.



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Freddy abriu suas garras, firme. Encarava a criatura bizarra á sua frente que saía dos arbustos se contorcendo horrivelmente. O monstrengo pálido abriu a bocarra soltando um urro demoníaco. O Céu estava completamente cinza. Uma aglomeração de nuvens se formava acima da clareira, parecia que a tempestade, não era deste mundo. O vento soprava forte, acompanhado dos relâmpagos. Krueger deu um passo á frente, estendendo a mão apontando suas garras para a criatura, que respondeu se curvando. Os tornozelos da coisa se dobraram para trás, estalando. Rake dobrava os joelhos fazendo posição de quem tomaria impulso. Freddy não se intimidou, sorria debochadamente para o monstro fazendo caretas absurdas mostrando sua pré-potência.

As outras aberrações, se espalharam pelas bordas da clareira, cercando-a. Estavam prontos para impedir a fuga de Rake, caso ele recuasse de combate mortal. Estava tudo ponto, Freddy levantou o queixo olhando o monstro por cima com desdenho:

—Vem pro Papai!
—Ahhhrrr!!! -Rake berrou como resposta, tomando seu impulso dando um salto ágil e veloz na direção de Freddy Krueger. Suas pernas estavam esticadas para trás e seus braços para frente, Rake saltou ficando na horizontal.

Freddy movimentou seu braço para meter suas garras nas entranhas da criatura, que fez o mesmo! Os dois se golpearam ao mesmo tempo girando seus braços. As garras de Freddy, por ele estar numa altura mais baixa do que a criatura dos infernos que saltara sobre ele, entraram direto na barriga do monstro, perfurando sua pele de aparência podre e doente. As Garras de Rake, ainda que bem maiores, apenas bateram contra a cabeça de Krueger devido a altura que a criatura saltou. Ao sentir ser perfurado, Rake exclamou de dor enquanto Freddy impulsionou seu braço para trás, levantando a criatura sobre si fazendo com que o monstro girasse no ar caindo bem atrás dele. A ação durou uns 3 segundos no máximo, com Rake caindo pesadamente atrás de Freddy, e de seus quarto furos na barriga esguichando um líquido preto. Muito semelhante ao de Slender Man e do próprio Freddy, que percebeu que não era apenas Rake quem tinha seu DNA injetado nas veias.

E tudo isso fazia sentido. O Comportamento de Slender Man, é de uma entidade que captura crianças e as aterroriza durante a noite. Assim como Freddy fazia. Já Rake espreita suas vítimas enquanto estão dormindo, alimentando-se do medo de suas presas por dias antes de finalmente matá-las brutalmente, além de ter também garras na mão direita. E era exatamente isso que os dois monstros eram, "Cópias Baratas", imitações. Era isso que a instalação S.A.H. estava fazendo. O que mais será que eles tinham escondidos naquelas celas? Havia derivados de Jason? De Ghostface? De Leatherface?

Rake se levantou rapidamente, como um vulto, urrando sem parar enquanto a tempestade se tornava mais intensa, embora, estranhamente, não caísse sequer uma gota d'água. Rake cravou suas garras na árvore atrás de si, escalando a mesma com incrível velocidade.

—Leatherface!! -Freddy exclamou.
—Arrrghh!! -O psicopata urrou correndo com sua motosserra em disparada em direção a árvore.

Rake escalava se contorcendo de modo grotesco, passava uma perna por cima da cabeça, depois um braço, e em seguida outra perna e assim por diante. Parecia uma bola cinza do qual membros apareciam escalando aquela coisa. Por sorte era uma árvore fina, porém muito grande e com poucas folhas.

A motosserra serrava aquele tronco e lascas voavam por toda parte, Leatherface manuseava sua arma como ninguém, parecia até estar se divertindo. Porém a serra não era o suficiente.

—Voorhees! -Freddy lhe gritou.

Jason girou seu facão feio uma espada, obedecendo o comando indo em direção a árvore portando sua pesada lâmina. Leatherface estava na metade do serviço, quando Jason levantou eu braço dando um golpe magistral no tronco. Não foi nem a lâmina que cortou a árvore para derrubá-la, e sim o forte impacto da força bruta que Jason depositou no golpe. O Tronco cedeu tombando lentamente para o lado. Era tão grande que provavelmente seu comprimento seria de uma ponta a outra da clareira. E isso não estava mais do que certo. Rake chegava ao topo, pronto para alcançar o topo de outra árvore quando seu braço não conseguiu alcançar, se afastando conforme despencava para o lado acompanhado dos berros da criatura que se via numa queda iminente. A madeira rangia enquanto o enorme tronco tombava.

—Madeira!!! -Chucky gritou.

"Poft!" - O Tronco atingiu o chão com força tremenda, levantando folhas e uma nuvem de terra.

Freddy correu á toda velocidade para ver se a criatura tinha morrido. Ele se aproximou furioso.... Rake estava quase "Esmagado" embaixo do tronco. Mas como ele era um tanto fino, Freddy não se convenceu de que o monstro estava realmente morto. Deu mais um passo á frente, observando com cuidado a coisa cinzenta que não mais se mexia.

Quando de repente, a mão de Rake se esticou num piscar de olhos, agarrando o tornozelo de Krueger, lhe dando um puxão que o fez perder o equilíbrio caindo de costas.

—Ah! -Freddy exclamou. -Esses monstrengos metido a modernos, só sabem dar Sustinhos Bestas! -Freddy se levantou.

Rake levantou um pouco o tronco, usando apenas um braço, rolando para o lado saindo debaixo dele. A tora atingiu o chão novamente e a criatura se levantou ficando perante á Krueger.

O Monstro bizarro lançou seu braço para golpeando Freddy. A Pancada fora forte, mas o assassino com lâminas de navalhas retribuiu levantando a perna, dando um chute em onde deveria estar as genitálias do monstro, porém, não havia nada. Mesmo assim, ao receber o pontapé, Rake gritou. Deu um salto, dobrando seu braço descendo com toda força acertando o ombro de Freddy com seu cotovelo. O Psicopata foi ao chão novamente. Rake se rastejou, ficando por cima de Krueger, e com sua língua, lambeu o assassino queimado do pescoço até a orelha, como se ele uma de suas presas, demonstrando um gesto ofensivo ao seu inimigo. Freddy com sua mão livre, segurou a língua da criatura:

—Eu sou gostoso?

E em seguida a mordeu, dando uma forte dentada na língua de seu adversário. Rake grunhia e urrava de dor, se debatendo enquanto Freddy puxava sua língua com a mão, ainda mantendo ela entre seus dentes.

—Errhhhhh!!!! -O Bicho gritava.

A Língua foi esticada como um elástico e então Krueger, levantou seu indicador direito, e com a navalha, a cerrou. O Membro do monstro e partiu com um esguicho nojento de gosma preta que caia também na boca de Freddy que cuspiu o pedaço do membro do oponente que estava entre seus dentes. Rake saiu de cima dele na hora, girando dando socos e golpes no ar, aos berros.

Freddy se levantou:

—E então, coisa feia?

O Bicho parou de se debater, e suas mãos e garras tremiam com a boca cheia daquele sangue preto viscoso. Quando, ao invés de revidar, ou atacar Krueger, a criatura fugiu! Desaparecendo em fuga alucinada numa corrida veloz desaparecendo entre as árvores. Como o bicho era veloz! Antes que Freddy pudesse dar o comando para alguém pegá-lo, Creeper abriu suas asas dando um salto levantando voo rapidamente:

—Pega ele coisa feia! -Freddy torcia lá de baixo vendo o monstrengo alado passar por cima de sua cabeça em velocidade absurda.

Porém, Creeper deu meia volta, mergulhando direto na clareira:

—Mas que porra?..... -Freddy se perguntou. E então finalmente percebeu do que se tratava.

Creeper veio em sua direção de braços abertos e como um vulto o pegou levando-o consigo. Os dois desapareceram entre as árvores e Chucky tornou a fazer um comentário:

—Ah, que merda, eu queria ver o Show...

Freddy via as árvores passarem por ele como vultos. Creeper estava á toda velocidade levando-o de carona mudando de direção constantemente desviando de troncos. Á frente puderam avistar Rake correndo de quatro, feito um cachorro.

—Alá, vamos dar um tapa na bunda dele, o que acha? -Freddy debochava.

Creeper dobrou as asas para trás, tendo mais velocidade. As pernas de Rake o impulsionavam para frente enquanto a criatura corria como se tivesse quatro patas. Estavam se aproximando, Freddy assobiou para chamar a atenção do inimigo. Rake respondeu olhando rapidamente para trás encarando seus perseguidores e Freddy conseguiu ouvir a voz dele, assim como da primeira vez. A Criatura falava telepaticamente, sem que sua boca se mexesse.

—"Eu... Sou... Da Escuridão..."

Freddy não se conteve, colocou as mãos em volta da boca para que seu grito fosse ainda mais efetivo e debochado:

—Ah é mesmo?! E eu sou de Elm Street, vadia!! E você devia olhar por onde anda!!!

Rake virou a cabeça de volta para frente, quando foi tarde demais. A Criatura não conseguiu frear a tempo antes que batesse violentamente conta uma árvore, sendo jogado de volta para dar rodopiando no ar como num salto mortal. O impacto fez a mesma balançar e todos os pássaros que nela habitavam saíram voando ás pressas assustados enquanto o grande tronco se inclinava de uma lado para o outro balançando freneticamente. Creeper subiu na vertical largando Freddy, que rolou na terra estrategicamente.

Rolou, e finalmente parou caído bem ao lado de seu adversário que lutava para se levantar atordoado pelo impacto, gemendo, praticamente indefeso. Freddy se levantou, rindo do sofrimento da criatura:

—Bateu com a cuca, foi?...

Seu olhar de ira se mostrou, Rake tento levantar, sendo impedido por Freddy que o parou com seu pé, pisando firme nas costas da coisa, fazendo-a retornar de cara no chão. Rake urrou, dessa vez um pouco mais baixo, tendo seu rosto contra a terra. Krueger se sentou sobre as costas de Rake, mantendo-o deitado.

—Vamos ver os nossos amiguinhos.... -Freddy disse, esticando seu braço, pegando a mão direita de Rake, levantando-a para si. -Ah me desculpe, eu sempre esqueço que os braços não vem para trás tão fácil.... -Com uma força bruta, Freddy puxou o braço de Rake para trás, fraturando-o.

A Criatura berrava horrivelmente de dor e agonia. Freddy ria se divertindo, olhando para aquelas cinco garras enormes.

—Vamos ver... Esse porquinho, achou que podia se meter comigo...

Freddy passou sua navalha no dedão de Rake, que continha a garra mais grossa, amputando o membro. O Monstro ainda berrava.

—Esse porquinho... Me usou! -Krueger exclamou, fingindo estar chocado. Sua expressão sádica era tudo no momento em que amputava o mindinho do monstrengo.

—Esse aqui, me enganou e me deixou lá feito otário... Ops! -Freddy amputou o anelar. Mais um berro escruciante vinha de seu oponente.

—Esse aqui.. vamos ver.... ah é, fugiu da briga! Olha que coisa... -Amputou o mininho.

Freddy olhava para aquelas quatro garras enormes caídas na terra, as contemplava com admiração, serviriam como "Lembrancinha", quem sabe.

—Agora esse aqui.... -Krueger olhava para o dedo do meio da criatura, ereto lhe fazendo um gesto obsceno involuntário. -Esse está é fodido! -Freddy o amputou. A gosma preta escorria pela mão agora sem garras do monstro, e seu braço horrivelmente quebrado continuava contorcido para trás. -Levante! -Krueger gritou pegando-o pelo pescoço, forçando-o a fica de pé, o largando assim que ele o fez.

The Rake estava cambaleando, tentava firmar os pés na terra mas não tinha muito sucesso. Colocava um peso numa perna, depois na outra, tentando se manter de pé, e sua cabeça também cambaleava para todas direções possíveis. Um trovão se deu, estremecendo o chão, o vento ficou ainda mais forte, e Freddy deu um passo á frente, ficando de cara com aquele buracos negros que o ser possuía no lugar olhos..

—Você se lembra qual foi a última coisa que eu disse á você, quando me deixou lá preso feito um rato?....

O Ser não respondia, apenas cambaleava, desorientado. Mas Freddy continuava seu sadismo, aproveitando cada segundo do sofrimento do inimigo fazendo graça:

—Bem, tecnicamente não a "última" coisa, foi a penúltima.. mas você se lembra?...

Involuntariamente, o monstro cambaleante, acabou mexendo sua cabeça de um lado para o outro. Aquele movimento involuntário do adversário deu a Freddy a deixa que ele precisava:

—Ah, não se lembra? Que pena.... deixe-me refrescar sua memória...

Freddy Krueger abriu seus dedos exibindo suas navalhas com fervor, com um relâmpago que as fez brilhar, enquanto ele proferiu:

—"Eu vou arrancar o seu coração e comer!!!!" Ahhh!!!

Krueger lançou seu braço para frente, proferindo um golpe brutal. Sua luva entrou por completo no peito do monstro, que soluçou sendo atingido. Aquele sangue preto e viscoso descia pela sua boca. E Freddy remexia sua mão dentro do peito do Ser. Sentindo suas entranhas moles e gelatinosas, movimentando suas navalhas como se explorasse seu interior. Freddy sorria feito uma criança olhando para um doce, quando sentiu aquela coisa meio redonda entre o peito de Rake, fincando suas garras, e retirando sua mão dali com violência, trazendo consigo uma enxurrada de líquido preto! "Splash!"

Com o coração do inimigo em mãos, Krueger sorria... O Ser cinzento e magrelo... caiu de joelhos encarando Krueger. Rake estava mole, se balançando, tentando tomar fôlego. Só tentou... A Gargalhada de Freddy Krueger ecoava pela floresta, exibindo aos céus o coração negro e gosmento em suas mãos. Raios caíram por toda a parte. Rake tombou para frente. Morto. Estendido na terra. No céu, Freddy via Creeper descendo de asas abertas em sua direção.
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Na clareira, um raio caiu. Assim que o clarão desapareceu, no lugar de onde houve a queda do raio, apareceu um Cenobita. Era ele. Com todos aqueles pregos fincados no rosto. Pinhead. Que girava a cabeça vendo ao seu redor, todos aqueles assassinos. Outros três raios atingiram o chão. E dos três pontos, surgiram os outros três cenobitas.

—Hora de cumprir... o acordo. -Pinhead dizia em voz grave.
—Vesh.... -Chucky se escondia atrás de um arbusto, temendo ser reconhecido pelos cenobitas.

Sam veio puxando o saco de doces, Ficando na frente de Pinhead, que apenas observava, inexpressivos com seus olhos negros. Sam segurou o saco pela ponta inferior, sacudindo, fazendo com que o cadáver de Laughing Jack rolasse para fora coberto com aquele líquido cinza que ele tinha como sangue. O pequenino largou a criatura morta aos pés de Pinhead, se afastando para se juntar aos outro, ainda carregando seu saco de doces consigo.

Jason deu passos á frente carregando aquela tora com Jeff The Killer empalado nela. Enquanto isso, um dos cenobitas, parecia abaixado, provando o sangue de Slender Man, colocando o dedo dentro de suas entranhas e levando até a boca.

Um corpo caiu dos céus, batendo contra o chão, perante os cenobitas. Era The Rake. Todos olharam para cima, vendo Creeper pousando na clareira com Freddy. Que desceu das asas da criatura, se aproximando. Creeper fechou suas asas, e foi em direção aos outros passando direto pelos Cenobitas. Pinhead se pronunciou:

—Oh, crianças... tão talentosas... seria uma honra conhecer as suas carnes. Mas, acordo, é acordo.

Um redemoinho se formou nas nuvens bizarras acima da clareira, cheias de relâmpagos. Vários raios atingiram a clareira ao mesmo tempo, descendo dos céus como tiros de metralhadoras estrondosas. Até mesmo os assassinos se abaixaram. Flashes de luz piscavam fortemente e o vento ficou absurdamente forte. Quando de repente, um último raio, ainda mais poderoso se deu... a toda aquela barulheira parou. Os cenobitas e os cadáveres das criaturas desapareceram. E as nuvens estranhas começaram a se dissipar... O Vento parou se soprar... e todos se levantaram. Chucky saiu dos arbustos:

—Eita porra... e agora?

O Som de hélices se aproximava... um helicóptero havia sido enviado. Estava se aproximando. Ghostface deu um passo ficando perante á todos, enquanto a voz de Mara saia pelo pequeno Microfone:

—Parabéns, suas aberrações. Isso foi mais fácil do que eu pensei. Confesso que achei que você perderiam...
—Não há como vencer os clássicos, Baby. -Freddy dizia sorrindo.
—Ótimo.
—Então... -Freddy tornou a dizer. -Estamos livres?
—Não ouviram aquela coisa feita com pregos na cara? Trato é trato.
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Já nas instalações, Chucky corria em direção á Tiffany que o esperava de braços abertos, abaixada no corredor:

—Amor!! -Gritava ela.
—Pára, não corta o clima. -Chucky disse.

Tiffany o pegou no colo:

—Vamos pra casa.
—Só se for agora. -Dizia o boneco, olhando para os peitos de Tiffany.

Harry Warden era levado numa maca, inconsciente, rodeado por doutores que o levavam calmamente.

—Ele está Morto? -Freddy perguntou á Mara. A Garotinha olhou para maca:
—Não... Harry Warden sempre fica em coma... sempre... daqui a alguns anos ele acorda, não se preocupe. Vamos devolvê-lo á sua cidade natal, Harmony. Eles que aguentem essa peste.
—E os outros?
—Estão bem ali... -Mara pontou para uma sala. Freddy olhou, e viu todos eles, Jason, Michael, Creeper, Sam, Leatherface... cada um sentado numa cadeira, tendo seus rastreadores retirados pelas crianças demoníacas. Elas usavam sua telecinésia, fazendo com que os rastreadores rastejassem para fora da pele dos assassinos. Mara continuou a dizer: -Creeper só tem mais alguns poucos dias, antes de voltar hibernar. E Tiffany foi bondosa, nos deixou a caixa de Lemarchant.
—E o mascarado, onde está? Gostaria de me despedir.
—Me acompanhe.
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Freddy entrou numa sala com Mara, Ghostface estava deitado numa Maca.

—Hello, Freddy. -Disse o mascarado.
—Oi, esquisito. Que merda você ter parado dentro daquela coisa.
—Tudo bem...
—Gostei da sua máscara. É estranha, e... bem, é estranha.
—Freddy, eu sei.
—Eu, você... assim como aqueles outros caras, somos farinha do mesmo saco. Fizemos um time e tanto.
—Um time e tanto... Freddy, qual seu filme de terror favorito?
—Minha vida.
—O Meu também.

Mara esticou as mãos e as pousou na máscara:

—Pronto?
—Vá em frente...

Mara retirou a máscara, revelando o rosto de Andrew. Que acordou num salto, tossindo.

—Hey, calma seu frouxo! -Freddy gritou.

Andrew se sentou na maca, vomitando em grande quantidade no chão, todo vermelho e com os olhos lacrimejando:

—Mara.... sua filha da puta....

Ela nem se importou. Se virou para Freddy:

—E Você, está pronto?
—Duvido você fazer isso melhor que a Nancy.
—Quem é Nancy?
—Deixa pra lá...

Freddy ficou de joelhos, encarando a garotinha de cabelos prateados, que pegava um facão de dentro de uma gaveta. Mara se aproximou levantando o facão.

—Últimas palavras?
—Vai se foder, Andrew -Freddy disse, segundos antes de Mara decepar sua cabeça com o facão. No momento em que a cabeça caiu, e o corpo do assassino tombou, ele de desfez como fumaça, desaparecendo no ar.

—Para onde ele foi? -Andre perguntou ainda enjoado.
—Para casa.
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Os Helicópteros partiam, cada um levando um assassino. Decolando da frente das instalações S.A.H. Naquele dia nublado. Jason seria Levado de volta a Crystal Lake, Leatherface seria deixado em sua fazenda no Texas, Sam seria largado em local indefinido. O Pequenino é um andarilho que todo Halloween visita uma cidade diferente. Michael Myers seria deixado em Haddonfield. Creeper aproveitaria seus últimos dias antes de hibernar na estrada East 9, que habitava aterrorizando os viajantes. A Fantasia de Ghostface seria limpa e colocada em alguma loja de fantasias em Woodsboro na Califórnia, para tornar um psicopata o próximo infeliz que a comprasse. Tudo seria colocado de volta em seu lugar. Como costumava ser. Mara observava da janela de seu escritório do segundo andar, os helicópteros partindo... quando o telefone de sau sala tocou. Esticou o braço para atender:

—Organização S.A.H., Aqui é Mara.
—Olá, Mara. -A Voz de um homem falou do outro lado.

Mara ficou estática, era quem ela estava pensando que é? A Voz tornou a dizer:

—O Horror está seguro?
—Doutor Lecter.... -Ela disse em espanto.
—Eu deixei um de seus funcionários na beira da estrada próximo as instalações... bem, não tão próximo assim...


Mara se virou de costas para janela, lançando um olhar curioso:

—Onde o Senhor está, Doutor Lecter?
—Não tem mais interesse em capturar outros seres, não é? Percebeu que o mundo é muito mais interessante com eles por aí, não foi? Espero que continue assim...
—Sabe que não posso fazer essa promessa...

Lecter, sentado num restaurante distante de beira de estrada, via a Limousine estacionada há uns 12 metros, de dentro dela, saía Jonas Goldberg. O Dono ranzinza das instalações. Que provocara Mara quando chegou no começo da missão, e disse ao telefone:

—Eu gostaria de poder conversar mais... porém... acho que terei um convidado para o Jantar.. Adeus...
—Adeus, Doutor Lecter...

Mara desligou o telefone. Enquanto isso, Jonas Goldberg se encaminhava para a porta do restaurante, e Hannibal Lecter caminhava calmamente em direção a Limusine, sem ser notado...

O Sujeito adentrou ao estabelecimento, enquanto o doutor furtivamente se aproximava do veículo, abrindo a porta traseira, adentrando-o....

O Horror está por aí. Livre. O Medo é a primeira sensação que se sente ao nascer. E a última sensação que se tem antes de morrer. Enquanto houver vida, haverá Morte. E enquanto houver Morte, haverá o Horror. Ele não pode ser contido, deve ser libertado. E permanecer nos aterrorizando. Senão, para que ele existe?

 


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Notas finais do capítulo

Esta história foi feita em homenagem a Wes Craven. Mestre do horror. É óbvio que nem chega aos pés dos trabalhos desse Mestre. Mas ao menos quis expressar o quanto ele fará falta para comunidade horror. O mesmo deve ser dito para os respectivos criadores desses personagens. Obrigado por ter acompanhado. E fiquem ligadinhos nas outras histórias de horror que mostrarei por aqui. Com o tempo aprendemos, e mesmo tendo muito para aperfeiçoar, sei que posso contar com leitores de bom coração. Continuem Assustados. - Jhownee



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