Cobaia 0013 escrita por Juuclaudina
Notas iniciais do capítulo
Não me matem por favor!
Eu sei, desculpem pela demora, mas estou com trabalhos da escola, bloqueio criativo (não estou conseguindo escrever nem desenhar) e estava me preparando pra um Campeonato de Taekwondo que participei ontem.
Por conta desses problemas demorei para escrever e infelizmente o capítulo ficou super curto, porém é uma introdução para essas mudanças.
Boa leitura.
07/02/5026 - Segunda-feira
"A grama verde...
O céu azul...
E...
A voz. ..
A melodia..."
Acordei naquela manhã com o coração acelerado, e eu estava todo suado.
Aquele sonho de novo.
Toda vez que tenho esse sonho acordo assim. Olhei para o relógio e eram só 3:00 da manhã, mas provavelmente eu não conseguiria mais dormir e por isso resolvi tomar um banho bem longo.
Tomei meu banho, fui até o frigobar e peguei um pote de sorvete, peguei o controle da TV e voltei pra cama.
Liguei a TV num canal qualquer, não passava nada de bom esse horário, parecia estar passando um filme, uma comédia romântica.
— Que droga...
Comecei a comer o sorvete, meu favorito, de chocolate.
Depois de toda aquela enrolação de sempre e melação cliché o filme acabou e, infelizmente, meu sorvete também. Eram quase 6:00 horas então Barkesfield estaria acordando. Resolvi comprar mais sorvete então peguei meu casaco e sai do quarto.
Os outros agentes também já saiam dos seus quartos então a Evolution Alpha Company já estava movimentada.
Depois de tudo aquilo no sábado voltamos para a companhia, sem invasores.
Tivemos um grande trabalho para arrumar tudo, principalmente a sala de Otousan que ainda estava em reforma. Na mesa dele, que ainda estava virada quando chegamos na Companhia tinha um papel, era um aviso.
"Ainda pegaremos a cobaia"
Aquilo tudo, querendo ou não, me perturbou o final de semana todo, destruíram minha casa e queriam matar Otousan por minha causa. Por eu ser essa merda.
Passei o resto do sábado e domingo todo em meu quarto. E agora tive que sair pela falta de sorvete.
Enquanto andava pelos corredores esbarrei com Carter.
—Estava indo ligar para você Daisuke.
—Já adiantei seu trabalho Sr. Carter.
— Ele fez cara de poucos amigos, o que consegue ser pior do que aquela cara peluda dele. Tentei amenizar a situação- Bom, quais são os comunicados dessa manhã?
—Na verdade eu só precisava te avisar que Sr. Haysawa deseja falar com você.
— Ah ... certo. - Aquilo atrasaria minhas compras. - Obrigado Sr. Carter, vou falar com ele agora mesmo.
Otousan estava em uma sala mais simples enquanto seu escritório era reformado. Bati três vezes na porta.
—Otousan?
—Entre, filho. - Pude ouvir sua resposta abafada pela porta.
Abri a porta e ele estava sentado em uma cadeira simples, atrás de uma mesa de madeira com algumas papeladas.
—Precisa de ajuda com isso?- perguntei apontando para os papéis.
—Não, não. Obrigado filho. Te chamei aqui para falar sobre outra coisa.
—Certo, do que se trata?
— Do que você havia me pedido. Sobre investigar casos mais perigosos da Companhia.
Eu estava eufórico, mas tentei não demonstrar.
— Ah. Sim.
Otousan pareceu desconfiado. Levantou uma sobrancelha.
—Só isso? Se não quiser mais eu posso colocá-lo de novo para resolver discussões entre vizinhos e...
—NÃO! - Gritei aterrorizado com a ideia.- Quer dizer... Por favor não faça isso.
Otousan riu baixo.
—Certo. Bom, então vamos conversar sobre isso. Pode se sentar.
— Ah... Desculpe Otousan. Na verdade eu preciso muito fazer uma coisa agora. - Não queria dizer a ele sobre o sorvete, ele poderia achar que não estava dando valor ao novo emprego.
—Seu sorvete acabou. Não é?
Baixei os ombros e a cabeça, envergonhado, Otousan me conhecia bem.
—Sim Otousan.
Ele riu e balançou a cabeça de forma negativa enquanto analisava um dos papéis.
—Tudo bem, mas seja rápido.
—Ok.
Sai rapidamente de lá e fui em busca do meu precioso sorvete, não tinha como ficar sem, é um vício.
Parei no portão da Companhia, o dia estava ensolarado e eu estava com meu casaco, mesmo sem camiseta o casaco esquentava muito. Resolvi voltar e pegar uma regata.
Depois desse imprevisto eu já estava nas ruas de Barkesfield. Fui na minha sorveteria favorita "Lady Elie". É bem pequena e tem um aspecto fofo e infantil, decorada em verde claro e branco com bancos cor de rosa.
Abri a porta branca e um sininho tocou. Rapidamente Elie, a fada dona do estabelecimento veio me atender, seus cabelos loiros estavam presos em um coque com um laço rosa.
—Bom dia Daisuke! - disse com um sorriso.
—Bom dia Elie.
— O que vai querer hoje?
— Bom, meu estoque acabou. -disse cabisbaixo.
—Ah! Isso é terrível! -disse enquanto colocava as mãos delicadas em cima das bochechas. -Temos que dar um jeito nisso!
—Sim, preciso de sua ajuda.
—Já que o caso é tão grave vai querer que a encomenda seja entregue na Evolution Alpha Company?
—Ah sim, por favor.
Depois de fazer minha compra voltei para a Companhia e fui direto para a sala de Otousan.
.
.
—Certo Daisuke, você vai ter casos mais difíceis de se trabalhar agora.
—Certo.
—Porém.
—Porém? O que foi agora?
—Não trabalhará sozinho.
—Mas... -Nessa hora ouvimos uma batida na porta. Otousan provavelmente estava esperando por essa visita, pois não perguntou quem era.
—Entre. -Ele disse simplesmente.
Era agente Robert.
—Ah! Bem na hora.- Otousan disse feliz. -Daisuke, agente Robert será seu parceiro de agora em diante.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Me desculpem pela demora e por esse capítulo pequeno.
♥
Até mais!