Geranium escrita por Oyundine


Capítulo 6
Geranium VI: nonsuit


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE! DEEEEEEEEEUS
Nem vou tentar pedir pra vocês me desculparem por que não tem desculpa. Eu realmente demorei mais do que o aceitavel pra terminar esse capítulo. E isso por que eu nem betei ainda... Deus. É que eu andei realmente muito ocupada com algums problemas familiares. Talvez tenha até influenciado no final da fic... Não sei. Só posso pedir MIL, INFINTAS desculpas e que por favor leiam ><"



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E quanto eu me dei por mim, tudo estava branco. Nunca havia estado em um lugar tão claro, mas eu sabia que não era o céu, eu nunca iria parar lá. Naquele momento, naquela sala branca. Eu soube que continuava vivo.

- Gokudera-kun!

Geranium  – nonsuit.

 

- Ju-juudaime?

A cabeça do italiano doía como nunca, ele não tinha lembranças dos últimos acontecimentos. Quando levantou estava em uma cama de hospital, o décimo estava em pé ao seu lado, junto a vários outros guardiões. Um pequeno relógio de parede mostrava que já se passavam da meia noite. Todos que estavam ali fizeram uma cara aliviada ao verem que Gokudera já havia acordado.

- Gokudera-kun! Que alivio... Quando eu voltei pro campo você estava desmaiado, eu fiquei realmente preocupado, os médicos disseram que não sabem o que aconteceu... Você se lembra de algo?

O braço direito demorou alguns minutos para processar tudo que seu chefe havia dito, passou os olhos pela sala, sua irmã, Reborn, cabeça-de-polvo, Lambo, todos estavam ali. Coçou a nuca voltando-se novamente para Tsuna.

- N-não... Não consigo me lembrar de nada depois de que o Juudaime se afastou.

Mentiu, ele se lembrava e muito bem. As cinzas que voavam pitorescamente pelo campo ensolarado, a imagem do jogador que se projetava em sua mente, o chão vermelho, as penas, e logo, o vôo. Engoliu a seco, não sabia ao certo se aquilo havia sido um sonho, um pesadelo, ou até um delírio, porém, naquele momento Gokudera preferia ter ficado dentro dele, por que mais cruel que até sues piores pesadelos, era a realidade. Pesadelos se repetem, e nos trazem todo o terror que escondemos em nossas mentes, porém, toda vez que fechava os olhos o italiano via Yamamoto. E quando os abria, aquela figura iluminada desaparecia, lembrando-o que nunca mais o veria, nunca mais o tocaria. Olhou com o canto dos olhos para seu chefe e os outros que conversavam na ponta extrema do quarto. Gokudera sabia que ele era o tema da conversa, e que não eram elogios que saiam da boca de seus companheiros.

Ele havia virado um fardo, e tinha plena consciência disso, sabia que deveria esquecer, que deveria concentrar-se em ajudar Juudaime... Mas, mesmo assim...

“Hahahaha! Parece divertido!”

- Ainda estamos no Japão certo?

Perguntou o enfermo, Tsuna voltou sua atenção para o companheiro que estava sentado na cama de hospital. Tsuna já havia visto varias coisas em Gokudera, tristeza, raiva, amor, felicidade, surpresa, medo, vergonha, indiferença e etc. Porém, nunca o havia visto frágil. Não, Gokudera podia quebrar o orgulho e chorar, podia quebrar o orgulho e se envergonhar, mas nunca se deixar fragilizar. Isso nunca. Mas, naquele momento, os olhos verdes marejados e sem o brilho de sempre, os cabelos mais lisos que o normal e mais opacos, os braços deitados ao lado do corpo que repousava na cabeceira da cama. Naquele instante, Tsuna só conseguia compará-lo com um passarinho de asa quebrada. Pequeno, triste, e indefeso.

O décimo se perguntou, se algum dia a asa daquele passarinho ficaria curada. E se algum dia ele voltaria a cantar.

- Sim... Ainda estamos no Japão.

E então um sorriso melancólico brotava nos lábios do passarinho de asa quebrada, ele parecia a cada instante se deteriorar mais. Tsuna não imagina, não compreendia antes, que Yamamoto fosse tão importante assim. E sabia que provavelmente, Gokudera tampouco sabia. Os outros saíram do quarto fazendo um pequeno aceno com a cabeça para o chefe e para o braço direito. Apenas o pequeno tutor que permanecia sentado em uma borda da cama ficou.

- Juudaime, eu já estou bem.

- Gokudera-kun não se esforce, tente dormir um pouco...

O rosto do italiano se contraiu ao ouvir a palavra dormir, e Tsuna e Reborn não deixaram aquilo passar por despercebido. Gokudera sentia a raiva lhe queimar por dentro, ele estava preocupando a todos, e pior que tudo isso, criando problemas ao Juudaime. Ele estava dormindo até agora não? A realidade era cruel e ele havia desejado sim, poder viver em um mundo de sonhos, mas mesmo assim...

Gokudera engoliu a seco, seus olhos se contraíram torando-se apenas uma fina linha verde escura. Na realidade, o que sentia não era raiva, no momento ele não conseguia realmente ligar para o fato de que Tsuna estava com problemas, ele estava com medo. Medo de que se voltasse a dormir não acordasse mais. Afinal, o desmaio que tivera antes, não fora uma manifestação dessa vontade? De dormir de nunca mais abrir os olhos? Uma ambigüidade domava a mente do italiano, dever e querer. Ele devia viver, porém, por mais deprimente, estúpido, e mal pensando que possa parecer, naquele dia, Gokudera havia desejado inúmeras vezes, morrer.

Ok, vamos deixar de ser orgulhosos. Gokudera já não ligava mais para seu dever, ele realmente, queria poder desaparecer para sempre. Não importavam os meios, só queria sumir logo. Porém, lhe faltava coragem. Na sua mente, não fazia sentido desistir de sua vida, optar pelo suicídio e não ter coragem de sequer se cortar. Ele também tinha armas, poderia se dar um tiro, mesmo assim...  A dor deveria ser grande. E se havia uma coisa que Gokudera não suportava era sofrer. No entanto saberia que se continuasse ali, vivendo daquela maneira, sofreria tanto quanto a dor física. Mesmo assim o guardião não conseguia achar coragem para se machucar. Talvez fosse mais simples apenas cerrar os olhos, e esperar que Yamamoto voltasse como antes. Ele não sabia se havia alucinado, ou se o moreno realmente estava ali naquele momento, era tão real. O calor que sentira ao ser abraçado, e a segurança que lhe tomou o peito quando começou a subir... Porém, agora estava ali. Preso no chão junto a todos, menos a única pessoa com quem ele realmente queria estar.

Temia também, que talvez, quando resolvesse dormir, aquele sonho voltasse. O piano, a sala e monstruosamente o vermelho. Tinha medo de dar de cara novamente com tudo isso ao invés da figura iluminada com o sorriso pintado nos lábios que antes Gokudera tanto beijara, e que agora, sequer os via.

O tutor fez um aceno com a cabeça para Tsuna, ambos saíram do quarto do hospital dando desculpas vagas e o italiano se via sozinho novamente. Naquele dia, porém, mais nada ocorreu. O braço direito se recuperou rapidamente e voltou para a base Vongola, as semanas iam se passando e as crises de Gokudera diminuindo ao poucos. Logo meses haviam se passado desde o ocorrido, e guardião da tempestade já parecia estar razoavelmente recuperado. Seguia extremamente calado, um tanto recluso. Porém, voltara a trabalhar, e as vezes até se autorizava a dar um sorriso. Tsuna estava mais calmo, contente pela previsão de Reborn ter sido falsa, e esperançoso quanto à recuperação do amigo.

Todo aquele clima tenso sobre a família também havia se dissipado, e aos poucos, mesmo sem a presença do alegre guardião da chuva, as coisas pareciam ir voltando ao normal. Por fora, todos os Vongola pareciam estar calmos novamente, até mesmo Gokudera que antes parecia tão desesperado. Fora um choque, mas já havia passado. As coisas passam, e de acordo com os últimos acontecimentos. Pessoas também.

O problema, no entanto, que tanto atormentava o italiano antes era:

 

Momentos passam, horas passam, coisas passam e até pessoas passam. Por que então, os sentimentos não?

Yamamoto havia o havia deixado, da pior maneira possível, mesmo assim os sentimentos do mesmo continuavam ali. O anel, as cartas que Gokudera guardara, até mesmo as lembranças que restavam apenas em pensamentos... Tudo aquilo, de uma maneira ou de outra, era real. No entanto, Yamamoto não era mais real. E isso era injusto, Gokudera desistira de tudo, até mesmo de suas preciosas memórias para poder ter o moreno ali novamente, mesmo que longe de si.

Mesmo com todas essas reflexões, o italiano sentia-se mais calmo que antes. Sua vida continuava um tanto vazia, e ele simplesmente se movia pelo dever e pelas obrigações que tinha. Evitava ir as festas freqüentes que aquele lugar criava, e negava-se a olhar para o pequeno altar que haviam feito para Yamamoto no canto da sala. Todos concordavam que aquilo, porém, era só uma mistura da teimosia com o orgulho de Gokudera e que logo, com o tempo passaria.

Gokudera já havia desistido também da idéia do suicídio que tivera meses antes, havia tentando inúmeras vezes, porém, sempre lhe faltava coragem no momento final. O italiano estava aos poucos desistindo de tudo.

Com o passar de mais meses, as coisas tiveram uma reviravolta inesperada. Toda a calma e o bem estar que finalmente os acontecimentos cotidianos estavam conseguindo criar novamente foram quebrados e resumidos a cacos de vidro, cacos manchados de sangue da mão que se enfiara ali para quebrá-lo. E o terror voltava para a vida dos Vongola.

“Acho medonho, e ao mesmo tempo incrível... Ele nuca erra, infelizmente, Reborn está sempre certo.”

A pequena calma que Gokudera parecia carregar foi aumentando gradativamente, como uma bola de neve. Porém, aquilo não era calma, e sim falta de vontade. Logo, ele parou de ir fazer trabalhos de campo, seguido de parar qualquer trabalho, dada uma hora não saía mais do quarto. Não, não era do seu quarto que não saía, e sim daquele cômodo, aquela sala constituída por apenas um móvel.

- Piano... – Murmurava o líder Vongola, olhando em direção a sala que estava trancada á tanto tempo. Uma musica melancólica saía aos poucos, espalhando-se por toda a base. A preocupação voltava a encarar o décimo novamente, por que as coisas haviam que acabar daquele jeito? 

 

A crença é como um paraquedas. Sempre nos confortando quando precisamos desesperadamente, acreditar no bem estar de um ente querido.

Ele se foi, porém, está tudo bem, ele foi um homem bom, portando deus lhe ofereceu um pedaço do céu.

No céu tudo é melhor do que aqui, as pessoas riem e cantam, os desejos são todos atendidos e a noite não passa de um mito.

Não á como poluir tal lugar sagrado, apenas os mais puros são escolhidos para pisarem no chão onde as criaturas alvas e aladas já pisaram.

Os anjos são mais belos que qualquer pintura, mais delicados que qualquer flor, e mais leves que uma porção de ar.

Porém, sempre á um porém. Quem são aqueles que escolhem ‘os mais puros’? Deus? Os próprios anjos? Não. Os humanos. E aqui está à parte complicada de tudo isso, cada um diz uma coisa.

As tais ‘leis’ para merecer seu lugar no céu, são completamente relevantes a sua crença. Você pode acreditar com todo o seu ser, e todo um grupo com mais de milhões e pessoas em algo. Porém, o medo e a insegurança de “o que há do outro lado”, passa pela mente de todos, até os mais crentes.

Sabe qual o que é ainda mais triste? Eu aprendi com o tempo, e com experiências, que depois daqui.

Não á exatamente nada.

Ele não foi ao céu, tampouco ao inferno, não virou um espírito, ele se resume agora, em algumas porções de cinzas voando por ai e só.

Cruel? Só se for comigo. Ele já não sofre mais, porém, eu... Fui deixado aqui para traz. Acho que nunca me senti tão perdido.

Acreditem, como eu gostaria de poder imaginar que ele estive no além. Que corresse entre as estrelas iluminando o céu ainda mais com seu sorriso. Eu nunca quis tanto desistir de um pedaço de minhas idéias para aderir uma crença. Porém agora já é tarde de mais.

 

 

- ... O QUE?!

Seguidos da exclamação do décimo, se ouviram choros, gritos, murmúrios, e logo depois, um longo silêncio, que felizmente não era mortal. Só faltava algum terceiro Vongola morrer ali. Reborn ficara preocupado quando a musica do piano cessara durante um longe período, pediu para que alguns subordinados arrombassem a porta. A sala foi interditada a seguir. Ninguém entraria ali além dos profissionais. No mesmo dia, a data do velório foi marcada.

Ninguém entendia por que, ele parecia estar melhorando. “Ele dizia estar bem!” exclamava a irmã do morto repetidas vezes, arrependia e culpada, desmanchando-se e lagrimas. As outras mulheres estavam igualmente tristes, porém, tentavam animar a mais velha dizendo coisas como:

- Ele está em um lugar melhor agora.

Mas era inútil, a irmã sabia que seu irmão nunca acreditara em céu. Portanto não havia como ele ter ido para lá. Correto? Rezava para que estivesse errada, e para que talvez, Gokudera acordasse surpreso em um mundo claro e limpo, como ele nunca haveria imaginado.

 

 

 

- Onde...?

Os olhos esmeralda do italiano se arregalaram após conseguirem se acostumar com a quantidade de luz que havia ali. Era a sala branca...? Não, era um campo. Uma larga planície alva... Onde ele estava?

- Ah... Hayato...! O que você está fazendo aqui?!

Gokudera virou seu rosto rapidamente em direção a tal voz, aquela voz... Seus olhos se arregalaram ainda mais ao se chocarem com a imagem de Yamamoto. Um Yamamoto jovem, trajava roupas brancas e uma áurea o iluminava por completo. Não conseguiu sequer chorar, olhou rapidamente para seu braço. Estava menor, e não havia a seringa que havia injetado ali antes. Ele estava com seu corpo de anos atrás... Teria voltado no tempo? Impossível, não se lembrava de ter estado ali antes. Levantou-se cambaleante, levantando os olhos em direção ao moreno que continuava ali, olhando-o um tanto decepcionado.

- Droga Hayato... Não ouviu o que eu te disse aquele dia?

O japonês balançou a cabeça negativamente, abrindo um largo sorriso e abraçando o italiano que continuava confuso. Estaria sonhando?... Era tão real.

- Eu disse pra você não ter pressa lembra? Que iríamos ficar juntos de novo.

Completava o moreno soltando Gokudera e espreguiçando-se. O sorriso do japonês parecia se abrir ainda mais, e seus olhos tomavam um brilho intenso. O braço direito, porém, continuava confuso. Que raios era aquilo? Não estava entendo nada... Nada mesmo. Aquilo não podia ser o...

- Ah... Hayato. Consegue imaginar o quanto o Tsuna e os outros devem estar tristes agora? Eles precisavam de você, mais do que eu...

O italiano levou ambas as mãos a boca e arregalou os olhos, não podia ser... Não podia! Lágrimas começavam a brotar nos olhos verdes e tristes do italiano, e assim que o mesmo fechava os olhos começavam a rolar pelo rosto do mesmo. Yamamoto balançou a cabeça negativamente com um sorriso calmo no rosto, e abraçou Gokudera que começava a chorar cada vez mais forte.

- Calma, calma... Está tudo bem não esta? Eu aqui...

Os dedos trêmulos do italiano procuraram a camisa de Yamamoto e a seguraram com força. Era real! Ele podia sentir aquela textura, o calor daquele abraço... E realmente ouvir aquela voz. Isso significava que estava morto? Aquilo era o céu? Na realidade, não ligava. Sequer conseguia abrir os olhos... Chorava. De felicidade. Suas esperanças de ver Yamamoto haviam morrido junto com o mesmo, e agora... Estava ali ao seu lado. Sendo abraçado por aqueles braços que ele tanto desejara. Aquilo devia ser a receita da felicidade... Juudaime estaria triste agora... Gostaria de ter algum jeito de avisá-lo.  Aquele dia que Yamamoto havia aparecido em sua frente, ele estava tentando dizer isso certo? O italiano não havia entendido... Como havia morrido? A ultima lembrança que tinha era de estar tocando piano...

- ... Sabe, vou sentir saudades da suas musicas. Não existem pianos por aqui.

Yamamoto disse por fim. Afastando-se um pouco e acariciando o rosto úmido do italiano. Sorriu novamente aproximando-se do mesmo e lambendo uma das lágrimas que escorria pela lateral do rosto de Gokudera. Os olhos esmeralda do mesmo se entreabriram, olhava levemente corado para o moreno. O italiano fez um bico emburrado, ele devia estar triste agora. Havia deixado Juudaime para trás... Mas, mesmo assim... O italiano entrelaçou seus braços atrás da nuca do moreno aproximando-se do mesmo, sentia seu coração disparar e seu rosto corar. Yamamoto abriu um largo sorriso segurando a cintura de Gokudera e roubando-lhe os lábios em um largo e apaixonado beijo do reencontro.

 

 

- Bianchi-san...

 A garota ruiva dizia apoiando a mão no ombro da mulher, que secava uma lágrima que sobrava no canto de seus olhos. A cozinheira se levantou por fim com um sorriso triste nos lábios. O décimo apertava os olhos, ele era um homem adulto e o chefe Vongola, não devia chorar. O tutor permanecia sentando no canto da sala, evitando olhar nos olhos dos outros ali. A irmã do recém falecido foi até o Sawada e o abraçou amavelmente.

- Não se preocupe. Nós vamos ficar bem.

 Ela disse, surpreendendo o décimo e os outros ali. O que ela dizia realmente fazia sentido. Tanto Gokudera como Yamamoto não estavam mais ali, ambos não sofriam mais. Os que sofriam eram... Os que ali haviam sobrado. Tristes meios sorrisos brotavam nos lábios dos Vongolas. E lagrimas voltavam a rolar, pelo rosto de quase todos eles. Não havia problema chorar, não havia problema ter saudades. Não haviam que se preocupar tanto com os falecidos... E sim com eles mesmos. Era ora de levantar as cabeças e olhar pra frente, a vida continua. Mesmo que Gokudera não tivesse entendido isso após perder Yamamoto.

 

 

 

- Maníaco do baseball...

O italiano dizia afastando-se um pouco do moreno, que seguia sorrindo satisfeito. Yamamoto trouxe a cintura de Gokudera para mais perto, colando ambos os corpos. O menor corou ao notar aquilo, caramba! Ele estava tentando dizer algo sério ali e...

- Não se preocupe, eles vão te perdoar.

Completou o moreno, indo em direção a lateral do rosto do italiano e beijando a orelha do mesmo. Gokudera mordia o lábio inferior e franzia o cenho segurando-se para não chorar novamente. Aquele idiota, sempre sabia o que ele estava pensado. Juudaime, devia estar muito triste. Não queria nem pensar na cara que todos teriam no seu velório... Sabia onde espalhariam suas cinzas. E talvez ele conseguisse dar uma ida ao Japão novamente como Yamamoto havia feito. E talvez conseguisse avisar a todos.

 

 

 - Eu estou bem.

 

Geranium  – End.  


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Notas finais do capítulo

E finalmente... é o final. Não sei se ficou legal sei lá. Não betei então provavelmente existem varios erros ai. Fiquem a vontade para aponta-los! Por favor comentem e digam o que acharam! >—>"



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