Linha de sangue do Shinju escrita por RiLitros


Capítulo 3
Cap 3: O casamento de Kaguya




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 Há quase uma década se arrastava uma longa e lacrimosa guerra entre a província de Kuketsinstoo contra um grande país do Ocidente, do qual recém chegara um general, pisando em solo oriental, o general Julius, que se encantara com a beleza única e exótica da princesa Kaguya, inicialmente, ainda sem saber exatamente de quem se tratava. A dominação pelo ocidente teve início, eles procuraram todas as riquezas do país oriental, pouco encontraram o que houvesse de valor, logo o país é subjugado pela escravidão dos estrangeiros, o fascínio que a beleza da princesa podia causar, no entanto permite algum grau de aproximação do líder da invasão ocidental à ela e seu povo. Kaguya, em seus 16 anos decide conversar com seu amigo Koomesko.

Koomesko: O que você pretende, Kaguya, ao se aproximar daquele abominável homem?

Kaguya: Ele é diferente de tudo que já vi... – ela fala recordando-se de uma vez que o encontrou sob as folhas da Grande Árvore:

Gen. Julius: As duas jóias do oriente, sua Majestade e esta árvore, ambas possuem raízes profundas que se projetam no ar em toda sua exuberância

— Ele é tão galanteador – ao que retoma à cena, com sua fala, Kaguya.

Koomesko: Eu não são idiota, Kaguya, eu sei que há mais do que isso

Kaguya: Você é mesmo muito inteligente, meu amigo... mas não posso dizer mais do que isso

Koomesko: Kaguya, você devia parar, não sabe com quem ou o quê está lidando

Kaguya: Eu posso não saber, mas o povo sabe! E você sabe! Que eu não posso deixar meu povo, minha nação, padecer desse jeito.

Koomesko: Se você conhece tão bem seu povo, deveria saber que somos um povo guerreiro e honrado, que nunca nos curvaríamos para seres tão odiosos quanto esse povo do Ocidente, que nunca aceitaríamos a derrota, que morreríamos lutando para não vivermos rendidos!

Kaguya: então você me propõe o que? A nossa total aniquilação? Eu posso encontrar um meio de estabelecermos a paz! Com ela, poderemos um dia, voltarmos a sonhar com nossa liberdade e independência!

Koomesko: Mas isso significa... significa também que eu vou perder você!

Kaguya: eu odeio isso, tanto quanto você, mas é um sacrifício para um bem maior, não podemos ser egoístas, não agora, em que tudo o que conhecemos e amamos corre perigo!

Koomesko: mas meu maior medo é outro, não é perdê-la para aquele homem, mas vê-la perder-se de si mesma... Kaguya, sinto que nada adianta eu dizer que te amo... se você não se amar primeiro...

Kaguya vira-se abruptamente, derrama algumas lágrimas e sai da casa de Koomesko, onde conversavam. Anoitece, ambos deitam-se pensativos um sobre o outro, e dormem. Outro dia nasce, e o general Julius se dirige ao palácio real, onde encontrar-se-á com sua prometida. O general fecha um acordo com os exercitos para haver paz e deixar os homens ainda em sua terra natal casando-se com Kaguya e ela tendo que dar-lhe um genuino filho homem, como parte do contrato, ela aceita as condições. Seu pai não aceita, os familiares discutem, reconhecendo a total derrota e que o que sua filha faz se aproxima da mais baixa prostituição, o rei Hauron opta pelo ritual do seppuku a ter que ver o sangue nobre da familia real oriental se misturar com o sangue de ocidentais impuros. A cerimônia de casamento é realizada.

Passa-se algum tempo, todos do reino creditam o final mais pacífico devido à atuação de Kaguya, que ela sacrificou a si mesma e sua pureza - de sangue e virgindade - pelo seu povo, passando a ser uma rainha muito amada. No entanto todos comentam que a esse tempo, Kaguya deveria estar grávida, e um principe deveria estar a caminho. O rei ocidental ouve boatos de que a proximidade da rainha e de seu povo poderia engendrar uma rebelião. O novo casal real discute, e Kaguya é acusada de não estar cumprindo inteiramente seu papel de mulher. O rei ameaça quebrar o contrato e terminar de destruir o pobre país e levar todos como escravos. Kaguya conversa com sua mãe pedindo-lhe conselhos e Amurabi revela que Tekinamaru era apenas meio irmão de kaguya, não sendo filho legimitmo de seu pai, amurabi aconselha que Kaguya faça o mesmo pelo bem dela própria e de todo o povo.

Kaguya procura Koomesko e conta-lhe sua situação, dizendo que doeria menos em seu coração cometer esse “crime” com ele, o único homem que de fato amou em sua vida. Mas eles são flagrados no ato por um dos informantes do rei, ele havia posto espiões em Kaguya em função da suspeita de uma possível rebelião.


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