Terapia de Casal. - Hawkingbird. escrita por Melody Malone


Capítulo 2
— Primeira Seção. —


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta, e nem demorei tanto.

Fiquei muito feliz com meus três primeiros comentários, que, espero que se repitam nesse primeiro capítulo. Muito obrigada pelos comentários fofos, meninas, de coração. Obrigada aos que comentaram, favoritaram e estão acompanhando e principalmente aos fantasminhas que leem, mas, não comentam.

Uma ótima leitura á vocês, espero vocês lá nos comentários!



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Anteriormente... 

 

— Vocês tem em mente que eu irei avaliar vocês por completo em cada uma de nossas secções, não? - Mirana perguntava tranquilamente, reforçando os critérios os quais ela avaliaria. - O jeito o qual agem; Manias; Como respondem minhas perguntas; Como agem conversando ou com o outro; Como levam as críticas que um tem sob as manias e toques em geral um do outro. - Explicava, já escrevendo algumas palavras sobre o que percebera dos dois, na agenda. - Então... Prontos para começarmos?

Após a pergunta de Mirana, Barbara e Clinton apenas balançaram a cabeça positivamente em resposta.

 A terapeuta sorriu de canto, logo jogando sua primeira pergunta naturalmente. - Primeiramente, como, quando e onde os dois se conheceram?

 – Foi há uns onze, doze anos atrás. - Começou Bobbi. - Eu havia saído da S.H.I.E.L.D. e estava trabalhando por conta própria. Clint era chefe de segurança de um complexo suspeito por mim, na época. E foi "invadindo" e acidentalmente disparando o alarme do lugar, que o conheci. - Deu uma leve cotovelada no ombro do marido, pedindo para ele continuar a narrar a história.

 O loiro controlou sua vontade de bufar em irritação, continuando a contar a história. - Eu tinha me afastado dos Vingadores por um tempo indeterminado, foi assim que virei chefe de segurança da Cross Tecnologias Industriais, e era a minha noite de folga....

A habilidosa e graciosa Harpia corria rapidamente, pegando impulso, para com o auxílio de uma corda especial adentrar no local no prédio da Cross Tecnologias Industriais, ou, o que aquele prédio aparentava ser.

 Com uma rapidez indescritível, Barbara Morse adentrava no prédio pela janela. Tudo estava completamente escuro, e quando ela pousou no chão, às luzes acenderam, iluminando o local por completo. A não ser pelas caixas empilhadas que deixavam somente o local que Bobbi estava parada, sombreado.

A loira notara o tão conhecido Gavião Arqueiro dos Vingadores em parado com o arco e uma flecha apontados na direção a qual ela se encontrava.

 Então ele finalmente se pronunciou. - Pode parar aí, amizade. A Cross não curte gente espreitando tarde da noite, e eu não curto gente que ferra minha noite de folga! - Afirmava pronto para disparar a flecha, se ele precisasse. - Agora, que tal vir pra luz bem devagar com suas mãos pra cima...?  

Harpia ouvia todo o "discurso" dele quieta, faria o que lhe foi pedido, mas ela era mais esperta e tinha uma carta na manga. Andou para frente com os braços e mãos erguidos calmamente, assim como fora lhe pedido. - Escuta, panaca. Isto não é o que pensa. Não sou uma gatuna de segunda ou uma espiã industrial. - Explicou calmamente.

 O Gavião preferiu uma risada pelo nariz, obviamente não havia acreditado naquela desconhecida mulher. - Ah, é? - Deixava a pergunta no ar.

Harpia não sorriu, ou, demonstrou qualquer mudança em suas expressões anteriores. Mas, por dentro ela sorria. - É. - Após proferir a pequena letra, moveu os braços para frente, retirando os bastões das mangas de seu uniforme magicamente, logo ia em direção ao Gavião.

Ao mesmo tempo que a viu lanças as diferentes armas atrás de si, disparava a flecha que havia preparado desde o inicio da invasão oficial da mulher no local. A flecha a qual ele dispara, chocou-se com um dos bastões da loira, caindo no chão. Enquanto o outro bastão, acertava o queixo do arqueiro em cheio, fazendo-o cair no chão.

 Barbara deu algumas cambalhotas rápidas, recolhendo seus bastões do chão rapidamente. Logo a loira estava sentada em cima dele, impedindo-o de se mexer, ela colocou seus dois bastões "bloqueando" a garganta dele fazendo um "X". - Muito bem, camarada. É o Gavião Arqueiro, o Vingador, certo? - Fez a pergunta mesmo já tendo a certeza da resposta a qual receberia.

 Como estava imobilizado por ela, Clinton não viu escolha a não ser responder as perguntas dela enquanto pensava em alguma maneira de escapar da mesma. - Certo, e quem seria você?

 Ainda no mesmo lugar e sem se mexer, ela respondeu em um bom tom. - Me chamo Harpia, sou ex-agente da S.H.I.E.L.D. que virou combatente do crime freelancer. - Explicava a ele como uma professora, apesar da inusitada situação a qual acontecia ali. - Agora, se prometer se comportar, vou afastar meus bastões de batalha do seu pomo de Adão e te contar o por que estou aqui.

 Logo ele respondia ironicamente. - Claro. - Em um movimento rápido, as mãos do arqueiro já seguravam os pulsos dela. Moveu-se para frente em uma fração de segundos, logo, as posições estavam invertidas. - Agora, estava dizendo...? - Sorria, convencido.

 Bufou, xingava-se por sua própria falta de descuido. - Estava dizendo que meus contatos do submundo me trouxeram aqui pra Cross. - Continuava a explicação. - Componentes de algum tipo de dispositivo de controle mental em massa estão sendo fabricados aqui... Bem debaixo do nariz de um certo arqueiro ludibriado. - Falou irônica. Aproveitando a distração dele, moveu uma das pernas com força, chutando-o na barriga. Enfim havia conseguido o retirar de cima dela mesma. - É você, chuchu. - Levantou-se, assim que estava em pé, continuou. - Agora que já nos divertimos, que tal me mostrar o armazém dez? - Sugeria caminhando até ele, pronta para o ajudar a levantar. - Se minhas fontes provarem estar erradas, pedirei desculpas e seguirei o meu... O quê? As luzes...!

 Logo vários agentes da seguranças do local os cercavam, o que obviamente surpreendera a Harpia. Logo o Gavião estava de pé, segurando os braços da tal loira chamada Harpia, nas costas da mesma impedindo-a de os mexer. Efetuando a oficial prisão dela.

 – ... Depois disso, eu acabei dando o incentivo de ele ir investigar sobre os reais trabalhos da Cross. - Barbara terminava de concluir a história. - Logo depois que ele descobriu e conseguimos fugir e nos separamos, pensando seguir nossas vidas normalmente, mas problemas me fizeram voltar a procura-lo.

Mirana ouvia as palavras da loira a sua frente atentamente, enquanto escrevia algumas palavras em sua agenda. Estava pronta para perguntar o que acontecera e quais os motivos de ela ter voltado a ir atrás de Clint, mas seu relógio do telefone despertará, avisando que a seção já deveria ser concluída. - ... Infelizmente, nosso tempo esgotou. - Fala, esboçando um sorriso sincero. - Mas, espero ver os dois no mesmo horário semana que vem.

 O Gavião só não soltava fogos por que não os tinha. Clint estava completamente aliviado pelo fato de aquela tortura finalmente ter tido um fim. Teria uma semana para preparar-se para a nova seção de tortura, assim como ele gostava de chamar. Finalmente ele esboçara um sorriso sincero pelo fato de que iria para casa dar atenção á sua mulher, seu cachorro e sua pupila. Mas, principalmente, beber um bom e clássico café preto preparado por ele mesmo.

 A loira havia ficado fascinada com a forma rápida que tivera de se expressar já na primeira seção. Ela ainda cultivava a ideia de que aquilo seria uma ótima experiência para ambas as partes, bem contrária da verdadeira realidade. Parte de si esperava que Clint compreende-se essa nova oportunidade e logo partilhasse com ela o sentimento de um alívio diferente, assim como o qual ela sentira toda a seção.

 Logo, Clint e Bobbi despediram-se de Mirana que os acompanhou até o elevador mantendo o sorriso no rosto. A terapeuta voltava para sua sala, voltando a afundar-se novamente em seu trabalho, que não parecia, mas era tão árduo quanto todos os outros.

 Desabou em sua cadeira aconchegante de couro preto, finalmente deixando-se relaxar, ali sozinha. Suspirou, fitando a pilha de arquivos que teria para organizar depois. Girou a cadeira, dando de costas para sua mesa fitando a cidade pela janela. Esfregou uma das temporãs com uma das mãos, encolhendo os ombros. - Vai ser um longo caminho pela frente, Mirana, muito longo... - Afirmava para si mesma, observando o lindo por do sol que acontecia no momento em questão.


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