You have a choice escrita por Romanoff Rogers
POV Steve
Sai da solitária de Natasha. Estava feliz de ter a chance de tornar a vida dela boa de novo. De novo, se é que já foi feliz.
— Você está vivo! – Wanda disse.
— O que aconteceu lá cara? – Clint se aproximou de mim.
—Foi bem. Ela até me disse seu nome. Disse que iríamos ajuda-la. E que ela pode confiar.
— Qual o nome dela? – Tony perguntou. Eu olhei pra porta da solitária.
— Acho que é melhor não dizer agora.
— Ela tentou te matar? – Wanda perguntou.
— Ela estava de camisa de força.
— Eu rasguei. – eles me olharam pasmos.
— Aí ela tentou te matar. – Wanda disse.
— Ela achou que eu iria mata-la. – Wanda me olhou confusa. – Um homem chegar perto de você com uma faca, sendo que está presa... é lá bem intimidador.
— Rogers. – Ouvi Fury bater no vidro de sua sala.
— Boa sorte.
(...)
— Acha que ela está pronta para seguir do nosso lado? – Fury disse.
— Quero que ela tenha uma nova chance. E acho que ela está disposta para aceitar.
— Sim. Nós enviaremos vocês pra uma casa numa ilha paradisíaca. Vão passar um mês lá. Se ela se demonstrar instável, e uma traidora, não tenho escolha a não ser deixa-la na solitária pra sempre. – Fury disse. – Terão que ter certeza.
— Sim senhor.
POV Natasha
Lógico, que depois que Steve foi em bora, eles me sedaram e colocaram a camisa de força de volta. Não dormi nem um pouco naquela noite. Tinha que pensar. Arrumar um jeito de fazer eles confiarem em mim. Teria que cooperar com Steve, a SHIELD... E sinceramente, ninguém merece.
— Natasha? – era Steve. Em alerta, foquei os olhos nele. – Oi. Colocaram isso em você de novo? Desculpa. - ele se sentou no chão. – Estou aqui, pra fazer uma proposta a você. O que acha de passar um mês isolada da sociedade, comigo e meus amigos? Eles são muito legais, e querem te ajudar. Pode confiar neles. Quero que saiba, que confio plenamente em você. E por mim, você poderia seguir o rumo que quisesse, sendo feliz. Sinto que você quer recomeçar. Mas não depende de mim. Aceita, fazer eles confiarem em você? – E-Eu... Em bora, quisesse muito acreditar que ele não quer me ajudar. Mas ele olhando pra mim com esse olhar protetor... Me deixava com dúvidas. Mas isso seria bom pra missão, então...
— Sim. – ele sorriu.
— Sabia que é a segunda palavra que fala comigo? – como se fosse importante. Mas se pra ele era... Tento dar um sorriso com os olhos. - Vamos partir hoje a noite. Pedi pra uma amiga fazer as malas pra você. E ela também não gosta de rosa, então relaxa. – eeee...
(...)
POV Narrador
O tempo frio de outono em Nova York provocava gala frios em todos, no gelado pátio de pouso do aero porta aviões da SHIELD. Eles estavam esperando a ruiva da solitária. Natasha estava algemada. Steve foi até os guardas que a levavam.
— A chave. – ele pediu ao agente.
— Minhas ordens são pra ela ficar algemada. Ela é uma assassina, não um ser humano. – essas palavras não interferiram em Natasha, que só revirou o olhou e observou a paisagem nublada.
— Não me faça pega-la. Eu cuido dela. – ele cedeu. Steve desalgemou a ruiva. – Você está bem? – ela piscou duas vezes fazendo Steve sorrir. – De novo, estou dando a oportunidade de me matar. Então, se quiser ir pra HIDRA pode me matar, e cair há 500 km por hora até o mar. – Ela deu um meio sorriso. – Bom. – ele sorriu. – Posso falar seu nome pra eles? – ela piscou duas vezes.
A medida que se aproximavam do jato, Clint ficava mais tenso.
— Vai ficar tudo bem, Steve sabe das coisas... MAS O QUE? ELE SOLTOU AS ALGEMAS DELA? – Wanda riu da cara dele.
— Oi pessoal. – Steve disse. – Essa é a Natasha. Ou a Viuva Negra.
— Olá Natasha. – Wanda estendeu a mão pra ela, deixando Clint doido.
— Geralmente quando toco nas pessoas elas se machucam. Desculpa. – Wanda recolheu a mão. – Mas, oi.
— Com eles você fala mais que duas palavras?
— São mais de uma pessoa.
— Tuchê. Essa é Wanda Maxmoff, Tony Stark. As loiras ali, são Barbara Morse, Pepper Potts e Sharon Carter. E o tenso lá trás é o Clint Barton. – Sharon se aproximou deles.
— Oi Steve. E você é a Viuva Negra... Sabe quantas pessoas matou?
— Eu não tinha escolha. – ela disse tentando se acalmar.
— O Fury é doido ou algo assim? Deixar uma assassina psicopata solta assim é suicídio!
— Uma assassina psicopata que pode te matar em três segundos. – Natasha disse, fazendo Tony segurar o riso.
— Eu vou contar pro Fury.
— Vai estar morta antes disso, se não sair da minha frente. – Sharon fez o favor de se afastar muito. Natasha suspirou.
— Desculpa pela Sharon. Ela se expressa mal, só está preocupada.
— Não estou chateada. – Pepper e Bobbi se aproximaram.
— Pepper, Bobbi, essa é a Natasha. Preciso resolver uma coisa... Já volto. – Steve disse.
— Olá Natasha. – Pepper disse. – Estou feliz por ter escolhido um caminho melhor. – Natasha sorriu com os olhos.
— A loira ali não. – Ela disse olhando pra Sharon.
— Sinto muito que tenha que ter conhecido ela. – Bobbi disse. – Você ameaçou matar ela não foi? – Barbara sorriu. – Obrigada.
— Foi um prazer ameaçar ela. E ele ta com medo de mim.
— O Barton? É claro que tá – Bobbi sorriu.
— EU? EU NÃO... Er, não que você não dê medo... nem que você seja uma assassina... e... Oi.
— Garotas, e Tony e Clint, temos que ir. – Steve disse.
(...)
— Então, você não sorri. – Wanda perguntou.
— Não. – Natasha disse.
— Deixa eu contar uma piada? – Tony pediu se ajeitando na poltrona do avião.
— Tony, suas piadas são péssimas. Ela não vai rir. – Pepper disse.
— Era uma vez...
— E ele vai contar.
— Um pintinho sem bunda. Ele foi sentar de deitou. – Bobbi bateu na testa, mas no fundo segurava o riso.
— Um pintinho sem binda?! – Wanda gargalhou. – Só estou rindo porque é extremamente idiota!
— Ele contou a piada do pintinho sem bunda não foi? – Steve riu.
— Depois dessa, eu vou até em bora.
— Você fala russo? – Tony perguntou.
— Да ясно.
— Fala pintinho sem bunda em russo?
— Tony!
—нет задницу цыпленок. – Tony gargalhou e Pepper revirou os olhos.
— Em alemão vai! – Tony pediu.
— kein ass Küken – Tony ria mais a cada palavra
— em árabe!
-لا الحمار ف (em arabe escrevem da direita pra esquerda)
— Chegamos Crianças. – O piloto disse. – E vocês não podem saber onde estão. Por segurança.
— Indonésia? Sério? – Natasha perguntou olhando pela janela.
— Merda. – o piloto disse.
(...)
A casa, era em geral bonita. Tinha dois andares, com duas janelas enormes, uma caixoeira pequena, que formava um tipo de foco, com uma ponte de vidro, e um murinho de pedras. Sem falar nas milhões de plantas crescendo livremente.
— Tem dinheiro pra construir uma casa na Indonésia, mas não podem triplicar meu salário. – Clint reclamou.
— Achei que íamos morar numa oca. – Bobbi disse olhando a casa.
— Graças a Deus, não seguimos suas ideias malucas Bobbi. – Tony disse.
— NOOOSSA! – Wanda se jogou no sofá.
— Vou te levar pra mansão em Miame. – Tony disse pegando o celular. Eles viram um helicóptero descer no mato.
(...)
Todos já tinham se acomodado. Clint pegou o controle da TV.
— Ei, topam ver terror em Amytiville? – Barton perguntou.
— O que que é isso? – Natasha perguntou.
— Um filme de terror. Nunca viu um filme de terror?
— eu vivi um filme de terror. – ela disse. Encararam ela.
— Então... Vamos? – Ele perguntou.
Eles sentaram no sofá, e Clint ligou o aparelho. A cada segundo, Wanda, Clint, Pepper e Bobbi davam um berro. O filme era básicamente, sobre uma família americana que se muda pra uma casa que no fim é assombrada e tenta matar eles. A mãe se apaixona pelo filho, uma pinhata com aranhas, uma lareira que é um portal pro inferno, um mosquito entra na boca do garoto e fim, ah, e casa pega fogo.
— PORRA KATHY! CORRE MULHER! – Tony disse.
— A casa pega fogo... e acabou? – Natasha perguntou.
— MASOQUEMENINAQUEFILMEFOIESSEEUTOAPAVORADA! – Wanda tentava respirar.
Eles ouviram um barulho vindo da cozinha. Wanda ia dar um berro, mas Natasha tapou sua boca. Ela levantou junto com Steve, e foram até lá, em quanto Tony agarrava Pepper e Clint ficou as unhas no braço de Bobbi.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!