Giftword-Garagem das suspensões escrita por CharLotte


Capítulo 35
As batidas do coração


Notas iniciais do capítulo

Oi! Como vocês estão?
Eu estou quase surtando com esse capitulo. Digamos que ele está um pouco diferente dos outros. Ou não.
Eu tentei que ele ficasse no minimo surpreendente. Me desculpe por qualquer erro ou coisas que eu deveria ter colocado e não coloquei.
Curtam o capitulo e nós vemos lá embaixo!



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Pov’s Cascão

Almocei, vesti meu uniforme e fui trabalhar, por que com Cassandra ou sem Cassandra a vida segue, fui para a Giftword, cheguei lá estava somente o Cebola mexendo no celular. Entrei e logo perguntei:

—Onde foi parrar todo mundo? –Perguntei assim que ele notou minha presença. E só para constar eu sou sempre o ultimo a chegar.

—Hoje está sem serviço, pode ir para a casa também. –Ele disse.

Está bem, agora vamos analisar os fatos:

                O cidadão estava com o celular na mão, qual a dificuldade de mandar uma mensagem me avisando?

Olhei rapidamente para o visor de seu celular e logo vi que ele estava em uma conversa cheia de corações com a Mônica, ou como está em seu contato Minha Mô , sim é fofo. Imagino se eu tivesse uma namorada que nome colocaria no contato dela?

—Vai ficar aí? –Cebola me disse me encarrando.

—Falou! –Me despeço e vou para a casa.

Entro em meu quarto e logo tiro meu uniforme, que por sinal acho ele totalmente horrível, visto uma roupa qualquer e saio de casa.

Vou até a sorveteria na intenção de esfriar a cabeça. Entro lá e logo escolho o sabor de meu sorvete, que optei por uma simples casquinha de chocolate, meu sabor favorito. Saio de lá o tomando, quando eu avisto uma garota de frente para um muro o pichando, já até sei quem é.

Fui até aquela garota marrenta que você já deve ter imaginado quem era! Lá estava Magali com uma latinha spray preta em sua mão. Cheguei calmamente até ela (Observação meu sorvete já tinha acabado.), e disse:

—E então artista, qual obra está fazendo hoje? –Disse com um pequeno sorriso.

—Olha para o muro, mula! –Ela disse sem desviar o seu olhar do desenho.

—Tudo bem senhorita grosseria! –Eu disse olhando para o muro e espiando ela pelo canto do olho.

Ela suspirou e se virou para mim.

—Qual o seu problema garoto? –Ela disse e por mais incrível que pareça ela estava calma.

Fiz uma cara de duvida para ela e realmente não estava entendendo, ela me encarrou e disse:

—Não se finja de desentendido! Você sabe muito bem do que eu estou falando. –Ela disse com sua típica cara irônica.

—Eu realmente não sei! –Disse.

—Deixa eu refrescar sua memoria! Você beijou a Cassandra. –Ela disse já se estressando. –Tem noção do que fez?

—Eu não fiz nada se você não percebeu. –Digo me defendendo.

—Olha você pode enganar os outros mas a mim você não engana! –Ela disse cerrando os olhos. –Você por acaso sabe oque aquela vapiranha fez com seus amigos?

—Eu sei mas eu não fiz nada, ela que me roubou um beijo! –Digo já ficando estressado também, como essa garota é teimosa.

—Um beijo que você retribuiu muito bem, não é mesmo senhor Cascão? –Ela disse colocando as mãos na cintura.

—Para de ser marrenta! Eu não quero nada com aquela garota. –Digo já estressado.

—Minha paciência tem limites. E você está acabando com ela! –Magali diz.

Suspiro e tento me acalmar pelo menos um pouco, MAS NÃO CONSIGO.

—E sabe oque eu acho? Acho que você só é um bobo carente, cego pelo amor! –Ela diz, Ah... Pra mim chega!

—E sabe oque eu acho de você? –Digo apontando para ela. –Uma mimada que só quer ter um pouco de atenção!

Ela me encarra com raiva por alguns segundos, até que vira as costas e começa a andar. Eu acho que peguei pesado, é dessa vez eu exagerei. Fui atrás dela, que andava com rápidos passos ignorando todos os “Magali, volta aqui!” “espera” “Magali me ouve”.

Ela chegou na esquina da rua e estava a atravessando sem olhar. Pensei em desistir de ir atrás dela nesse momento, porém retomei a ideia quando vi um carro vindo em alta velocidade até ela. E se eu entendo de carro (e entendo bem) não ia dar tempo de freia.

Rapidamente tomei coragem correndo até ela e a pegando pelo braço e a nós jogando na calçada, pude sentir que o carro pegou de raspão no meu joelho mas nada que mais que um pequeno ralado nele.

Parei para analisar a cena e reparei, Magali estava jogada na calçada e eu estava em cima dela. Estávamos tão próximos que eu conseguia sentir sua respiração ofegante, seu olhos que olhavam diretamente nós meus. Observei que uma lagrima escorregava sobre sua bochecha .Não sei o porque mas nesse momento me senti um pouco culpado, minha vontade era de a abraçar e lhe dizer milhões de “desculpas” em seus ouvidos. 

Mas sem pensar, talvez por impulso, limpei a lagrima que escorria em sua bochecha com meu dedo  e selei nossos lábios com um beijo calmo e por mais impossível que pareça ela contribui com ele. Esperava levar um bofetada na cara. Eu não queria me separar dela, ela estava imóvel apenas sua boca grudada com a minha e sua língua se mexendo junto com a minha.

Quando... Ela se separa de mim, me olha nós olhos e me da um tapa na cara, se levanta e sai.

Mesmo que pareça estranho eu tinha gostado, e pensar que ainda hoje havia falado que não passaria da amizade com ela. Perdi sua imagem de vista e volto para a realidade colocando a mão na região dolorida, ela pode ser magra e leve mas seu tapa doía pakas.

Observei onde estava, já sentado no chão. Olhei para o lado e vi algo prata no chão o peguei e vi que era a corrente de pescoço de Magali, ótimo agora teria uma desculpa para vê- lá mais tarde, mas antes disso eu teria que visitar outra pessoa. Que por sinal não morava muito longe daqui!

Sorri e me levantei caminhando para a casa dela...


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Notas finais do capítulo

Link da roupa da Magá: http://www.polyvore.com/cap_35/set?id=218367832
E então oque acharam? Eu amei escrever esse capitulo principalmente porque eu amo Casgali e desde o começo da fic eu queria algo assim para eles.
Beijos, Beijos e mais beijos.



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