Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 95
Capítulo 95 - It's a girl.




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Dois meses se passaram, eu estava na vigésima segunda semana de gestação, minha barriga já estava grande, e as minhas roupas a maioria já não servia em mim, e eu tive que comprar roupas de gestante.

 Damon tinha razão em me obrigar a escolher entre o trabalho e a faculdade, eu estava bem melhor, mais calma, e Damon e eu só discutíamos quando ele queria que eu comesse coisas que eu não queria comer.

 Todos os dias a minha rotina era a mesma, Damon e eu acordávamos, tomávamos café da manhã juntos, fazíamos uma caminhada e voltávamos, eu dormia mais um pouco e a noite ia para a faculdade.

 Sábado a noite, Damon estava se arrumando para ir ao bar, eu não gostava de ficar sozinha por boa parte da madrugada, e vez ou outra chamar Car ou Dani para ficarem comigo. Dani chegou por volta das nove da noite, ela já estava nas ultimas semanas de gestação, sua barriga estava enorme, e ela andava com a mão nas costas, suas olheiras estavam fundas e escuras, e ela estava irritada o tempo todo.

— Eu não aguento mais – ela disse se sentando no sofá – eu quero essa coisa fora de mim logo.

— Essa coisa é o seu bebê – disse rindo.

— Eu não me sinto mais eu mesma, não consigo andar, não consigo dormir, meus pés estão inchados – ela choramingava.

— Dani faltam apenas algumas semanas, e ai você vai ter um bebezinho que vai compensar por tudo isso.

— É – ela disse colocando duas pipocas na boca.

 Nós duas ficamos assistindo filme no sofá, a parte boa da minha barriga era usar ela como apoio, tudo eu colocava em cima dela, o balde de pipoca estava apoiado nela enquanto eu comia.

                                                                         *

 Damon chegou por volta das três da manhã, acordei com ele se deitando na cama, ele me puxou para perto de seu corpo, suas mãos estavam geladas.

— Como vocês estão? – ele perguntou acariciando minha barriga.

— Estamos bem – sorri, me virei de frente para ele e o beijei.

 Damon passava a mão por minhas costas, eu segurava em sua nuca o beijando, que estava ficando mais quente e cheio de desejo, montei em cima de seu corpo sem parar de beija-lo, ele tirou a minha camisola e eu tirei sua camiseta, suas mãos percorriam toda a lateral do meu corpo, ele tirou a calça e a cueca ao mesmo tempo, jogando para o outro lado do quarto e sorriu para mim com malicia, me puxando para cima de seu corpo sem parar de me beijar, Damon me penetrou e ficou segurando em minha cintura enquanto eu rebolava, e então senti algo em minha barriga, ele me olhou com os olhos arregalados.

— O que foi isso?

— Não sei.

 Aconteceu de novo, Damon me tirou de cima dele rapidamente e colocou as duas mãos em minha barriga, e eu senti de novo.

— Está chutando – ele disse, seus olhos brilhavam.

— Finalmente – eu ri, meus olhos estavam cheios de lagrimas, já era para isso ter acontecido á algum tempo atrás.

 Damon ficou com a mão em minha barriga por muito tempo, e conversava com ela, que chutava sem parar agora.

— Acho que o bebê gostou da sua voz. – disse acariciando minha barriga.

— É claro que gostou – ele disse com um sorriso bobo nos lábios.

 Segunda-feira finalmente, teria uma consulta com a Dra. Stevens, faz um mês que estamos tentando descobrir o sexo, mas nas duas ultrassons o bebê estava com as pernas fechadas, o que era frustrante, mas seria hoje, precisava ser hoje, eu estava ansiosa.

 Tomei um banho demorado, vesti um dos meus novos vestidos de gestante que ficava um palmo acima do joelho, rosa claro de alcinhas.

 Damon estava bem animado, mais do que eu até, foi dirigindo e cantando as musicas que tocavam no rádio, era bom ver ele assim.

 Quando chegamos logo fui chamada, nós entramos na sala, a Dra. Stevens estava sorridente como sempre, fez algumas perguntas e me pediu para deitar na cama.

— Tomara que hoje dê certo – ela disse sorrindo.

 Colocou uma espécie de lençol em minhas pernas e levantou meu vestido, até acima da barriga, colocou um gel gelado e começou a passar a maquina do ultrassom, fiquei olhando atenta á tela que estava a nossa frente, Damon segurava minha mão também olhando com atenção no monitor.

— Finalmente – ela riu e congelou a tela – vocês vão querer saber não é? – nós assentimos – É uma menina.

  Suspirei, uma menina, meu sonho, Damon apertou ainda mais a minha mão, e colocou a testa na minha.

— Pequena e pequenininha – ele sussurrou e eu comecei a chorar.

 Voltamos ao carro, estávamos muito felizes, Damon ainda estava com um sorriso bobo e vez ou outra eu o pegava olhando para minha barriga com brilho nos olhos, eu sei que ele sempre quis ser pai, e sei também que ele vai ser um pai maravilhoso, o pai que sempre quis para os meus filhos.

 Damon quis ir até o shopping para dar uma volta e almoçar por lá e nós fomos.

 Estavamos caminhando de mãos dadas, quando vimos uma loja de bebê, nós entramos e começamos a olhar as coisas, era tudo tão pequeno, e tão fofo. Escolhemos dois macacões, e dois bodys, e só paramos de pegar tudo porque combinamos de no final de semana sair para comprar a mobília do quarto.

 Nós voltamos para casa, e passamos o restante da tarde conversando sobre nomes, e não conseguíamos de jeito nenhum entrar em um acordo, e depois tivemos a conversa sobre madrinha e padrinho.

— Eu não sei o que fazer, como posso escolher entre Caroline e Dani?

— Como eu escolho entre o Klaus e o Enzo? – ele riu.

— Estamos ferrados – disse deitando a cabeça no ombro dele – mas se te ajuda em algo, eu prefiro o Klaus.

— Eu não vou te ajudar a escolher entre uma das suas duas melhores amigas – ele disse se levantando – esse problema é todo seu – deu um beijo na minha testa e foi caminhando até a cozinha.

 Fiquei acariciando a minha barriga, pensando em quem seria uma madrinha melhor, mas era impossível, as duas seriam maravilhosas, eu não tenho como decidir. Meu celular começou a tocar, o numero não estava registrado.

— Alô?

— Alô, Elena?

— Sim, sou eu.

— Elena é o Richard – sua voz estava falhando – estou no hospital que você trabalhava, a bolsa da Dani estourou e nós corremos para cá, mas ela desmaiou quando chegamos e... Eles não me deixam entrar. – ele estava desesperado.

— Ok, Rick eu vou ir para ai agora, quando chegar eu converso com alguém, mas preciso que você fique calmo ok? Eu já estou indo. – desliguei.

 - Damon a Dani está no hospital, o bebê vai nascer, ela desmaiou e eles não o deixaram entrar com ela, precisamos ir lá.

— Claro pequena – ele pegou as chaves do carro e a carteira.

 Cerca de dez minutos depois nós chegamos, subi direto para o andar da maternidade, Richard estava lá na sala de espera.

— Já faz mais de meia hora que eles a levaram, e ninguém me diz nada – ele estava nervoso.

— Calma, eu vou ver se acho alguém.

 Damon ficou com ele, enquanto eu fui procurar alguém conhecido que pudesse me ajudar, por sorte encontrei a Dra. Hann.

— Elena? – ela me olhou com um sorriso – o que está fazendo aqui? Está tudo bem?

— Eu estou bem, é a minha amiga, a bolsa dela rompeu e ela desmaiou quando chegou, o namorado dela esta desesperado na sala de espera, ninguém disse nada á ele.

— Ok, qual é o nome da sua amiga?

— Daniela Duquette.

— Eu vou procurar, e já volto para te informar.

— Obrigada Dra. – ela apenas sorriu e saiu apressada.

 Voltei até a sala de espera, Richard andava de um lado para o outro, Damon tentava acalma-lo.

— Richard a Dra. Hann já foi ver o que está acontecendo, e ela já vai voltar com noticias você precisa se acalmar.

 Ele apenas assentiu e se sentou, mas suas pernas não paravam de balançar nem por um segundo.

— Elena – Dra. Hann parou na nossa frente, caminhei até ela – a sua amiga está bem agora, a pressão dela havia caído e o coração ficou fraco, mas agora está tudo bem, o parto terá que ser uma cesariana mesmo, o namorado dela vai querer entrar?

— Rick? – olhei para ele, que assentiu respirando fundo – Obrigada Dra.  – sorri.

— De nada – ela tocou o meu braço, sorriu e levou Richard até a sala de parto.

 Fiquei sentada lá apenas aguardando, Damon estava ao meu lado, ficamos conversando sobre nomes e seus significados. Duas horas se passaram, então Richard apareceu na minha frente.

— É uma menina – ele disse chorando.

— Parabéns – me levantei e o abracei forte – como elas estão?

— Já levaram a bebê, e estão fazendo o curativo da Dani, logo ela já vai para o quarto e nós vamos poder ver ela.

— A bebê já deve estar no berçário – sorri – vamos até lá.

 Paramos em frente ao berçário, haviam cinco bebês ali, e Richard apontou para uma a esquerda.

— É aquela ali – ele sorriu, ela estava dormindo – ela é tão pequena.

— Ela é linda – sorri apreciando o pacotinho rosa que esta ali.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? vou aguardar os comentários ok?



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