Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 4
Capítulo 4 - Memories.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capitulo de hoje, ele é narrado pelo Damon, e tem flashbacks ♥ Boa leitura.



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                 DAMON.

Eu a observava dormir, tão tranquila e plena, como eu senti falta da minha pequena, e em partes ainda sinto, meu maior desejo era poder lhe pegar em meus braços, abraça-la e beija-la como eu havia sonhando desde o dia em que recebi a noticia de seu coma. Ver ela ali dormindo me bateu uma dor, eu amo tanto essa mulher, como ela pode esquecer de mim Deus? Em minha mente se passava um filme, todas as nossas memórias.

— Damon pare com isso, meus pais vão acordar. – ela colocava o indicador em meus lábios.

— Eu quero que o mundo saiba que eu te amo Elena Gilbert – eu quase gritava.

— Se meu pai acordar você me amará um cadaver, fale baixo – ela ria, com seu sorriso doce e travesso.

— Você sabia eu amo quando você sorri assim? – eu estava com um olhar bobo, o efeito desta garota sobre mim é algo que nem eu mesmo sei explicar.

— E eu amo você – ela passou os braços pelo meu pescoço, e nos beijamos, era um beijo calmo, mas cheio de carinho e ternura, o tipo de beijo que não se quer parar nunca. – Agora eu tenho que entrar, nos vemos amanhã? – ela disse afastando seu corpo de mim.

— Pode ter certeza – a puxei de volta para perto de mim, a enchi de selinhos.

— Até amanhã – ela segurava minha mão ao se afastar, e aos poucos a soltou.

 Fiquei observando enquanto ela entrava dentro de sua casa, ela me mandou um beijo da porta, e fechou, fiquei mais alguns minutos ali, encarando a porta, era certeza, eu estava completamente apaixonado por essa garota.

 Voltei á realidade, Elena dormia sem mover nem um músculo, eu com certeza não deveria ter deixado ela beber daquele jeito, mas ela estava se divertindo, não pude para-la. Limpei a bagunça que ela havia feito ali, e sai do quarto fui para sala, arrumei o sofá e me deitei, fico pensando como eu fui um cara tão sortudo, e de repente  tão azarado, tenho vinte e oito anos, tenho minha casa, meus próprios negócios lucrativos, uma esposa maravilhosa, e eu tinha um casamento muito feliz, com algumas brigas é claro, mas nada nos abalava, ai então minha bela esposa quase se vai, perde o nosso filho, e fica em coma por três meses, e ainda para ajudar, quando ela acorda não se lembra de mim, acho que a sorte fechou as portas na minha cara. Minha cabeça me levava para momentos maravilhosos em que passei ao lado dela.

 — Damon, onde estamos? – Elena disse descendo do carro, dei a volta e segurei sua mão, á guiando até a areia.

 A brisa do mar estava gélida, o céu estava todo estrelado, uma beleza de ser ver, nem se eu tivesse esperado estaria assim tão bonito, até as estrelas estavam a meu favor hoje.  Eu sei que a Elena ama observar o céu, e nada melhor que uma praia para isso, estava tudo pronto, o momento perfeito, minhas mãos suavam.

— Olha este céu Damon – ela dizia maravilhada encarando a imensidão.

— Está realmente lindo – sorri nervoso, eu procurava as palavras certas.

 Ela me abraçava forte, com meu braço esquerdo sobre seus ombros, eu a observava, e nada me dava mais prazer na vida do que ver aqueles lindos olhos castanhos brilhando de alegria.

— Elena, tem um motivo para eu ter trazido você aqui esta noite – ela olhou para mim sem sair do meu abraço. – Você sabe que eu te amo, e eu não imagino nenhum sentido na vida em que você não esteja nele, então pensei, para que ficar adiando? – ela me olhava diferente agora, ansiosa, preocupada.

 Eu a soltei e levei a mão ao bolso da calça, de lá tirei uma caixinha vermelha aveludada, sem tirar os olhos dela, me ajoelhei, Elena me olhava maravilhada, seus olhos brilhavam, não sei se de emoção ou com as lagrimas que surgiam.

— Você quer se casar comigo? – disse de uma vez, e fiquei a observando, ela ficou muda, imóvel, o ar me faltava, nem me lembro de outra vez que fiquei tão nervoso, e depois de longos segundos – que para mim pareceram uma vida – ela sorriu, e se abaixou junto a mim.

— Eu aceito Damon, claro que sim – ela se jogou em cima de mim, envolvendo os braços em meu pescoço e nos jogando na areia gelada.

Voltei á minha realidade, ali naquele sofá sem ela. Aquele dia na praia foi um dos mais felizes de toda a minha vida, só não mais do que o nosso casamento, e em meio a pensamentos e lembraças, eu acabei pegando no sono. 

           ELENA.

 Minha cabeça latejava, me trazendo o arrependimento de cada gota de bebidas da noite passada, meio cambaleando levantei da cama ainda um pouco zonza, andei até o banheiro e procurei a caixinha com os remédios, peguei um Adivil, me olhei no espelho e parecia que eu havia sido atropelada, resolvi então tomar um banho, quando notei que eu estava de pijama, e não me lembro de tê-lo vestido, mas também não me lembro de como cheguei em casa. Tomei um banho bem relaxante, a água quente caia em meu rosto e me livrava dos sinais da ressaca, lavei os cabelos, terminei meu banho, escovei os dentes, me enrolei na toalha e sai em direção ao quarto, Damon estava parado em frente ao guarda-roupa, com uma camiseta nas mãos.

— Já estou saindo – disse ele, e veio em minha direção. – Bom dia – me olhou dos pés a cabeça e sorriu com malicia.

— Damon – o repreendi, mas cai na risada, e ele também.

— Que tal um almoço para assustar seu fígado? – disse ele pegando outras peças de roupa.

— Seria ótimo – e como seria – eu sempre bebo daquele jeito?

— Na verdade não, vi você beber daquele jeito pouquíssimas vezes, em ocasiões especiais ou tristes.

— Bom saber – ri – O que pretende fazer para almoçarmos? – eu esquecera o fato que eu estava apenas de toalha na frente dele.

— Não sei, algum pedido?

— Faça algo que você goste de comer, quero conhecer você –  as palavras saíram sem controle, eu estava flertando com ele? Nós dois sorrimos.

— Ok, vou deixar você se vestir. – ele saiu fechando a porta atrás de si.

 Vesti um short jeans escuro, e uma regata branca, penteei meus cabelos e fui até a sala, Damon estava na cozinha preparando o almoço, me sentei no banco e me apoiei na bancada.

— Falei com a Caroline agora á pouco – ele disse sem tirar os olhos do fogão – ela ficou feliz de ter ficado lá ontem, vocês duas se divertiram, até parecia que você se lembrava dela, foi como antigamente.

— Eu gostaria muito de me lembrar – desabafei – de tudo sabe? É tão cansativo ficar me esforçando para lembrar de tudo, e não conseguir nenhum resultado, queria de verdade conseguir me lembrar, de você, dela, de tudo sobre os últimos anos.

— Você nem imagina o quanto eu quero que você se lembre.

— Você acha que eu vou me lembrar? – perguntei encarando minhas mãos.

— O Dr. Lincoln disse que provavelmente...

— Eu quero saber a sua opinião, você acha que o amor que eu sentia por você – dei uma pausa longa escolhendo as palavras – você acha que esse amor pode trazer a minha memória de volta?

— Eu espero do fundo do meu coração que sim Elena. – ele disse num tom triste.

— Eu também Damon, é muito difícil estar aqui todos os dias, e me sentir uma intrusa na minha própria vida, e eu imagino como deve ser ruim para você também, afinal você me ama não é?

— Um pouco, acho que sim – ele disse dando de ombros e franzindo o rosto, e então nós dois rimos.

Já entendi o porque de eu ter me apaixonado por ele, Damon é engraçado, e ele tem respeitado muito meu espaço, não tentou nem mesmo me beijar, e eu imagino que seja muito difícil, eu imagino se fosse a situação contrária, ele perdido a memória, e eu sendo a esquecida, não é fácil, nem um pouco na verdade.

— Damon, sobre ontem, o que aconteceu? Eu não me lembro de quase nada.

— Você já estava bem alterada, ai nós voltamos para casa, você vomitou no quarto – não acredito que eu vomitei – eu troquei a sua roupa – ele me encarou para ver minha reação, eu arregalei os olhos, ele havia me visto só de lingerie, para ele não é nenhuma novidade, para mim no entanto... – E te deitei na cama, você pediu para que eu ficasse com você na cama, eu fiquei, quando percebi que você havia dormido, eu vim para sala.

— Entendi. – e essa foi a ultima palavra sobre o assunto.

 Ficamos o restante do tempo em silêncio, o almoço ficou pronto, Bife a Parmegiana, com bastante queijo e para minha surpresa bacon, muito bacon. Nós conversamos sobre coisas aleatórias, sobre as coisas que eu gostava de fazer, sobre os lugares que eu gostava de frequentar, quais eram meus hobbies, e assim se passou o restante do dia. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam das lembranças do Damon? queria saber o que vocês estão achando da fic, de verdade, por favor comentem e me deem uma luz. Dicas e criticas construtivas são bem vindas.
E quem não tiver conta aqui, pode falar comigo pelo twitter @dobreholtt ou facebook Agatha Bravo(AgathaBM) (:



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