Batman Publicação I - James Gordon escrita por brunobb1


Capítulo 2
Capítulo II - HOLLY ROBINSON E A EMBOSCADA


Notas iniciais do capítulo

Úlimo capítulo da primeira publicação



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Tinha passado mais de duas semanas. A mulher de Gordon recebera o teste e dera positivo. Gordon esperava um rapaz. Após os dias que este passara em Gotham, Gordon já se habituara ao violento ambiente da cidade. Flass começara a detestar Gordon devido ao controlo que este estava a ter sob as situações do Departamento. James dera sermões e novas regras de como o Departamento deveria de agir. Claro que estes sermões do Tenente davam um melhor exemplo, mas o Detective Flass estava contra. Este gostava mais da maneira de como o Departamento de Gotham agia antes da chegada de Gordon. Flass preferia ter a cidade em suas mãos. Este gostava de ter mais liberdade. James começara a reparar que Flass preferia dessa maneira e começara a pensar porquê. Sentava-se no sofá da sua casa a pensar, a sua mulher falava para este mas Gordon estava demasiado concentrado em saber porquê. Nunca ninguém teve nada contra ele. Foi quando Gordon apercebeu-se que Flass estava a esconder algo, algo que Gordon não poderia saber.

 

            O East End de Gotham City era o sítio em que a prostituição era comum. As ruas eram controladas pelos Pimps e Prostitutas. Os bares metiam-se em negócios com traficantes diariamente. Normalmente, a policia estava sempre de vigia nesta parte da cidade, mas infelizmente, estes policias não eram suficientemente competentes para tratar dum caso. Muitas das vezes, confundiam um cidadão que desconhecia aquela parte da cidade com um pimp, levando alguns para o posto da policia onde descobriam que o homem apenas passava por um local que desconhecia.

            Num beco, encontrava-se a prostituta com apenas treze anos, Holly Robinson.

            -Então, que idade tens? – O “cliente” perguntara-lhe. O homem escondia muito bem a sua cara, utilizando um gorro e escondendo o rosto nas sombras do beco.

            -Eu tenho a idade que tu queiras que eu tenha – Esta responde tentando seduzi-lo.

-Sua cabra! Estás a fazer tudo mal! – O seu pimp exclama com ela

-Mas...eu fiz o que tu me disseste! – Esta contradiz.

O seu pimp então começa a falar mais calmamente com a jovem rapariga.

-Olha, sim, tens razão. Mas tens que escolher os do teu tipo, tens que saber quem quer o que tu tens. Este gajo não... – O pimp desconfiava do homem pela sua maneira de vestir Este vestia-se demasiado bem para um cliente vulgar.

-Mas eu não disse se queria ou não – O homem responde.

-Pensas que eu não sei quem tu és?

-Eu juro que não sou a policia – o homem diz prontamente

-Holly, vai-te embora, anda! – O pimp ordena – Falamos mais tarde!

-Não, eu creio que tu já não tens mais nada para falar com ela.

O pimp olha estupefacto para o individuo que o desafiava cada vez mais. Uma pessoa como ele, nunca fora desafiado. Toda a gente sabia que naquela zona não se devia de meter com nenhum dos “negociantes”. Estes tinham contactos com assassinos e outros criminosos e poderiam facilmente assassinar qualquer pessoa que se metessem com estes.

Uma mulher de cabelos longos e negros, utilizando um fato de Latex e um chicote em sua mão, acabava de abrir a janela do seu apartamento onde um homem resmungava: “Não pares agora Selina”. Esta, antes de olhar para o sucedido, começa a pensar para si mesmo. Esta diz:

-Eu não gosto de uma coisa nos homens...nunca conheci um.

O seu cliente exclama: “O que é que disseste??”. Selina então olha para o sucedido e vê o pimp a tirar uma faca do seu bolso.

O pimp tenta atacar o homem. Este desvia-se com grande facilidade e empurra-o pelas costas, este caindo. A Holy tenta ajudar o pimp que se começara a levantar lentamente retirando uma pequena navalha do bolso da sua mini-saia e faz um corte na perna do homem. Numa tentativa de afastar Holly, este empurra-a com um pequeno movimento do seu braço. Holly começa a queixar-se, gritando: “Aposto que ele partiu-me o braço!”. Selina, sendo a mulher que cuidava da Holly, ficara com rancor do homem que a magoou.

-Ninguém magoa a Holly! – Selina exclama furiosamente enquanto o seu cliente ainda esperava pelo serviço desta.

Ela atira-se da janela com a agilidade de um gato e atira-se para cima do homem que estava com a sua mão na perna que sangrava.

Umas luzes fortes envadem o beco. Era as pessoas que estes menos esperavam em encontrar, era a policia!

-Parem, já!

Um dos policias não hesita em carregar no gatilho. Com um grande som da sua pistola, o homem que estava magoado da sua perna, cai no chão perdendo os sentidos devido à bala que lhe acertara no braço. A dominatrix, Selina Kyle, o pimp e a Holly Robinson fogem antes que fossem apanhadas pela policia que começara a aproximar-se do beco.

-Porque é que disparaste?? – Diz um dos policias – Este gajo não estava armado!

-Bem... – Diz o outro policia que se sentia culpado, mas não se preocupara muito com isso – Não faz mal, vamos levá-lo ao posto! – Este diz rapidamente para fugir das culpas.

Algum tempo depois, o homem abre os olhos lentamente sentindo o veículo em movimento. Este lembra-se do que acontecera, fora atingido pela arma dum dos policias. Finalmente a cara do homem é revelada, é o Bruce Wayne. Este tentara acabar com a reputação da prostituição no East End, mas o seu objectivo correra mal. Bruce queria meter medo aquelas que trouxera má reputação aquela zona da cidade, mas não correra bem...

Bruce levanta ligeiramente a cabeça, vendo que nos bancos da frente estavam dois policias, ambos armados.

“Merda, estou no carro da policia!” este pensa para si mesmo em pânico “Eu fui apanhado...”. Bruce começara a pensar em alguma maneira de se escapar daquela alhada, a primeira coisa que lhe passara pela cabeça foi uma das coisas mais perigosas que poderia fazer.

Wayne levanta-se rapidamente, esticando os braços para os bandos da frente começa a apertar o pescoço do condutor. Este perde o controlo e o carro bate, violentamente contra um muro que estava do lado esquerdo da estrada.

Após aquele acidente, para além do perigo que Bruce passara, a situação começara a piorar. O carro começara a cheirar a queimado.

“Fogo, boa...”

O carro começa a arder em poucos segundos. Horas depois, reporteres da televisão foram cobrir a situação toda no local. Haviam, pelo menos, três reporteres e os seus “camera-mans” das suas estações de TV.

“Um carro policial foi encontrado a arder em chamas, hoje às oito e um quarto da noite. Foram encontrados dois dos policias, a poucos metros do carro inconscientes com ferimentos ligeiros.”

 

James Gordon estava a caminho da sua casa. Este esperava chegar a casa e descansar depois dum longo dia policial. O trabalho em Gotham Ciy era muito mais cansativo do que o trabalho que este exercia em Chicago.

Este passa pelo parque de estacionamento onde estacionava sempre o seu carro, pois, era perto de casa. Ao parar o seu carro, Gordon avista um grupo de quatro homens. Um deles, tinha um grande taco de Basebol.

            Gordon tenta desviar o olhar e continuar o seu caminho para a superfície, fora do parque estacionamento, mas estes aproxima-se cada vez mais.

            -Vais para casa, Gordon?

            -Vai-te foder – Gordon responde, sempre desviando o seu olhar dos quatro homens.

            -Oh, o Gordon disse algo impróprio, e que tal eu dar-te educação?

            O homem exerce grande balanço com o seu taco e acerta na cabeça de Gordon. James vai perdendo os sentidos, pouco a pouco. Antes de perder os seus sentidos por completo, Gordon ouve um riso de alguém que lhe parecia familiar.

                “Flass..” este pensa, segundos antes de desmaiar por completo


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