Revolução Francesa - A la Hetalia! escrita por LariChan
Notas iniciais do capítulo
~ Segue a Leitura ~
[Rei culpado? Divisão da população!]
Após a recuperação de Luís XVI, ele acabou sendo acusado por traição, então fora preso até ser julgado. O Terceiro Estado assumia o poder cada vez mais, organizando então a Convenção Nacional.
Na sala de reuniões, havia três divisões: O Lado Direito, onde ficavam os girondinos – os burgueses cheio do dinheiro –, o Centro estava os grupos financeiros que apoiavam aquilo que lhes interessavam, e haviam o Lado Esquerdo, que eram os burgueses com menos dinheiro – conhecidos como Jacobinos.
— E que palhaçada toda é essa?! Separar a burguesia assim?! – um jacobino protestava.
— Agora será assim! Já que a burguesia está tomando conta de tudo, temos que fazer umas divisões do poder aqui – rebateu um girondino.
— Então quer dizer que vocês, burgueses também, mas que só tem um pouco a mais de dinheiro vão controlar tudo? – um jacobino havia levantado a voz.
— Fique quieto porque quem tá comandando seu lado é Robespierre e Saint-Just!
E com essas discussões, outras confusões foram feitas no território francês. O rei acabou sendo julgado e por pressão dos jacobinos fora condenado à morte. Foi aí o primeiro uso da guilhotina.
[Período do Terror]
Francis novamente estava se aprofundando cada vez mais em mágoas e depressões. Dessa vez nem havia saído da cama. A campainha tocou, mas França não ligou.
— Senhor França! Sou eu! Jean! Estarei subindo até o quarto do senhor... – o barulho do sapato era notório nas escadas. – Senhor França, novamente temos um grande problema acontecendo lá fora!
— Eu sei... sempre há problemas... Qual é o grande problema dessa vez?
— Estão fazendo um banho de sangue! Estão decapitando todas as classes! Até os jacobinos estão sendo decapitados! E se não mata, prende! Está um horror!
O francês havia sentado na cama.
— Robespierre é o culpado?!
— Sim... ele está matando todos aqueles que estão criticando suas ações.
— Mon Dieu! Por quê...? – ele murmurava.
Lá fora a multidão gritava, um de pavor e outros por ódio. O país decidiu levantar da cama e ver o que estava acontecendo. Ao chegar à janela, notara a rua lotada de pessoas sem cabeça e muito sangue jogado. Francis sentiu enjoo e precisou usar o toalete. Ao voltar, notou a presença de Robespierre sendo levado à guilhotina. Sendo assim, a lâmina o decapitara.
No fim das contas, além de muitas cabeças rolando por aí, os girondinos acabaram dando um golpe que levaram eles de volta ao poder, chamado de Golpe do 9 Termidor.
— Finalmente o radicalismo foi embora... – pensou alto o país.
— Exatamente, senhor... a burguesia agora tomará conta.
[Burguesia tomando conta das vendas de vinhos e do poder!]
— Aí, galera! – gritava um burguês para outros mercadores escutarem. – Agora que nós estamos no poder, que tal fazermos uma nova constituição?!
Todos pararam o que estavam fazendo para prestar atenção no homem.
— E como seria essa nova constituição?
— Eu ainda não pensei em nomes... Mas que tal, nós burgueses, nos tornarmos... – o homem pensou um pouco. – O Diretório?
— É, mas os deputados têm que aprovar essa sua ideia aí.
O pessoal olhou para um grupo de pessoas bem vestidas e lá estavam eles apontando o polegar para cima em sinal de aprovação. Sem falar nada, eles acabaram escolhendo cinco diretores para exercer o Poder Executivo.
[Mais uma vez... Jean corre para avisar ao país]
— Senhor França! Senhor França!
— Sim...?
— A burguesia agora está tomando conta de tudo! Fizeram até uma nova constituição!
— Hum... – murmurou o louro.
Francis caminhou até a janela e pôde ver uma multidão – todos burgueses, e algumas famílias – todos escutando o que os burgueses tinham a dizer sobre as mudanças que fariam. E, no meio da multidão, um jovem acabou subindo num muro e avisando à todos o que ele faria.
Espere!
— Espere! É aquele garoto da rua!
— Quem, senhor?
O francês pensou um pouco.
— Napoleão! Napoleão Bonaparte!
Uma multidão aplaudia e gritava o nome do rapaz.
— Oh, mon Dieu... Por favor, faça esse rapaz trazer sucesso!
O tempo passou e Napoleão fora destacado por seus feitos na defesa da nação francesa e no restabelecimento da paz interna. Numa noite, Francis saiu para beber e encontrou Napoleão.
— Napoleão! – dizia Francis.
— Ah! Oi. Perdão, não sei seu nome...
— Francis. Francis Bonnefoy. Eu vi o que você está fazendo pela nação! E... eu agradeço muito.
O rapaz deu de ombros.
— Cansei dessas briguinhas das pessoas. Decidi ajeitar primeiro essas tretas todas. Já houve muita morte do nosso povo. Eu quero que pelo menos a Europa toda saiba sobre nós!
— Tenho certeza que ela já sabe sobre nós... – murmurou baixinho o país.
— Quero poder chegar ao poder... quero fazer história! Você me entende?
— Oui, oui! Claro que sim!
— Mas... eu preciso de uma ajuda sua... – o tom da voz do garoto havia sido rebaixado. O francês virou levemente a cabeça em dúvida. – Preciso saber como chegar ao poder.
— Ah! Isso é tranquilo! Aposto que com um simples golpe você já está comandando tudo isso aqui! – terminou a frase com risadas. E não... Francis não estava bêbado... ainda.
Napoleão acabou acreditando nas sarcásticas palavras do louro e foi quando ele decidiu aplicar o Golpe do 18 Brumário, na qual Napoleão acabou tomando o poder rapidamente. Napoleão quis arrumar as tretas... para fazer mais tretas no futuro.
Correndo como um louco, o assistente/amigo/raio-que-o-parta do França encontrou o país novamente escorado na ponte olhando para o horizonte, esperando o sol se deitar completamente.
— Senhor! Senhor França! Notícias!
Com um sorriso simples no rosto, sem tirar a atenção do horizonte, França apenas disse:
— Eu sei... Começou a Era Napoleônica.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Agora o capítulo que vem, sim! Era Napoleônica!! xD (me gustas aushuahs)