A Hat and A Cap escrita por AllBlueSeeker
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas! Sim, eu criei isso enquanto estava almoçando ontem e tentei escrever, mas o lindo do computador estava sem bateria e adivinhem? É, eu perdi o texto todo.
Enfim, lá vai a parada!
[Ace]-Ih Koala, olha ali uma loja de doces!
[Koala]-Peraí, mas do que queeeeee.....
Meu irmão puxou-a pelo braço livre. Um "Ótimo, Ace!" foi tudo o que eu consegui expressar, pois minha mente se encontrava ocupada encarando e fluindo toda a raiva que tinha armazenada pelo miserável que estava à frente:
[X-Drake]-Heh... Parece que você gosta da coelhinha, então.
[Sabo]-Olha essa boca, miserável! A menos que queira que eu esfregue sua cara nas pedras da calçada.
[X-Drake]-Pra que esse mau humor todo, amigo?
[Sabo]-Não somos amigos.
[X-Drake]-Pela coelhinha, deveríamos ser.
[Sabo]-Ela não é nenhuma coelhinha.
[X-Drake]-Caso seja do seu interesse, ela gosta de ser chamada assim. Ah, mas para ser do SEU interesse, eu teria que perder o meu. Desculpe amigo, mas não vai rolar...
[Sabo]-Escuta aqui ô base da cadeia alimentar -ele mostrou desgosto - Você não vai encostar nem em um fio de cabelo daquela garota enquanto eu estiver vivo. E não é da sua conta se eu gosto dela ou não.
[X-Drake]-Hahahahahahaha! Você quer ser o cavaleiro que vai salvar a princesa do dragão malvado? Que romântico. Mas não vivemos na literatura medieval...
[Sabo]-Você não seria um dragão nem se nascesse de novo. No máximo uma lagartixa e olhe lá... E deixa eu ser mais claro, "amigo": Em um jogo de xadrez, o peão nunca vai tocar no rei enquanto a rainha estiver de pé.
[X-Drake]-Claro "majestade", se é uma corrida pelo coração dela que você quer...
[Sabo]-A corrida é minha. Sai do caminho, lagartixa.
[X-Drake]-Certo! -ele ironizou - Apostemos quem conquista a jovenzinha primeiro.
[Sabo]-Espero que tenha lembrado do protetor solar... Porque você vai se queimar.
Deixei o infeliz rindo e entrei na multidão. Logo, localizei numa rua perpendicular à praça meu irmão sentado. Acenei para ele e fui respondido. Desci as escadas e fui até lá:
[Ace]-Como foi o debate, candidato Sabo?
[Sabo]-Tsh. Eu vou limpar essa praça com a cabeça dele se ele encostar uma célula na Koala.
[Ace]-Quer dizer que você admite?
[Sabo]-Admito o que?
[Ace]-A equação: "Sabo + Koala = 1".
[Sabo]-T-talvez. -desviei o olhar - Cadê ela?
[Ace]-Ela não quis doce. Tá aí dentro comprando alguma coisa.
Li "Chapelaria dos Coelhos" na placa acima da cabeça do Ace. Pouco tempo depois, ela apareceu:
[Koala]-Oi meninos! Que tal? -ela estava totalmente radiante pela nova aquisição
[Ace]-Meh.
[Sabo]-Ficou linda em você. -eu sorri - Isso é vermelho.
[Koala]-Vinho.
[Ace]-Quero.
[Koala]-É a cor... -ela olhou irônica
[Ace]-Ah... Ei galera, cês querem ver os museus agora?
[Sabo]-A gente deveria seguir a sala, não?
Ace me encarou como se dissesse: "Calado, loirinho lazarento. Não estraga a magia do pai.". Deixei que ele continuasse:
[Ace]-Eu dei uma olhada nessa cidade antes da excursão. Sei todos os lugares que o pessoal vai e em que ordem. Cês tão afim de dar rolé ou não? -ele saltou do banquinho e desceu a rua
Sem ter direito à resposta, fui puxado pela garota de boina vermelha (porque aquilo era vermelho, sem dúvidas). Seguimos o Ace até um museu prisão. Descemos até o subsolo, onde ficavam as celas e outras coisas à mostra:
[Ace]-Sabo, vamos jogar a Koala naquela cela? -ele apontou para a que estava aberta
[Koala]-Qu-quê?! N-nem vem! -ela se afastou e encolheu num canto
[Sabo]-Eu topo. Mas qual a acusação?
[Ace]-Hmm...
[Koala]-S-seus estúpidos, v-vocês não podem fazer isso com a pobre Koala. Ela vai ficar dodói no frio daquelas pedras e vai pegar tétano com essa ferrugem toda.
[Ace]-Na verdade...
[Sabo]-Exatas, volta pro assunto.
[Ace]-A acusação é desafiar a ASL e tentar sair impune!
[Sabo]-Acho justa.
[Koala]-C-como assim justa, Sabo?!
[Ace]-Ela está tentando mandar nos líderes de forma quase explícita, além de oferecer propina ao Líder Alfa e agredir fisicamente o Líder Beta. É uma acusação mais do que justa.
Agarrei-a pelas pernas e o Ace pelos braços. A pusemos dentro da cela e o Ace travou o cadeado:
[Ace]-A senhorita pode pensar nas desculpas quando sua pena acabar.
[Koala]-M-mas...
[Sabo]-"Mas" nada.
[Ace]-Cale essa boca e fique quieta aí. Vamos tomar café, Sabo.
Meu irmão saiu. Sentei num barril perto da cela para observá-la:
[Koala]-Eu quero fazer xixi.
[Sabo]-Tem um pouco de feno ali no canto. Eu posso sair até que você se satisfaça.
[Koala]-Eu quero sair daqui... -seus olhinhos azuis marearam
[Sabo]-Desculpe, mas é a lei.
Ela se encolheu e pôs a cabeça nas pernas. Era possível ouvir os soluços de tristeza. Resolvi abrir o cadeado, mas aparentemente ela não percebeu:
[Koala]-Eu quero sair... Tá frio aqui...
Joguei meu casaco sobre seus ombros e a ergui com um abraço:
[Sabo]-Sentença abolida.
[Koala]-Me larga, seu grosso.
[Sabo]-Não quero largar você, sua chorona.
[Koala]-Mas você... -ela sucumbiu ao abraço, pôs as mãos no meu peito e a cabeça sobre meu ombro - Eu te odeio pra sempre.
[Sabo]-Odeia tanto que me beijou.
[Koala]-N-não foi isso! V-você tomou a iniciativa e eu conclui porque você é um enrolado. -ela ficou tão vermelha quanto a boina
[Sabo]-Você poderia não ter beijado.
[Koala]-Mas estava perto demais...
[Sabo]-Logo, você quis beijar esse idiota.
[Koala]-Não quis! Pare de dizer isso.
[Sabo]-Seu beijo é gélido.
[Koala]-Achou ruim?
[Sabo]-Eu quero outro.
[Koala]-Acha mesmo que é distributivo assim, garoto? Nã-nã-ni-nã-não.
[Sabo]-Não consegue, né?
[Koala]-É claro que consigo! E-eu só não quero. Imbecil!
[Sabo]-Então por que não larga o imbecil?
[Koala]-Porque tô com frio, e você está quente.
[Sabo]-Não mereço um beijo?
[Koala]-E o que te faz pensar que eu vou beijar de novo?
[Sabo]-Porque você gostou. Eu admito que gostei do meu primeiro beijo.
[Koala]-T-também foi...
[Sabo]-Viu, você gostou.
[Koala]-Pare de concluir as coisas por mim! Que droga, Sabo.
Beijei sua testa como provocação e passei os dedos nos fios de cabelo que pendiam sobre suas costas:
[Koala]-Você não vai parar de insistir, não é?
[Sabo]-Não esperava que fosse vencer pelo cansaço...
[Koala]-E-eu não disse que você venceu.
Suas mãos foram parar nas minhas bochechas:
[Koala]-Você é muito estranho. Por que eu me sinto tão bem perto de alguém que eu conheci esse ano?
[Sabo]-Digo o mesmo. Quer a verdade? Nem sei porque faço as coisas... Eu só faço.
[Koala]-Eu também... Será o destino?
[Sabo]-Nah, que coisa babaca.
Recebi dois belos beliscos, um em cada bochecha:
[Koala]-COM LICENÇA, TÁ?
[Sabo]-Ai ai ai, sua bruta! Pra que isso?
Das bochechas, as mãos dela se juntaram por trás do meu pescoço e nossas bocas também. O beijo gelado estava um pouco mais quente, e dessa vez não era um selinho só. Passei as mãos pela cintura dela e deixei que a dança acontecesse. Quando ela terminou:
[Koala]-Para de me pedir isso. Não somos namorados.
[Ace]-Ainda.
[Sabo]-Sério, eu vou te enforcar. -fuzilei meu irmão mentalmente antes de olhar pra ele - Você não pode nem respeitar um momento e...
[Ace]-Eram rosas, Sabo?
[Koala]-O-o quê?! R-rosas pr-pra mim? -ela levou as mãos à boca
[Ace]-Eu acertei, Sabo? -o sorriso do Ace dizia claramente para concordar com o plano
[Sabo]-É... Rosas, sim. Muito boa, Ace... -eu sorri, sem graça
[Ace]-Ah, tem o cartão...
Olhei para ele, incrédulo. Ele apenas sorria confiante:
[Ace]-Mas eu perdi ele!
[Koala]-Acho que sei o que poderia estar escrito nele. Sabe, Sabo... Vou pensar se realmente quero aguentar você oficialmente. Mas não agora, nem hoje.
[Sabo]-Certo, tome seu tempo.
[Ace]-Cês vão ficar aí se pegando ainda? É que a gente tem que ir andando...
[Sabo]-Se quiser, posso chamar a Vivi para ir consoco...
[Ace]-N-n-não Sabinho querido, irmãozinho que eu tanto amo. Tudo bem, o Acezinho espera ali no cantinho.
[Koala]-Por que ele é assim?
[Sabo]-Ainda não vi o Ace com interesse verdadeiro em uma garota. Nenhuma delas, até hoje, teve o toque que o Ace espera.
[Koala]-Quantas foram?
[Sabo]-Três, com a Vivi. Ele gosta de pagar de insensível, mas não é bem por esse lado não...
[Koala]-Que bonitinho da parte dele. Pena que a Vivi é...
[Sabo]-Eu sei. Não tem nada que faça os dois combinarem, mas o Ace vai onde o ouro brilhar. Ele é bem ambicioso, mesmo sabendo da decepção. Mas vamos falar do meu irmão ou o quê?
[Koala]-Certo, vamos andando.
[Sabo]-Tá querendo dizer que eu sou impaciente?
[Koala]-Nããããããão... De onde tirou isso, garoto?
A puxei pelo braço esquerdo com força e saí emburrado. Seguimos o Ace até outro edifício, que agora era um banco:
[Sabo]-Quanto dinheiro! Isso deve valer...
[Ace]-Shhh...
[Koala]-Ace, o que está fazendo?
[Ace]-Shhh... Tô enchendo a blusa.
Pensei em bater nele de alguma coisa, mas a Koala foi mais rápida: Pôs o buquê de alguma forma em minha mão e saiu puxando meu irmão pelas orelhas:
[Ace]-Ai ai ai ai ai ai, é ele ali ó! Bate nele, não em mim!
[Koala]-Silêncio.
Ela o pôs sentado na calçada:
[Koala]-A senhora Dadan não lhe ensinou educação?
Segurei o riso:
[Koala]-O que eu disse de errado, Sabo?
[Ace]-Dadan e boa educação são duas coisas opostas...
[Koala]-Mas ela...
[Sabo]-Não, você não conheceu a Dadan. Você conheceu a cara nº 3 dela: A Boa Dadan.
[Ace]-Vamos crucificar a velha mesmo?
[Sabo]-Já não fazemos isso todos os dias?
[Ace]-Sim, mas... Na frente da minha cunhada?
[Sabo]-Você não tem intimidade pra chamar ela assim, seu estúpido!
Ela escondia o rosto na gola da blusa:
[Ace]-Ah lá, ela gostou.
[Koala]-D-de qualquer forma, vamos andando. Pra onde agora?
[Ace]-Eu tô com fome, vocês não?
[Sabo]-Já é hora do rango?
Os braços do meu irmão quase formavam uma seta perfeita para a casa onde havia uma multidão na porta:
[Ace]-Certo galera, correr pra pegar mais carne!
[Koala]-Mas é prato feito...
[Sabo]-Protocolo padrão. É por causa do Luffy.
[Koala]-Vai me dizer que ele come a panela de carne sozinho?
[Ace]-Ele fez isso num almoço de domingo e o Garp o atirou nas árvores. Aí a gente comeu pizza.
[Koala]-Sua família é louca, sabia?
[Sabo]-Acredite: o mais normal de nós todos sou eu.
[Ace]-É verdade.
Fomos até a multidão de alunos. Ao que parecia, a professora proferia um discurso para uma turma que não dava a mínima e só queria comer. Do lado dela, como um guardinha de cinema, o miserável posava. Assim que a mulher terminou, a horda a atropelou e consumiu as mesas do local rapidamente. As mesas logo eram servidas pela equipe de frenéticas garçonetes e garçons com refrigerante. Nos sentamos numa mesa afastada:
[Ace]-Ou, eu vou mijar.
[Koala]-Ace!
[Ace]-Koala, eu vou ao banheiro urinar. Tá melhor?
[Koala]-Obrigada, eu acho.
[Sabo]-Uau, você fez o Ace ser educado. Meus parabéns!
Meu sorriso momentâneo foi substituído por uma expressão de desprezo:
[X-Drake]-Boa tarde, bela jovem. Aceitaria sentar-se comigo?
[Sabo]-Ela está acompanhada, microcéfalo. Vaza daqui.
[X-Drake]-Sugiro uma companhia mais seleta.
[Koala]-Obrigada, mas aqui está bom o bastante. Sente-se conosco, por favor!
[Sabo e X-Drake]-Não, de jeito nenhum!
Ela, curiosa, olhava nossa guerra de olhares:
[Ace]-Ei amigo, tá perdido? Vem, vamos achar a sua mesa.
[X-Drake]-Tire a mão de mim, sai!
[Ace]-Olha viadinho, eu estou sendo cortês e te tirando de uma possível guerra fria. Vai por mim, você não quer ficar aqui. Ou o loirinho ali, sabe, vai te bater tanto que nem sua mãe vai te reconhecer no necrotério.
[X-Drake]-Hmpf.
Mais pomposo que um pavão, o miserável saiu tentando disfarçar a ligeira escorregada que dera há pouco:
[Sabo]-A...
[Ace]-Shh... Um mágico nunca revela as cartas que ele sabe que estão marcadas.
Almoçamos. Tivemos a tarde livre, e fomos caminhar. O bocudo do Ace resolveu contar algumas das muitas aventuras que tivemos quando éramos só nós dois e de quando o Luffy pôde começar a brincar com a gente de verdade. Algumas até que não deveria contar, especialmente o episódio especial "Sabo e as formigas lava-pés". Mas a Koala não ligava. Ela só ria e ouvia com atenção às histórias. Deixei os dois conversando e entrei em uma ruela. Cruzei caminho com quem não deveria cruzar:
[Sabo]-Oe.
[X-Drake]-Hmm?
[Sabo]-Check mate, palhaço.
[X-Drake]-Heh. Nesse jogo, jogam dois.
[Sabo]-Vou repetir, amigo: Check. Mate. Você nem mesmo passou dos 100 metros, peãozinho incompetente.
[X-Drake]-O tempo só vai pra frente, majestade. Além do mais, dá pra fazer muitas jogadas.
Fomos todos convocados para voltar para a praça e, consequentemente, para casa. Nos reunimos perto do ônibus, mais uma vez a chamada foi feita e embarcamos. Assim que tomamos nossos lugares, o ônibus partiu:
[Koala]-Ei Ace, você...
Meu irmão apagara. A ponto de roncar, babar e dormir de boca aberta:
[Sabo]-Ele precisa muito dormir. Já passou do limite hoje. E você também deveria...
[Koala]-Você está certo. Se importa se eu...
Desmaiei sobre as pernas da Koala, completamente esgotado. A última coisa que senti foram suas mãos passando pelo meu cabelo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, que tal?