...

— Eu sabia que você estava sentindo algo como eu. Maria eu gosto muito de você. Deixa eu te conhecer, me conheça, você vai gostar de mim, e eu já gosto de você, só vou gostar mais. – Diz Estevão se aproximando e a pegando pelos braços lentamente. – Me deixa cuidar de ti.

— Estevão. Por favor, vai embora. Se continuar insistindo eu vou ser obrigada a pedir demissão da empresa. – Diz Maria sem olhá-lo, pois, se o olhasse poderia perder a coragem que estava tendo de mandá-lo embora. Porque o que ela queria era que ele ficasse, ela queria aceitar que ele a conhecesse, que eles se conhecessem melhor.

— Não Maria por favor, não saia da empresa, mas eu só vou embora se você me prometer que vai pensar. Me promete? – Diz ele virando o rosto dela para que ela o olhe. – Me promete?

— Ta, eu prometo que vou pensar.

Ele sorri a abraça, beija sua cabeça e sai, pega sua maleta e vai.

— Ai Maria você hen, tem sempre que ter essa mania de falar sozinha. – Diz Maria para se mesma.

Ela vai a cozinha e come alguma fruta, já que ela tinha deixado queimar seu jantar, ela come e se deita pra ir dormi cedo, o dia foi de muitas emoções.

...

Eveline vinha chegando no seu prédio quando ele vê que Estevão ia saindo dele e entrando no carro que estava à frente do prédio.

— O que Estevão San Román estava fazendo no prédio que moro? O quê? – Ela fica se perguntando, e entra no prédio com essa dúvida.

Eveline chega ao seu apartamento e recebe uma ligação.

: Alô! ... Sim sou eu... O quê? ... Ok... Amanhã?... Ás 7hrs. Ok estarei lá. Obrigada.

Eveline fica muito feliz com a ligação. Ela recebeu uma resposta sobre os currículos que ela colocou nas revistas. Agora sim ela poderia escrever a matéria que ela queria e colocar na revista.

...

Estevão quando sai do apartamento de Maria, ele vai direto para o hospital, não havia ido ver seu irmão desde que ele acordou.

Ele chega ao hospital e vê sua tia Carmem na sala de espera.

— Tia, Ricardo não pode receber visitas?

— Pode meu filho, Alba está com ele. Eu já fui vê-lo, ele só estava com umas dores na cabeça, tomara que não sejam graves. O doutor já fez alguns exames e amanhã sai o resultado.

— E como ele está?

— Com as penas, braços e pescoço engessados. Vamos saber se ele pode ou não andar quando tirarem o gesso das pernas. Mas se ele poder andar ou não ele vai ter que fazer fisioterapia, para ele ir pegando a prática de caminhar de novo. O doutor prevê que Ricardinho vai ficar algum tempo aqui no hospital.

—Mais ele ta podendo falar tia?

— Ele ta falando pouco, por conta das dores que ele estava sentindo não conseguia falar claramente, falava entre silabas e com muito esforço.

Alba vem vindo, e os encontra.

— Estevão, que bom que está aqui. Vá ver seu irmão enquanto ele ainda está acordado, não o canse. Nós o esperamos e você nos leva para casa. Ele está no quarto 411.

— Sim tia, vou vê-lo e logo em seguida levo-as para casa.

Estevão sai indo em direção ao quarto do irmão, ele bate e em seguida entra.

— Mano como está homem de aço?! – Diz Estevão querendo descontrair.

— Estou... bem... melhor. – Diz Ricardo sorrindo com a piada de Estevão.

— Que bom. Prefiro você acordado, assim tenho a certeza que não está querendo nos deixar. Você vai sair dessa irmão, você é forte, eu sei. Você é um San Román. Vai se esforçar pra ficar bem neh. A gente tem que competi, esqueceu das surras que você me dava quando ganhava de mim nadando, quando éramos crianças.

Ricardo ri lembrando que ganhava muitas vezes de Estevão na natação quando eram crianças.

— Eu... vou... continuar... ganhando. – Diz Ricardo sorrindo convicto.

— Você hen, eu quero ver. Me prometa que vai ser forte, e assim que puder nadar de novo vai competir comigo. Me promete que vai lutar pra ficar bom?

— Pro... Prometo. – Diz Ricardo.

A enfermeira entra.

— Desculpe senhor, mais já está na hora dele dormir. – Diz a enfermeira para Estevão.

— Ok. Irmão eu volto amanhã. Não quero receber nenhuma reclamação de você hen mocinho. – Diz Estevão brincando.

— Não... vai... ter. Eu... prometo. – Diz Ricardo.

A enfermeira injeta o remédio dele e sai. Estevão sai também.

Estevão vai para a sala de espera, conversa com suas tias que Ricardo já estava dormindo, e leva-as para casa.

Eles chegam na mansão, Alba dá as ordens para o jantar e sobe com Carmem, cada uma vai para seu quarto de arrumar para o jantar. Estevão vai para o escritório deixa sua maleta em cima da mesa e se senta em sua cadeira destras da sua mesa.

Ele tira uns documentos e começa a revisá-los até a hora do jantar. Fica um tempão lá.

Batem na porta.

— Filho o jantar ta pronto. Vem vamos comer. – Diz Carmem.

— Sim tia vamos.

Estevão se levanta e Carmem agarra o braço dele, eles vão até a sala de jantar onde Alba já os esperavam, eles têm um jantar agradável. Terminam de jantar, Carmem e Alba se despedem dando boa noite para Estevão que fica na sala de estar. Elas sobem cada uma para seu quarto.

Estevão pega uma bebida. E fica pensando em Maria. Ele se perguntava; “Como em tão pouco tempo posso me apaixonar assim”. A resposta era simples pessoal.

O amor não escolhe o momento certo, ele aparece a qualquer hora. E Maria era a cara metade de Estevão. Eles vão perceber que eles tem muito em comum, disso eu tenho certeza.

...

Dia seguinte – Tarde

Estevão estava em sua sala, quando Maria entra.

— Senhor Estevão, aqui estão os últimos papeis que me pediu que revisasse como teste. – Maria diz entregando os papeis nas mãos dele que os olhou sério.

— Muito bem. Pra fechar o teste, eu quero um relatório sobre os contratos que você leu. Te dou uma semana. – Diz ele sem olhá-la, estava de óculos olhando alguns papeis, parecia atarefado, estava muito profissional.

Maria parou um pouco pra observá-lo, ela sorriu, nunca o tinha visto de óculos, ele percebeu que ela estava parada o olhando.

— O que foi? – Ele disse olhando-a por cima do óculos.

— Nada. Precisa de mais alguma coisa? – Diz ela segurando o riso, ele estava engraçado.

— Porque ta querendo rir?

Pronto, ver ele sério, a olhando, de óculos. Ela não conseguiu se conter e começou a gargalhar.

— Ta bom Maria. O que você tem hoje? Ta rindo de quê? – Diz ele, já rindo também, não se aguentou, ela gargalhava e era contagiante.

— Ta, eu digo. – Ela diz sorrindo. – Você de óculos é engraçado, e quando fica sério, é mais engraçado ainda. – Diz ela sorrindo intensamente.

— Aé, você me acha engraçado. – Diz Estevão se levantando e chegando perto dela tirando o óculos e o deixando em cima da mesa. - Quero ver se acha isso engraçado.

Estevão a pega de jeito. Ele agarra ela pela cintura com uma mão, a puxa pra ele, e a beija, um beijo avassalador, cativador, intrigante e cheio, mais cheio de amor. Agora dessa vez ele comprovou pela terceira vez que ele estava apaixonado por ela, perdidamente apaixonado por ela.

Maria tinha uma mão nas costas dele e a outra nos cabelos, os puxava e bagunçava os cabelos dele. Estevão mantinha uma mão nas costas dela e a outra mão estava na nuca dela.

O beijo foi encerrado com um longe selinho. Ainda na mesma posição Estevão diz.

— Achou engraçado agora?

Maria o olhava, não dizia nada, ela só o abraçou sorrindo.

Será que depois de três beijos ela percebeu que estava perdidamente apaixonada por Estevão?

*SÓ SEI QUE NADA SEI*

>—< Fim de Capítulo >—