Rock Bottom escrita por Garota imaginária


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde! Consegui estudar para a prova de geografia e acho que fui muito bem! Mas, bom, como prometido, capítulo novo!!! Espero que gostem.



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No capítulo anterior...

— Olha, eu só fiz uma pergunta. – Argumentou, meio irritado, mas ainda assim, sereno.

— E eu te respondi... Não ficou claro? – Perguntou sorrindo sarcasticamente. – Não fiz nada! – Berrou, assustando alguns passarinhos que estavam na janela. – Olha o que você me fez fazer! Os passarinhos se assustaram por sua culpa!

— Não. Errada! Você que berrou sem motivo. – Teimou, virando de costas para ela.

— Isso! Parabéns. – Aplaudiu-o. – Vai fazer birra, bebezinho do papai? Ai, que dó...! – Ironizou, com uma vozinha fina, como se estivesse falando com algum bebê.

~~

O Sintezóide calou-se desde então. Já á tarde, os dois não trocaram nenhuma palavra, e Wanda, entediada e sem nada para fazer, dormira cedo.

Era uma tarde como outra qualquer. Pássaros gorjeavam entre as árvores, sapos e rãs coachavam sem parar, alguns patos grasnavam e cães presos em coleiras latiam uns para os outros. Wanda Maximoff estava num lindo parque. Ela estendeu a toalha vermelha quadriculada no gramado. Arrumou a cesta que trouxera e ansiava, esperando seu grande amigo. Alguns minutos depois de ficar olhando aquelas crianças brincando e se divertindo, escutou alguém a chamando. Logo que virou-se para olhar quem a invocara, avistou um Sintezóide correndo de um lado para outro com uma garota, de aparentemente seis anos, ruiva e dos olhos castanhos. Os dois se divertiam muito, ainda mais quando ele a pegava no colo e a jogava para cima. Se divertiam muito. Depois de parar numa árvore, ele apontou para a Morena do outro lado do parque e andou, carregando a garotinha no colo. Ao chegarem, Visão a soltou no chão, e sem demora, ela correu até a jovem feiticeira. Como Wanda estava sentada, a ruivinha abraçou-a fortemente. Beijando sua bochecha.

— Ei garotinha! Como você se chama? – Perguntou a Maximoff, encantada com a beleza e a doçura da pequena.

— Elizabeth. Elizabeth Carpentier. – A menina apresentou-se, super educada.

— Você é filha de Taylor Carpentier, amiga de Maria Hill? – Perguntou, tirando da cesta uma maçã, entregando-a para garota, que pegou-a e deu uma mordida.

— Sou. E você é a famosa Wanda Maximoff? – Perguntou, sentando-se na frente da Morena e de Visão, que comiam uvas. – O tio Visão me falou muito de você.

— Sou eu mesma, em carne e osso. – Respondeu, acariciando o cabelo da pequena, agora entretida com a maçã. A jovem virou-se para encarar Visão, que sorria para a pequenina.

— Posso te chamar de tia Wanda? Você é muito simpática. – Perguntou a ruivinha, esperando uma resposta positiva.

— Claro que sim. Muito obrigada. – Respondeu, pegando a garota no colo.

— E então, garotas? Quem aqui quer brincar no que consiste em correr e tentar tocar no jogador adversário, tendo que, se tocado correr atrás de quem o tocou? – Perguntou sorrindo. Como as duas, mesmo se conhecendo pouco tinham sincronia, se entreolharam.

— Tio Visão, não complica. O nome é pega-pega. – Riu a pequena ruiva, junto com Wanda.

— Tá. Pega-pega mesmo! – Corrigiu-se. – Está comigo. Corram! – Indagou sorrindo, depois que Wanda colocou Elizabeth no chão e começaram a correr. E assim terminou á tarde dos três. Se divertindo e brincando juntos.

3º dia

— Wanda? Acordou? – Perguntou Visão docemente, olhando-a de longe.

— O que foi? – Questionou sem paciência e com ignorância. – Eu já não te disse para não me encher?

 – Desculpe-me. Só queria me desculpar com você. Sei que fui muito rude e ignorante. Além de orgulhoso e arrogante! – Exclamou, meio sem jeito.

— Faça-me o favor? Aquiete-se aí. – Respondeu de imediato. – Não estou interessada em lhe pedir desculpas, ou até receber suas desculpas. – Virou-se, olhando para o teto. Estava tão desgastado, porém era muito lindo.

— Desculpe-me. – Foi para o outro canto de seu lado e evitou olhá-la, mas não tinha como não olhar. Ele não tinha nada para fazer...

Á noite, Wanda teve vários pesadelos, ela remexia-se, debatia-se e trocava alguns tapas no ar.

A Feiticeira andava de um lado para o outro numa espécie de prisão, quase igual á que ela estava durante a guerra entre Tony, Bucky e Steve. Estava tudo escuro e ela não enxergava nada. Suas mãos suavam frio e seu coração batia aceleradamente. Após sentar-se ao chão, ouviu uma voz robótica:

— Vim te tirar daqui, Wanda. Siga a luz e ela te levará até a saída.

Resolveu seguir o comando da voz e logo ao chegar ao que parecia ser uma saída, as luzes se apagaram e Ultron apareceu, segurando os pés de Visão nas mãos. Ao ver a jovem feiticeira, soltou o corpo com violência.

— Ultron? Visão não o matou? – Questionou com medo. Ela estava apavorada.

— Eu o matei. Agora, não há mais ninguém para lhe proteger, portanto você é minha e lhe farei como minha escrava. – Sorriu maleficamente, aparecendo ao lado da jovem, acariciando seus lindos cachos louro-escuro. – Já que vocês estão brigados você não se importará em vê-lo assim. Sua primeira tarefa: terminar o que comecei. – Ordenou, colocando uma faca na mão da Morena, que até então, não se moveu. –ANDA!

Wanda Maximoff ficara estática. Ela não sabia o que fazer. Ajoelhou-se no chão, com os olhos fechados e largou o objeto afiado no chão. Passado alguns segundos, ela abrira os olhos e quando olhou para o corpo do Sintezóide agonizando no chão, viu o inimigo com a faca posicionada na direção do coração sintético de seu “amigo”. Quando ele estava perto de atingir seu coração, um clarão veio á sua mente e ela já não conseguira enxergar nada.

4º dia

A jovem acordou assustada, com lágrimas nos olhos e alguns fios de cabelo grudados na testa, por conta do suor. Levantou do colchão e invadiu o espaço de Visão, delimitado por ela própria.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Amei escrevê-lo. Quero saber: o que acharam da fic?