Rock Bottom escrita por Garota imaginária
Notas iniciais do capítulo
Short-Fic ♥ Gente, amei Guerra Civil, sério. Melhor filme de todos os tempos. Estou muito feliz com o que os Irmãos Russo produziram. Ficou fantástico.
Era uma manhã nublada em Wakanda. A mata estava num tom de verde exuberante e uma grande estátua do rei T’Challa como Pantera Negra, enfeitava o local. Alguns dos Vingadores, por serem criminosos procurados, refugiaram-se naquele local. Nessa mesma manhã, T’Challa recebeu um chamado de socorro: alguns de seus amigos, moradores da selva, corriam perigo. Enquanto o Capitão América, Viúva Negra, Falcão e Pantera Negra foram ajudar, uma linda jovem com seus 25 anos, ficara na base provisória escondida no lugar na companhia do Homem-Formiga e do Gavião Arqueiro. Ela estava em seu quarto muito chateada, olhando pela janela e refletindo, pois desde o ocorrido no aeroporto, Visão nunca mais a telefonou, muito menos veio ver como ela estava. Bom, ela preferia não acreditar que ele esqueceu-se dela e que nada do que os dois faziam importava. A Maximoff ainda ficara com algumas marcas expostas pelo pescoço e pelos pulsos, pois quando presa, foram colocadas correntes apertadas a fim de que ela não se mexesse e não destruísse a base governamental submarina, escapando com seus amigos criminosos dali. Mas esses machucados já estão sendo tratados e cicatrizavam-se rápido; a única coisa que deveria fazer é passar uma pomada três vezes ao dia. Olhando a grande extensão de mata verde na janela, suspirava, pensando no momento em que, no meio da luta, Visão a deitou em seu colo, naquele aeroporto quase vazio.
Máquina de Combate havia acabado de soltar um raio sonoro que fez com que a Feiticeira Escarlate caísse no chão, agonizando com as mãos na cabeça. Sentia fortes dores naquela região. Visão apareceu ao seu lado, a pegando no colo e fazendo cafuné nos cabelos da garota:
— Me desculpe... – Indagou Wanda, meio sem jeito, olhando em seus olhos, muito arrependida.
— Está tudo bem... Me desculpe, também. – Disse o Sintezóide a reconfortando. – Mas eu lhe disse que isso não daria certo.
O governo chegou ao local e lá apreenderam a Feiticeira e seu uniforme, junto com Falcão, Homem-Formiga e Gavião Arqueiro.
Em seguida, Wanda lembrou-se da conversa que os dois tiveram na Torre dos Vingadores. Ela apoiou a cabeça sobre a mão direita e mergulhou em suas próprias lembranças.
Era noite e Visão estava na cozinha, preparando uma jantinha básica para Wanda.
— Uma pitada de Paprica... – Disse, colocando um pouquinho na panela e mexendo com uma colher.
— O que está fazendo, Vizh? – Perguntou Wanda, aparecendo no local e indo até onde Visão estava.
— Pensei em fazer uma sopa de páprica para levantar seu astral. – Disse, indo até o sofá, para pegar algo.
— Ânimo levantado! – Sorriu, após assoprar e colocar um pouquinho na boca. – Isso não é páprica. Vou ao mercado e já volto. – Disse se preparando para sair da cozinha, quando Visão entra em sua frente.
— Você não pode sair. – Disse, agora com seriedade.
— Por que não? – Perguntou desconfiada.
— Por que Tony disse que não queria mais problemas, então me mandou mantê-la aqui. – Disse, ainda sério.
De repente, ouve-se um barulho do lado de fora e Visão vai até lá checar.
— Vamos! Deveríamos estar esquiando agora. – Disse uma voz grossa atrás da garota, que virou-se se preparando para proteger-se.
— Ah, que susto! É só você, Clint. – Disse aliviada.
No meio dessa conversa, Visão aparece e Clint, rápido, joga uma flecha que o deixa paralisado, pois transmitia um raio super sônico.
— Vamos! – Disse correndo até o elevador. – É por aqui. – Parou ao ver que a feiticeira não saiu do lugar.
— Preciso ficar aqui! – Exclamou receosa.
— Olha, está na hora de você tomar uma atitude: Ou ficar presa aqui, ou vir comigo junto ao time do Capitão.
Nesse momento, Visão destrói a flecha e vai até ele.
— Sabia que isso não resolveria, devia ter atirado a flecha com o raio mais forte quer esse. – Indagou, já sabendo o que aconteceria.
O homem-sintético flutuou até ele o abraçou pelo pescoço, na tentativa de enforcá-lo, Wanda, olhando aquilo irritou-se e logo parou de frente ao Sintezóide.
— Larga ele! – Mesmo assim, ele não largou. – LARGA! – Disse num tom mais alto e, logo, suas mãos foram cobertas por auras vermelhas e, então, ele soltou o Gavião que ficara deitado ao chão. Ela fez uma grande aura com as mãos, o fazendo ajoelhar e o chão começar a trincar.
— Me desculpe! – Pronunciou essas palavras antes de jogar Visão á mais de 15 andares para baixo. Ela se sentiu mal, porém, recompôs-se e tratou de acompanhar Gavião ao local escondido combinado pelo time do Capitão América.
Após pensar nesses momentos, jogou-se na cama, tentando esconder a tristeza e a solidão. Alguém bateu em sua porta. Levantou meio tonta e atendeu:
— Hey, Feiticeira! – Exclamou Clint. – Tem alguém ali na sala querendo vê-la.
— Seja como for, diz que não estou. – Respondeu séria.
— Tudo bem, vou dizer à Visão para voltar depois. – Foi andando pelo corredor, quando a garota acordou e pediu:
— Clint! É o Visão? Diz para ele vir até aqui. – Falou num tom meio alto, sorrindo fraco.
— Tá ok. – Mas antes de o chamar, voltou para avisar a jovem. – É melhor você se arrumar, pois não vai querer vê-lo com a maquiagem toda borrada.
Ela fechou a porta no rosto de Arqueiro e correu arrumar-se. Passou mais rímel, um gloss e retirou o excesso da maquiagem borrada. Após seis minutos se passarem, Visão adentrou ao seu quarto pela parede:
— Vizh! Já conversamos sobre isso! – Chamou sua atenção. Logo ele sentou-se na cama ao seu lado. – Mas, o que faz aqui?
— Bom, Tony me mandou para cá e resolvi aproveitar e ver como você está! Acho que passarei alguns meses por aqui. – Não deixou de sorrir, além disso, ele notara as marcas estampadas e quase cicatrizadas em seu corpo. – O que são esses machucados, Srta. Wanda? – Perguntou preocupado tocando no pulso direito da garota e fazendo carinho.
— Quando me prenderam naquele local, colocaram algumas algemas apertadas em meu pescoço e nos meus pulsos. Fiquei dois dias com aquilo sem poder me mexer. – Não deu muita importância para aquilo, ela apenas gostava do carinho que Visão fazia.
— Isso não teria acontecido se você tivesse assinado o tratado de Sokovia. Eu lhe disse que poderia causar problemas... – Olhou-a, com um semblante muito sério, ela até estranhara.
— Vai voltar nisso de novo, Visão? Troca o disco! – Disse sem paciência. – Mas, ao invés de você me ajudar, ficou lá, enfurnado na Torre dos Vingadores, provavelmente fazendo nada. – Elevou o tom de voz.
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Amo vocês! Beijos da Lizzie...