4 histórias que a Syndel não contou para o Legolas escrita por Andy


Capítulo 6
A noite caiu


Notas iniciais do capítulo

Olá, galera! ^^" #apanha
Ai! Desculpem pela demora! Minha irmã e eu inventamos de assistir filme do nada, e isso acabou bagunçando meus esquemas. Mas férias é assim mesmo, ne?
Então... Quem notou a mudança no título da fanfic? =B
Calma, guardem esses tomates! Deixem eu explicar! Então... Quando eu comecei a escrever esta fanfic, eu tinha exatamente 4 histórias sobre Syndel e Thranduil que eu queria muito contar. Mas existe um modelo de fanfics que acho que todo mundo conhece, tipo "5 x que y" ("5 vezes em que Harry mentiu para Gina", "5 verdades que você não sabia sobre Katniss Everdeen", "5 coisas que Bella não consegue fazer", etc.). Aí eu pensei "ah, eu consigo pensar em mais uma história, e aí coloco nesse modelo!" Mas adivinhem? Isso mesmo: não consegui. Eu até tentei, cheguei a começar a escrever, mas toda história que eu pensava ficava ruim, repetitiva ou simplesmente chata. Tudo que eu escrevia ficava abaixo do nível das outras quatro histórias. Eu continuei tentando, claro, mas estava pensando a respeito semana passada (depois de mais uma tentativa frustrada) e decidi que era melhor mudar o título da fanfic, simplesmente. Eu prefiro dar a vocês apenas quatro histórias, mas quatro histórias com a qualidade com que vocês estão acostumados a tentar forçar a barra e escrever uma história ruim só para "encher linguiça". Espero que entendam e que não me odeiem por mudar as coisas assim, de repente. =(
Bom, acho que era isso. Com a mudança, então, este será o último capítulo da fanfic. Espero que gostem! E obrigada a todos que acompanharam até aqui! ♥

Xoxo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/690227/chapter/6

Quando Syndel chegou ao quarto, Thranduil a estava esperando olhando distraidamente pela janela. Apenas uma vela sobre o criado-mudo dele iluminava o ambiente. O marido olhou para ela, o rosto um tanto sem expressão. Ele estava cansado, era fácil notar. Os dias podem ser bastante longos para um príncipe.

— Estava te esperando. — Ele disse, bocejando.

Syndel apenas assentiu e se apressou em deitar na cama.

— Boa noite. — Thranduil sussurrou, já soprando para apagar a vela. O quarto imediatamente mergulhou em trevas. Syndel pôde sentir quando ele se acomodou na cama a seu lado.

— Boa noite. — Ela respondeu metodicamente.

Normalmente, essa seria a hora em que Syndel se viraria para o outro lado e fecharia os olhos. Mas ela vinha tendo dificuldades para dormir nos últimos dias. Havia algum tempo que estava um tanto melancólica, e isso pesava em seu coração. Na noite anterior, tivera até um sonho ruim. Agora, sentia-se ansiosa. E não ter visto Thranduil durante todo aquele dia não ajudara em nada.

Foi por isso que, mesmo com medo de incomodá-lo, ela se aproximou dele e estendeu os braços, colocando as mãos atrás da cabeça dele, puxando-a em direção a seu peito. Ela sentiu quando o corpo dele enrijeceu com a surpresa e começou a fazer carinho nos cabelos dele, enrolando-os delicadamente em seus dedos. Ele não disse nada, mas reagiu quase imediatamente, envolvendo a cintura dela com seu braço forte, aconchegando-se a ela. Ela sentiu o coração começando a bater mais rápido, como nos primeiros dias em que dormiram juntos. Ele suspirou, parecendo satisfeito. Ela inclinou o pescoço e beijou o alto da cabeça dele.

E continuou fazendo carinho até adormecer.

~~ ♥ ~~

Thranduil deixou-se ficar em pé por alguns minutos apenas observando Syndel enquanto ela dormia. Os braços dela ainda estavam estendidos sobre o lugar onde antes ele estivera deitado. Ele sorriu de leve e se curvou para acordá-la com um beijo na testa.

— Bom dia, minha princesa!

Syndel piscou algumas vezes, despertando lentamente de um sono profundo, como há tempos não tinha. Quando seus olhos finalmente entraram em foco, ela viu Thranduil sentado perto dela, e à sua frente, uma pequena bandeja. Sobre ela, havia um copo de suco, um pequeno pãozinho e um pequeno vaso com três flores silvestres cor-de-rosa.

— Nossa! — Ela fez menção de se sentar e Thranduil a ajudou. Ela olhou para ele: — O que é tudo isso?

— O quê? Isso? — Ele apontou para o café da manhã. — Nada demais. Só eu, cuidando da mulher da minha vida.

Ela sorriu para ele, e ele sentiu borboletas em seu estômago ao ver o brilho nos olhos dela. Ele lhe abriu um de seus famosos sorrisos tortos e se inclinou para beijá-la. Ela retribuiu.

— Eu te amo. — Ele disse baixinho, roçando o nariz ao dela.

— Eu também te amo.

Ele sorriu para ela de novo, feliz. Por alguns instantes, eles ficaram apenas olhando nos olhos um do outro, até que ele quebrou o contato visual, olhando de relance para a bandeja de comida:

— Então... O que está esperando? É tudo seu!

Ela riu de leve e estendeu a mão para pegar o copo.

— Não, espere! — Thranduil se levantou, e ela se deteve, olhando para ele. Ele atravessou o quarto até a penteadeira dela e pegou o pente. Ele apontou para ela, sorrindo travessamente: — Não que você não esteja absolutamente perfeita do jeitinho que está, mas... Posso?

Ela riu e atirou o travesseiro dele nele. Ele desviou e riu também, adiantando-se para ajudá-la a segurar a bandeja enquanto ela se afastava do encosto da cama, dando-lhe espaço para sentar atrás dela.

— Posso agora, Alteza? — Ela brincou, balançando os dedos sobre o pãozinho.

— À vontade. — Ele respondeu, já deslizando o pente pelos cabelos dela com delicadeza.

Ela sorriu e deu uma mordida. Ainda estava quentinho. E absolutamente delicioso.

— Foi você quem cozinhou?

— Hnm-hnm. — Ele concordou. — Mas não sei se isso conta como “cozinhar”.

Ela riu.

— Está perfeito.

Ele sorriu de leve, mas não respondeu, distraído pelo perfume que exalava dos cabelos dela. Seu cheiro preferido no mundo.

Eles ficaram em silêncio, apenas sentindo a presença um do outro, enquanto ela terminava de comer e ele trançava os cabelos dela com agilidade. Quando terminou, ele afastou os cabelos dela delicadamente para beijar sua nuca e seus ombros. Ela estremeceu, sentindo-se arrepiar por completo.

— Ontem à noite... — Ele quebrou o silêncio, por fim, descansando a cabeça no ombro dela. — Quando você começou a me fazer carinho... Eu gostei tanto daquilo, meu amor... Eu estava precisando tanto...

Ela pousou o copo vazio sobre a bandeja e olhou para as flores ao responder, sentindo o coração começando a bater mais rápido no peito:

— Eu estava com saudade. Fazia tanto tempo que a gente não dormia assim.

Ele envolveu a cintura dela com os dois braços, puxando-a em direção a si e inclinou a cabeça, começando a beijar-lhe o pescoço.

— Tem razão. Nós temos andado um pouco... Frios, não é? — Ele continuou dando-lhe beijinhos suaves, mas ela se afastou, virando-se para olhá-lo.

— Por que isso, Thranduil? Por acaso... Você... Você não perdeu o interesse em mim, não é? — As sobrancelhas dela se uniram, e ela parecia verdadeiramente angustiada.

Thranduil riu alto, assustando-a.

— Pelas estrelas, Syndel! Eu sempre considerei você a mais inteligente da relação...

Ela ficou olhando para ele, sem entender. Ele abriu um de seus sorrisos sarcásticos que tanto a irritavam e pôs as duas mãos no rosto dela para fazer com que ela olhasse fundo em seus olhos.

— Eu te amo, Syndel. Eu te amava ontem, eu te amo hoje e vou te amar para sempre. Eu te amo mais que qualquer coisa neste mundo. Mais que a minha vida.

Os olhos dela se encheram de lágrimas.

— Ah, não! Você não vai chorar, não é?

Ela se atirou nos braços dele.

— Eu te amo tanto... — Ela beijou o peito dele.

Ele sorriu e lhe deu um beijo no alto da cabeça:

— Eu não sabia que você tinha esse tipo de insegurança, amor.

Ela deslizou o indicador pelo peito dele, traçando um desenho aleatório. Seu rosto queimava. Ela se sentia como se estivessem no começo de seu relacionamento de novo. Aquele mesmo frio na barriga. Aquele medo combinado com euforia.

— É que... Você é bom demais para mim.

Ele deixou o ar escapar numa risada seca:

— Espera aí... Quem é você e o que fez com a minha esposa?

Ela se afastou para olhá-lo. Os olhos dele sorriam.

— Você é o melhor marido do mundo.

Ele a puxou para um beijo. Ela retribuiu, enroscando os dedos nos cabelos dele. Quando seus lábios se separaram, ela o abraçou e ele a puxou para mais perto de si.

— Não vamos deixar isso acontecer de novo, está bem? — Ele disse baixinho. — Essa distância entre nós. Nunca mais.

Ela beijou o rosto dele, mantendo as mãos em seu pescoço.

— Promete?

Ele beijou a testa dela.

— Prometo.

Eles se perderam nos olhos um do outro por longos segundos. De repente, porém, um sorriso muito suspeito iluminou o rosto de Thranduil. Os olhos dele faiscaram com um brilho muito conhecido de Syndel. O arrepio que sentiu foi como se garras geladas a arranhassem por dentro. Ela sabia o que viria antes mesmo de ele sugerir, erguendo uma sobrancelha:

— O dia está quente, não é? O que acha de nós irmos nadar mais tarde?

Ela deu um tapa no ombro dele e ele riu alto.

— Eu sabia que você queria alguma coisa!

Thranduil pôs as duas mãos na cintura dela e a puxou com força em direção a si.

— Eu quero. Você.

Ele começou a beijar o pescoço dela, descendo lentamente, cada vez mais. Ela teve que lutar para não se entregar ali mesmo. Sentia-se como manteiga derretida nas mãos dele. Ela pôs as mãos no ombro dele para afastá-lo lentamente e se inclinou para beijá-lo. Os lábios dele eram urgentes. Ao se afastarem, estavam ambos com a respiração pesada. Ela se desvencilhou dos braços dele e se levantou, erguendo uma das alças de sua camisola, que ele havia descido durante o beijo. Ele mordia o lábio travessamente, observando-a.

Ela olhou para ele por sobre o ombro, dando uma piscadela:

— Te vejo mais tarde.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!