Rise escrita por Mrscaskett


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!! Demorou mas eu voltei.

Atendendo a pedidos de: "Mas deixa esses dois em paz com muito amor", que me fizeram nos comentários, fiz um cap do nosso casal preferido.
Quem quer ver Dr. Castle cuidando da sua amada, aqui é só o começo hahahaha

Não vou falar muito, apenas me desculpem pela demora, Ok? vou tentar não demorar tanto da próxima vez. AMO VOCÊS ♥

Espero que gostem do capítulo. Boa Leitura! :)



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JACK POV.

Assim que deixei a Kate na casa do Richard eu sabia que ela estava segura agora. Não demorou muito para eu ver ele passar com elas nos braços em direção a um carro desconhecido. Mas partiu meu coração ver no rosto dele o quanto ele estava preocupado com ela. Mas eu trabalho tinha acabado ali. Pelo menos era o que eu pensava.

Enquanto andava pelas ruas da cidade eu não conseguia pensar no que a Kate dizia. “Os papeis... você.. pegou os papeis...” Que diabos de papeis era aqueles? Eu notei que tinham folhas jogadas pelo chão, mas não achei que fosse importante, então agora eu tinha que verificar. Se ela falou tanto neles é porque era realmente importante.

Voltei para meu carro e fui em direção a cada quase abandonada onde eu achei a Kate. Eu tinha que ser rápido, eu fiz um pequeno mapa do que decorei do caminho para que o FBI conseguisse chegar até lá, e se eu quisesse mesmo saber o que tinha naqueles papeis eu tenho que correr.

E eu corri, uma hora de viagem e eu já estava lá. Saquei a arma e entrei a passos lentos, encontrando tudo do jeito que eu deixei. Os caras ainda estavam deitados no chão, eu não atirei parar matar, mas eles atiraram para me matar, e acabaram atirando uns nos outros.

Logo eu vi alguns papeis jogados no chão. Reuni todos sem me importar em deixar em ordem, apenas guardei de qualquer maneira na pasta que estava de lado. Saí com o mesmo cuidado que entrei, e assim que coloco os pés fora vejo um carro ao longe se aproximando. Eles descobriram o mapa mais cedo do que eu imaginei!

Entrei no carro e sai de lá o mais rápido que pude. Quando andei o bastante para saber que não fui seguido, encosto o carro num canteiro qualquer e começo a examinar os papeis. É uma história conhecida minha, Richard pediu ajuda a um legista amigo meu anos atrás sobre esse caso. Tinha fotos de uma mulher morta, reportagem sobre a Kate e relatórios sobre um incêndio num depósito. Fotos do Richard, fotos do atentado da Kate e relatórios antigos da NYPD.

A mulher morta na foto é idêntica a Kate, era mãe dela. Isso tudo é sobre a morte da mãe da Kate! Ela estava lá para pegar esses papeis. Mas minha opinião muda quando vejo um bilhete escrito a mão. Letas feias, parecia que tinha sido escrito às pressas.

“Guarde isso com sua vida. Proteja a Beckett e minha família.”

Sem assinatura, sem nada, apenas esse pedido. Esses papeis deveriam está salvando a vida de Kate, e se dependesse de mim, continuaria assim.

KATE POV.

Quando abro meus olhos Castle ainda está aqui. Deitado com a cabeça no colchão enquanto segura minha mão. Não consigo deixar de sorrir com a cena, ele ainda não tinha ido pra casa, está com a mesma roupa que eu o vi hoje cedo quando acordei.

Um dor em meu braço esquerdo quase me faz gritar quando eu tento mexer. Meu braço imobilizado me deixava incapaz de fazer algumas coisas, como coçar o meu nariz agora. Eu não queria tirar minha mão da de Castle, mas fui obrigada a fazer isso.

Puxo ela com cuidado para não acordar ele, e levo rapidamente ao meu nariz. Quando tento volta minha mão na posição inicial eu não consigo resistir à tentação que é tocar nele. Seu rosto pareceria tão sereno agora. Ele dormia tranquilo, mesmo estando em uma posição nada confortável. Passo a mãos em seus cabelos e desço pelo seu rosto. Ele não acorda, mas dá um pequeno sorriso que me faz sorrir também.

Por um momento esqueço que acordei com dor de cabeça. Não tão forte quanto mais cedo, mas ainda doía muito. Quase como um milagre a enfermeira entra no quarto, com um sorriso enorme no rosto e de dando um ‘Boa tarde’ tão alto que quase faz o Castle acordar.

— Shhh – peço baixinho e ela faz um cara de culpada. – ele parecia tão cansado, queria deixar ele dormir mais um pouco.

— Desculpe. – ela sussurra. – trouxe seu almoço.

Olho pra aquela comida nada apetitosa e tenho vontade de recusar, mas só com o cheiro meu estomago começa a roncar.

— Obrigada, estava mesmo com fome. – sorriso.

— Sente alguma dor?

— Um pouco de dor de cabeça e no braço.

— Despois do almoço eu vou administrar mais uma dose de remédio.

— Vai me dar sono? Eu queria conversar mais com o Castle e ver meu pai.

— Vou falar com a doutora para diminuir a dosagem. É só para você não sentir dores.

— Já aguentei coisa pior. – confesso e ela sorrir.

Um ronco alto de Castle me faz ter certeza que ele está num sono profundo, mas isso não me impede de rir um pouco.

— Volto para pegar seu prato mais tarde. – ela diz e sai.

Tiro minha mão dos cabelos pretos e sedosos de Castle, sento e avanço na minha comida. Quando estou quase terminando ele acorda, abrindo os olhos devagar, me lembrando da noite em que dormi em sua casa e ele acordou preguiçoso. Adorável!

— Hey. – ele diz sentando na cadeira e esfregando os olhos. – a quanto tempo você já está acordada?

— Pouco. Mas deu para ficar vendo você dormir feito um bebê. – disse sorrindo.

— Dormi feito pedra. – Castle se levanta e se espreguiça, me deixando a ver todo seu corpo contraído bem a minha frente.

Seus braços fortes jogados em cima da cabeça enquanto ele faz uma pequena careta. Eu estou tão feliz por estar de volta que eu não consigo deixar de rir. Rick se inclina até ficar bem próximo de mim, com nossas bocas quase coladas.

— Já disse o quanto é bom ter você de volta? – seu sorriso enche meu coração de amor, e começa a bater um pouco mais rápido.

— E eu já disse o quanto é bom estar de volta? – ele abre mais o sorriso e me beija.

Eu senti tanta falta desses beijos. Do seu amor. Dele. De nós. Era realmente bom estar de volta a minha vida, ao meu amor.

— Fiquei com medo de você me pedir um tempo de novo. – ele confessa com um ar meio triste.

— Se eu pedisse, você me daria?

— Não! Claro que não! – ele responde rápido demais.

— Então. – dou os ombros.

— Você pensou em pedir?

— Não. Eu não tive tempo nem de pensar no que aconteceu comigo, imagina te pedir um tempo, Castle! – ele continua sério ao meu lado. – e se esse pensamento passasse pela minha cabeça, eu trataria de afastar o mais rápido possível. Eu disse que voltaria pra você, e aqui estou eu. Mesmo sem saber como. – ele sorrir. – Rick eu já te afastei uma vez e esse foi o meu pior erro. Não vou, e nem quero, fazer isso de novo.

Nossos lábios se tocam novamente. Um beijo simples, mas demorado o bastante para eu sentir o gosto dele misturado ao meu novamente.

— Isso me faz lembrar que eu tenho algo pra você. – ele se afasta um pouco e tira do bolso um cordão com um anel.

— Meu colar... – digo olhando aquele anel girar, pendurado no cordão prata.

— Você voltou, agora ele é seu de novo. – ele diz já colocando em meu pescoço.

Seguro aquele anel em meus dedos, me sentindo reconectada com minha mãe novamente. Ele me fez falta nessa batalha, mas ao mesmo tempo, foi só pensar nele e pensar com quem ele estava que me deu forças para seguir em frente. Minha luta não acabou, tinha muita coisa pela frente.

Mas tê-lo novamente comigo era como se minha mãe tivesse voltado pra mim. Podia ser apenas uma sensação, mas era a melhor do mundo.

— O que foi? – a voz de Castle me desperta.

— Como eu cheguei aqui?

— Eu trouxe você. – ele senta na beirada da cama e segura minha mão. - Kate, você, ou alguém, tocou a campainha da minha casa. Quando eu abri a porta e você estava lá, sentada no chão desacordada.

— A última coisa que eu lembro é de estar numa sala escura, com uma luz forte em minha direção. Um cara começou a falar sobre uns papeis que envolviam a minha mãe e minha segurança, e logo depois uma fumaça toma conta do lugar, muitos tiros e eu caio no chão. – paro um segundo tentando pensar em algo mais, mas não consigo. – Depois disso eu só lembro de acordar aqui.

— Você não lembra de ter feito um mapa do local? – a voz dele me afasta dos pensamentos.

— Não. Eu fiz?

— Encontramos em suas roupas. Os meninos foram lá ver o que era.

— Então eles vão encontrar os papeis. – afirmo.

— Que papeis? – ele franze a testa pra mim.

— Não sei bem do que se trata, mas segundo o homem que se dizia amigo do Roy, eram papeis que existiam para me proteger. Para me manter viva.

— Ele estava com os papeis?

— Sim, mas ele não quis me mostrar. Eu nem pude ver o rosto dele!

— Os meninos vão encontrar. – ele repete o que eu acabei de dizer. Só que com menos certeza.

— Mas se... – sou interrompida com uma batida na porta. – Pai. – abro um sorriso na mesma hora. Era bom ver meu velhinho de cabelos brancos novamente.

Meu pai surge sorridente e com algumas flores nas mãos. Ele se aproxima de mim, afasta a mesa móvel com o prato de comida já vazio e me abraça. Com cuidado para não machucar meu braço.

— Katie, nunca mais faça uma coisa dessa. – ele diz me abraçando, mas logo se afasta para me encarar. – você quase me matou do coração.

— Desculpa. Só fiz o que meu coração mandou. – seguro mais forte a mão de Castle que estava ao meu lado.

— Muito nobre da sua parte, mas evite da próxima vez. – eu sorrio e ele me abraça novamente.

Não demorou muito para enfermeira chegar e aplicar mais uma dose de remédio direto na minha veia, e mesmo diminuindo a dose, eu me senti dopada e dormi do mesmo jeito da manhã.

Quando acordei, algumas horas mais tarde, dei de cara com a Lanie, Martha e Alexis no meu quarto. Fiquei em silencio observando as três conversarem. Lanie e Martha eram duas figuras que precisavam ser estudadas. Não consigo segurar a risada quando escuto elas conversarem animadamente entre si, enquanto a ruiva fala ao celular.

Elas rapidamente voltam as atenções para mim, me cercando de perguntas sem me dar chance de responder nenhuma. Sinto uma mãozinha fina e delicada tocar a minha, meio tímida, toda apenas meus dedos, mas assim que olho a dona dessa delicada mão, meu sorriso se abre.

Alexis sentou ao meu lado, no mesmo lugar onde Castle sentou mais cedo, e segurou minha mão. Eu segurei a dela de volta, era bom poder ver que ela não me culpa pelo o que aconteceu. Seus olhos azuis demonstram preocupação enquanto me pergunta como eu fiquei depois que ela se foi. Ela ainda parece ter medo, e eu queria tranquiliza-la, dizer que mais nada de mal iria acontecer com ela, que tudo tinha acabado. Mas a verdade é que nada acabou. Alguém me tirou de lá, salvou minha vida. Mas eu não sei quem, e nem se vão vir atrás de mim novamente, então não acabou.

Afasto esses pensamentos por enquanto, eu só quero curtir a presença delas ao meu lado. Alexis estava falando com o Castle no celular, ele foi em casa quando elas chegaram, mas já estava voltando. Eu acho que ele não vai me deixar em paz enquanto eu não me recuperar, mas sinceramente, eu não queria isso. Ele queria cuidar de mim e eu me deixaria ser cuidada dessa vez.


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Notas finais do capítulo

Kate deixando ser cuidada! Por quanto tempo, hein?