Rise escrita por Mrscaskett


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Mais um capítulo de Rise pra vocês, com Kate cuidando do seu amor, tento medo, claro, e mais que tudo muuuuito amor. Espero que gostem. Fiquei muito feliz com a repercussão do capitulo anterior, isso me motivou a escrever esse nessa madrugada. Eu já to começando a achar que isso aqui deveria ser uma profissão, não consigo fazer outra coisa hahaha Quando não estou aqui estou pensando em postar o capítulo o mais rapido possivel hahaha

Obrigada a Cleo e a Cerejah que favoritaram a fic, muito obrigada mesmo. E claro, obrigada a todos vocês que comentam e acompanham a fic. Isso é muito gratificante pra mim.

Agora sem mais delongas, Boa leitura.



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O vento frio batia contra minha pele. A noite em NY estava mais fria que o de costume, minha calça jeans e minha jaqueta não eram capazes de me esquentar essa noite. Sai de casa com tanta pressa que não lembrei de pegar nenhum casaco. A única coisa que eu tinha em mente era a mensagem da Martha. “ELE PRECISA DE VOCÊ”. Eu não sabia o que exatamente isso significava, quero dizer, eu podia encontrar um Castle triste, deprimido, magoado, ou até mesmo um Castle inconsolável, não sabia como lhe dar com isso, só sabia que precisava estar lá, e é pra lá que estou indo agora.

Andando pelas ruas da cidade em rumo a casa dele. Nenhum taxis em vista, e até que eu conseguisse ligar para um, esperar ele e depois ir até o loft de Castle, eu chegaria lá mais tarde do que já é. Sem falar da minha urgência em querer chegar lá, não aguentaria ficar para enquanto sei que ele está sofrendo lá. Já passa da meia noite e não tem ninguém na rua, eu não tenho medo, sou uma policial, mas rezo mentalmente para que surja um taxi do além para poder me levar até lá. Minha casa não é tão distante da dele, talvez seja por isso que decidi caminhar, andando eu seria mais rápida. Com meus braços cruzados em meu corpo, na tentativa falha de me esquentar, eu ando tentando imaginar o que ele está passando. Sei que não sou capaz de compreender, não tenho filhos, mas penso que deve ser algo parecido com a dor que senti quando minha mão se foi. Não é justo comparar, a Alexis não morreu, mas ainda assim, era ela a vida dele, e do nada saiu de casa. Deixando pra trás seu pai. Então acho que posso imaginar, só um pouco essa dor dele.

Vejo um casal de namorados sair abraçado de um taxis bem na minha frente, é o destino. Obrigada forças do além. Eles parecem felizes, rindo enquanto ele tenta esquentar com seus braços, não posso deixar de pensar que era pra eu estar vivendo algo parecido com o Castle agora. Mas parece que nada é fácil pra mim, eu tenho que lutar contra traumas e confusões, para enfim, ser feliz por dez minutos. Corro gritando para que o taxis me espere, e o cara que acabou de descer com a namorada, me ajuda. Ouço ele assobiar e o taxi para imediatamente. Apresso meu passo e, quando passo por ele, digo um obrigada baixo com um sorriso tímido, estou com frio demais para qualquer outro tipo de comprimento. Entro no taxi e digo o endereço do Castle, não estamos longe, mas assim que entrei, o ambiente quente daquele carro faz eu me sentir melhor, não aquecida, mas melhor. Parece que depois da noite de ontem eu só vou me sentir aquecida de novo quando estiver nos braços do Castle novamente.

— Onde ele está? – pergunto assim que a Martha abre a porta do loft.

Estou ofegante, e nervosa. Nem o elevador eu consegui esperar, subi correndo pelas escadas. Eu precisava vê-lo.

— Katherine, querida, tenha calma. Assim você não vai conseguir ajuda-lo. Você precisa se controlar.

Ela tem razão, eu não posso parecer desesperada para ele. Eu tenho que ser forte, por ele. Tenho que mostrar para ele que eu vou cuidar dele agora, pelo tempo que for.

— Desculpa... – respiro fundo – o que exatamente aconteceu?

Martha caminha até o sofá e faz sinal para que sente. Não quero, mas faço um esforço. Preciso entender o que aconteceu para saber como lhe dar com isso.

— Alexis viajou! Foi passar uns dias com a mãe. Diz que não sabe quando volta, e nem se volta. Eu cheguei na hora em que ela estava saindo, do contrário nem de mim ela iria se despedir.

— Isso é culpa minha – baixo a cabeça e apoio meus cotovelos na minha perna, escondendo meu rosto entre minhas mãos.

— Oh, pelo amor de Deus Katherine. Não me venha com essa que você sabe que não teve culpa nenhuma nisso. A Alexis precisa desse tempo para entender tudo isso. Ela precisa crescer, e lá ela vai crescer.

— Martha eu escutei a briga deles hoje cedo. Eu quase o deixei, mas eu não posso. – me forço a olha-la – eu não posso...

— E nem vai. Vocês demoraram tanto a se entender, e gora que conseguiram, não podem deixar que isso abale vocês. Alexis não é a primeira e nem a última garota a ser contra o namoro do pai.

— Queria saber o que fazer para ela entender que eu o amo, e não quero colocá-lo em risco, do mesmo jeito que ela também não quer.

— Alexis adora você. Ela só está com medo. Você tem que fazer a mesma coisa que o Richard, dar um tempo a ela.

— E como ele está? – ela desvia o olhar e suspira.

— Trancado no quarto dela. Não quis jantar, não quer conversar, só quer chorar. Chorar e beber. Ele se trancou com uma garrafa de Whisky e não saiu mais de lá. Já faz horas. Eu realmente me preocupei, por isso mandei uma mensagem pra você.

— E fez bem. Agora eu vou lá vê-lo. – levanto e ela concorda.

Subo as escadas devagar. Cada degrau é um passo a menos para encontra-lo, e eu ainda tenho medo de vê-lo, apesar de querer muito, mas muito mesmo vê-lo. Tenho medo dele não querer conversar comigo, de me culpar pela ida da Alexis, ou não querer mais nada comigo porque quer sua filha de volta. Não posso culpa-lo, ele não deveria que escolher, mas se fosse escolher, aposto que seria ela. Quando estou de frente para a porta do quarto dela eu respiro fundo e bato duas vezes de leve. Nenhuma resposta. Penso em bater de novo, mas então vejo que a porta não está trancada, e resolvo abri-la. A escuridão do quarto me incomoda um pouco, não consigo ver nada além da pequena brecha causada pela luz do corredor pela porta. Abro mais a porta e o quarto começa a se iluminar, vejo o corpo dele jogado na cama dele, meio de lado, mas totalmente envolvido no que eu julgo ser o travesseiro dela. A garrafa de Whisky está na mesa ao lado, quase seca. Ele bebeu isso em poucas horas e de estomago vazio, deve esta bêbado. Me aproximo devagar e ele não se move, nem diz nada. Não sei se fico com medo ou aliviada, a final, ele não me mandou embora.

— Cas... – digo sentando ao seu lado.

Passo os dedos levemente em seus cabelos e escuto um leve grunhido dele. Ele está acordado.

— Ei... – sussurro um pouco mais perto dele e ouço um soluço escapar de sua boca. Ele está chorando.

A única reação que eu tenho é abraça-lo. Envolvo meus braços ao seu redor e o abraço o mais forte que posso, tento conter minhas emoções ao vê-lo daquela maneira. Ele chora compulsivamente em meus braços, seu corpo tremia sem parar e suas lagrimas molhavam meu braço inteiro. Não ligo nenhum pouco pra isso, eu só quero ver ele bem, e chorar vai fazer bem. Depois de longos minutos ele parece diminuir o choro, nós ainda estamos na mesma posição, ele deitado meio de lado agarrado ao travessei, mas sinto seus dedos acariciarem meu braço de leve, e eu atrás dele, o envolvendo num abraço forte. Aos poucos ele começa a virar, penso que ele vai falar alguma coisa, mas não, ele simplesmente se vira pra mim, se aconchega em meus braços, afunda sua cabeça no vão do meu pescoço e suspira.

— Kate... – ele diz baixinho depois de uns segundos.

— Estou aqui meu bem... – falo com calma, minha voz sai tão macia que quase não reconheço. Faço carinhos em seu cabelo para ele saber que estou aqui mesmo.

— Ela foi... – sua voz sai embargada e o cheiro do whisky começa a surgir.

— Eu sei, e eu estou aqui com você... – isso é tudo o que nós conversamos durante o restante da noite. Ainda sinto algum lagrimas molharem minha pele, e isso aperta meu coração. Ele não merecia passar por isso. Mas aos poucos as lagrimas para e a respiração dele começa a ficar leve e ritmada. Ele dormiu em meus braços mais uma vez.

Já eu, não consegui pregar o olho um só segundo. Fiquei a noite inteira vendo-o dormir, sentindo seus braços me envolverem devagar, sua respiração em meu pescoço fazendo meu corpo se arrepiar, o burburinho de algumas palavras que eu não soube identificar, aposto que era um sonho. E então me sito aquecida, realmente aquecida. Porque não importa a situação, mas de agora em diante, apenas o corpo dele poderia me aquecer. E eu poderia me acostumar com isso rapidinho.

— Kate. – ouço ele me chamar. Sua voz abafada ainda, com sua cabeça no meu pescoço.

Os primeiros raios de sol começam a invadir o quarto mesmo com as cortinas todas fechadas. Ele não se móvel um centímetro desde que adormeceu, meus braços ficaram dormentes, minha posição não das mais favoráveis, mas mesmo assim, não me mexi por nada, não queria acordá-lo.  

— Oi, meu amor. – faço carinhos em seus cabelos.

— Não foi um sonho? – eu queria tanto dizer que sim, que nada disso teria passado de um terrível pesadelo.

— Desculpe... – ele solta o ar com força em meu pescoço e tira a cabeça de lá.

Meus olhos encontram os dele, seus olhos inchados de tanto chorar, sua cara amassada das horas de sono, e seu semblante cansado me fazem sentir mais culpada.

— Você não tem culpa, Kate. Para de dizer isso.

Meus dedos acariciam seu rosto, como eu queria poder acreditar nisso. Ele fecha os olhos com meu carinho e suspira.

— Como você veio parar aqui? – sua é voz rouca. Permaneço calada, então ele abre os olhos e me encara, como se pedisse uma resposta.

— Sua mãe me mandou uma mensagem, eu vim correndo.

— Obrigada... – eu sorrio e colo nossas testas. Ele parece bem melhor hoje do que ontem quando cheguei aqui, apesar da sua aparência cansada, ele sabe que tem que aceitar.

— Minha cabeça tá explodindo. – ele franze a testa e se joga no colchão com o braço cobrindo o rosto.

— Você bebeu demais ontem... praticamente aquela garra inteira – ele olha pro lado e quando vê a garrafa volta a cobrir o rosto suspirando.

— Parecia mais fácil do que encarar a realidade.

— Ei... – ele tira o braço do rosto e me olha. – você não pode beber assim, eu não quero, ok? – ele me olha um tempo, mas depois concorda.

Ele sabe o medo que eu tenho de bebidas. Eu bebo, mas ainda assim tenho medo. Meu pai foi dependente dessa droga por anos, quase se acabou na bebida, e foi por um motivo totalmente diferente desse, mas a dor era a mesma. E a bebida trouxe esse mesmo alivio que o Castle sentiu ontem, mas não passa de uma droga. Eu quase perdi meu pai, não vou correr o risco com o homem que eu amo.

— Vem, vamos atrás de um remédio pra essa dor de cabeça e comer alguma coisa, você não come desde o café de ontem.

— Kate eu estou bem...

— Não, você não está. Você quer que quando sua filha volte você esteja magro, sofrendo e os outros sentindo pena de você?

— Se ela voltar...

— Amor, ela não foi pra sempre. Mais cedo ou mais tarde ela está de volta, você vai ver. – ele me olha contrariando minhas palavras no pensamento, mas por fim concorda e levanta da cama.

Descemos juntos a escada encontrando Martha fazendo o café.

— Que bom que vieram, fiz um café deliciosa.

— Obrigada, mãe. Mas estou sem fome.

— Mas vai comer mesmo assim.

— Kate... – ele tenta.

— Só um pouco, Castle. Vai fazer bem pra sua dor de cabeça.

Mesmo contrariado ele come, toma um café forte e depois toma seu remédio. Ele passou o café da manhã inteiro calado, apenas comendo no automático, enquanto sua cabeça, se eu pudesse apostar, estaria na Alexis. De vez enquanto ele me olha e sorria, mas não prestava a mínima atenção ao que eu dizia, e eu não podia dizer nada. Sei o que ele deve tá pensando. E quando finalmente terminamos o café, com o prato dele quase cheio, ele levanta e vai em direção ao quarto. Faço menção em ajudar a Martha com a louça, mas ela insiste para que eu fique com ele. Não discuto, tudo o que eu quero é ficar com ele agora. Entro no quarto e ele está sentado na cama com um porta retrato na mão. Um sorriso bobo no rosto e seus olhos cheios de lagrimas.

— Nesse dia ela quase me deixou louco – ele rir. Ele está de costa pra mim e mesmo assim conseguiu sentir minha presença. – ela não queria voltar pra casa, disse que o dia era curto demais, que deveria aproveitar mais. Que o dia deveria ter trinta horas, e não apenas vinte e quatro. – ele rir de novo e eu me sento ao seu lado, vendo a foto da Alexis pequena, com uns sete ou oito anos, brincando de correr com mais duas crianças que não reconheço e um pequeno cachorro. – ela sempre quis ter um... – ele ponta para o cachorro – mas eu sempre disse eu nossa casa não era feita para ter cachorro. – ele sorrir fraco – eu deveria ter comprado um.

— Rick. – ele me olha pela primeira vez desde que entrei no quarto – você sempre deu tudo o que ela precisava. Seu amor. Você é o melhor pai do mundo, ela sabe disso. Ela não te abandonou, ela apenas... precisava de férias.

— De mim. – ele afirma.

— Não. De tudo. – ele olha confuso – de tudo, do medo, da insegurança... é como se lá, ela não sentisse nada disso. Vai ver era disso que ela precisava.

— Espero que ela não demore... – ele fica pensativo por alguns segundos - quando a gente desceu as escadas eu torci para vê-la na cozinha, preparando seu café e sair correndo porque já estava atrasada para aula. – ele rir fraco – mas ela não estava...

— Você sabe que pode ligar pra ela na hora que quiser, não sabe?

— Sei... estou esperando dar a hora dela acordar para ligar...

— E enquanto ela não acorda, porque você não toma um banho?

— Você vem comigo? – há um dia atrás eu pensaria nessa proposta da forma mais indecente possível. Mas hoje, eu sei que ele só precisa dos meus carinhos.

— Vou...

Quando entro na banheira ele me puxa para bem perto dele, deitando minhas costas em seu peito e suas mãos fazendo círculos em minha barriga, que estava meio fora d’água, assim como meus seios. Sua respiração em meu ouvido e o silencio me fazia sentir confortável, nunca foi preciso muitas palavras entre nós.

— Eu já te agradeci? – ele pergunta depois de um tempo.

— Sim... e não precisava. Você sempre esteve ao meu lado, eu quero, e vou, estar ao seu lado também. Sempre.

Sinto ele sorrir, e seus dedos começarem a subir, fazendo círculos em minha pele arrepiada pelo seu toque. Seus dedos fazem círculos ao redor do meu mamilo, e isso me atinge em cheio, fecho os olhos e mordo meus lábios tentando conter o regido, mas é em vão. Seus dois dedos habilidosos seguram meu mamilo rígido entre ele e começam a me estimular.

— Cas...

— Quero você, Kate... só você – sua voz rouca em meu ouvido faz despertar em mim todo o desejo que sinto por ele. – faça amor comigo...

Viro meu rosto já a procura de seus lábios. Quando os encontro eu os sugo cada vez mais pra mim, saboreando aqueles lábios finos e macios que eu tanto amo. Sua língua começa a invadir minha boca ao mesmo tempo que sua mão desce entre minhas pernas enquanto a outra ainda acaricia meus seios e mamilos. Não consigo conter o gemido que sinto quando ele acaricia meu ponto mais carente, com movimentos ritmados e precisos, ele me acaricia do clitóris até começar a me ameaçar de que vai entrar em mim. Meu corpo fica cada vez mais entregue a ele, seus beijos descem pelo meu maxilar e pescoço, chupando minha pele contra sua boca, deixando marcas por onde passa. Seus dedos me acariciam de forma mais intensa quando sua língua invade minha orelha, estimulando-me inteira. Não demora muito até eu começar a tremer descontroladamente sobre o corpo dele.

Ele me vira pra ficar de frente para ele e, com habilidade e movimentos quase ensaiados, ele me encaixa nele, me penetrando devagar, me fazendo sentir cada centímetro dele. Nossas bocas quase coladas, minhas mãos em seus ombros e as dele em minha cintura, sua respiração misturada com a minha e nossos movimentos perfeitamente sincronizados. Mordo seus lábios quando sinto as primeiras ondas de prazer me invadirem, gemo baixinho e ele sorrir, me puxando para um beijo intenso. Me perco em seus lábios de uma maneira tão maravilhosa que esqueço completamente de me movimentar, quero apenas curtir esse homem, seus lábios, e leve gosto do whisky que ainda permanece em sua boca. Sua língua acaricia a minha com tanto amor, que eu não quero mais larga-lo. Ele começa a se mover novamente e eu me movo junto com ele, sentindo a agua balançar entre nós dois. Ele me agarra mais, prendendo-me entre seus braços, mordo sua orelha e escuto ele gemer, dizendo que está perto. Começo a provoca-lo com ligeiras reboladas em meio ao nosso movimento, ele joga a cabeça pra trás e eu mordo seu queixo com sua barba pra fazer, que me arranhava mas que eu amava a sensação. E sem avisar, o orgasmo me atinge em cheio, me fazendo morder o ombro dele com força para não gemer alto e Martha desconfiar do que aconteceu aqui. Não demora muito e ele se derrama inteiramente em mim, chupando a pele do meu pescoço enquanto geme baixo. Nós ficamos parados e calados por alguns minutos, apenas curtindo aquela sensação maravilhosa pós sexo, ainda na mesma posição, ainda com ele dentro de mim. Só assim para eu me sentir completa.

— Desculpa... – digo baixinho passando o dedo levemente onde eu mordi. Tinha uma marca enorme, devido a força, e não iria sair tão cedo. Ele olha de lado e sorrir.

— Eu nem senti. – não consigo deixar de rir. Ele me abraça forte e me dá um beijo. – eu te amo, Kate.

— Eu também, meu amor. Muito. – ele sorrir e me puxa para um beijo longo.

Eu senti falta de vê-lo sorrindo assim, tristeza não combina com ele. E aquela carinha que ele tinha antes praticamente já não existe mais, e eu fico feliz em saber que fiz parte disso.

Terminamos de tomar banho e nos arrumamos, ele pega o celular que estava carregando na mesinha ao lado da cama e olha alguma coisa.

— Ela ainda não ligou...

— E porque você não liga? – digo chegando perto dele.

— Já mandei mensagem. Mas ela não respondeu, nem ligou. Talvez não queira falar comigo.

— Que besteira, Castle! Quem sabe ela ainda está dormindo, ou o celular descarregou, ou nem viu sua mensagem ainda.

— É... – nesse momento o celular dele começa a tocar, consigo ver na tela que é a Meredith. – Acho que é ela.

É impressionante como o sorriso dele se abriu agora, seus olhos até pareceram pequenos. Não consigo deixar de sorrir com a cena, ele realmente ama a filha mais que tudo no mundo. E eu só posso admirá-lo por isso.

— Alô! Ah, oi Meredith. Pensei que fosse a Alexis. – ela diz uma coisa que eu não consigo ouvir, mas não é nada boa, a expressão dele muda rapidamente. – COMO ASSIM? VOCÊ NÃO FOI BUSCA-LA? NÃO, ELA SAIU ONTEM NO FIM DA TARDE! – ele começa a falar alto e andar de um lado pro outro. Eu não sei o que tá acontecendo. – Não, eu vou tentar falar com ela. – ele desliga me encara. – a Alexis não chegou até a mãe dela!


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Notas finais do capítulo

O que será que aconteceu com a Alexis? :OO

xoxo Até o proximo capitulo.