Ladybug e Pequeno Eryk - Heróis de Paris escrita por Neryk


Capítulo 2
Quem são eles?


Notas iniciais do capítulo

Olá! segundo capítulo chegou para por mais lenha na fogueira!

Esse capítulo mostra os dois universos conhecendo um pouco do outro, com um ingrediente a mais...

Tenham uma Boa Leitura!



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Após Ladybug voltar a ser Marinette, a garota ficou curiosa a respeito das crianças que encontrara mais cedo. E para lhe ajudar a conseguir informações, nada melhor que recorrer alguém que esteja á par dessas coisas.

— Achei! Aqui diz que no Brasil, na região norte para ser mais precisa, um grupo de crianças tem chamado muita atenção por se envolverem em eventos bizarros na cidade, como ataques terroristas, mudança de climas anormais, sem falar em alguns relatos de que todos eles possuem poderes. – Alya, sua melhor amiga, lia o artigo na internet para a companheira. As duas estavam no quarto de Marinette conversando sobre o recente ocorrido, quando Alya decidiu pesquisar sobre o assunto.

— Poderes? C-como assim? – Pergunta Marinette tentando não parecer indiferente, já que possuía poderes para se transformar na Ladybug, e como tinha que fingir que era uma pessoa normal para esconder sua identidade secreta até para a sua melhor amiga, a garota não podia vacilar.

— Passou no jornal de Paris. Quase o mundo todo ouviu falar nesses relatos. Crianças com dons especiais. E o pior é que cinco crianças participaram no ultimo ataque de Paris ao lado da Ladybug e Chat Noir. E eles batem com a descrição! – Dizia Alya animadinha demais com o fato.

— Ah você já está sabendo disso, é...? – Pergunta Marinette olhando para os lados um pouco nervosa. “Como as noticias voam” pensou a garota.

— É claro. Não posso perder nenhum detalhe. Tenho que ficar atenta para postar qualquer coisa relacionada a Ladybug no meu blog. – Respondeu a amiga mostrando seu blog da Ladybug no seu iPhone.

— Ah entendi... E o que mais você sabe sobre eles? – Marinette pergunta mais uma vez para tentar descobrir mais alguma informação.

— Hmm bom, eu sei que ninguém viu o rosto deles. Quer dizer, pelo menos eles não são tão populares na mídia lá como Ladybug e Chat Noir são famosos aqui em Paris. A diferença é que muitas pessoas afirmam que eles existem, por isso os jornais do mundo acreditam que não se trata de um boato ou uma espécie de lenda urbana da região. – Explicou.

— Entendi, e... Você acha que eles são do bem?

— Ainda me pergunta? Eles lutaram ao lado da Ladybug. É claro que são do bem. Espera! Será que são os novos parceiros da Ladybug? Ai, eu tenho que checar isso! – Alya corria para a saída do quarto após esse estalo de curiosidade.

 - E-ei! Aonde você vai? – Pergunta Marinette vendo sua amiga ir embora.

— Eu tenho que saber mais sobre esse assunto. Será que eles vão passar a viver em Paris e ajudar a Ladybug no combate ao crime? Eu tenho que saber! – Falou Alya empolgada demais antes de ir, deixando sua amiga para trás, sozinha no seu quarto.

— Ai... O que você acha Tikki? Eles têm alguma relação com os Miraculous? – Pergunta Marinette para a pequena vermelhinha sobrevoando o quarto até ela.

— Te garanto que não. Acho que é só uma coincidência mesmo. – Afirmou Tikki dando de ombros.

— Puxa... Mas quem serão aqueles garotos? – Se pergunta Marinette se lembrando do rosto de Eryk.

Na casa do Adrien...

— Eu sabia Plagg! São eles mesmos! Quem diria que os heróis do Brasil viriam até Paris! – Dizia Adrien, o Chat Noir, para o seu bichinho preto Plagg, uma criaturinha assim como Tikki, após pesquisar na internet.

— Porque esses caras vieram de tão longe? – Se pergunta Plagg antes de abocanhar mais um pedaço de queijo fedido, o seu favorito. O garoto de cabelo loiro se deita de costas na cama pensativo sobre o assunto.

— Eu tinha escutado noticias sobre eles. Mas nunca imaginei que seriam crianças mesmo... Ei Plagg? Como eles têm poderes sem precisar de um miraculous? – Pergunta Adrien levantando uma grande questão.

— Então... sobre isso... – Plagg terminava de comer o ultimo queijo em sua mão e prossegue. – É assim: lembra quando eu citei o gênio da lâmpada quando nos conhecemos? Todas as histórias de magia e poderes que você vê em algum desenho de TV são reais. Quer dizer, não que o que passa na TV é real, mas coisas como fadas, dragões, cupidos ou qualquer criatura mitológica assim existe. Os Miraculous são parte desse mundo de magia. E se aqueles garotos possuem poderes sem precisar de um Miraculou, isso mostra o quanto eles são especiais.

— Caramba... – Adrien estava boquiaberto, impressionado com essa informação. – Como será que a My Lady está lidando com isso? – Se pergunta o loiro imaginando o estado de Ladybug.

Enquanto isso...

Os pequenos turistas foram guiados até um hotel onde ficariam hospedados durante a sua estadia. E já no quarto, os cinco se reúnem para obterem informações.

— É a Ladybug gente. Vocês não vêem jornais não? Já faz tempo que Paris é salva por dois super-heróis. – Explica Jessy para os seus amigos.

— Foi mal. Mas a gente anda tão ocupados brincando e salvando o mundo que quase não assistimos TV. – Falou Jeová em sua defesa.

— Sem falar que nenhum de nós assiste jornal. Só você faz isso, Jessy. Somos crianças, temos mais é que brincar. – Esclarece Junior, irritando a amiga.

— Oras...! Eu vejo o jornal para ficarmos atento para alguma coisa de ruim acontecer na cidade! Infelizmente eu tenho que ser a informante do grupo para deixá-los atualizados de informações importantes, como a super heroína de Paris por exemplo. – Retruca Jessy falando complicado demais para seus amigos entenderem.

— Peraí, atuali-o que!? – Pergunta Junior perdido na explicação da garota.

— Ela quis dizer que ela tem que saber das coisas por aí para falar pra gente. – Explicou Eryk de uma maneira em que todos entendam.

— Isso mesmo. Vejam. Até um blog ela tem. – Falou Jessy acessando seu notebook digitando o site da Ladybug para mostrar para os amigos.

— Está tudo em Francês! – Afirma Junior.

— Joga no Google. – Sugeriu Jeová.

— Puff, vocês acham que eu sou o que? Alguma zélelé?  Criei meu próprio aplicativo. Seu resultado de tradução é mil vezes melhor do que aquele tosco do Google tradutor. Prontinho! – Dizia Jessy abrindo uma espécie de tela azul no site cobrindo as letras em Francês, traduzindo tudo que não estava escrito na sua língua.

— “Ladybug, a heroína de Paris. Ela e Chat Noir estão sempre defendendo a cidade de vilões criados por um super vilão chamado Hawk Moth.” – Lia Luane a matéria principal do blog.

— Caramba. Parece até uma descrição de um programa de TV. – Falou Jeová.

— Ou de um desenho. – Completou Eryk.

— Olá garotos. Vejo que já se acomodaram. – Uma mulher aparece na porta do quarto das crianças. Essa possuía cabelos loiros bem longos, olhos verdes como esmeraldas, e se vestia como uma verdadeira madame. Luane quando viu quem era, a reconheceu na hora.

— Tia Becky! Quanto tempo...! Como você está linda! – Correu a menina indo abraçar sua tia.

— Obrigada fofa. E você também! Veja esse cabelo loiro radiante! Parece que estou olhando para o sol. – Agradece a senhora Becky retornando o elogio massageando o cabelo loiro de Luane.

— Olá tia! Tem alguma coisa pra comer? – Cumprimenta Eryk roubando a atenção da mais velha.

— Ah olá crianças. Sinto muito por hoje. Eu teria ido buscá-los no aeroporto, mas tive que resolver umas coisas. – Falou a senhora Becky lhe explicando sua ausência.

— Tudo bem, mas o que tem pra comer? – Retorna a perguntar o gordinho.

— Eryk! – Brigou Luane fazendo uma cara de reprovação.

— Que foi? Estou com fome! – Se defendeu.

— Me desculpem. Devem estar morrendo de fome devido à viagem. Eu estava agora mesmo indo encomendar uns bolinhos. Alguém gostaria de vir comigo? – Convidou a mulher.

— Oba! Eu quero! Haha! – Aceitou Eryk animado por conhecer o resto de Paris.

— Ah não, estou cansado. – Falou Junior desabando na sua cama.

— Eu também passo. – Disse Jeová jogando no seu celular.

— Eu ainda queria dar uma olhar em algumas coisas pela internet. Me desculpe, tia. – Decidiu Luane.

— Eu vou ficar também. – Respondeu Jessy com os olhos vidrados no seu notebook.

— Tá bem então. Vamos? – Eryk chamou pela Becky, dando de ombros para seus amigos.

— Claro garotinho. Como se chama mesmo? – Pergunta a mulher pegando na mão do pequeno.

— Eryk. Antônio Eryk. Mas pode me chamar de Eryk. – Se apresentou o garoto pela segunda vez no mesmo dia.

Enquanto isso, no esconderijo secreto de Hawk Moth...

 - RAIOS! Como se não bastasse Ladybug e Chat Noir, ainda tiveram ajuda desses fedelhos! Mas não será assim por muito tempo...! Um dia, eu ainda vou obter os Miraculous, e aí nada poderá me impedir! – Bradava o vilão enquanto a janela num formato de circulo se fechava automaticamente, escurecendo o local.

— Surto de vilão birrento. Tão bonitinho...

Uma luz roxa acendeu atrás de Hawk Moth. Essa luz pertencia a um cetro de madeira. E quando esse cetro era erguido, revela o rosto de uma mulher.

A mesma mulher maligna que observava a Torre Eiffel no topo de um prédio.

— O que?! – Se virou Hawk Moth, se deparando com ela. – Como conseguiu chegar até aqui? Identifique-se! – Exigiu.

— Há! Você não merece saber o meu nome. Mas pode me considerar uma Bruxa de alto escalão. – O cajado da Bruxa libera uma pequena esfera de luz roxa iluminando o local, deixando bem nítido o seu rosto para o maléfico.

— Uma Bruxa...? Se não quiser sair daqui se rastejando, é melhor ser bem mais clara que isso. – As borboletas azuis de Hawk Moth sobrevoam atrás do ser reforçando sua ameaça. Porém a Bruxa apenas gargalha perante o homem como se tivesse escutado uma piada.

 - Você? Me ameaçando? E sério isso? Faça-me o favor. Seus poderes são muito limitados. Já os meus...

A Bruxa só fez a luz se aproximar o suficiente das borboletas de Hawk Moth, acalmando suas asas aos poucos até perderem força, subjugando-a todas.

— Estão com a carga toda. – Completou a mulher sorrindo vitoriosa.

Pela primeira vez na sua vida Hawk Moth não fazia idéia com o que estava lidando. Um raro e agonizante nervosismo tentou se apoderar do homem. Mas o vilão não ia se entregar tão fácil assim.

— Sua insolente...! Como você ousa?!

— Pouparei meu precioso tempo. Não pretendo gasta-lo com você. Já vim buscar o que queria. Esse livro vai me render um bom benefício.

A Bruxa revela de sua manga o livro dos Miraculous.

Essa... foi a gota d’água para Hawk Moth.

 - Aaaah não. Você não vai para lugar nenhum com isso. Deixe onde estava se não quiser conhecer minha ira. – Garantiu o homem com um ar intimidador ao retirar de sua bengala uma espada de esgrima.

— Sinto muito querido. Mas você não terá a vantagem de jogar em casa. – Prosseguia com a provocação a mulher revestindo seu cajado para usá-lo como espada contra o vilão. Ela entra em posição de combate só esperando o movimento de seu inimigo.

E com toda a sua ferocidade, Hawk Moth avança na Bruxa iniciando uma batalha de esgrima. Ambos rebatiam suas armas com todas as suas forças, cobrindo suas brechas e falhas com perfeição. O duelo estava equilibrado, ou era isso que a Bruxa queria que Hawk Moth acreditasse. A luz que a Bruxa deixou flutuando pelo local não atrapalhava em nada na luta, apenas iluminava suas siluetas, criando um ambiente mais obscuro para a batalha.

Mas aquilo ficou cansativo para a mulher. Com apenas um passo para trás, a Bruxa efetua um longo salto para o outro lado do local, voltando para a mesma posição em que estava.

— Agora se ligou? Seus Miraculous não são nada comparados com o poder de um bruxo completo. Ficou bem entediante aqui. Enjoei. Adeus! – Quando a Bruxa bateu seu cajado no chão, ele brilha tão intensamente que Hawk Moth teve que cobrir os olhos com seu braço para a luz não prejudicar sua visão.

E assim que a luz sumiu, a Bruxa tinha ido junto, levando embora o seu livro.

— RAIOS! Essa Bruxa... Eu vou encontrá-la... NEM QUE EU TENHA QUE DERRUBAR PARIS INTEIRA!

Na casa de Marinette...

— Caramba, Tikki... Eu não consigo ficar quieta. E se Hawk Moth tirar proveito dos poderes desses garotos? – Levantava a questão Marinette aflita.

— Se acalme. Não adianta ficar preocupada. Se tiver que acontecer, você irá salvar o mundo como sempre fez. – Lhe respondeu Tikki tentando acalmar a garota.

— Marineeette! – Chamava sua mãe na cozinha da padaria.

— Já vou...! Se esconde, Tikki. – Gritou de volta para sua mãe, fazendo seu Kwami se esconder no seu casaco.

A menina desce a escadaria indo ao encontro de sua mãe.

— Sim? – Marinette parou na porta da cozinha para ouvir sua mãe.

— O seu pai acabou de sair. Poderia ficar na padaria por um tempo? – Pediu sua mãe concentrada no fogão.

— Claro! Eu cuido da padaria. – Respondeu Marinette se dirigindo para a padaria localizada no mesmo prédio da sua residência.

— Obrigada...! – Ouviu sua mãe ao longe. Mas um pensamento ainda martelava a mente da garota.

Quem serão aqueles garotos? Será que vão causar problemas? Ai...! Espero que seja tudo coisa da minha cabeça.

Quando Marinette chega no balcão da padaria, seus olhos foram certos em alguém, arregalados.

Ela encontra Eryk tranquilo devorando uma mesa cheia de bolinhos dali. O garoto estava sentado perto da parede, um pouco afastado do balcão, até que ele para de se mexer com a boca cheia de comida, cruzando seu olhar com o de Marinette, piscando seus olhos duas vezes inocente para a menina.

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que achou? Se tiver algum erro de ortografia, não hesite em me avisar, falou?

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Fiquem com Deus e até o próximo!



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