Todos vão saber escrita por Nanahoshi


Capítulo 3
O teimoso mais incrível


Notas iniciais do capítulo

YEY! Mais um capítulo do presente da Pixel_Kiyoshi!!! Bom, essa fanfic tava planejada pra ter 4 capítulos já aumentou para 5 então... AUHSUAHSHUAHSUHA Espero que vc esteja gostando, Daph-chin!
Bom, ela é uma pessoa com quem eu gosto de conversar. Quando minhas aulas começaram esse ano fiquei numa tristeza por não poder conversar com ela o dia todo T.T O engraçado é que nos damos super bem e somos diferentes em vários pontos, o que torna a amizade ainda mais interessante. Ah, a daph-chin é tão diva ♥ Eu pessoalmente acho ela super linda, charmosa e arrasadora!
Hihi, enfim, sem mais delongas o capítulo! E não se esqueçam de desejar feliz aniversário pra ela (por mais que seja atrasado u_u). Hihi boa leitura!



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Naquela tarde, Teppei não conseguiu encontrar [Nome] em lugar algum. Era muito provável que ela tivesse voltado para casa.

Decepcionado por não encontrá-la, o gigante gentil voltou para casa levemente cabisbaixo. Queria muito correr até a casa dela para resolver tudo logo e voltar a abraçá-la, mas infelizmente as coisas não poderiam se resolver tão rapidamente. Teppei sabia que seu erro fora grave, então precisava respeitar [Nome] e dar a ela um pouco de espaço.

"Talvez tenha sido melhor não encontrá-la hoje na escola. Ela precisa de um tempo", ele pensou aliviado caminhando com as mãos enterradas nos bolsos. "Bom que terei mais tempo para pensar no que dizer a ela e no que fazer para concertar isso".

Sua testa se franziu e a dor talhou alguns vincos no rosto do adolescente. Vários flashes de [Nome] preencheram sua mente. Lembrava-se exatamente da primeira vez que vira o sorriso radiante dela que enchera o dia de luz e calor. Ele estava caminhando com Hyuuga e Izuki pelos corredores da escola quando ela cruzou com eles exatamente no momento que ela riu de alguma coisa que uma amiga lhe contara. Kiyoshi guardou cada pequeno detalhe daquela cena: a forma como ela jogou a cabeça para o lado e os cabelos balançaram de leve, a mão levemente fechada subiu involuntariamente para a frente da boca para abafar a risada e os olhos se fecharam gentilmente enquanto o sol fazia seus cílios reluzirem como se estivessem cobertos de pequenos cristais.

Bobo do jeito que era, Kiyoshi parara involuntariamente de caminhar e ficara encarando a colegial até que ela cruzasse com ele. Sem perceber, ele a seguiu com olhar, a expressão abobalhada e perdida. Demorou alguns segundos para que Hyuuga percebesse que o amigo não os acompanhava mais. Enfurecido, ele voltara no corredor acertando um pelo tapa na nuca do gigante perguntando o que diabos ele estava fazendo e se ele tinha visto alguma espécie de aparição. Tentando disfarçar sua atitude nada discreta, o garoto apenas rira com seu costumeiro tom descontraído e voltou a seguir seu amigo. Porém, enquanto se dirigiam de volta para a sala de aula, os corredores do colégio sumiram diante dos olhos de Teppei e a única coisa que ele conseguia ver era o rosto daquela linda menina.

A lembrança fez os punhos do pivô da Seirin se cerrarem dentro de seus bolsos. Como pudera fazer aquilo com [Nome]? A dor voltou a engolfar seu peito e ele balançou a cabeça tentando afastar os pensamentos dolorosos.

Por mais que estivesse confiante, ele sabia que havia muitas chances de [Nome] rejeitá-lo. Afinal ele a fizera sofrer por um ano inteiro, e ele não fora sensível o suficiente para ver o quão desconfortável e triste [Nome] se sentia com a atitude dele.

"[Nome]-chan...".

Ele chegou em casa e foi direto para o quarto, sem dar o costumeiro cumprimento carinhoso em seus avós. Sua avó, que estava nos fundos da casa cuidando do jardim, ouviu o barulho do neto e foi direto ao seu encontro na cozinha, mas não o encontrou mexendo na geladeira como de costume.

—Teppei? – ela chamou ao pé da escada.

Silêncio.

Preocupada, a senhora deixou seus apetrechos de jardinagem na bancada que separava a cozinha da sala de estar e subiu. Parou diante da porta do quarto do neto e bateu duas vezes de leve. Ela esperou silenciosamente tentando escutar algum barulho do chuveiro caso Kiyoshi estivesse no banho, mas ela não ouviu absolutamente nada. Com a preocupação crescente apertando o coração doce da velhinha, ela entrou no quarto.

Seus olhos correram diretamente para a cama, e acertadamente encontraram o adolescente alto jogado de qualquer jeito sobre a colcha ainda trajando o uniforme da escola. Seu rosto estava parcialmente enterrado no travesseiro, mas o pouco que ela conseguiu ver deixava óbvio que Kiyoshi não estava bem.

—Oh, querido! O que aconteceu?

O adolescente continuou a olhar para o chão com o olho exposto completamente vazio. Depois de alguns segundos de silêncio, o adolescente respondeu numa voz arrastada e quase inaudível:

—Baa-chan... Eu posso conversar com a senhora mais tarde? Não estou muito bem agora...

Ela ficou um tempo sem conseguir responder por nunca ter visto Kiyoshi tão deprimido, mas finalmente conseguiu soltar um muxoxo concordando e dirigiu-se para a porta. Entretanto, ao passar pelo umbral, estacou. A senhorinha, cuja gentileza no olhar era a mesma que se via nos olhos do adolescente deitado na cama, virou-se para o neto e disse:

—Eu não sei o que te incomoda, Teppei, mas eu tenho certeza que você vai achar uma saída. Você é determinado. Então, não importa que o que seja, não desista até que tenha resolvido, está bem?

Com um sorriso preocupado, ela saiu silenciosamente encostando a porta. A fala da avó ressoou na mente de Kiyoshi por longos minutos.

"Eu não posso... desistir da [Nome]-chan...".

Ele enterrou o rosto completamente no travesseiro. Ali, completamente no escuro, o adolescente fez uma recapitulação de tudo aquilo que acontecera entre ele e [Nome].

Seus dias se tornaram mais radiantes quando ele começou a observá-la no refeitório. Ela corava toda vez que percebia o olhar babão do pivô sobre ela. Kiyoshi finalmente tivera a chance de conversar com ela quando ela estava passando perto do ginásio e uma bola escapuliu para fora, parando de rolar ao esbarrar nos pés da garota. Da forma mais indiscreta possível, o jogador correra para fora e ao receber a bola das mãos trêmulas da menina, ele a convidara descaradamente para assistir aos treinos, como se ela já fosse uma amiga íntima. A forma como ela corou e murmurou um "c-claro"... fizera o coração de ferro de Kiyoshi se derreter por completo.

No dia seguinte, lá estava ela na arquibancada. Um pouco constrangida, mas sinceramente entusiasmada com o treino. Logo depois, Teppei correra até ela para puxar assunto, e os dois conversaram por horas ali. A partir daquele dia, assistir aos treinos do time de basquete da Seirin se tornou um hábito para [Nome]. Ela levava alguns materiais de escola para adiantar algumas atividades, mas logo ela se perdia nos movimentos firmes e precisos do camisa sete. E ele adorava sentir o olhar dela sobre ele enquanto jogava, aquilo o enchia de confiança e entusiasmo. Era impagável os gritos e os aplausos dela quando Kiyoshi fazia uma enterrada ou pegava um rebote disputado com o ás da Seirin, Kagami Taiga. Os olhos da garota gradualmente ganhavam mais e mais brilho de admiração pelo gigante de cabelos acastanhados... E quando eles se tocaram, já estavam ambos apaixonados.

Fora numa dessas tardes casuais de treino que ele a beijara pela primeira vez. Após o fim das atividades do time, ele correra para a arquibancada e sentara deslizando até alcançar [Nome], que riu do seu movimento. Ele a acompanhou. Os dois começaram a conversar observando os outros membros do time de basquete se arrumando para ir embora, até que finalmente só sobraram os dois no ginásio. Logo eles teriam que sair dali pois o time de vôlei havia reservado a quadra para o treino após o time de basquete. Naquele dia, [Nome] estava com alguma dificuldade numa lição de história, e como sabia que essa era a matéria que Kiyoshi mais se saia bem, decidira levar seus materiais para pedir ajuda para ele. Ela mostrara o texto para o garoto e começara a discutir sobre o conteúdo que ela não entendera muito bem. Ficou tão absorta no que dizia que não percebeu a aproximação sutil do gigante de cabelos castanhos. Ele a olhava completamente hipnotizado, reparando em cada pequeno movimento que seu rosto e suas mãos faziam para expressar sua indignação por não entender a lição. Aquela combinação perfeita de testa franzida e a língua levemente para fora da boca numa expressão concentrada fazia a mente já avoada do pivô ficar ainda mais vazia. Vendo aquela coleção de expressões faciais de [Nome], Teppei não resistiu. Quando ele deu por si, já tinha segurado a mão da garota, que corria ansiosa sobre o texto indicando alguns trechos. Ela emudeceu por completo, interrompendo seu discurso e olhando interrogativa para Kiyoshi. Ele se aproximou dela sutilmente, os olhos castanhos se entrecerrando e o rosto começando a ganhar um leve rubor nas faces, tão raro de se ver. [Nome] não fez absolutamente nada. Nem se quisesse poderia fazer. A mão enorme do jogador a segurava tão firme que ela não conseguiria se desvencilhar... e ela também não queria. Esperou que a distância diminuísse entre os lábios de ambos com o coração dando piruetas dentro do peito. Firme e direto, o beijo de Kiyoshi finalmente se encaixou nos lábios da garota. Ela sentiu o rosto fervendo e um gemido leve vibrou dentro de sua garganta. Ela suspirou e fechou os olhos por completo, degustando aquele toque tão gentil e confiante do colegial.

O beijo não durou muito, mas foi o suficiente para fazer a cabeça de ambos girar duas vezes e se esvaziar. Quando se afastaram um do outro, demoraram alguns segundos para recuperarem a voz. Encaravam-se com um ar de surpresa levemente abobalhado, o rubor ainda presente na face dos dois adolescentes. Quando, por fim, [Nome] processou o que tinha acontecido, ela soltou uma exclamação muda e cobriu a boca com uma mão, afastando bruscamente o tronco do amigo. Teppei soltou uma risada viva e quente.

—[Nome]-chan, não precisa ficar com vergonha. – ele falava como se não tivesse acontecido nada demais.

A garota por sua vez parecia estar prestes a desmaiar.

—K-Kiyoshi-k-kun...

Ele riu novamente.

—Você fica muito linda assim, [Nome]-chan! – ele abriu aquele sorriso bobo e lerdo, fazendo a garota se derreter ainda mais.

—E-eu... Ki-Kiyoshi...kun... – nenhuma das frases que a garota tentava formular conseguia saltar de sua língua.

Ele riu do embaraço da menina e segurou suas duas pequeninas mãos com as suas. O toque dele era tão confortante que fez o coração de [Nome] se acalmar um pouco. Sem escrúpulos, embaraços ou cerimônia, o pivô aproximou seu rosto novamente do da garota e perguntou:

—Quer namorar comigo?

[Nome] realmente pareceu que estava a ponto de desfalecer. Como tudo podia ter evoluído tão rápido a partir de um mero pedido de ajuda na lição de história!?

—E-eu... – ela tentou novamente falar, mas todo o comprimento de sua garganta e boca pareciam estar congelados.

Depois de alguns segundos piscando e tentando falar, a menina perdeu a paciência consigo mesma e balançou furiosamente a cabeça tentando espantar o estupor. Ela arrancou as mãos das de Teppei e bateu várias vezes nas próprias bochechas. Quando se assegurou que estava mais calma e que poderia falar, tornou a fixar seus olhos nas íris acastanhadas do garoto. Eles estavam levemente arregalados numa expressão de insegurança.

—[Nome]-chan... Você não quer? – ele falou com a voz pesada.

Quando percebeu que a sua reação fora interpretada de forma errada por Teppei, a garota se desesperou.

—N-não, Kiyoshi-kun! Não é isso! É que eu realmente... – o rubor tornou a subir por suas faces, mas agora de uma forma confortável – Eu não esperava que você me pediria isso...

Ele tornou a sorrir e segurou novamente as mãos da garota.

—Então você aceita?

Os olhos de [Nome] brilharam. E Kiyoshi jamais iria esquecer como eles ficaram lindos daquele jeito, como ele amou ser observado com aquele olhar ...o olhar da garota pela qual ele se apaixonara .

—Quero s-sim... Kiyoshi-kun...

O sorriso lerdo do pivô da Seirin se alargou e ele riu, puxando a menina para um abraço de urso.

—Ah, [Nome]-chan! Estou tão feliz! – e completou a frase com uma de suas risadas largadas e descontraídas.

A garota não pode deixar de acompanhá-lo, encolhendo-se no peito largo do jogador e inspirando o cheiro de colônia com uma pitada de suor que impregnara a camisa do jogador. Ela não se importava. Era perfeito estar ali. Era perfeito estar com Kiyoshi Teppei, o garoto grande e bobão que roubara seu coração antes mesmo que ela pudesse perceber.

—Ah... – ele suspirou estreitando ainda mais os braços em volta da garota – Me chame de Teppei, ok?

A garota sorriu diante do pedido e depois disse:

—Pode deixar... Teppei-kun...

Uma risada arrastada e longa fez o peito do jogador vibrar. [Nome] ergueu o rosto para procurar o motivo da graça no rosto do garoto.

—O que foi? – ela perguntou piscando atônita.

As faces de Teppei estavam levemente coradas. Ele levou uma mão ao cabelo e bagunçou-o de forma desajeitada. Estava envergonhado.

—É que eu gosto muito como meu nome soou com a sua voz, [Nome]-chan... – e ele continuou rindo envergonhado e abobalhado.

A colegial riu do namorado e tornou a apertar seus braços em volta de seu pescoço forte.

—Você também fica lindo quando está corado, Teppei-kun... – ela fechou os olhos e enterrou o rosto da camisa do adolescente.

Ele abaixou a cabeça e com uma das mãos ergueu o queixo de [Nome].

—Diga o meu nome mais uma vez... por favor.

A menina piscou e viu o rosto de Kiyoshi se aproximando lentamente.

—Teppei...kun...

E novamente, quando a palavra se completou em seus lábios, eles foram selados pelos do estudante.

Com a lembrança daquele beijo, Kiyoshi despertou de seu flashback e ergueu a cabeça do travesseiro. Desconfortável e com o peito dolorido, ele se virou na cama e sentou jogando as pernas longas para fora do colchão.

Tudo aquilo... Tudo fora tão bom... E agora estava tudo completamente acabado. Ele não poderia mais segurar [Nome] nos braços daquela maneira, não poderia sentir o cheiro de shampoo de amêndoas que ela usava, nem sentir o gosto de cacau quando beijasse os lábios dela...

"Não estou muito a fim de conversar, Kiyoshi."

A voz de [Nome] soou clara em sua mente. Ele sentiu uma fisgada dolorida no peito.

Também não poderia mais ouvi-la chamar seu primeiro nome, que soava tão harmônico quando dito por ela. Ele adorava quando ela o chamava, ficava observando os lábios dela se franzirem ao formar o nome dele.

Ele abaixou o rosto e segurou a cabeça entre as mãos, apoiando os cotovelos em suas coxas.

"O que foi que eu fiz?", ele pensou sentindo novamente o nó se formar em sua garganta.

A lembrança do rosto distorcido pela raiva de [Nome] nublou sua visão.

"Não, Kiyoshi. Eu não vou te falar o que houve porque nada aconteceu! Nada, desde que começamos a namorar!".

Naquele frenesi de lembranças, tudo o que eles haviam passado juntos depois daquele beijo na quadra dançou diante dele como um filme. E agora ele via... era exatamente com ela havia dito.

Até mesmo o pedido de namoro... Ele nem ficara nervoso, não fizera algo mais especial e memorável. Ele fizera tudo sem cerimônia, sem cuidado, sem pensar. Ele se sentia tão à vontade com [Nome] que se esquecia de que ela era mais do que uma boa amiga. E foi assim durante todo o ano que havia se passado. Ele a tratava naturalmente em público, como se o namoro entre eles fosse apenas um mero detalhe, nada importante para que os outros precisassem saber.

Ele transformara a relação deles em algo completamente leviano. Os sentimentos dele... Os sentimentos dela... Onde ele estava com a cabeça? Como ele pôde fazer aquilo?

Como ele podia ter sido tão... imaturo e idiota com [Nome]?

Seus ombros largos tremeram e algo transbordou de dentro do gigante, algo que era muito raro de se ver. Lágrimas de vergonha e culpa inundaram as pálpebras do garoto, escorrendo furiosas para o tapete de seu quarto.

Por mais que ele estivesse longe dela a apenas um dia, a verdade que se desenhava diante dele transportara [Nome] para uma dimensão muito distante da dele, um lugar completamente inalcançável... Porque ele sabia.

O que ele tinha feito era imperdoável.

Teria sido menos pior se ele tivesse bancado o babaca numa explosão de raiva... Mas escondê-la dos outros por não achar importante e ainda plantar dúvidas e mais dúvidas no coração da garota que ele amava?

Realmente imperdoável.

O central da Seirin chorou como nunca havia chorado. Chorou de desgosto, de decepção e raiva. Como ele podia ousar desejar [Nome] depois do que tinha feito?

Em meio ao seu lamento, algo começou a pulular em sua memória. Depois de muito lutar contra suas repreensões para si mesmo, Kiyoshi finalmente escutou aquilo que berrava num canto escuro de sua mente:

"Lembra-se de quando você insistiu para que eu fosse a treinadora do time de basquete? [...] É dessa teimosia que você precisa pra reconquistar a [Nome]. É isso ou perdê-la de vez".

Era a voz de Riko.

O garoto balançou furiosamente a cabeça e enxugou as lágrimas.

Não era hora de ficar chorando pelos cantos. Precisava agir, e rápido. E mais do que nunca, precisava ser a pessoa positiva e determinada que ele sempre fora. Se ele podia usar isso para vencer um jogo, ele usaria também para reconquistar [Nome]. Ele havia reconhecido o seu erro, e estava mais do que pronto para pedir desculpas.

A animação que sentira depois da conversa com Riko finalmente voltou com a força necessária para tirar o gigante de seu torpor melancólico. Ele se levantou e correu para o armário, arrancando uma combinação simples de lá e atirando-a sobre a cama.

Não ia ser nada fácil ter [Nome] de volta, então ele precisava de plano A, B, C... Ele sabia o quanto o gênio daquela pequenina podia ser firme e inflexível.

Tirando as meias e depois a calça, Kiyoshi mentalizou o que ia fazer. Não ia poupar esforços para ter a menina de sua vida de volta.

"Isso é pra você largar de ser lerdo! Você não quer se resolver com a [Nome]? Então trate de levantar essa cabeça, Kiyoshi Coração de Ferro!".

A voz da amiga novamente soou em sua cabeça, trazendo uma lembrança...

Flashback on

—Coração de ferro? – [Nome] perguntara quando ouvira seu título pela primeira vez.

O pivô havia ficado muito constrangido. Odiava aquele nome.

—É...

A menina refletiu um pouco. Depois encolheu os ombros e levou a mão levemente fechada diante da boca para abafar uma risada.

—O que foi? – ele perguntou esfregando o punho fechado na cabeça dela.

—Teppei-kun! Para! Haha... É só que... – ela parou de rir e seus olhos brilharam de uma forma sonhadora – Eu gosto desse título... Combina muito com você.

Ele não pôde evitar levar a mão aos cabelos e bagunçá-los com o rosto constrangido.

—Haha- ele riu feito um bobo – Você acha?

—Uhum! – ela exclamou sorrindo daquele jeito que ele amava – Você é o teimoso mais incrível que eu já conheci!

Flashback off

Ele parou no meio do processo de se arrumar para sair e olhou para as próprias mãos.

"[Nome]-chan... Eu vou mostrar a você dessa vez... Definitivamente serei o teimoso mais incrível que você já conheceu. Se meu título vai vir a calhar em algum momento, vai ser agora!".

Com o ânimo completamente renovado, o jogador pulou para o banheiro para tomar uma ducha. Quando finalmente estava pronto com vários planos pululando em sua cabeça, ele saiu correndo do quarto e desceu a escada saltando de dois em dois degraus. Sua avó, que costurava sentada na sala, ergueu a cabeça e perguntou:

—Onde você vai, querido?

Ele correu até a avó e deu um beijo estalado em sua bochecha.

—Resolver umas coisas. – e sem mais explicações saltou para a rua.

Correndo feito louco pelas ruas, Kiyoshi deixou uma certeza gravar-se em seu peito:

"[Nome]-chan... Eu prometo pra você... Eu vou te reconquistar com certeza... Porque, por você... Eu serei Kiyoshi Coração de Ferro com todo o prazer!". 


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Notas finais do capítulo

Que tal daph-chin? Você gostou ♥? Haha, tomara que sim! E vocês galera? O que acharam?
Até o próximo capítulo!



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