Giocattolo rotto. escrita por Just Shadows


Capítulo 1
Rotto.


Notas iniciais do capítulo

Bom esta estória foi escrita devido a um desafio, onde de tempos em tempo estaremos incumbidos de escrever sobre determinado casal, e o deste mês é: GaLe (Gajeel Redfoxl " Gazille Reitfox" e Levy Mcgarden "Levi MacGarden"), desafio lançado é desafio aceito e cumprido :D

Espero que gostem do resultado.

Créditos do desafio :D, participem lá no Face (y):
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Ouvia o barulho daquela respiração pesada em minha nuca além de poder sentir os movimentos em meu baixo ventre se intensificarem.

—Mais...

Era tudo que conseguia dizer para aquele que estava montado em mim, senti imediatamente os movimentos se tornarem mais rápidos e selvagens assim como o dono daquelas mãos grandes que estavam puxando firmemente meu cabelo.

—Implore para que me derrame em você.

Senti minhas orelhas arderem e minha garganta fechar, mesmo nessas situações não era fácil ir contra minha timidez.

—Diga.

Disse ao parar os movimentos por completo, soltei um suspiro em forma de rendição.

—Por favor, derrame-se em mim Gajeel...

Olhei de relance seu sorriso safado, para logo intensificar seus movimentos, não demorando a  derramar-se em mim, sentia-me ficar quente por dentro.

—Muito bem.

Disse ao alisar meu cabelo que estava empapado em suor, para logo se erguer e seguir até o banheiro, sempre assim, não sabia o que eu era para ele, não sabia o que ele era para mim, ou talvez não queira admitir para não me machucar.

—Levy?

Despertei de meus devaneios ao encara-lo sair já vestido do banheiro, provavelmente para voltar para o lugar ao qual pertence.

—Hm?

—Pode ir...voltarei agora

E seguiu para perto da cama, por um minuto pensei comigo mesma que iria me dar ao menos um beijo de despedida, mas que bela tola eu fui, apenas se inclinou para pegar seu brinco que estava caído sobre o colchão, para logo sumir porta a fora.

—Maldito.

Disse ao erguer-me não me importando com minha nudez, não tinha com que me preocupar, não havia alguém da guilda que ainda se importasse com minha existência, o único que o fez foi Natsu , dizendo que eu fedia, coisa que no começo não entendi, porem até eu passei a ficar enjoada com o cheiro constante de semen e de colônia amadeirada que eu cheirava, lavei-me de forma incessante, tentando de forma inútil me limpar não só do odor, como também daqueles sentimentos.

—Como acabei assim?

Podia até me perguntar, porém eu sabia muito bem como aquilo tinha acontecido, fui surpreendida após voltar de uma missão, ele me encontrou, este estava voltando da guilda cheirando a álcool, e então apenas me lembro de acordar sobre seu peito no dia seguinte, você estava lá apenas me encarando com seu sorriso de lado, lembro de perguntar-lhe o motivo daquilo, recebendo como resposta, que aquilo era divertido.

—Porque continua a me atormentar?".

—"Quero que sempre fique marcada, ninguém se aproximará de você"

Encolhi-me na banheira permitindo-me deixar as lagrimas se unirem a agua que aos poucos ia ficando salgada, não tinha mais pressa de sair, não ia a guilda a um bom tempo, só ia para pegar missões básicas para poder arcar com minhas poucas despejas.

............................

—Esta mais magra, baixinha.

Suspirei ao notar que aquilo não era coisa apenas de minha cabeça, não estava a me alimentar direito, porém pensei que a perda de peso fosse coisa apenas de minha imaginação.

—Não importa.

Disse ao voltar a beijar-lhe os lábios finos, não gostava, mas ao mesmo tempo não podia viver sem.

—Não esta se alimentando.

Afastei-me encarando suas expressões que agora estavam franzidas.

—“não me faça criar esperanças”.

Dei-lhe as costas recolocando minha blusa e seguindo para o banheiro, porém você veio ao meu encalço, tentou agarrar-me a mão.

—Não...Me solta!

Disse ao empurrar sua mão para longe de mim.

—Baixinha...?

—Pare...pare de me chamar assim.

Sentia que aos poucos eu era fragmentada, senti-a me desmoronar, não aguentava mais aquilo, porque eu tinha que me tornar aquela pessoa doente? Eu não queria ter aquele tipo de sentimento por ele, não queria ser tão fraca...Sim, fraca...era isso que era, uma fraca.

—Olhe para mim.

Vi sua cara de desentendimento.

—Olhe o que restou de mim, sinta a diferença em mim...olha o que você fez.

Vi a forma como abriu e fechou a boca, parecia surpreso por ao depois de tanto tempo eu ter coragem para dar um basta naquilo.

—Não lembro mais quem eu sou, e tudo por quê? Por causa de diversão, ”eu”, não tenho culpa de nada disso.

Naquele momento já chorava, sentia aos poucos ficar vazia.

—O que restou de nós? O que te restou?

Ainda permanecia me encarando, tentando de alguma forma encontrar alguma resposta para me dar.

—Desde aquele dia, desde aquela época você me fere, com suas risadas, com sua prepotência, eu vi a forma como riu a me ver ser repudiada pelo Natsu, ao fato do mesmo e até mesmo Wendy não conseguirem ficar no mesmo ambiente que eu.

Então o primeiro resquício de vida veio de você, seus olhos se arregalaram, para logo se deixar tombar para trás colocando aos mãos em frente a boca.

—Eu não imaginava que...

Foi tudo que disse para logo encarar meu rosto marcado pelas lagrimas.

—Me afastou de todos que eu amo, e o mais frustrante é que eu não quero que se afaste de mim.

—...

—Mas mesmo assim sinto que você devia me deixar...eu não sei mais o que faço.

Agarrei meus cabelos os puxando com força em demasia, tentando de alguma forma colocar um pouco de bom senso dentro de minha cabeça, o que parecia que agora não mais aconteceria.

Foi então que senti braços fortes me rodearem.

—Pare com isso...por favor.

Surpreendi-me com sua voz tremida e a forma como todo seu corpo estava tenso.

—Levy...pare...

Porem aquilo só servia para que eu chorasse de forma mais desesperada.

—Não posso te deixar, não posso.

Tentei me afastar, porém você é mais forte.

—Não se afaste...

Desisti e permaneci ali apenas sentindo seus braços trêmulos a me apertas, aquilo machucava, porém não mais tentaria me afastar.

—Gajeel....porque?

—Você é minha...não te deixarei, não mais.

Ao me afastar minimamente encarei seus olhos e sua expressão de dor.

—Não é certo, eu não sabia como, era pra tudo ter acabado, mas não consigo, preciso me alimentar de você, preciso sentir seu cheiro.

—Ele não esta mais em mim.

—Esta, eu consigo sentir.

E aproximou seu rosto do centro de meus seios.

—Desculpe.

Naquele banheiro vivi os acontecimentos de uma vida, sentia aos poucos ficar anestesiada, se aquilo fosse um delírio que eu permanecesse nele.

—Pensei que não se importava, porém vejo a forma como te quebrei, aquele dia fiquei com medo, estava confuso, no dia seguinte me sentia pesado, não conseguia encarar-te, mas não conseguia mais me afastar.

Ouvia agora sem mais emitir um som.

—À tempos que eu me sinto assim, por isso te marquei mesmo sem você saber.

Disse ao passar os dedos pelo belo dragão negro em meu ombro.

Não sabia ao certo o que fazer, aquilo era um sonho e ao mesmo um pesadelo, era tudo que eu mais queria ouvir, mas o que menos queria compreender, eu era dele, mas antes teria que aprender a me amar.

—Deixe-me concertar o que está quebrado.

Disse ao apoiar as mãos em meu peito.

—Estar assim, sentir assim, sou fraca, como pode se contentar com um brinquedo torto?

Olhei seus olhos perderem brilho por meros segundos para logo foca-los em mim.

—Te remontarei, confie em mim.


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Notas finais do capítulo

Desculpem por qualquer coisa...espero que tenham gostado, estarei postando mais estórias com este casal ainda hoje. Mata ne!!!



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