Juntos pelo Acaso escrita por Any Queen


Capítulo 5
Quarto passo: Dê banho no bebê


Notas iniciais do capítulo

Oláá pessoal, então, o cap era para ter saído no final de semana, mas como eu fui para casa (estou morando no Rio porque estou fazendo faculdade na PUC, então de vez enquanto eu vou para minha cidade ver meus pais) não tinha dado tempo, então escrevi hoje e espero que gostem.
Obrigada a todos pelos comentário, como eu disse, eles me animam. Eu não queria ser chata em pedir recomendação porque a história tinha começado ainda, mas quem puder vai ganhar um pedacinho no meu coração! Brincadeira, todos ganham, mas ainda quero recomendações.
Obs.: cap não revisado
Boa Leitura ♥



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Quando cheguei em casa, Sophie já tinha dormido no carro, ela tinha uma queda por sonecas em automóveis. Levei-a direto para o quarto e desci para começar a tomar minha prescrição, já eram nove da noite e não havia sinal de Oliver.

                As duas primeiras taças tinham descido direto, estava prestes a virar a terceira quando a porta da frente abriu. Oliver entrou assobiando, como se tudo estivesse  bem, ele jogou o paletó no sofá e desamarrou a gravata e me deu um sorriso.

                - Está bêbada, Felicity?

                - Não tanto quanto deveria estar. – beberiquei o vinho e respirei fundo – Você não pode ser tão idiota assim, pode?

                - Me desculpe? – perguntou desentendido – Eu juro que não fiz nada.

                - Esse é o problema! – gritei, as duas taças de vinho haviam me dado coragem o suficiente para gritar com ele – Eu fiquei te esperando. Sophie ficou esperando.

                - Não tínhamos marcado nada, tem certeza que não está bêbada, princesa?

                - Não me chama assim, você tem a capacidade de ser o pior dos canalhas. Eu te liguei um milhão de vezes e todas elas caíram na caixa postal, você disse que chegaria em casa às seis.

                - Tive um investimento a mais hoje. – disse ele baixo.

                - Deixe me adivinhar, com uma puta qualquer com pernas de modelo?

                - E desde quando você tem direito de falar alguma coisa sobre isso? – gritou ele, visivelmente ficando irritado com a minha explosão.

                - Desde que começamos a criar uma filha juntos. Você me deixou esperando naquela maldita escola! A filha da mãe da organizadora ainda me disse que eu era mãe solteira. Estou começando a achar que eu fui idiota por confiar em você.

                - Não achei que íamos começar essa semana...

                - Como Tommy confiou a filha dele a você? – exclamei ao alto ignorando sua explicação.

                - Você não tem o direito. – Oliver seguiu com passos fortes até mim, cerrando os pulsos.

                - Eu tenho! Ah, eu tenho! Você não dá sinal de vida – comecei apontando o dedo para o seu peito – Você não atende o telefone. Você esqueceu de Sophie...

                Queen segurou minha mão que estava perto de si e puxou me segurando perto do seu corpo, ele inspirou pesadamente antes de falar.

                - Eu não esqueci de Sophie. – suspirou – Por favor, não fale como se eu fosse tão frio a ponto de esquecê-la.

                - Se fosse algo importante, Oliver? Você não cuida mais só de si mesmo. – nossas respirações estavam se encontrando e havia um pequeno espaço entre nós, não que algo fosse acontecer, mas desse jeito parecia que podíamos ver o que havia de mais profundo.

                - Eu sei. Deus, eu sei! – ele me soltou e passou a mão no cabelo – Eu sabia que ia conseguir estragar isso, mesmo que ela seja a coisa mais importante da minha vida agora. Eu sabia que ia dá um jeito de estragar tudo. Eu realmente achei que só íamos começar semana que vem.

                - Você não estragou tudo. – maneei e levantei a mão com um sinal de pouco – Talvez só um pouquinho.

                - Olhe para nós, nem somos casados e já estamos tendo essas brigas de crise conjugal. – ironizou.

                - Prevejo várias ao nosso futuro. – peguei a taça na mesa e continuei a beber.

                - O que vai fazer comigo?

                - O que eu posso fazer? Estou decepcionada, por mais que você tivesse achado que não iriamos essa semana, você tinha que ter me ligado ou, pelo menos, avisado que ia chegar tarde. – foi minha vez de passar a mão no cabelo – Não quero ser a esposa chata aqui, só quero que sejamos um time. Parceiros pela Sophie.

                - Felicity – Queen andou até mim de novo e tirou a taça da minha mão – Eu quero fazer parte do seu time.

                - Então deixe a porcaria do telefone ligado – comecei a listar, indicando com os dedos – Avise quando não puder cuidar dela, temos um calendário gigante na sala, use-o! E nunca, nunca mais esqueça uma merda de aula. Eu estou avisando, Queen, se você me deixar...

                - Ei – ele segurou minha mão novamente e tentou sorrir – Você ainda vai gostar de mim.

                - Um dia, quando os porcos voarem e você não correr atrás de toda pessoa que tem peitos. – Inspirei temendo que minha voz falhasse, ele estava realmente muito perto e eu não conseguia odiá-lo desse jeito, quando seu rosto perfeito estava com um sorriso perfeito naquele corpo perfeito... Droga, ele era o Gostosão n°1.

                - Eu o que? – ele arqueou a sobrancelha sugestivamente e eu me livrei do seu aperto, me culpando mentalmente por dizer aquilo em voz alta. – Não ache que vai correr assim tão fácil, princesa.

                - Eu disse que você corre atrás de tudo que tem peitos. – apressei o passo até a escada.

                - E os seus podem até ser bonitinhos.

                - O que? – dei um giro de 360° para encará-lo – Bonitinhos? Quem você pensa que é para dar opinião sobre meus peitos?

                - O Gostosão n°1. – queria gritar com ele, mas a culpa era a minha falta de filtro entre o cérebro e boca. Alcancei o jarro com agua que continha uma flor, Oliver atendeu uma repentina batida na porta.

                Então tudo aconteceu muito rápido, eu mirei a água no Oliver, mas ele desviou no ultimo segundo e todo liquido foi parar na mulher que estava parada na porta. Eu não a conhecia, mas pelas roupas parecia ser alguém importante, ela cuspiu um pouco de água e me encarou furiosamente.

                - Eu sou a assistente social que vai cuidar do seu caso. – disse ela com uma voz maligna – E acho que vamos ter muitos problemas, Felicity Smoak.

PVO Oliver

                Nunca vi Felicity ficar vermelha tão rápida, ela parecia um pimentão segurando o vaso agora vazio. A loira começou a gaguejar enquanto a assistente entrou na casa limpando a água do seu rosto. Ela era bonita, usava roupas chiques para uma assistente social e seu cabelo, antes da água, estava perfeitamente escovado.

                - Meu nome é Isabel Rochev. – disse ela enquanto analisava Felicity de cima abaixo – Será que vou ter que roubar algo para conseguir me secar nessa casa?

                A loira saiu correndo balbuciando desculpas. Isabel começou a olhar a casa com um olhar de detetive, segui-a com medo de que fosse achar algo incriminador, por mais que não houvesse.

                - Eu conheço seu sobrenome. – eu disse.

                - Seu pai fez negócios com o meu, Sr. Queen. – ela pegou um bloco em sua bolsa e começou a escrever.

                - Sim, sim. Conheço o senhor Rochev, mas não lembrava de ele ter uma filha. Ainda mais bonita com você.

                - Não ache que suas cantadas baratas vão me fazer esquecer do incidente.

                - Nós dois sabemos que está atraída por mim – tentei, afinal, era o jeito para Isabel esquecer o ataque aquático que Felicity tinha provocado.

                - Tem sempre uma visão otimista sobre você mesmo. – a assistente virou para me encarar e levantou uma sobrancelha.

                Tentei lhe dar meu melhor sorriso cafajeste, ela estava quase sorrindo de volta, quando Felicity entrou na sala erguendo uma toalha para Isabel.

                - Estava começando a achar que pegaria uma pneumonia antes de acabar a visita.

                - Um obrigado já estaria ótimo, Srtª. Rochev. – retrucou Felicity, fazendo Isabel soltar uma risada seca.

— Obrigada por quê? Você me molhou com uma água que continha sei lá o que.

— Era apenas água, sua...

— Fe-li-ci-ty. – chamei, ela tinha bebido duas taças e estava falando tudo o que pensava, eu precisava que ela ficasse quieta e precisava que ela fosse esconder a garrafa de vinho.

— Deixe, Oliver. – Isabel disse as palavras como se fossemos íntimos – Tenho que conhecer vocês.

—Felicity só está nervosa. – tentei chamar a atenção da loira para a mesa, mas Isabel olhou primeiro.

— E para curar a ansiedade ela bebeu uma garrafa de vinho inteira? – Rochev pegou o vinho na mão e depois escreveu algo em seu bloco.

— Ele já estava aberto. – justificou a técnica de TI, fui para perto dela e segurei se braço.

— Você está piorando a nossa situação. – sussurrei.

— Essa mulher escrota que aparece assim do nada...

— Essa é a intenção da visita, Felicity Smoak, ser surpresa. – droga, nós estávamos realmente ferrados com a boca grande de Felicity. – ela deu mais uma volta na sala e se virou para nós – Não são casados, certo?

— Não. – dissemos ao mesmo tempo.

— Melhor assim, quero que Sophie não tenha problemas com briguinhas que vocês teriam se tivesse algum tipo de relacionamento, tentem manter isso mais platônico possível.

— Isso vai ser fácil – soltou Felicity com um sorriso.

— Eu não acabei. – chamou Isabel com uma voz forte – Eu não gosto de você, não acho que sejam capazes de cuidar de uma criança. Mas possuem a guarda provisória então terei que fazer a entrevista até o fim. Vou logo avisando, vocês dois tem tudo para perderem essa criança se depender de mim, então estejam mais preparados da próxima vez.

Senti Felicity joga o corpo para frente e segurei seu braço, prendendo-a perto de mim. Assenti para Isabel e a levei para fora da casa, sem dizer adeus, apenas tirei ela daquela casa antes que fosse a minha vez de jogar algo nela.

— Como que ela pôde? – gritava a loira enquanto eu voltava para sala – Ela é uma... – ela procurou uma palavra – Nutte! Animierdame! Blöde Pibnelke! Drecksack! Fick dich ins Kni!

— Já acabou com os xingamentos em alemão? – me joguei no sofá e massageei a têmpora, tinha sido um dia e tanto.

— Você sabe alemão? – ela suspirou cansada e se jogou no sofá do meu lado – Eu nem bebi direito e estou com uma puta dor de cabeça.

— Eu nem bebi e estou com dor de cabeça.

— Acho que vamos ter que tirá-la do nosso caminho – encarei Felicity esperando que ela estivesse brincando, mas seu olhar estava determinado – Tenho alguns planos...

— Nem pensar. – me apressei – O pai dela é um dos maiores parceiros da QC. Eu vou dar um jeito nisso.

— Vai dormir com ela? – a loira arqueou a sobrancelha e sorriu.

— Se isso não der certo... Eu tenho outro plano.

— Se nenhum dos seus planos der certo, vamos com o meu. – ela sorriu maliciosamente – Vou apagar ela do mapa!

— Felicity!

— Não desse jeito, Oliver. – disse rindo – Do jeito apagando ela da internet.

— Ainda sim – poderei – Vou dar um jeito nisso antes de precisarmos usar dos seus.

— Saiba que vou adorar fazer tudo. – ela bocejou e encostou a cabeça no meu ombro, fiquei sem reação por um momento, nunca tinha tocado nela de um jeito casual, sempre quando estávamos brigando ou tristes, por fim, deixei meu braço cair no seu ombro e respirei fraco.

— Eu sei disso, princesa. – olhei para o relógio no meu pulso – O que acha de pedirmos uma pizza?

PVO Felicity

Se passaram três dias depois do incidente com Isabel, também não tínhamos recebido nenhuma reclamação do CT. Tudo estava em sua relativa paz, Oliver chegava em casa todos os dias pontualmente, deixava sempre o telefone ligado e não acordava mais atrasado. Eu estava descendo as escadas quando vi Oliver beijando uma loira bonita na porta, ele estava apenas com cueca e uma blusa de botão.

Apertei Sophie e tentei não fazer barulho enquanto descia as escadas, essa era a segunda essa semana.

— Promete que vai ligar para mim? – choramingou ela, parei no último degrau e me segurei para não rir.

— É claro, querida. – ele deu um beijo ardente nela e fechou a porta.

— Não é mais fácil falar que não quer nada de uma vez? – ele sorriu para mim como fazia todas as manhãs e meu coração deu um saltinho, como fazia todas as manhãs, por que Oliver insistia em andar pela casa seminu?

— Bom dia para você também, princesa. – Queen olhou para Sophie – Onde está a minha macaquinha linda?

— Pode ficar à vontade. – disse entregando a criança – Soph está precisando trocar as fraudas.

— E por que você não fez isso? – ele a pegou afastado do corpo e começou a jogá-la no ar, eu odiava quando ele fazia isso.

— E perder a chance de aumentar a sua felicidade matinal? De jeito nenhum! – corri para a cozinha para fugir de uma possível resistência dele, mas isso é o que eu tentava dizer para mim mesma, na verdade, eu fugia de um Oliver com poucas roupas extremamente sexy.

Depois de uns minutos, ele desceu com Sophie no colo usando suas roupas típicas de CEO. Suspirei aliviada internamente, agradecendo aos deuses das fraudas sujas e continuei a tomar meu café.

— Mas falando sério... – comecei – Onde você arruma essas garotas? Digo, quando você não está no trabalho, está comigo ou com Sophie.

                - Nunca subestime meu dom de atração, princesa – Queen colocou Sophie na cadeirinha e começou a tatear os bolsos – Você viu o meu celular?

                Como se fosse algum tipo feitiço, o celular dele começou a tocar, mas pela sua cara de desentendido, ele não fazia ideia de onde aquele som vinha.

                - Que merda...?

                Olhamos os dois para Sophie que ria sem parar. Oliver pegou-a novamente e colocou o ouvido perto da frauda, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa eu comecei a gargalhar e sem querer cuspi meu café da manhã eu seu paletó.

                - Desculpa! – continuei a rir.

                Oliver fez um cara de nojo e encarou Sophie.

                - Não acredito que esqueci meu celular dentro da sua frauda.

                - Oh Deus. – disse tentando recuperar o folego – Temos que tirá-lo daí.

                - Você acabou com meu paletó preferido! – disse ele ainda surpreso, puxei seu braço escada cima.

                - Você tem outros trezentos iguais a esse, sem drama, Queen.

                Oliver colocou Sophie no trocador e começou a tirar sua frauda, mas a pequena tinha conseguido fazer uma quantidade incrível de cocô naquele meio tempo. Comecei a rir de novo e tirei a frauda, tampando meu nariz com a outra.

                - Você ainda quer seu telefone?

                - Só joga isso no lixo!

                - Acho que ele vai precisar de um banho. – joguei a frauda com o celular fora e fui em direção ao banheiro no corredor.

                Oliver segurou a menina no box e eu comecei a jogar água nela, mas depois me pareceu muito mais divertido jogar água nele. Sophie começou a rir e eu também.

                - Só no bebê, só no bebê!

                - Por ontem!

PVO Oliver

                No fim do dia, estava segurando Sophie no sofá e estávamos vendo um desenho colorido e aleatório já que ela não me deixava mudar de canal. Já passava das sete e Felicity ainda não tinha chegado, estava preparando o meu discurso de marido chato quando ouvi uma voz estranha do lado de fora.

                Peguei Sophie e fui na janela rapidamente, encontrei uma Felicity nervosa conversando com um desconhecido. Abri a porta, ciente que estava sem camisa, e chamei por ela, interrompendo a conversa.

                - Oliver! – exclamou ela surpresa.

                - Estávamos preocupados, meu bem. – ela me encarou surpresa e abriu a boca para falar alguma coisa, mas eu fui mais rápido – Quem é seu amigo?

                Ele se apressou para dizer?

                - Barry Allen. – o garoto olhou para Felicity envergonhado – Você não me disse que era casada.

                - Eu... – me apressei a descer as escadas e abraçar Felicity pela cintura, segurando Sophie do jeito que ela mais odiava.

                - Ela não gosta de usar alianças. – ela estava prestes a responder, porém, eu já tinha tudo em mente e lhe dei um beijo demorado nos lábios. Tenho que admitir que se não fosse a situação embaraçosa que eu a estava colocando, eu teria gostado de beijar Felicity Smoak, não que eu fosse admitir em voz alta. – De quem é o carro?

                - O carro dela quebrou, então dei uma carona. Mas vejo que está na minha hora.

                - Barry! – chamou a loira.

                - Tudo bem, Felicity, te vejo amanhã. – ele entrou no carro com uma velocidade impressionante e deu ré.

                Corri para dentro de casa, segurando, sem sucesso, minha risada.

                - Que porcaria foi essa? – ela entrou gritando.

                - Olha o linguajar perto da criança. – coloquei Soph de volta no sofá e a encarei.

                - Por que você fez isso? Agora Barry vai achar que eu sou casada!

                - Não me diga que você gostava daquele cara. – menosprezei o pobre coitado, contudo, ele não tinha culpa se irritar aquela mulher era uma das melhores coisas da vida.

                - Não é da sua conta! – gritou ficando vermelha – Além disso, a empresa toda vai achar eu estou casada com você agora.

                - Não vai. – segurei os ombros dela – Teria saído nos jornais.

                Ela se soltou e grunhiu.

                - Ray vai achar que eu sou casada!

                - Então você gosta do Ray Palmer?! – comecei a gargalhar novamente – Isso é novidade!

                - Eu não gosto dele!

                - Quem diria que a sua paixonite seria por uns dos caras mais ricos de Star City.

                - Eu não tenho uma paixonite por ele e mesmo se tivesse você não tem o direito de sair fingindo que é meu marido. Ainda mais me beijar daquele jeito!

                - Você gostou. – disse calmamente, o que a deixou ainda mais irritada, prova de que ela realmente tinha gostado – Era só pedir, princesa.                            

                - EU ODEIO VOCÊ! – Felicity subiu as escadas com passos raivosos.

                - Ela gosta de mim, Soph. – a menininha sorriu e eu voltei a assistir desenho com ela.


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Notas finais do capítulo

Respondo os comentários do cap anterior amanhã porque eu estou morrendo de sono. Espero que tenham gostado, espero vocês nos comentários e recomendações. Não me decepcionem!