Juntos pelo Acaso escrita por Any Queen


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, primeira fanfic Olicity, mas não minha primeira história.
Espero que gostem e só vou continuar se tiver pelo menos, um comentário, ok?
Boa leitura ♥



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2011 

PVO Felicity 

O vestido estava simetricamente passado e esticado na cama. Era de um vermelho vivo, com uma fenda na perna e um decote discreto. Depois de secar meu cabelo e fazer uma maquiagem razoável, abri o zíper com todo o cuidado do mundo para não amassar a peça de roupa mais cara que eu já tinha comprado.  Depois de escolher um salto alto, estava pronta exatamente às oito da noite. 

Quando Laurel disse que tinha arrumado um encontro com um dos bilionário mais bonitos de Starling City, eu realmente duvidei que algo bom poderia vir dessa ideia, porém, quando ela disse que esse bilionário era Oliver Queen, amigo de seu noivo Thomas Merlyn e seu, também, desastroso ex-namorado, eu pensei que não poderia piorar. 

Eu e Laurel nos conhecemos na faculdade, ela fazia direito e eu estava no MIT, ela era filha do capitão de polícia de Starling e namorava o homem mais bonito da cidade. Oliver era conhecido por ser um playboy noturno, sempre nas capas de revista com algum escândalo. Laurel sofreu enquanto namorava com Queen, ele sempre a traía e depois voltava com ela dizendo que Laurel era a mulher da sua vida. 

Porém, quando Oliver fez a maior de suas proezas – traiu Laurel com sua irmã, Sara – ela finalmente decidiu esquecer o playboy e começou a namorar Tommy. Que diferente de Oliver, sempre tratou Laurel com se fosse a ultima fatia de pizza de um apocalipse zumbi.  

Então imaginem a minha surpresa quando ela me ligou para dizer que um amigo de Tommy tinha topado sair comigo. Ela sabia que eu não aceitaria sair com Oliver se ela dissesse o seu nome, então disse que era um pessoal legal e me enrolou por uma semana. Quando finalmente Tommy abriu a boca e disse que meu encontro de sábado seria ninguém menos do que o Oliver Playboy Queen, Laurel disse que eu estava precisando de sexo casual e que Oliver era perfeito para a situação. Nenhum de nós dois queríamos nos envolver em relacionamentos sérios, mas queríamos os prazeres da vida, então acabei aceitando, afinal, Oliver pode ser traduzido com o próprio Apolo na Terra. 

Olhei no relógio mais uma vez, eram dez e meia e nenhum sinal de Oliver, estava pronta para tirar meu vestido divido em doze vezes e decidi ligar para a Laurel, algo que não funcionou porque ela nunca atendia o telefone. 

— Laurel, eu realmente não sei o que estava na minha cabeça quando eu decidi aceitar esse encontro maluco. Já se passaram duas horas e meia e seu ex-namorado ainda não deu sinal de vida, eu não acredito que estou esperando até agora. - suspirei – Eu esperava me divertir hoje, sabe... faz três anos desde Connor, mas o famoso Oliver tinha que faltar... - estava prestes que a continuar quando a campainha tocou – Tem alguém na porta, ainda pode ser ele. 

Arrumei o cabelo rapidamente e abri a porta com um sorriso, Oliver estava vestindo roupas causais e ainda estava com um celular no ouvido, ameacei falar alguma coisa, mas ele me calou com um levantar de dedo, pedindo um tempo. 

— Sim, querida, juro que não vou demorar – pausa – Umas duas horas, beijo. 

— Já acabou? - encostei no batente da porta e o encarei com um sorriso forçado. 

— Sim, me desculpe, minha irmã passou mal e tivemos que levá-la para o hospital.  

 

Ele tinha conseguido se superar, estava usando a própria irmã como desculpa, mas eu tinha que me controlar, não queria um namorado só sexo, então sorri e estiquei a mão. 

— Felicity Smoak. 

— Oliver Queen. 

— Então Oliver, onde você fez reserva? - perguntei enquanto descíamos no elevador. 

— Eu não fiz reserva – ele riu – Sou Oliver Queen, não preciso de reservas. 

Quando chegamos na garagem, procurei por seu carro, mas só havia o meu e uma moto, olhei significantemente pra ele quando me entregou um capacete rosa. 

— Vamos, princesa, você consegue colocar um capacete. 

— Desculpa ser inconveniente, mas não estou vestida para andar de moto. - Ele maneou a cabeça e deu de ombros. - Vamos no meu carro. 

— Como quiser. 

— Eu tenho muito orgulho dele, então tente não colocar seus pés no couro. - entramos no meu fiat UNO, que ficou extremamente pequeno com o corpo grande de Oliver nele, estava tudo ficando realmente desconfortável. - Para onde quer ir? 

— Tanto faz. - o celular dele começou a tocar, mas ele não atendia, ficava olhando para a janela, eu não conseguia ligar o caro com aquele som estressante. 

— Pode atender se quiser. 

— Um minuto – ele apertou o botão e mudou de posição - Oi. Sim. Mas não agora, estou ocupado, já te disse. Só deve levar duas horas – eu comecei a encará-lo sem acreditar como uma pessoa pode ser tão cara de pau – Pode ser em uma e meia, querida. Ótimo, te encontro na sua casa.  

Quando ele me encarou, eu saí do carro e bati a porta, Oliver saiu um minuto depois e começou a andar atrás de mim. 

— Era uma amiga doente. 

— Olha, não precisa inventar mentiras para mim, eu não nada sua. - virei furiosamente para fuzila-lo – Só não vou sair com um cara que demorou duas horas para chegar e ainda está marcando uma transa depois do nosso encontro, mas nós podemos falar pro Tommy e pra Laurel que nós saímos e nos divertimos. Ok? 

— Seria ótimo, obrigada. - ele disse como se realmente não percebesse a raiva na minha voz, simplesmente subiu na moto e sorriu de lado pra mim - Você é demais, Felicity. 

E saiu 

Ele saiu como se nada tivesse acontecido, voltei pisando fundo no apartamento jurando odiar Oliver Queen por toda a eternidade.  

 

2015 

Quatro anos e meio depois do encontro mais desastroso da minha vida, estávamos todos juntos preparando o aniversário de Sophie. Tommy e Laurel se casaram no ano passado e, durante meu discurso como madrinha, Oliver estava se pegando com uma das garçonetes da festa, o que acabou com toda emoção das minhas palavras. O casal tinha se mudado para a antiga mansão dos Merlyn e um ano depois, Laurel tinha dado a luz a uma linda bebezinha chamada Sophie, na qual eu e Oliver éramos os padrinhos.  

Depois do encontro desastroso, Laurel tinha concordado em para de me arrumar encontro as cegas e me deixou cuidar da minha vida amorosa, coisa que não estava indo nada bem. Nós duas estávamos montando o slide de fotos do bebe no meu computador, quando Laurel começou a falar sobre um cliente gato que ela conhecia. 

— Você tem que conhecer ele, Felicity. 

— Da última vez que você disse isso, eu acabei com meu salário e nem consegui chegar ao restaurante. - parei de digitar e olhei pra ela - Não quero você se metendo na minha vida, Laurel. 

— Mas Ray não se compara a Oliver, com ele você pode ter um relacionamento. Vocês são idênticos: Inteligentes, bonitos e querem alguém para dividir uma cama aos domingos. Além dele quase ocupar o segundo lugar de bilionário mais bonito de Star City. 

— Eu imagino que eu seja o primeiro. - Oliver carregando Sophie nos ombros, como se fosse uma macaquinha, levantei de súbito, e tentei pegar a menina do seu colo, mas ele era bem mais alto do que eu. 

— Oliver! - chamei tentando alcançar o bebe – Ela vai cair. 

— Que nada! - ele tirou a menina dos ombros e começou a levantar nos braços - Ela gosta de aventuras, não é Sophie? Diferente da sua madrinha. 

— Cuidado Oliver, ela acabou de mamar. - disse Tommy chegando na sala e abraçando a esposa. 

— Imagina. - na mesma hora que disse isso, Sophie vomitou em cima da blusa dele. 

Não consegui segurar a gargalhada, comecei a rir muito alto olhando para um Oliver surpreso e fedendo. Laurel pegou a filha dos braços dele. 

— Acho melhor tomar um banho, está fedendo. - comecei a rir de novo e não percebi que ele estava me olhando com um olhar ameaçador, quando percebi Oliver estava correndo atrás de mim, ele me agarrou e começou a esfregar vomito em mim.  - EU ODEIO VOCÊ! 

 

 

2016 

 

Minha vida estava ganhando normalidade, desde que acabei a faculdade não conseguir arrumar um emprego em nenhum lugar respeitável. Eu até tinha conseguido uma vaga no setor de TI na Queen Consolidated, mas nem que me desse acesso a NASA eu ia trabalhar para Oliver Irritante Queen, decidi continuar procurando um emprego. Até que fui chamada para uma vaga na Palmer Technology. 

Estava trabalhando com uma equipe incrível e tinha meu melhor amigo, Curtis. Todo final de semana via minha afilhada e infelizmente, Oliver. Estava esperando para o ponteiro marcar as nove, encarava o relógio com toda a força do meu ser. 

— Você vai acabar quebrando o relógio da parede. - disse Curtis aparecendo na minha mesa. 

— Eu só estou com fome. - disse rapidamente. 

— Com certeza, você não está esperando o horário que o nosso chefe gostosão vai tomar café e você acidentalmente encontra com ele todo dia. 

— É a hora que eu gosto de tomar café. - retruquei. 

— Realmente... Não é mais fácil pedir o número dele de uma vez? 

— Ele é o nosso chefe e eu não vou quebrar o contrato patrão/funcionária. 

— Nós não temos esse contrato, Felicity. - Curtis arqueou uma sobrancelha e sorriu sugestivamente. 

Olhei para o relógio e levantei com um pulo, deixei Curtis rindo na minha sala e corri até a cozinha do prédio. Ray estava pontualmente tomando sua xícara de café e olhando para a sanduicheira como se fosse um protótipo do mal.  

Adentrei na cozinha silenciosamente e peguei uma xícara para mim. Ray virou despreocupadamente e sorriu pra mim, deixei meu corpo ficar feliz com seu gesto e sorri de volta. 

— Hey, Feliticity – chamou ele - Você sempre sendo minha heroína. 

— Ainda não aprendeu a fazer um misto? - sorri pegando o pão - Já foram 35 sanduiches. 

— Eu não sabia que estávamos contando. - ele levantou a sobrancelha e eu corei automaticamente. 

Uns 35. - corrigi - Não estou contando. 

— Então acho que eu preciso de um livro de receitas. 

Acabei de fazer o pão e peguei um pote onde estava havendo um sorteio da empresa para um dia com um chefe de um restaurante. 

— Então acho que você vai ter que colocar seu nome no sorteio. - sacudi o pote na sua frente e ele pegou um papel e escreveu seu nome nele. 

— Tomara que eu ganhe então. - ele pegou o misto e ergueu agradecendo – Tenho que te dar um bônus por eles. Até mais, Felicity. 

— Tchau. - assim que Ray deixou a cozinha, eu peguei o pote com o número dos participantes e corri para a minha sala. 

— Já voltou? - perguntou Curtis assim que sentei desastradamente na minha cadeira quase caindo no chão - O que aconteceu dessa vez? 

— Ele escreveu o número pessoal dele para o concurso. - disse despejando os papeis em cima da mesa - Então eu só tenho que achar o nome dele – comecei a procurar por Ray's que infelizmente tinham vários. 

— Não era mais fácil ter pedido? 

— Não, olha pra ele, Curtis. É um CEO de uma empresa riquíssima e eu sou uma técnica do departamento de TI. 

— Linda e inteligente, acho que você tinha que ter mais fé em si mesma. - pensei em sua proposta por um tempo, depois voltei a procurar os papeis. 

— Vou começar ligando pra ele e dizendo que ele ganhou o concurso. - peguei o telefone e digitei para o primeiro Ray. 

— Mas não é você que está fazendo o concurs... 

— Ele não sabe disso. - alguém atendeu a linha – Ray Palmer? 

Isso é um trote— disse uma voz feminina – Se me ligar mais uma vez, eu chamo a polícia. 

Desculpa, senhora. Não chame a polícia. - desliguei e peguei o próximo número, estava prestes a digitar quando um número restrito me ligou. 

Senhorita Felicity Smoak? - disse uma voz forte. 

— Sim, é ela. - Curtis me olhou curioso e eu dei de ombros. 

Estamos ligando porque seu número estava como Número de Emergência de Laurel Dinah Lance. 

— Sim. O que aconteceu? - perguntei com a voz tremendo. 

Ela e o marido sofrerem um acidente.


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Notas finais do capítulo

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