Mess Up escrita por m4rlasinger


Capítulo 11
Speechless




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~ Wade pov ~

Assim que o amigo da vizinhança sumiu fui foi correndo para a torre dos Vingadores para conseguir ajuda para encontrar seu companheiro, chegando lá deu de cara com Steve e explicou toda a situação, o loiro ficou pasmo por um segundo e desceu correndo ao encontro do resto do grupo, que estavam na sala de treinamento.

— O que vocês estavam fazendo no telhado? – Steve

— Procurando o cretino

— Bom encontraram – Tony cruza os braços e sorri desdenhosamente o que me faz querer quebrar a cara dele ... espera o que me impede de fazer isso?

Dou um passo para frente o agarro pela gola da camisa e olho no fundo dos seus olhos – Escuta aqui seu merdinha metido a besta, eu amo aquele garoto, se alguma coisa acontecer com ele nunca vou me perdoar e se você não mexer seus pauzinhos para encontrar aquele menino eu juro por tudo que eu te mato Stark eu juro – Ele continua me olhando indiferente o que é a gota d'água eu levanto meu punho e sinto uma mão o segurar, olho para o lado, vejo Steve com uma mistura de tristeza e .

— Se acalma Wade, a gente vai ajudar – Solto o Tony e olho para o Capitão que pousa a mão no meu ombro – Se acalma vamos falar com a S.H.I.E.L.D. eles vão o encontrar e nós vamos patrulhar a cidade.

— Obrigada Steve – ele me abraça, o fato de ele ser muito mais alto que eu faz com que sinta como se estivesse abraçando um grande urso de pelúcia, mas a sensação não é nem perto da de abraçar o Petey.

1h30 se passou desde que eles começaram a procurar pelo Baby Boy e deuses eu estou tão cansado de esperar.

— Acharam alguma coisa?

— Não Wade nada – Nat diz solta um suspiro

— Já usaram aquele programa que você usa uma foto da pessoa e checa todas as câmeras existente? Sabe aqueles que vocês usaram no filme.

— Filme? – Tony me olha como se fosse doido.

— Sim, vocês tem um filme.

— Hmmm não é uma Má ideia.

— O que o programa?

— Não, o filme sobre mim, o programa já usamos e não achamos nada

— Acho que vou procurar por mim mesmo, se acharem ele me liguem – Tony dá de ombros

Saio da torre e vou para o prédio onde o vi pela última vez e como o esperado não o encontro, então me sento no parapeito do prédio e penso em tudo o que aconteceu nesse meio tempo: Peter, a construção, Mess Up, conseguir me livrar daquela aparência horrível e voltar a ter pele lisa e bonita... meu deus eu sou tão egoísta estou pensando na minha aparência enquanto o Petey pode estar sendo torturado pelo menos ele estava com os hologramas então ninguém vai ver aquela cara horrível...MEUS DEUSES OS HOLOGRAMAS, EU SOU TÃO BURRO, COMO PUDE ESQUECER QUE ELE TEM RASTREADOR.

Vou correndo para o apartamento e procuro o rastreador, envio para o Steve por mensagem e vou correndo para a localização. Vocês não fazem ideia de onde é, o esconderijo do babaca, é no prédio ao lado do açougue onde ele nos trocou, onde ele roubou o Petey de mim, A PORRA DO PRÉDIO QUE EU FIQUEI O DIA INTEIRO.

Segundo o rastreador Petey está em um andar debaixo do prédio, dei a volta no mesmo a procura de uma janela ou porta onde poderia entrar e procurar meu garoto. Bem escondida pelo mato alto havia uma pequena janela, tentei abri-la, mas estava emperrada então quebrei o vidro com um chute por fim comecei a entrar, primeiro coloquei as pernas e quando já estava com metade do tronco dentro alguma coisa puxou os meus pés com força e cai sentado no chão, ia pegar a arma no chão mas antes que minha mão chegasse ao cano da arma senti braços grandes e fortes me envolvendo, quando olhei para cima eu o vi, aquele rosto horrível que um dia me pertenceu e aprisiona esse garoto incrível.

— Pelas cuecas de Poseidon, Peter você está bem? – Pouso uma mão em cada uma de suas bochechas e o observo por uma fração de segundo - Oh deuses achei que nunca mais o veria.

— Você devia estar mais preocupado consigo, já que sou eu que tenho fator de cura – ele sorri fraco e eu vou em direção a sua boca mas ele hesita e levanta - Já que estamos presos aqui, acho que é a hora de falarmos disso.

— Já discutimos isso no telhado.

— Eu acho que é a hora de sermos – MEU DEUS ELE VAI ME PEDIR EM NAMORO SOCORRO ESTE DEVE SER O MELHOR DIA DA MINHA VIDA – Amigos

— É O QUE? - Olho pasmo para ele – AMIGOS?

— É muito perigoso Wade

— Você não quer ter nada comigo porque "É perigoso" - Ele assente - Você sabe que o perigo entre amigos e namorados a única diferença entre esses dois é que um faz sexo e outro não.

— Não é assim Wade

— Não me vem com essa de "Não é assim" eu e os leitores estamos esperando você sair desse armário a 11... ONZE CAPITULOS e quando achamos que você vai sair VOCÊ ENTRA MAIS NELE – bufo e cruzo os braços – Prefiro você nas outras fanfics

— Do que você está falando?

— Nada – reviro os olhos - Vamos sair daqui, faz escadinha e eu consigo subir a janela

Ele dá um riso engasgado – O Homem Aranha precisa de ajuda para subir a parede – E começa a gargalhar

— Você é um idiota – o direciono um olhar mortal e ele simplesmente continua a rir – Vai me ajudar a subir ou não?

— Ai ai, está bem – Subi nos ombros do outro mas mesmo assim não pude alcançar a janela então desci do ombro do meu companheiro – Como é possível antes eu alcançar e agora não?

— Mas nunca alcançamos.

— Mas você me puxou, quer dizer que me alcançava.

— Ah isso? Eu estava pulando.

— E VOCÊ SÓ AVISA AGORA!?!?!?!? – Ele revira os olhos.

— É só usar o lança teias.

— Eu não trouxe – Ele me olhou assustado.

— COMO ASSIM NÃO TROUXE, VOCÊ É O HOMEM ARANHA COMO NÃO TROUXE O LANÇA TEIAS?!?!?

— Eu não consigo usar aquele negócio.

— Depois o idiota sou eu.

— Mas eu trouxe as Katanas, as armas e umas facas.

— Fique à vontade para se matar – ele cruza os braços e vira de costas para mim eu reviro os olhos, como pode ser tão criança?

— É só dar um tiro na fechadura e conseguimos sair.

— Mas e a porta?

— Estouro ela também oras.

— Ele vai ouvir o primeiro disparo e vai explodir a sala antes mesmo de chegarmos na porta.

— Certo – suspirei em desistência mas logo tive uma ideia – Espera dentro do seu uniforme perto do peitoral tem um bolso escondido, esvazia ele para mim.

Peter me encara por um segundo, mas logo faz o que pedi e tira de dentro do uniforme uma nota de 20, 2 grampos de cabelo e 3 chicletes. Pego os três itens e vou para perto da porta da cela.

— É o seguinte, vou usar os grampos para abrir as portas, saímos escondidos e vamos em direção ao telhado. – Desembrulho um dos chicletes e coloco na boca.

— E o chiclete e o dinheiro o que faremos com eles?

— Mascar e gastar no La Luna – Ele revira os olhos.

— Você é inacreditável – Pega o outro chiclete e guarda o último chiclete e o dinheiro no bolso. Enquanto pego os grampos e em segundos a cela estava aberta.

— A porta tem sensor então assim que eu a abrir cada um corre para um lado e nos encontramos no telhado, Okay? – ele assente.

— Wade... – Me viro e o encaro esperando ele continuar.

— Sim?

— Obrigado – Peter sorri e me abraça, beijo o topo da cabeça dele.

— Vamos sair daqui – Abro a porta, como eu pensei um alarme soou loucamente – Vá pela direita e vou pela esquerda.

Viro para o corredor a esquerda e no mesmo estante uma chuva de balas começa me obrigando a voltar, pego minhas armas respiro fundo e entro no corredor correndo em direção aos atiradores enquanto atiro e desvio das balas que vem em grande quantidade na minha direção, o cara da esquerda cai depois de um tiro na testa, o da direita cai em seguida depois de um tiro na garganta, o do meio avança e um metro de distância nos separa, eu aponto a arma para ele e atiro mas as balas acabaram, então fiz a coisa "muito inteligente", a usei como cassetete e a joguei, mas infelizmente ela o atingiu na barriga e ele ficou me olhando com curiosidade e depois começou a rir.

— Era para isso machucar ou algo do tipo? – ele ri mais – Isso é patético, deve ser por isso que você usa lança teias não armas.

Rio e rapidamente lhe dou uma rasteira, ele por sua vez cai antes mesmo de processar tudo o que estava acontecendo e sua arma escapa da mão – Na verdade era distração, já ouviu falar? – Pego sua arma, atiro em sua cabeça e continuo correndo em direção ao telhado, acreditem ou não mas não encontrei mais ninguém até o meu destino final.

Quando chego no telhado Petey está me esperando, quando me vê seus ombros relaxam como se não estivesse esperando que eu voltasse inteiro, ando em direção a ele e o abraço.

— Deuses que bom que está bem.

— Foi bem fácil na verdade, afinal não tive que esquivar de bala nenhuma só andar até aqui – Sorrio para ele.

— Benefícios de se ter um ótimo fator de cura – Ele sorri de volta.

— Sim – Seu rosto volta a ficar sério – Eu sei como fazer para voltarmos.

— Eu também, é só matar aquele babaca – Mess Up explicou isso, não explicou gente? – Que por acaso é um babaca bem espertinho ou muito sortudo por não ter me encontrado ainda hoje.

— Eu quero dizer que tem um jeito de voltarmos sem matar um inocente.

— Inocente? AQUELE CARA QUASE NOS MATOU, BAGUNÇOU TODA A NOSSA VIDA E PROVAVELMENTE NÃO FOMOS OS PRIMEIROS – A minha fúria era mais visível que a Beyoncé montada em um Tiranossauro, ele me encara com uma expressão amedrontada, eu respiro fundo e me acalmo (pelo menos tento) – Como ele pode ser inocente?

— Bem ele – Antes de terminar sua frase é cortado.

— É Peter, como ele pode ser inocente? – Aquela voz entrou nos meus ouvidos e percorreu meu corpo como um arrepio. Na hora não sei o que houve comigo, foi como um impulso e antes mesmo que eu desse conta do que estava fazendo já tinha disparado a arma e atingido o filho da mãe com o tiro certeiro no meio da testa. Assim que ele cai no chão Peter e eu desmaiamos.

Quando acordo estou em telhado com um puta dor de cabeça, um corpo de um cara baixinho com uma roupa social e um garoto de mais ou menos 16 anos usando uma roupa colada azul e vermelha.

(AI MEU DEUS SERÁ QUE ELE MORREU?!?!?!??)

[Mas é claro que não]

(WADE LEVANTA E VAI VER)

Corro em direção ao corpo e reparo que ainda está respirando e um peso é tirado de mim.

[Eu disse]

— Espera quando vocês voltaram?

(Quando você matou ele)

— Então funcionou.

[Nhé mais ou menos]

— Como assim – Ouço um gemido, olho para baixo e Peter abre os olhos, eu o abraço e beijo de leve seus lábios – VOCÊ ESTÁ BEM NÃO ACREDITO NISSO.

— Wade...

— Sim Baby Boy.

— E-e-eu gosto de você – Ele disse meio incerto da minha reação, eu estava adorando isso então me fiz de desentendido.

— Ora Petey eu também gosto de você – digo fingindo estar indiferente com a notícia e olho para o homem morto na minha frente.

— Wade, olhe pra mim eu gosto de você, mas não do jeito amigável da coisa eu gosto de você.

— Como assim? – Meu deus isso é tão divertido.

— Eu gosto de você, como você de Chimichangas e eu de ... Eu te amo Wade – FINALMENTE, eu pouso cada uma das minhas mãos em suas bochechas e o beijo vorazmente, sério teve uma hora que pensei que fosse engoli-lo. Mas o melhor é que ele retribuiu.

— Meus deuses, você demorou um século para isso.

— Olhei fundo nos seus olhos azuis, eu podia me afogar ali e foi nesse momento que eu que eu finalmente percebi que estava pronto e por fim as palavras se esvaíram da minha boca.

— Você é tão meigo, que tenho vontade de o colocar em um pontinho e te esconder de todos os perigos do mundo.

— Se eu fosse diabético tinha morrido aqui – Clint nos interrompe.

— Vocês não podiam chegar em um momento pior né? – Tony sorri sarcasticamente.

— Sabe que não.

— Bem nós cuidamos de tudo, ele está morto – Digo.

Nat e Bruce se aproximam do corpo, algo brilha na mão do morto e Bruce se aproxima. Peter grita para ele sair de perto da pedra mas ele não o ouve, Nat sai de perto de Bruce e Peter corre em direção a ele o empurra e grita para corrermos e atira na pedra que se desfaz em milhares de pedaços então explode Petey corre mas com a explosão acaba sendo lançado contra a parede.

 

Assim que ele caiu no chão corro em sua direção, mas era tarde, é claro que eu sabia que ele tinha partido, mas mesmo assim o peguei e o levei para um hospital com os outros juntos no carro, colocamos um moletom nele no caminho. Os médicos tentaram o ajudar mas não adiantava (os médicos disseram que ele quebrou a coluna com o impacto), vê-lo ir embora e saber que eu não poderia impedi-lo ou até mesmo acompanha-lo fez as borboletas que voavam freneticamente no meu desde que nos beijamos pela primeira vez naquele joguinho besta na casa do Stark se desanimarem cada segundo mais até o momento que estavam na base do estômago e então ali faleceram e junto com elas qualquer resquício de sentimento que em mim habitará.

O enterro do Petey foi na quarta-feira, todos seus amigos estavam lá, May estava arrasada, havia perdido o marido em menos de um ano e agora o sobrinho também se fora, eu me lembro de sua expressão quando contei todo o ocorrido, o horror e a tristeza em seu olhar. Prometi que ia visitá-la sempre para não se sentisse sozinha.

 

...

 

Sabem quando dizem que a morte é a nossa única certeza? Bem é verdade, quando você morre é mandado para onde acredita. Por exemplo se você acredita em reencarnação será reencarnado, se acredita em Deus será mandado para ele te julgar merecedor ou não do céu, se não acredita em nada simplesmente não acontece nada, se acredita que é tudo um sonho vai acordar. Por isso existem tantas versões de verdade sobre que acontece no pós-morte. Várias versões diferentes todas verdadeiras.

Falei com a Morte um tempo atrás para saber de Peter, ela me disse que ele acreditava em tudo e em nada ao mesmo tempo, então ele pode escolher o destino que queria, certamente qualquer lugar que escolhesse seria ótimo para ele já que em vida foi um herói. Mas ele não escolheu o céu ou nada do tipo ele pediu para reencarnar. O que é ótimo em partes porque eu posso encontrar ele em sua próxima reencarnação, já que eu continuaria o mesmo.

Fora o fato de estar sem ele, minha vida está caminhando na direção certa pela primeira vez. Steve e sua trupe me chamaram para fazer parte dos vingadores, acreditem ou não mas DEADPOOL É UM VINGADOR. Eles me ofereceram uma casa perto da dos outros mas recusei prefiro a minha, gosto das memorias que tenho aqui, memorias que não vou conseguir recriar em nenhum outro lugar.

Eu sei que vocês esperavam um final feliz comigo e o Peter sentados no sofá assistindo a reprise de algum filme ruim de um super herói aleatório com um uniforme verde ou animado, mas este não é esse tipo de história, está é a história de um Nerd e um Mercenário que se conhecem e bagunçam com a vida um do outro.

FIM


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Notas finais do capítulo

DESCULPA EU SOU UM SER HUMANO HORRIVEL EU SEI DESCULPA

Foi um capitulo muito mais romantiquinho e tudo mais mas eu adorei ele eu achei que ele fechou toda a fanfic de uma forma otima eu espero que vocês tenham gostado, espero que tenham gostado da fanfic tanto quanto eu gostei de escreve-la.

tenho um outra fanfic em andamento querem que eu poste ela aqui?

xx rae



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