Nunca Mais escrita por Sayumi Ota


Capítulo 1
Prólogo - Uma Voz


Notas iniciais do capítulo

Olá! O capítulo é pequeno apenas para uma breve introdução, mesmo. Quero ver o que acham, se estou no caminho certo, ou não. Espero que se divirtam! E uma ótima leitura a todos!
Bombons de chocolate, até!



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— Cê? – perguntou uma voz, distante.

O garoto de cabelos espetados e negros começou a vasculhar a área escura, e absolutamente sem nada, em busca da voz familiar e reconfortante.

— Quem está aí? – perguntou Cebola, para o vazio.

— Cê? Não está se lembrando de mim? – A voz devolveu a pergunta. Cebola começou a correr em direção à voz, e quando percebeu que não estava chegando a lugar algum, parou.

— Como? Quem é você? – O eco da voz que gritava era desesperador, não para a pessoa que conversava com ele, e sim para o garoto, desesperado em busca da dona da voz melancólica e nostálgica.

— Venha me salvar. Acorde. – pediu ela.

 

~ NM ~

 

O colégio Limoeiro estava cheio. Alunos gritando todo o tipo de coisa nos corredores, professores dando broncas, empurra-empurra, tudo para aumentar a excruciante dor de cabeça que Cebola sentia. Era como se alguém tivesse tocando bateria dentro do seu cérebro, acompanhado de crianças choronas.

Ele empurrou as pessoas que atrapalhavam seu caminho, e seguiu até sua sala. Escancarou a porta em um solavanco, e fechou a cara, analisando cada um de seus colegas de sala.

Cebola caminhou a passos firmes até o penúltimo lugar da fileira do meio, e jogou sua mochila preta em cima da pequena mesa. Ninguém o olhava, esperando que o garoto respondesse grosseiramente caso o fizessem.

O professor Louco entrou na sala e fechou a porta brutalmente. Rígido, começou a ditar algum exercício maléfico, o qual Cebola certamente não copiaria. O garoto deitou com leveza a cabeça em cima da mochila, e fechou os olhos.

Estaria ele virando um louco como seu professor? Por que de repente sentia como se faltasse algo? Algo precioso? Será que ele estava com desejo de comer alguma coisa? Espera, isto não era só para grávidas? Eram muitas perguntas para pouca cebola, e o rapaz desistiu de pensar com aquela dor que dava agonia a ele.

Ele respirou fundo algumas vezes. Seu professor podia até ser louco, no entanto, nunca fazia escândalo por causa de alunos que optavam dormir na sala. Se Cebola pudesse, dormiria naquele instante para encontrar a voz misteriosa dos seus sonhos.

Como se o seu desejo tivesse sido realizado, Cebola apagou.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Gostaram ou não? No que eu posso melhorar (sem ser no tamanho, que eu tenho de melhorar mesmo)? Espero muito que tenham gostado! Agradeceria se pudessem me dizer o que acharam, bombons de chocolate! Até!



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