Anos atrás

Diana dormia profundamente, era apenas uma criança de 5 anos, de cabelos sem pigmento algum. Seu sono profundo foi interrompido por uma voz feminina suave que chamava seu nome. Diana então levantou de sua cama e viu que Katarina sua irmã ainda dormia na cama ao lado da sua, a voz a chamou novamente, Diana notou algo estranho, "será que mais ninguém no castelo ouvira?" Ela saiu do quarto, viu o corredor vazio, e escuro, um vento congelante soprou dos fundos e novamente a voz que dizia seu nome. Diana correu tentando encontra-la quando chegou a uma pequena caverna do castelo finalmente parou, o dia começava a amanhecer. Ela se deparou com um anjo de armadura dourada reluzente que não encostava os pés no chão e a olhava com seriedade. A garota recuou ate bater as costas nas paredes cavernosas.

— Não tenha medo, Diana.

— Q-quem é você? — Gaguejou a criança.

— Sou um anjo, meu nome é Kayle, venho trazer uma mensagem para seu pai que perturba o equilíbrio do bem e do mal de Noxus. Ele não deve matar mais. Pois cada vida tirada há um preço há se pagar. — O anjo tocou a garotinha e lhe surgiu uma marca na testa em forma de lua. — Esta marca causará discórdia entre as tribos. A marca Lunari dos que foram tocados é permanente, minha mensagem foi entregue.

Dias atuais

O império de Noxus está em festa. Várias batalhas em nome do rei Tryndamere foram vencidas. Seus filhos: Diana, Katarina, Graves, Cassiopeia, Ezreal e Talon lutaram constantemente em cada batalha, agora, com todos os prisioneiros de guerra e os bens materiais furtados, Noxus está afundada em ouro. Tryndamere da uma festa em seu castelo e todo o império comemora com fartura.

Escola infantil de Noxus.

Jinx entrou silenciosamente pelos fundos, plantou bombas em todas as salas antes de qualquer funcionário ou aluno chegar. As 7h30 da manhã as bombas foram ativadas explodindo tudo e todos, com o sangue das crianças, Jinx escreveu nas ruinas seu nome e foi embora.

***

Castelo Noxiano.

Katarina e Graves conversavam com Tryndamere, seu pai.

— Acha que devíamos fazer guarda? - perguntou Katarina para seu pai.

— Não, quero que vocês aproveitem a festa – Respondeu o Rei.

 — Você sabe que aproveitamos outro tipo de coisa. — Retrucou Graves.

— Hoje não derramaremos sangue. — Falou o rei seriamente.

Um mensageiro entrou as presas dizendo:

— Tryndamere, temos um problema.

— Deixe que resolvemos amanha. — Disse o Rei dando as costas.

— É sobre Jinx.

Tryndamere, Katarina e Graves se viraram instantaneamente. Jinx era a irmã caçula e problemática, aos 5 anos matou vários empregados do castelo, não tinha remorso algum, após matar alguns servos de Cassiopéia seu pai decidiu interna-la em um colégio em Piltover, porém sua fuga logo foi anunciada por Caitlyn, xerife de Piltover, e ninguém sabia por onde Jinx andava ate agora.

— Jinx? O que tem ela? — Perguntou Katarina.

 — Uma escola que fica na entrada da cidade foi explodida e seu nome foi escrito nas ruinas com o sangue das próprias crianças.

Todos na sala fizeram silencio. Claramente isso seria algo feito por Jinx.

***

Katarina arremessava adagas na árvore por esporte, enquanto seu irmão Talon descansava de baixo de uma sombra, ambos estavam na parte de trás do castelo aonde começava uma floresta, e as pessoas raramente iam, ambos procuravam fugir dos preparativos para a festa, e de todas as pessoas animadas e enfeitadas andando pelo corredor. Talon disse:

 — Então ela voltou. Jinx... — Falou ele se lembrando da irmã caçula problemática, porém com expressões angelicais.

— Sim. — respondeu Kat sem tirar a atenção do que fazia.

 — Seria bom vê-la.

— Também sinto sua falta, mas parece que ela não mudou em nada.

— Matar crianças sem piedade não é algo que ela costumava fazer, diria que ela piorou quando foi para Piltover.

Katarina parou por um instante e fitou o chão.

 - O que faremos quando a encontrarmos? Ela é nossa irmã caçula. Não podemos matá-la.

 - Não sei, creio que isto seja um problema para o rei.