Humans escrita por Arya


Capítulo 1
Prologue - Irene.


Notas iniciais do capítulo

AYO GG! *começa a tocar SNSD*
Então, eu sei q deveria estar atualizando DLC, para quem acompanha e estar lendo isso... Mas eu vou atualizar, aguardem e confie. Essa semana eu ainda posto DLC, falta pouca coisa para acabar o capítulo. #fogedaspedradas

Cada capítulo, desses primeiros, terá um personagem narrando. E o nome do capítulo será o nome desse personagem, ok? Os capítulos também serão pequenos no início, mas eu vou aumentando aos poucos. Por exemplo, esse prólogo ficou pequeno. Sorry desde já.

Como o Nyah está cortando tudo nas notas finais, eu apenas vou colocar o link onde está a ficha e as regras.

LEIAM AS REGRAS, POVO! Vão precisar.

XOXO e Boa leitura.



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“O fato de o mar estar calmo na superfície não significa que algo não está acontecendo nas profundezas.”
— O mundo de Sofia.

***

Era uma manhã bem ensolarada em Inazuma, o que deixava a de cabelos brancos e olhos vermelhos meio desconfortável por gostar de climas frios. Saiu de baixo das cobertas pretas que tinha em seu quarto e nem se deu o trabalho de colocar a sua pantufa, apenas se levantando e indo a enorme janela que tinha em seu quarto, abrindo as cortinas e destrancando a janela, fazendo o quarto ser invadido pela a claridade da manhã.

Espreguiçou-se levemente e olhou para fora, vendo a rua deserta e um pombo em cima dos fios do poste, o que levou a observá-lo até fechar os olhos ao aproveitar a brisa que tinha passado de manhã.

—Irene. — disse uma voz masculina entrando sem bater na porta.  — Já está acordada?

A albina olhou para trás, vendo o pai, Ygor Morozov. Ele era albino, assim como todos que nasceram na família, tão bonito quanto um modelo e alto, extremamente alto, outra característica da família dele. A mesma tem a altura “anormal” para uma menina da sua idade por conta dele, já que a sua mãe é uma anã de cabelo azul e com uma força monstruosa.

Ela olhou as vestes do mesmo, provavelmente estava saindo para o trabalho. Respirou fundo, forçando um sorriso.

— Não, eu sou sonâmbula. — disse sarcasticamente ao pai, que piscou os dois olhos e sorriu levemente, abrindo a porta totalmente e correndo para abraçar a filha. — Pai, por favor, me solta.

— Minha filha é tão fria quanto o nosso país natal, vamos tentar a aquecer com um abraço! — disse Ygor e Irene revirou os olhos. O mais velho depositou um beijo em sua testa. — Bom dia.

Irene desejou um bom dia ao pai em educação, o vendo sair do quarto e deixar a roupa que ela ia ao colégio na cama. A albina revirou os olhos e pegou a roupa e toalha, a vontade era nula de ir ao local. Não que odiasse em ir à escola, mas talvez por lá for um local de rótulos. Muitos rótulos.

A sua família é bem rica, desde suas origens até agora eles sempre foram muito ricos, já que eram muito trabalhadores e inteligentes, que gostavam do que faziam. Vivem bem e eles não são o tipo de ricos que gastam o dinheiro em qualquer besteira.

Seu pai, Ygor Morozov, pode parecer alguém burro e idiota, mas ele é um gênio desde pequeno, considerado um dos maiores gênios russos que já existiram. Aos dezoito já tinha se formado em Medicina e Matemática, além de ser escritor. Ela está no Japão por conta do pai, no qual aceitou a proposta de trabalhar no Hospital de Inazuma, um dos melhores hospitais do Japão inteiro.

A sua mãe de cabelo azul que parece irmã mais nova, Violetta Morozova, é uma bailarina russa muito amada por todo o mundo, principalmente quando foi a principal na versão de 2007 do espetáculo Lago dos Cisnes, na qual foi muito bem aclamada pela a crítica. A mãe está trabalhando em uma Universidade de Balé, por mais que faz alguns espetáculos de vez em quando ou trabalha na construção deles. Por mais que tenha um metro e cinquenta e cinco de altura, no qual a deixa bem engraçada quando é colocada ao lado do seu marido de dois metros, e é uma bailarina, a mesma também é especializada em muay thai e é faixa preta em judô.

Do fato deles serem ricos, acaba que não somente ela, mas como seus irmãos acabam sendo o centro das atenções do colégio, Raimon. E bem, Irene é alguém que não gostaria de ser o centro das atenções.

Após se arrumar a ir à escola, desceu as escadas com a sua mochila na sua mão e entrou na cozinha, jogando-a em um canto e olhando seus irmãos sentados, enquanto a sua mãe bebia café e lia o jornal.

— Bom dia, Irene!  — disse Ivan animadamente. — Como você está?

Aquele é Ivan Morozov, o mais velho dos cinco irmãos da família com vinte e três anos. Se você olhar Ivan, irá dizer que ele é irmão gêmeo do pai. Olhos azuis claros, cabelo branco bagunçado, forte e alto, os que fazem ser um armário. Eles são muito idênticos até mesmo na altura, por mais que Ivan tem dois centímetros a menos que Ygor. 

Além disso, o albino é lento como uma lesma em quase tudo que faz, portanto é inteligente de modo que nem o próprio Ivan sabe como ele consegue ser.

— Viva. — respondeu Irene e Ivan fez bico, logo voltando a tomar seu café da manhã. Ela pegou uma xícara e colocou café, tomando um gole sem colocar açúcar. — Yuri, pode me passar uma maçã?

Ela olhou para o irmão mais velho e o viu o mesmo dormindo sentado, sem ao menos terminar o seu café com leite.

Yuri é segundo mais velho, com seis anos de diferença do mais velho. Yuri tem o cabelo branco, assim como todos os filhos de um Morozov, de olhos negros e um físico magro, mas na medida correta. Ele tem olheiras de baixo dos olhos, o que combina com o sono que o mesmo é naturalmente. Mais inteligente que o próprio Ivan, ele é quase o cérebro dos irmãos, por mais que pareça ser um repetente que só sabe dormir.

Yuri é muito inteligente, um dos motivos é por sua memória fotográfica.  Talvez ele pudesse ser tão sociável quanto é inteligente, mas talvez não consiga, por mais que tem alguns amigos.

Um fato engraçado é que algumas garotas sempre gostam do Yuri, mas é meio impossível ele querer algo com elas. Afinal, é gay e seu namorado é anônimo para todos, já que ambos estão pacientemente esperando a hora certa para dizerem as suas famílias.

Ele abriu os olhos após se cutucado por Ivan e respirou fundo, se levantando da mesa de café, pegando uma maçã e jogando a Irene de leve, assim saindo andando.

— Estou indo na frente. E ah, Dimitri mandou avisar que você terá que ir a pé para a escola. — disse Yuri, fazendo Violetta e Ivan ficarem surpresos como se estivesse esquecido algo e tiver acabado de lembrar.  — Ele foi buscar a Lorelai.

Dimitri Morozov é o irmão adotivo que tem a mesma idade de Irene, 16 anos. Foi adotado pelo os seus pais aos sete anos após muitas confusões de seu passado, e ao contrário de todos os irmãos, ele tem cabelos loiros, olhos azuis e uma cicatriz assombrosa na cara que ganhou em um incêndio que vivenciou quando era pequeno.

Em resumo, Dimitri é alguém sério e que todas as meninas gostam, ou se não, tem medo. Muitos meninos não falam com ele e talvez sua única amiga verdadeira fosse Lorelai Salazar, uma inglês-japonesa, por mais que se considera inglesa, já que viveu praticamente a sua infância toda na Inglaterra.

— Vamos com a companhia um do outro. — disse o mais novo dos irmãos sorrindo e recolhendo a mesa, levando a pia e começando a lavar. Violetta se levantou rapidamente e correu para lavar, pois sabia que o filho é um tanto estabanado.

E por fim, temos o quinto e último filho, Pavel Morozov, com quinze anos. Olhos amarelados, o mais baixo dos irmãos, com um metro e setenta e cinco de altura, pele pálida, cabelos brancos e sempre com uma cara de felicidade.

Ele é um lerdo e um tanto ingênuo, sendo bondoso até com seus maiores inimigos e com pessoas que odeia. Talvez seja por isso que é considerado alguém fácil de enganar. Ele é muito visto sorrindo e despreocupado com tudo, sempre mantendo a calma e olhando pelo o lado positivo. Até o momento, nem mesmo Irene viu Pavel irritado, se é que algo assim é possível de existir.

E é bissexual, descoberto isso ao ver que seu primeiro amor foi o sapo do seu melhor amigo de infância, Valdir Ivazov, e que sua primeira namorada, na qual terminou um ano atrás por não estarem dando certo como namorados foi Midori Seto.  

— Eu posso os levar. — disse Ivan. Seria algo bom para Irene, mas é suicídio pegar carona com Ivan.

—Ir a pé é mais seguro. — disse honestamente e olhou Pavel.  — Vamos logo, escova os dentes para irmos. Vamos se atrasar ao colégio.

Irene subiu rapidamente as escadas, escovou os dentes e desceu, pegando a mochila e colocando o tênis.  Demorou alguns minutos até Pavel descer também e colocar o tênis, além de ambos se despedirem da mãe e irem embora.

Pav beijou a mãe ao sair, enquanto Irene apenas acenou de costas enquanto andava na frente, fazendo o mais novo correr atrás dela por ela estar muito mais a frente, a chamando repetidas vezes pelo o apelido “Irei”, na qual ela odeia profundamente.

Mas antes que ela pudesse reclamar com o mais novo, a mesma olhou para frente e viu o seu melhor amigo, Shindou Takuto, abraçado com uma garota enquanto andava o que a fez parar no meio do caminho e decidir atravessar a rua, fingindo que não estava vendo o garoto. Puxou Pavel para o mesmo não chamar o moreno e atravessou a rua após um carro vermelho.

— Porque você não o chamou e está indo pelo o caminho mais longo? Vocês são melhores amigos, ele consegue lhe aturar melhor que a mamãe. É porque ele está com a namorada? — perguntou o albino, inocentemente.

Irene olhou o irmão.

— Eu não suporto ver pessoas que se amam, mas não gostam realmente uma da outra. — disse a mesma, que fez Pavel desmanchar levemente o sorriso e a olhar surpreso, parando por um tempo enquanto a garota andava na frente.

Após um tempo mantendo certa distância e não conversando entre si, Irene e Pavel chegaram à frente do colégio, Raimon, e pararam um do lado do outro. Ela cruzou os braços e viu um menino pular nas costas de Pavel, o fazendo quase se desequilibrar.

Russo! — disse um garoto de cabelos castanhos e olhos azuis escuros. Era Tenma Matsukaze, se lembra dele desde que o garoto entrou no banheiro da casa dos Morozov enquanto ela tomava banho. Por sorte tinha muita espuma na banheira.  — Como está?

Ela sentiu alguém a cutucar, assim olhou para a esquerda e viu um garoto de cabelo rosa amarrado em duas marias chiquinhas.  Irene olhou o mesmo de baixo para cima e deu um leve sorriso de canto.

— Bom revê-la. — disse Kirino, abrindo os braços para a garota a abraçar. Portanto, Irene negou, tirando os braços dele da sua frente e começando a andar. — Ei!

Irene mordeu o lábio e parou, o esperando e voltando a andar ao lado do mesmo.

— Não senti a sua falta, cover da Yuno¹.  — disse honestamente. Ela não sentiu a falta dele, já que o mesmo fazia questão de mandar cartas e falar com ela pelo o Skype todo o dia que ela passou no seu país natal, onde passou as férias.

Kirino riu de leve da garota.

— Sentiu falta da escola? — perguntou Kirino e a garota negou, cruzando os braços e olhando as pessoas em sua volta. — Eu senti. As pessoas e você, que é um ser de outro mundo feito de pedra e gelo. — brincou Kirino.

— Para que eu sentiria falta da escola, ou melhor, das pessoas? — perguntou. —Algumas se salvam do que irei dizer, mas aqui me faz ter a certeza que, se não estamos ocupados nascendo, estamos ocupados procurando uma forma de cometer suicídio.

Kirino olhou Irene e deu um breve riso do comentário dela, acabando por concordar. Irene olhou o mesmo e depois voltou a olhar para frente, vendo um menino de moicano correr até ela e se colocar de seu lado. O cheiro de cigarro exalava do mesmo, o que fez a albina prender a respiração e Kirino perceber na hora, dando espaço para a mesma se afastar um pouco dele, o que ela fez.

— A Rainha das Cobras.  — disse o garoto, fazendo todos olharem-no e depois Irene, começando a prestar atenção na mesma como sempre.  — Onde está o seu irmão, Dimitri?

— Foi buscar a Lorelai. — disse Irene. — Voltou a fumar?

Fudou riu de canto.

— Está muito na cara? — perguntou e Irene o olhou.

— A sua cara é de um maconheiro nato. — disse a albina, fazendo Kirino a olhar meio alerto. — Não precisa sentir o seu cheiro de tabaco para reparar isso.

Fudou riu nervoso por um tempo e desistiu de falar com Irene, voltando para um grupo de amigos que tinha ali. A albina olhou Kirino, que balançava a cabeça negativamente.

— Você não presta. — disse Kirino em um riso leve, olhando a garota de 1,87 cm e mexendo levemente no cabelo liso e longo que a garota tinha que ia até o final de suas costas.

— Talvez ninguém preste, Yuno Gasai. — disse o provocando com o apelido novamente, o fazendo revirar os olhos. Ela olhou para Fudou novamente e depois ao chão.  — Eu vejo vários humanos todos os dias, mas isso não quer dizer que eu vejo humanidade.


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Notas finais do capítulo

FICHAS E REGRAS: http://weare-just-humans.tumblr.com/fichas



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