Batman: A Hora do Pesadelo escrita por Deadpool Br


Capítulo 13
Místico


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.



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O funeral de Damian foi relativamente reservado. Apesar de uma pequena multidão ter se formado no portão do cemitério dos Wayne, poucos, aos olhos do público, tiveram a "sorte" de ser convidados para o enterro em si, como Clark Kent, Diana Prince, Jim Gordon e alguns outros. Apenas o irmão adotivo mais velho, Dick Grayson, e o mordomo, Alfred, disseram palavras de respeito, porque Bruce estava tão abalado que não podia dizer nada.
Depois de acabado o evento, os convidados entraram na mansão. Bruce não. Ele ficou olhando a lápide, que dizia:
Damian Al Ghul Wayne: um bom filho, um bom guerreiro.
—Bruce. Entre, por favor.- Era Alfred, que saiu da mansão com um guarda-chuva. Já estava chovendo a um bom tempo, mas Bruce não se importava. Quase nada importava mais, ele apenas queria uma coisa.
—A cabeça dele vai rolar. Eu vou acabar com esse monstro de uma vez.
—Bruce, matá-lo não vai trazê-lo de volta.
—Como você sabe? E também, não, eu não havia pensado em ressucitar Damian.
—Você está no mesmo estado que depois da morte dos seus pais. Só que dessa vez, você não jurou punir os criminosos; ao contrário, quer matar um assassino. Matar Krueger não vai fazer você...
—...melhor que ele, eu sei- Bruce cortou.- Mas ele vai pagar. Eu vou fazer ele pagar.
Alfred o encarou, compreensivamente, e disse:
—O senhor tem todo o meu apoio. Qualquer ajuda que precise, eu a darei.
—Não, Alfred. É perigoso demais. Somos apenas humanos normais contra uma força do sobrenatural. Um ente sobrenatural.
Bruce, nessa conversa, não se virou para Alfred, só encarou a sepultura, que havia feito com os recursos da Bat-Caverna. Só quando seu olhar se intensificou o homem mais velho olhou a lápide.
Ele viu que algo estava sendo escrito nela. Como se um artista invisível estivesse entalhando mais uma frase na pedra. Quando a frase acabou, um líquido vermelho e espesso preencheu as letras, algumas derramando um pouco para fora da fôrma. Logo, se via escrito também, como continuação da frase original:
Prole de um fracassado, morto por culpa do cavaleiro. Se seu filho não pôde salvar, como acha que vai me derrotar?
Espero que entenda: você não vai conseguir. Eu ainda vou te matar.

Beijos do Freddy.
—Como ele ousa?...-Alfred murmurou, mas Bruce disse:
—É isso que ele quer. Ele quer nos provocar, porque ele sabe que não podemos vencê-lo. Não por nossos meios convencionais.
Ele finalmente se virou para Alfred.
—Se ele é sobrenatural, precisamos de ajuda sobrenatural.
Dirigindo-se à Mansão Wayne, Bruce lembrou-se de algo que Clark tinha dito há algum tempo. Sobre conhecer alguém que podia ajudar. Chegando ao salão, onde apenas os velhos Robins, o comissário Gordon e Clark se encontravam, ele chamou este último para uma conversa particular. Se despediu de Gordon, que já estava indo embora, e desceu com Superman para a caverna.
—Sim, eu posso contatar esses nossos amigos...-ele disse.
—Tem nomes?
—Sim. - Clark sentou-se ao lado de Bruce no Bat-Computador e abriu alguns arquivos da Liga da Justiça. Depois de uma rápida pesquisa, abriu uma pasta, cuja identificação era "secreta".
—Projeto Mystic?- questionou Bruce.
—Isso mesmo. Foi montada a estrutura de uma equipe... bem, como o nome já diz, mística. Amanda Waller queria pôr o projeto em operação, mas a diretoria da A.R.G.U.S. resolveu manter isso em segundo plano.
—E por quê eu não fiquei sabendo disso?
—Boa pergunta. Mas enfim, eis a sua equipe.
E mostrou cada ficha ali presente.
Um homem, de sobretudo bege, camisa social branca e gravata por baixo. Loiro. Olhos azuis, barba feita. Pela ficha, um exorcista, mago e com sangue demoníaco.
Uma mulher jovem, bonita. Usava um terno curto, cartola e luvas brancas, e portava uma varinha mágica, aparentemente comum. Bruce já a conhecia faz um certo tempo.
Outra garota. Pele pálida, acinzentada, usava um manto roxo. Filha de Trigon, velha amiga de Tim e Dick.
E por último. Um homem, com uma roupa azul-claro. Usava um amuleto dourado, com luvas, botas e um elmo da mesma cor. O elmo cobria seu rosto, mas lhe dava um ar de sabedoria e autoridade.
—Eles?
—Sim. Você queria alguém que pudesse ajudar, aí o tem.
Bruce olhou as fichas e os nomes. E apontou para o homem do sobretudo.
—Atrás dele primeiro.
—Dele eu não tenho paradeiro, Bruce- confessou Clark. -Ele está sempre vagando por aí, ninguém sabe onde encontrá-lo.
—Então vamos usar os satélites.
Bruce digitou alguns comandos no teclado e proferiu:
—Computador, preciso que você rastreie John Constantine.


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Notas finais do capítulo

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Alguém sabe quem mais está no time?
Até o próximo capítulo!



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